sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crise não cancela pedidos da Embraer



Agência Estado 




Segundo nota publicada por Fernanda Guimarães na Agência Estado, na quarta-feira, 10, a Embraer não recebeu cancelamento de pedidos por conta da crise, que passou a gerar mais preocupações desde a última sexta-feira com o rebaixamento da o rating do crédito dos Estados Unidos. A informação veio do vice-presidente de Operações de Aviação Executiva da Embraer, Marco Túlio Pellegrini, durante coletiva de imprensa em São Paulo. 

O executivo disse à jornalista que no momento ainda é difícil estabelecer os impactos no mercado de aviação. Ele entende que, mesmo com crise, os Estados Unidos deverão continuar respondendo por grande parte dos volumes de aviões executivos em todo o mundo. De acordo com Pellegrini, os eventuais efeitos da crise não são imediatos. "Ainda é preciso entender a dinâmica dessa crise e é difícil fazer previsões", disse. Ele explicou, ainda, que a companhia negocia com clientes chineses a venda de jatos executivos, mas não quis fazer projeção sobre a data de eventual fechamento do pedido. 


 A fabricante brasileira negocia com a parceira Aviation Industries of China (Avic) o início da montagem do Legacy na China. "Vamos trabalhar para ser o mais rápido possível". No ano passado a Embraer chegou a optar pelo fechamento da fábrica chinesa, devido aos planos chineses de produzir seus próprios aviões e não querer a Embraer como concorrente. O governo brasileiro chegou a um acordo com o governo chinês para a produção do jato executivo Legacy 650. 

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