Pedro Kutney, AB, de Stuttgart, Alemanha
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Dieter Zetsche, CEO mundial da Daimler |
Existe alguma chance de a Mercedes-Benz voltar a fazer carros no Brasil? “Estou convencido que sim, mas não será amanhã.” Assim Dieter Zetsche (foto), CEO mundial da Daimler, respondeu à questão que sempre volta à tona quando ele se encontra com jornalistas brasileiros, como aconteceu nesta quarta-feira, 10, durante as comemorações dos 125 anos de história da empresa em Stuttgart, Alemanha.
Meses depois de a empresa aparentemente ter desistido de fazer automóveis em Juiz de Fora, que em dezembro parou de montar o Classe C (feito só para exportação) e desde janeiro passado passou a ser convertida para a fabricação dos caminhões Actros e Accelo, a declaração de Zetsche volta a lembrar que a planta mineira da Mercedes-Benz do Brasil ainda tem muito espaço para crescer, pois hoje apenas pouco mais de 200 mil metros quadrados estão ocupados por instalações industriais dentro do terreno de 2,8 milhões de metros.
“Há mais de cinco décadas o Brasil tem sido um importante polo de produção de veículos comerciais da companhia no mundo. Tentamos bem mais recentemente (em 1999) fazer carros também, mas infelizmente os volumes ficaram abaixo de nossas expectativas e não pudemos continuar, mas não perdi as esperanças”, disse Zetsche, para quem o volume ideal para justificar a retomada da produção brasileira de carros da Mercedes-Benz giraria em torno de 100 mil unidades/ano. Com o Classe A, produzido em Juiz de Fora de 1999 a 2003, a produção anual máxima chegou a 17 mil veículos. Com o Classe C montado em CKD para exportação, o pico foi de 27 mil em 2008.
Pelas contas do executivo, o mercado brasileiro de carros premium, onde se encaixa boa parte dos modelos da marca da estrela de três pontas, atualmente absorve 30 mil unidades/ano e a Mercedes-Benz, com veículos importados, projeta vender 10 mil (já vendeu 5 mil de janeiro a julho).
Meses depois de a empresa aparentemente ter desistido de fazer automóveis em Juiz de Fora, que em dezembro parou de montar o Classe C (feito só para exportação) e desde janeiro passado passou a ser convertida para a fabricação dos caminhões Actros e Accelo, a declaração de Zetsche volta a lembrar que a planta mineira da Mercedes-Benz do Brasil ainda tem muito espaço para crescer, pois hoje apenas pouco mais de 200 mil metros quadrados estão ocupados por instalações industriais dentro do terreno de 2,8 milhões de metros.
“Há mais de cinco décadas o Brasil tem sido um importante polo de produção de veículos comerciais da companhia no mundo. Tentamos bem mais recentemente (em 1999) fazer carros também, mas infelizmente os volumes ficaram abaixo de nossas expectativas e não pudemos continuar, mas não perdi as esperanças”, disse Zetsche, para quem o volume ideal para justificar a retomada da produção brasileira de carros da Mercedes-Benz giraria em torno de 100 mil unidades/ano. Com o Classe A, produzido em Juiz de Fora de 1999 a 2003, a produção anual máxima chegou a 17 mil veículos. Com o Classe C montado em CKD para exportação, o pico foi de 27 mil em 2008.
Pelas contas do executivo, o mercado brasileiro de carros premium, onde se encaixa boa parte dos modelos da marca da estrela de três pontas, atualmente absorve 30 mil unidades/ano e a Mercedes-Benz, com veículos importados, projeta vender 10 mil (já vendeu 5 mil de janeiro a julho).
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