terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Wagner Gonzalez em Conversa de pista

 
 AMÉRICA, CONTINENTE DE CONTRASTES


Nos últimos dias os brasileiros que curtem automobilismo puderam notar com clareza os contrastes que existem entre o norte e o sul do continente americano. 

Em Daytona, viveu-se um verdadeiro nirvana com uma das provas de 24 horas mais disputadas de todos os tempos: a diferença entre o primeiro e segundo colocados na geral – dois protótipos Cadillac VR DPI – foi de meros 8/10 de segundo e na categoria GTLM quatro marcas – Ford, Porsche, Ferrari e Corvette – ficaram separadas por menos de cinco segundos.

Enquanto isso, no Brasil, a abertura do Campeonato Paulista de Velocidade no Asfalto aconteceu em um autódromo de Interlagos repleto de categorias, mas com problemas por demais conhecidos por quem pratica o esporte, por quem organiza os eventos e por quem administra o local. Não bastasse o cenário que provoca um profundo questionamento sobre a forma de gestão do circuito paulistano, a Confederação Brasileira de Automobilismo anunciou, no final da tarde de ontem (30/1), que procura um promotor para o Campeonato Brasileiro de Formula Truck de… 2017.

Negócio que envolve investimentos cada vez mais caros e estruturados, o automobilismo cobra organização e coerência para vender sucesso e lucro. Exemplos dessa premissa são a nova categoria Daytona Prototype International (DPI) da IMSA e a vitória do Ford GT, projetos pensados, aprovados e implementados ao longo de anos. No que toca à marca do oval azul, seu mais recente modelo GT estreou nesse traçado da Flórida no ano passado e mostrou um desempenho medíocre para as expectativas de todos. Meses depois Chip Ganassi voltou de Le Mans com o troféu de vencedor em sua categoria e agora repete o resultado em casa. A Imsa elaborou um regulamento para renovar a competitividade das categorias de resistência e o resultado foi uma nova distribuição de forças na classe principal de um calendário que engloba vários campeonatos, todos eles bem estruturados promocional e comercialmente. Ali há opções para vários orçamentos, níveis de profissionalismo e dedicação convivendo pacificamente.

Entre nós também temos algo que parece até planejado pelas ações da comunidade automobilística: sem promoção, união ou foco, há tempos o paddock de Interlagos recebe todo o público que se digna assistir algum evento do calendário paulista. Enquanto isso, as arquibancadas que já consagraram ídolos e atraíram torcedores e amigos seguem vazias. Gente disposta a pagar ingresso existe: no fim de semana passado qualquer um ganhava acesso ao box pela módica quantia de R$ 30 por um dia ou R$ 50 pelo fim de semana. Lá dentro tinha direito a ver amigos, pilotos e flanar entre crianças percorrendo o local de skate ou pequenas motocicletas. Filiados à Federação de Automobilismo de São Paulo (FASP) podiam entrar com a identificação esportiva de 2016, posto que as “carteirinhas”de 2017 ainda não ficaram prontas.

Pior do que isso foi ver nomes que justificam a existência de Interlagos, como Francisco Lameirão ou Wilson Fittipaldi Jr. (acompanhado de dois pilotos estrangeiros convidados a participar da prova de F-Vê), barrados na entrada do box. Quando baluartes do esporte são barrados não se pode simplesmente alegar que “o segurança não tem obrigação de saber quem é o Chiquinho ou quem é o Wilsinho”. Se a organização do evento e seus promotores tem preocupações mais importantes que credenciar quem de direito, a FASP poderia demonstrar que está interessada em trabalhar em prol do esporte paulista e providenciar uma identificação anual para quem trabalha a favor do automobilismo. Um gesto pequeno que renderia grandes louros à entidade da rua Luis Góis, 718.

Ainda mais difícil de entender em tal cenário é saber porque como se aceita um
aumento superior a 200% no preço do aluguel do autódromo que, entre outros problemas, não tem alvará de funcionamento, exige que seus usuários aluguem geradores para garantir a energia elétrica do local, alguns banheiros não tem iluminação ou ventilação e sequer existe um local adequado para o serviço de cronometragem e direção de prova, serviços essenciais e fundamentais em qualquer autódromo. Os clubes filiados à Fasp já reclamaram dessa situação junto à SPTuris e há um grupo independente trabalhando para construir uma agenda positiva de trabalho junto à nova administração da cidade. A julgar pelo número de jovens e automóveis que participaram do track day na tarde de domingo, é bom que aqueles que precisam de votos para se sustentar notem que há muitos eleitores que praticam automobilismo em São Paulo.

Se parece difícil resolver os problemas do automobilismo paulista, a Confederação Brasileira de Automobilismo se mostra eficiente em criar outros de nível nacional ao anunciar que procura um promotor para o Campeonato Brasileiro de F-Truck desta temporada. Como que jogando gasolina ao fogo, falta cerca de mês e meio para a primeira prova do calendário divulgado pela empresa que criou e consolidou a categoria. Há tempos se comentava reservadamente que a relação entre a CBA e Neusa Félix, a responsável pela F-Truck, não vivia um set up dos melhores; mais, esses rumores vinham acompanhados de que Felipe Giaffone ou a Vicar/Time4Fun estariam interessados em assumir o evento. Comenta-se também que a promotora teria conversado diretamente com a Confederação Sulamericana de Automobilismo (Codasur) para promover etapas na Argentina e Uruguai, manobra que tempos atrás garantia a campeonatos continentais a isenção do pagamento de certas taxas nacionais.

A falta de diálogo entre autoridade e promotor acabou por criar um ambiente em que todos perdem, em especial as equipes e os profissionais que vivem em função da categoria. A crise que afeta o mercado de caminhões é talvez a maior que o setor já viveu, o que enfraquece o lado da F-Truck enquanto negócio; do canto oposto, a decisão de divulgar publicamente que não está disposta a renovar sua chancela à categoria reforça que o relacionamento com a autoridade desportiva sobrevive em regime de coma induzido.

Os dirigentes e organizadores brasileiros não precisam sequer estudar o que aconteceu nos Estados Unidos quando o circo da F-Indy rachou e foi criada a F-Cart: até mesmo as 500 Milhas de Indianapolis (uma das provas mais importantes no esporte em todo o mundo) sofreu com isso, a ponto de sequer preencher o tradicional grid de 33 carros. Para facilitar o lado do poder, posto que muitos dos cartolas brasileiros tem parcos ou nenhum conhecimento da língua inglesa, a pesquisa sobre o que acontece quando se permite chegar a um ponto de ruptura dentro de uma categoria poderia se restringir à GT3 de uma década atrás ou à F-Vê, categoria agora gourmetizada para F-Vee. Esta última começou forte mas sucumbiu a vaidades e preciosismos e hoje briga para superar a própria cria, a F-1600.

A chapa vencedora das recentes eleições da CBA só será empossada em março, mas já coleciona vários problemas dignos de soluções urgentes. Se faltam exemplos para justificar esta previsão, lembremos que o prêmio de R$ 200 mil para o campeão brasileiro de kart de 2016 na categoria Sudam, verba destinada a disputar a temporada de F-3, ainda está para ser entregue. Com fevereiro de 2017 chegando em poucas horas, nem o gaúcho Pedro Goulart, que conquistou o título, e nem seus contemporâneos que sonhavam em enfrenta-lo nessa categoria sequer sabem se nesta temporada haverá F-3 no Brasil.

WG

BMW Motorrad fecha 2016 na liderança do mercado premium de motocicletas do Brasil

Em um ano marcado por históricas realizações – como o início da produção na nova fábrica de motocicletas do BMW Group em Manaus (AM), o lançamento de modelos prestigiados pelo consumidor brasileiro e o reconhecimento da marca pela premiação “Marca do Ano”, da Fenabrave – a BMW Motorrad Brasil, divisão de motocicletas do BMW Group, concluiu 2016 na liderança do ranking de vendas de motocicletas premium (motocicletas acima de 500 cc) do País, consolidando sua participação no setor de duas rodas nacional.

De acordo com dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a BMW Motorrad encerrou 2016 com 6.482 motocicletas emplacadas.

“Estamos muito orgulhosos com a consolidação da liderança em vendas do segmento premium de motocicletas no País. Ainda mais em um ano repleto de realizações para a BMW Motorrad Brasil como a inauguração, em outubro, da nova fábrica do BMW Group em Manaus – a primeira fora da Alemanha, dedicada exclusivamente para a produção de motocicletas –; e o lançamento da nova BMW F 700 GS. E este desempenho comercial marcante é fruto do empenho dos nossos colaboradores e concessionários, e ajuda a consolidar a confiança na marca junto aos nossos consumidores e admiradores”, celebra Federico Álvarez, diretor da BMW Motorrad Brasil.

A BMW Motorrad seguirá firme com sua estratégia de expansão no mercado brasileiro em 2017, com foco no crescimento sustentável de sua operação e na máxima qualidade de seus produtos, serviços e também no atendimento ao cliente. Sua estratégia será ainda reforçada pelo lançamento da inédita roadster BMW G 310 R, o primeiro modelo da marca com motorização abaixo de 500 cc.


Este resultado da BMW Motorrad Brasil está em total sintonia com o crescimento global registrado pela BMW Motorrad em 2016, período em que a marca alcançou 145.032 unidades vendidas, assinalando um crescimento de 5,9% em comparação a 2015.

Tarcísio Dias - Mecânica Online

Sistema permanente de tração integral da Audi celebra 8 milhões de veículos 

Em 1980 a Audi lançou aquele que seria o primeiro sistema permanente de tração integral em um carro de rua no mundo. Agora, a marca comemora uma história de sucesso: 8 milhões de carros com a tecnologia Audi quattro.

O tão famoso sistema da Audi tem o diferencial de ser um sistema de tração integral permanente, ou seja, o carro sempre terá mais tração do que carros com tração nas duas rodas, independente de ser no eixo dianteiro ou traseiro. Mais tração significa mais estabilidade e maior aceleração, ou seja, mais segurança e desempenho.

No sistema Quattro as forças laterais serão as mesmas de um sistema de tração dianteira, porém o mesmo não ocorrerá com a aceleração longitudinal. Ela será redistribuída entre todas as quatro rodas do veículo, como resultado, o módulo da aceleração será menor. Isso significa que o carro possui sua tração otimizada e que ainda pode ter maiores acelerações antes de chegar ao limite de sua tração. Isso implica em curvas mais seguras e se você quiser, mais rápidas também!

A recém-inaugurada fábrica da marca, em San José Chiapa, no México, foi palco da produção do carro de número 8 milhões com a tecnologia quattro drive, que fornece muita segurança e prazer ao dirigir, mesmo na chuva, na neve e no gelo. O número foi alcançado com o Audi Q5 2.0 TFSI quattro.

A tecnologia está disponível em mais de 100 modelos e versões. A quattro all-wheel drive system é padrão no Audi Q7, no A4 allroad quattro, no A6 allroad quattro, no A8, no R8 e em todos os carros das linhas S e RS, além de estar disponível em outros modelos de série.

Em 2015, 44% de todos os clientes da Audi no mundo escolheram veículos equipados com a tecnologia. O Audi Q5 está no topo da lista, com 262.000 unidades. Os modelos quattro geraram uma grande demanda, especialmente nos Estados Unidos, Canadá, Rússia e mercados do Oriente Médio.

A Audi oferece a tração quattro em diferentes versões adaptadas a cada modelo.
Para os compactos de série com motores montados transversalmente, uma embreagem com múltiplos discos com acionamento hidráulico, controlada eletronicamente, é montada no eixo traseiro.

No carro esportivo R8 com motor central, a embreagem de múltiplos discos é localizada no eixo frontal. De acordo com a situação de condução encontrada, esses sistemas ativos distribuem o torque da transmissão variavelmente entre ambos os eixos.

O diferencial central autoblocante é usado em diversos modelos da Audi, com um motor frontal montado longitudinalmente - ele é um conjunto com engrenagem planetária puramente mecânico. Normalmente, ele divide o torque da transmissão enviado às rodas frontais e traseiras com uma distribuição de 40% na frente e por 60% atrás.

Há ainda o diferencial esportivo instalado no eixo traseiro dos modelos com motores mais potentes. Ele distribui, de modo ativo, o torque entre as rodas traseiras por meio de dois conjuntos de engrenagens sobrepostos, cada um com uma embreagem de discos múltiplos acionada eletro-hidraulicamente. Em casos extremos, quase todo torque é enviado a uma única roda. Na verdade, o sistema empurra o carro para dentro da curva, eliminando chances de understeer (subesterçamento).

Quattro com tecnologia ultra - A última fase de desenvolvimento da Audi é a unidade quattro com tecnologia ultra. É também projetada para modelos com motor posicionado longitudinalmente.

Aqui, uma embreagem de múltiplos discos, controlada ativamente no final da transmissão, distribui variavelmente o torque entre os eixos de tração em uma operação do all-wheel drive. Um desacoplador no diferencial do eixo traseiro pode, adicionalmente, abrir a conexão às rodas traseiras.
Ambas as embreagens ficam abertas durante o momento de condução quando o all-wheel drive não oferece nenhuma vantagem. Dessa forma, as peças do sistema de transmissão traseiro responsável pelo arrasto não são acionadas.

A unidade de controle do sistema usa uma infinidade de dados a fim de produzir um modelo do estado do veículo, antecipando a atuação do sistema de tração integral em aproximadamente um segundo. 

Caso o sistema detecte, por exemplo, que a roda interna à curva está prestes a perder aderência, alterna para o all-wheel drive. Como resultado, o all-wheel drive está sempre pronto quando for necessário. Esse novo conceito aumenta consideravelmente a eficiência sem diminuir a tração ou a dinâmica de condução.

A tecnologia quattro - A Audi alcançou um marco na história da indústria automobilística com a tração permanente nas quatro rodas. Em 1980, nenhum outro fabricante ofereceria um veículo de alto desempenho e um all-wheel drive leve com produção em grandes quantidades.

A tecnologia estreou em 1980 no Ur-quattro no Salão Internacional do Automóvel de Genebra. Em 1986, a Audi substituiu o diferencial central com bloqueio manual da primeira geração pelo diferencial Torsen (Torque sensitive; sensível a torque), que podia distribuir o torque da transmissão variavelmente entre o eixo dianteiro e o traseiro.

Em seguida, em 2005, veio a unidade planetária com sua distribuição de força e torque assimétrica e dinâmica.

O diferencial central autoblocante é continuamente melhorado pela Audi e é considerado um ponto de referência de dinâmicas de tração e transmissão, combinado com um peso muito leve.

A Audi também celebrou muitos triunfos no automobilismo com a tecnologia quattro. A lista até agora inclui quatro títulos no Campeonato Mundial de Rally, seis vitórias na corrida Pikes Peak Hill Climb nos Estados Unidos, uma vitória da série TransAm, também nos Estados Unidos, dois títulos DTM (Campeonato alemão de turismo), 11 campeonatos da Super Touring Car e um campeonato mundial da Touring Car.

A mais recente vitória da tecnologia quattro: em novembro de 2016, Mattias Ekström e sua equipe de rallycross particular EKS conquistaram os títulos Driver World Champion e Team World Champion com o Audi S1 EKS RX quattro no Campeonato Mundial de Rallycross da FIA.

PERFIL
Tarcisio Dias éprofissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.

Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês.

Case transforma roupas sem uso em uniformes para crianças

Costureiras habilidosas e muita criatividade foram os principais “ingredientes” para transformar roupas que não estavam em uso em mais de 200 novos uniformes para as crianças atendidas pela Pastoral do Menor, ONG que atua em Sorocaba (SP) desde 2002. 

Em uma oficina de costura, elas recortam as peças originais, fazem um novo molde e utilizam a técnica de silk-screen, processo de impressão no qual a tinta é vazada por uma tela, para personalizar com o logotipo da Pastoral.

“Nosso objetivo com essa iniciativa é que o recurso que seria destinado para os uniformes seja utilizado na compra de material didático e mantimentos, por exemplo. Além disso, as voluntárias conseguiram dar um novo destino para roupas que estavam novas e não seriam utilizadas”, afirma Erika Michalick, responsável pela área de Sustentabilidade da CNH Industrial.

A ação faz parte da parceira promovida pelo Case Multiação, programa de ações sociais da Case IH e da Case Construction Equipment, marcas da CNH Industrial. Desde 2008, o programa investe em ações que incentivam a prática de esportes, o desenvolvimento cultural e a inserção social em Sorocaba e região. Segundo Erika, mais de 2000 crianças e adolescentes participam de projetos sociais apoiados pelo programa.

Bombeiros de São Paulo conquistam prêmio no concurso internacional da Magirus

O Corpo de Bombeiros de São Paulo foi um dos premiados durante o "Conrad Dietrich Magirus Award", premiação realizada no último dia 27, em Ulm, na Alemanha, pela Magirus, fabricante de veículos de combate a incêndios do Grupo CNH Industrial. A corporação paulista ficou em 3º lugar, com a operação realizada na cidade de Guarujá, São Paulo, no ano passado. 

O prêmio de melhor atuação de equipes de resgate no mundo foi para os Bombeiros da Itália, que trabalharam no resgate das vítimas do terremoto que aconteceu na região central do país, em agosto. Os vencedores terão a oportunidade de conhecer o centro de treinamento de Randall´s Island, em Nova Iorque (EUA), onde uma das corporações mais famosas do mundo – os bombeiros da "Big Apple" – realiza seus treinos. 

Conheça a operação 
O Corpo de Bombeiros de São Paulo atuou em uma ocorrência no terminal portuário da Localfrio, no Guarujá (SP), em janeiro passado. O acidente foi causado pela ruptura de um contêiner com 20 toneladas de dicloroisocianurato de sódio dihidratado. A água da chuva, em contato com o produto, causou uma reação química e um incêndio que atingiu 66 contêineres. A fumaça tóxica se espalhou pelas cidades de Guarujá, Santos, Cubatão e São Vicente. Equipes se dividiram para resfriar os conteinêres e para combater o fogo. Foram utilizadas 23 viaturas, um navio e um rebocador para captar a água do mar.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ozz Negri vence no Endurance Cup e comemora estreia positiva do Acura NSX GT3 NA 24 AT Daytona

Zero problema, o carro estava mecanicamente super redondo”. Foi dessa forma que o brasileiro Oswaldo “Ozz” Negri Junior classificou a sua participação na 55ª Rolex 24 at Daytona, encerrada ontem na Flórida, USA. O piloto da Michael Shank Racing liderou o quarteto do carro #86 na estreia do Acura NSX GT3 no WeatherTech SportsCar Championship e pôde comemorar o 5º lugar na categoria GT Daytona ao lado dos teammate Ryan Hunter-Reay, Jeff Segal e Tom Dyer. A performance também garantiu ao time a vitória na etapa inaugural do Campeonato Norte-americano de Endurance. Denominada Tequila Patrón North American Endurance Cup, a competição é formada por quatro etapas e em Daytona são somados pontos pelas colocações nas horas 6, 12, 18 e 24.

Negri destacou a qualidade do equipamento. “Durante a corrida toda o carro não apresentou qualquer problema e a performance durante as 24 horas foi limpa, constante. Estou muito orgulhoso do trabalho que a gente realizou. Foi muito, muito positivo garantir um Top 5 logo na estreia do Acura NSX GT3 e isso dá bem uma ideia do que poderemos fazer ao longo do campeonato. Foi excelente o entrosamento entre todo o pessoal da Michael Shank Racing, da Honda, da Acura e os pilotos. Realmente, estou muito orgulhoso”, resumiu Negri, que pilotou protótipos em todas as 12 vezes anteriores que disputou a Rolex 24 at Daytona, inclusive na vitória de 2012.

MARATONA SOB CHUVA
Ao longo da maratona de 24h01min38s787, o Acura NSX #86 cumpriu 634 voltas e terminou na mesma volta do Porsche 911 GT3 R #28, vencedor na categoria GT Daytona, a 8s371 de avanço sobre o time de Ozz Negri. A regularidade e durabilidade do novo carro da Michael Shank Racing pôde ser constatada nas paradas nos boxes, que aconteceram basicamente para trocas de pilotos, pneus e reabastecimento.

No total, o brasileiro se manteve pilotando por 6h10min55s657, sendo que seu maior stint foi cumprido no momento mais crítico da corrida, quando a chuva esteve mais forte e a visibilidade muito prejudicada. Negri já havia estado na pista entre 16h23 e 18h48, substituindo a Jeff Segal, que largou e ficou na pista por 54 minutos. Depois dessa tocada de 2h25 minutos, Negri só retornaria ao traçado misto do Daytona International Speedway sob muita chuva. A partir das 3h da madrugada, Negri esteve na pista por ininterruptas três horas e 46 minutos.

 O WeatherTech SportsCar Championship terá sequência no dia 18 de março, com a 65ª edição da 12 Horas de Sebring, prova que também será válida pela segunda etapa do Tequila Patrón North American Endurance Cup.


Fábrica da Nissan em Resende inaugura novo espaço de treinamento em segurança

Produzir veículos e motores com Qualidade e Tecnologia mundial e respeito ao meio ambiente não são os únicos focos do Complexo Industrial da Nissan em Resende. A segurança e o bem estar dos funcionários e prestadores de serviços estão entre as prioridades e, dentro deste conceito, a Nissan inaugurou o seu novo Dojo de Segurança, um espaço dedicado à preparação e treinamento dos funcionários e prestadores de serviços nos conceitos de segurança e saúde ocupacional.

O "Dojo de Segurança", que em japonês é a palavra para definir o local onde os praticantes de artes marciais realizam seus treinamentos para melhorar suas performances, foi apresentado oficialmente durante a visita de executivos mundiais da companhia, e inaugurado pelo vice-presidente executivo mundial de Manufatura e Logística da Nissan Motor Co., Ltd., Fumiaki Matsumoto, pelo vice-presidente de Operações de Manufatura da América Latina, Hitoshi Mano, e pelo presidente da Nissan do Brasil, François Dossa.

"Desde o início das operações o complexo de Resende vem melhorando a sua performance nos indicadores de Segurança. Agora esta fábrica já figura entre as mais seguras da Nissan no mundo, devido ao comprometimento das pessoas e ao investimento da companhia", explica Mano.

Assim, o complexo industrial que já tinha uma área específica para treinamento e já superou 600 dias sem acidentes com afastamento, conta com uma nova estrutura, mais completa e confortável, para aprender e revisar todas as regras de Segurança da empresa. A equipe segue a metodologia japonesa de melhoria contínua e já incorporou esse comportamento como parte da sua cultura, focado nas métricas e resultados de segurança.

Alguns dos equipamentos do Dojô foram desenvolvidos pelas equipes da própria fábrica, utilizando materiais obsoletos e reaproveitando insumos gerados na linha de produção. "Nosso foco de trabalho para este ano é o comportamento seguro. A falta de atenção ou a negligência são ainda as maiores causas de acidentes. No Dojo os funcionários verão diversas situações que irão preparara-los para a rotina da fábrica", comenta Ivana Ribeiro, gerente de Saúde e Segurança da Nissan do Brasil.

Veja alguns destaques do Dojo:
No espaço "altura e espaço confinado" há uma estrutura de 2 m de altura e 2,52 m² de área para simular as situações reais. Os funcionários podem subir as escadas, treinando o uso do cinto de segurança para trabalho em altura, e descer por uma portinhola, saindo de um espaço confinado. O equipamento foi todo construído internamente pelas equipes da fábrica.
Com o equipamento EARfit, no espaço "regras gerais de segurança", é possível identificar se o protetor auricular está sendo colocado corretamente nos ouvidos e, por meio do computador, receber um relatório com informações sobre o teste e o nível de ruído em decibéis.

A área de "Log Out e Tag Out" simula o bloqueio de equipamentos elétricos e pneumáticos antes da intervenção para a manutenção. A estrutura conta com um circuito elétrico que deve ser interrompido pelo operador antes de qualquer manuseio, evitando assim os acidentes. Ao término da atividade, o equipamento pode ser religado com segurança.

Uma fábrica premiada pelo comprometimento e os resultados em Segurança e Saúde Ocupacional

Desde a inauguração do Complexo Industrial de Resende em abril de 2014, a Nissan acumula uma série de reconhecimentos dos órgãos e publicações especializadas em Saúde e Segurança no Brasil e no exterior. Tricampeã do prêmio da Revista Proteção Brasil nos anos de 2014, 2015 e 2016 e, mais recentemente bicampeã do Prêmio DuPont de Saúde e Segurança do Trabalhador em 2015 e 2016, a fábrica da Nissan é um exemplo de melhores práticas e resultados em segurança ocupacional dentro do grupo Nissan e da indústria automotiva nacional.

Fórmula Inter: Mineiro Marcelo Henriques vence de ponta a ponta

O mineiro Marcelo Henriques (34 anos) dominou completamente a segunda etapa da Fórmula Inter - a mais nova categoria de monopostos do Brasil -, que foi a grande atração de domingo (29/1) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, encerrando a programação do Campeonato Paulista de Automobilismo. O piloto de Juiz de Fora largou da pole position, estabeleceu a volta mais rápida e venceu de ponta. 

"Não estou acreditando, acho que estou sonhando. É inacreditável vencer em Interlagos, um ano atrás achei não ser possível, mas não desisti", comemorou pulando muito. Na segunda posição terminou o estreante Daniel Mageste, de Volta Redonda (RJ), seguido de Pedro Aguiar, de Americana, interior de São Paulo. Completaram o pódio o ralizeiro Marcelo Zebra, em quarto, o líder do campeonato Gustavo Coelho, e o paulista Alexandre Galassi, completando os seis primeiros.

Apesar de mais experiente e empreender um ritmo forte, em nenhum momento Marcelo Henriques conseguiu se desvencilhar de Daniel Mageste, que fazia a sua primeira corrida de carros. Tanto que o mineiro teve que acelerar tudo no penúltimo giro, para estabelecer a passagem mais rápida (1min51s176) e abrir uma pequena folga de 1s797 na bandeirada após 15 voltas. "Estou muito feliz, obrigado a todos. Eu tenho mais a aprender, o carro estava perfeito, mas o Marcelo (Henriques) também estava perfeito", declarou o tricampeão carioca de kart F-400.

Vencedor da histórica primeira prova da Fórmula Inter, mesmo terminando em quinto o carioca Gustavo Coelho manteve a liderança do certame, com 55 pontos, dois de vantagem sobre Henriques, o novo vice-líder. "Foi uma corrida divertida, brigando com vários pilotos. Eu perdi o quarto lugar para o (Marcelo) Zebra na linha de chegada, pois ele pegou o meu vácuo e teve a vantagem de um décimo de segundo. Meu carro perdeu rendimento em reta, mas foi uma corrida legal, bem emocionante. O importante é que a categoria está equilibrada e emocionante", contou o líder. 

Em terceiro no campeonato está o regular Marcelo Zebra, com 50 pontos. "A minha maior disputa é comigo mesmo, para evoluir. É um aprendizado a cada treino, a cada corrida. Agora quero manter esta média para ficar ali na frente", disse o irreverente piloto com 28 anos de experiência em rali, que está dando os seus primeiros passos com monoposto. "Foi uma bela briga de zoológico. Mas no fim o Zebra atropelou o Coelho!". A terceira etapa da Fórmula Inter será dia 18 de fevereiro, novamente no Autódromo de Interlagos, dentro da programação do Campeonato Paulista de Automobilismo.

Confira o resultado da segunda etapa da Fórmula Inter: 1) Marcelo Henriques (MG), 15 voltas em 29min56s084; 2) Daniel Mageste (RJ), a 1s797; 3) Pedro Aguiar (SP), a 6s413; 4) Marcelo Zebra, a 13s844; 5) Gustavo Coelho, a 14s020; 6) Alexandre Galassi, a 1 volta; 7) Raphael Figueiredo (RJ), a 2 voltas.

Classificação da Fórmula Inter: 1) Gustavo Coelho (RJ), 55 pontos; 2) Marcelo Henriques (MG), 53; 3) Marcelo Zebra (SP), 50; 4) Raphael Figueiredo (RJ), 46; 5) Alexandre Galassi (SP), 44; 6) Pedro Aguiar (SP), Luiz Menezes Junior (SP) e Daniel Mageste (RJ), 29 pontos. 

Após prova desafiadora, Augusto Farfus completa 24 Horas de Daytona em 8º lugar com Art Car da BMW

A tradicional prova de 24 Horas de Daytona foi o primeiro compromisso oficial de Augusto Farfus na temporada 2017, e foi cheia de desafios para o brasileiro, que também teve a grande honra de conduzir a 19ª edição do Art Car da BMW, dessa vez pintado pelo artista norte-americano John Baldessari. 

Na corrida, que teve início às 14h30 (horário local da Flórida, Estados Unidos) de sábado, o quarteto formado por Farfus, Bill Auberlen (que fez a classificação no carro #19), Bruno Spengler e Alexander Sims largou na 10ª posição da categoria GTLM e, desde as primeiras voltas, enfrentaram dificuldades com um ritmo abaixo do que os principais concorrentes, devido ao balance of performance (BoP) - a equalização dos carros -, desfavorável ao modelo M6 GTLM da BMW. 

O curitibano assumiu o volante para seu primeiro stint já durante a noite e com uma situação complicada, sob forte chuva. Essa foi a primeira vez que Augusto teve a oportunidade de pilotar esse carro com pista molhada, então, foi um desafio extra para o piloto, que apesar disso chegou a estar na 2ª posição nesse período. Depois disso, a equipe teve de fazer um pit-stop mais demorado, que os tirou da mesma volta dos líderes, assim como muitas bandeiras amarelas, acabando assim com as chances de brigarem por um lugar no pódio. Coube a Farfus completar o último stint e cruzar a linha de chegada em 8º lugar na categoria, na corrida que marcou a abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship 2017. 

Apesar do resultado aquém do esperado, Augusto ressaltou a honra de competir a bordo do Art Car da BMW. Pela 19ª vez, a montadora bávara, em parceria com um artista, colocou nas pistas uma verdadeira obra de arte sobre rodas. O norte-americano John Baldessari foi o responsável pela customização do carro, que entra para a história da BMW, e o mesmo acontece com os pilotos que competiram neste carro. 

A vitória geral das 24 Horas de Daytona ficou com o Cadillac #10 de Rick e Jordan Taylor, Jeff Gordon e Max Angelelli. Na GTLM, o final também foi acirrado, com o Ford #66 de Dirk Müller, Joey Hand e Sebastien Bourdais levando a melhor. Na GTD, a vitória ficou com o Porsche #28 de Michael Christensen, Michael de Quesada, Carlos de Quesada, Daniel Morad e Jesse Lazare; e na Prototype Challenge, o triunfo foi do Oreca #38 de Nicholas Boulle, James French, Patricio O’Ward e Kyle Masson. 

Augusto Farfus:
"As 24 Horas de Daytona sempre é uma corrida especial, mas foi também uma corrida bem difícil. Tivemos 10 horas de chuva durante a noite, e apesar de ser minha primeira vez guiando esse carro com pista molhada e no escuro, o carro se comportou bem. Com a pista seca, não tínhamos o mesmo ritmo que os concorrentes, por causa do BOP, o que foi uma pena, porque os carros não estavam todos equilibrados, então fomos penalizados por isso. Apesar disso, foi um prazer enorme guiar o Art Car da BMW. Isso é uma marca na história da montadora, esse carro vai para um museu, e nossos nomes estarão lá, então é realmente uma oportunidade única e um privilégio".

TMD ALEMÃ FORNECE PASTILHAS ORIGINAIS PARA O FREIO TRASEIRO DO JEEP RENEGADE

Com importação direta do fabricante, uma das unidades fabris da TMD Friction, localizada em Essen, na Alemanha, atende ao fornecimento das pastilhas dos freios traseiros do Jeep Renegade – versões com motorização 1.8 Flex e Multijet 2.0 Turbo Diesel.

Este fornecimento marca o início da parceria TMD com a marca recentemente instalada no País, em Goiana, estado de Pernambuco. Importante destacar que, atualmente, a TMD Friction do Brasil é fornecedora original de pastilhas de freio para todos os veículos e plataformas produzidas pela Fiat em Betim, Minas Gerais.

Ressalte-se que produtos OE (originais) da TMD Friction são também utilizados em várias outras linhas de montagem de importantes montadoras ao redor do mundo, como Mercedes-Benz, Porsche, Audi, Bugatti, Fiat, Chrysler, Opel, Huyndai, Kia, Lamborghini, Land Rover, Lexus, Toyota, Volkswagen, General Motors, Ford, Peugeot, Renault, Nissan, Mitsubishi, Citroën, Skoda, Seat, Saab e outros.


domingo, 29 de janeiro de 2017

Nova iniciativa da Triumph une ação social e experiências motociclísticas

A Triumph inicia, neste ano, um amplo trabalho social em parceria com o S. A. S. Brasil (Saúde e Alegria nos Sertões), um projeto que leva saúde, cultura e sustentabilidade para comunidades carentes. O objetivo da fabricante inglesa é oferecer aos seus clientes a oportunidade de vivenciar experiências motociclísticas inéditas em cenários incríveis pelo interior do Brasil e, ao mesmo tempo, participar de ações sociais que poderão beneficiar diretamente a vida de muitas pessoas. 

Para esta ação, o Triumph Riding Experience (TRX) trabalha em conjunto com o S.A.S. Brasil num modelo que vai além da simples arrecadação e entrega de roupas e alimentos aos moradores das regiões visitadas. A ideia é unir ação social com experiência de vida sobre uma motocicleta, conhecendo lugares deslumbrantes no País. Assim, durante os passeios, os participantes terão também funções sociais durante todos os dias, incluindo, por exemplo, atividades com crianças carentes da região, como recreação com pintura, skyline, brincadeiras em pula-pula e piscina de bolinha e oficina de teatro, além de auxiliar na instalação de filtros para potabilizar água, entre outras ações em prol da comunidade.

O S.A.S. Brasil foi um projeto criado para acompanhar o Rally dos Sertões, levando médicos, educadores, engenheiros, profissionais de sustentabilidade e atividade física para as comunidades carentes por onde o rally passava, desenvolvendo o conceito de turismo-voluntário, segundo o qual o voluntário viaja e, ao mesmo tempo, faz o bem. 

Com o passar dos anos, o projeto cresceu, virou ONG e tornou-se o projeto social oficial do rally. Mais voluntários aderiram às expedições, com mais carros e um caminhão contêiner com consultórios médicos e um cinema itinerante que passou a acompanhar a expedição. No ano passado foi criado o S.A.S. Experience, em conjunto com a Triumph.  Foi uma viagem guiada, com clientes pilotando motos da marca inglesa e tendo a chance de viver dias de ação voluntária e ainda rodar pelo Brasil com toda a estrutura logística e profissionalismo do Triumph Riding Experience, que organizada cursos de pilotagem, viagens e eventos para a fabricante.

Com o sucesso desta iniciativa, a Triumph definiu que vai realizar pelo menos quatro eventos com este formato em 2017. Duas viagens longas já estão confirmadas: uma pelos estados de Pernambuco, Ceará e Alagoas e outra pelo mesmo percurso desenvolvido pelo Rally dos Sertões, nos estados da Bahia, Tocantins e Goiás

Além disso, mais duas expedições menores serão promovidas para atender a população de quilombos instalados no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), no sul do Estado de São Paulo, e também comunidades de pescadores que vivem na belíssima Praia dos Castelhanos, em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo. A primeira viagem acontecerá entre os dias 18 e 27 de fevereiro e foi batizada de “Velho Chico Experience”. O grupo seguirá paralelamente ao Rio São Francisco, da nascente até a foz, no estado de Alagoas. Para esse passeio, o cliente-voluntário poderá utilizar uma moto de qualquer marca ou, se preferir, locar uma Tiger 800 ou Tiger Explorer 1200 da Triumph para percorrer com conforto e segurança quase 4.500 quilômetros de cenários de tirar o fôlego.


sábado, 28 de janeiro de 2017

BOM FINAL DE SEMANA: RHAPSODY IN BLUE COM A GENIAL EMILY BEAR

Fórmula Inter faz segunda etapa em Interlagos neste domingo

A tão aguardada categoria de acesso ao automobilismo profissional das grandes modalidades nacionais e internacionais vai realizar a sua segunda prova neste domingo (29/1), a partir das 11h45, no Autódromo de Interlagos

Encerrando a programação do Campeonato Paulista de Automobilismo, a Fórmula Inter mostrará o seu crescimento com a estreia de Daniel Mageste, oriundo do kartismo carioca. 

Etapa qie homenageará Alfredo Guaraná Menezes, um dos ícones do automobilismo nacional, o piloto a ser batido será o carioca Gustavo Coelho, proveniente do kartismo amador, que venceu a prova inaugural da inovadora competição e lidera o certame. O acesso às arquibancadas e ao estacionamento são gratuitos.

A primeira corrida da Fórmula Inter, realizada em meados de dezembro do ano passado foi recheada de emoção e intensas disputas. A primeira pole position coube ao mineiro Marcelo Henriques, que logo na largada foi ultrapassado pelo campineiro Luiz Menezes Junior. A partir daí ambos ficaram trocando de posições na frente por sete voltas, com ultrapassagens eletrizantes em vários pontos dos 4.309 metros do circuito paulistano, ora nas retas utilizando o vácuo, ou fazendo as curvas lado a lado, ora por fora ou passando por dentro. Enquanto isto, outra disputa acirrada acontecia entre o carioca Gustavo Coelho e o fluminense Raphael Figueiredo, pelo terceiro posto. Ao fim de 15 voltas o grande vencedor foi Coelho, após um excelente Sprint final em sua primeira prova no automobilismo, em que estabeleceu a volta mais rápida em 1min55s586 (média de 134,207 km/h), seguido de Menezes Junior, ex-piloto de Fórmula 1600.


Fórmula Inter, a novidade
A Fórmula Inter tem excelente relação custo/benefício, já que adota o modelo em que o competidor paga pelo aluguel do equipamento e dos serviços, e ao chegar à pista para competir encontra o carro pronto para sentar e pilotar. Todos os monopostos são propriedades da Formula Inter, e portando, são mantidos pela mesma, garantindo qualidade, segurança e equilíbrio através do sorteio dos carros a cada corrida. O custo da temporada é equivalente a R$ 13.990 por prova. A modalidade oferece a todos os seus participantes acesso à Academia F.Inter, que ministra aulas de mecânica, dados, pilotagem, media training, marketing, entre outras disciplinas complementares para quem deseja se aprimorar na profissão.

O F-Inter MG-15 foi projetado e construído por José Minelli, com a experiência de mais de 45 anos no automobilismo brasileiro, e certificado por engenheiros de universidade nacional, que se valeram das melhores práticas construtivas e dos mesmos softwares utilizados pelos principais fabricantes de veículos de competição em todo o mundo, e dos mais resistentes e avançados materiais, privilegiando a segurança, performance e competitividade. 

Cerca de 95% dos componentes do carro foram desenvolvidos e produzidos na fábrica da Formula Inter na região do Autódromo de Interlagos, e foram adotadas soluções sustentáveis como combustível etanol e tinta à base de água.

O Fórmula Inter utiliza rodas de fabricação própria em magnésio de aro 13 polegadas, com tala 8" na dianteira e 11" na traseira, que recebem pneus slick Pirelli PZero Slick, 225/40 VR13 dianteiros e 265/540 VR13 traseiros. O Power train é composto por motor 2.0, quatro cilindros, 16 válvulas, injeção direta, que gera 191 hp e torque máximo de 21 kgfm a 6.000 rpm, alimentado por etanol, acoplado a caixa de câmbio nacional com 5 marchas em "h". A velocidade máxima em Interlagos é de 220 km/h. 

Programação oficial Fórmula Inter:
Sábado
13h50 à 14h05 - Tomada de tempo

Domingo
11h45 - Largada - 15 voltas ou 30 minutos de prova

Classificação da Fórmula Inter: 1) Gustavo Coelho (RJ), 32; 2) Luiz Menezes Junior (SP), 29; 3) Raphael Figueiredo (RJ), 27; 4) Marcelo Zebra (SP), 25; 5) Alexandre Galassi (SP), 23; 6) Marcelo Henriques (MG), 21; 7) Pedro Aguiar (SP), 2. 

Frota de ônibus da Iveco Bus transporta seleções durante o Mundial de Handebol

A Transdev, operadora oficial do 25º Campeonato Mundial de Handebol Masculino, coloca à disposição dos 24 países participantes uma frota de 44 ônibus Magelys, da Iveco Bus, exclusivamente para fazer o transporte dentro das oito cidades francesas escolhidas para receber o mundial.  

Como parte dessa reunião esportiva global, a Iveco Bus ofereceu um pacote de suporte personalizado durante toda a competição. O ônibus escolhido, Magelys, é "carro chefe" da linha da marca e coroado como “Ônibus internacional do ano 2016” por um júri de 22 jornalistas da imprensa profissional europeia. 

O design elegante do Magelys evoca dinamismo e garante que a viagem seja sempre prazerosa com conforto a bordo, sensação espacial completamente nova e com uma visibilidade panorâmica garantida pelas janelas laterais que vão até o teto. 

Seu motor FPT Industrial Cursor 9, de 400 hp de potência, está em conformidade com a norma de emissões Euro VI graças ao sistema HISCR de redução catalítica seletiva. Essa tecnologia patenteada otimiza a combustão fazendo com que o propulsor receba apenas ar fresco. Além disso, a motorização conta com um tratamento diferenciado de emissões, que não utiliza recirculação do gás de exaustão. 

O Magelys também apresenta altos níveis de segurança ativa e passiva. Por exemplo, sua estrutura é fortalecida com um revestimento de cataforese que fornece proteção duradoura contra corrosão. O veículo foi aprovado no teste de capotagem R66/01, uma norma internacional que garante que os passageiros receberão máxima proteção em caso de capotagem. O Magelys também é equipado com as mais modernas inovações tecnológicas, como o LDWS (Lane Departure Warning System, sistema de alerta de afastamento da faixa de rodagem) e AEBS (Advanced Emergency Braking System, sistema de freio de emergência avançado). 

Mundial
Durante o 25º Campeonato Mundial de Handebol Masculino, as fases de grupo ocorrerão em Nantes (Grupo A), Metz (Grupo B), Rouen (Grupo C) e Paris (Grupo D), e seis ônibus Magelys serão necessários em cada uma. As oitavas e quartas de final serão realizadas em Lille, Albertville, Montpellier e Paris, e cada cidade usará quatro ônibus Magelys. As semifinais e as finais serão em Paris, onde serão usados quatro ônibus Magelys.  


Finalmente, a President’s Cup, na qual oito equipes disputam as posições de 17 a 24 de janeiro, ocorrere em Brest, e terá oito ônibus Magelys reservados para a ocasião.  

TVH-Dinamica amplia portfólio com mais de 3 mil novos itens em 2016

A TVH-Dinamica, empresa especializada em distribuição de peças, acessórios e inovações para as linhas de movimentação, industrial e agrícola, ampliou o portfólio com mais de 3  mil novos itens em 2016, totalizando 28 mil produtos para pronta entrega e mais de 160 mil cadastrados, bem como desenvolveu novos fornecedores. 

"O nosso trabalho tem como objetivo surpreender os clientes, procurando atender o mercado de acordo com as necessidades que surgem em cada segmento: industrial/movimentação e agrícola", afirma Marco Augusto, diretor geral da TVH-Dinamica.

Em 2016, além da ampliação do portfólio, a TVH-Dinamica manteve toda a operação focada no atendimento ao cliente. Várias medidas foram implantadas, desde a parte de processos com mudanças significativas na área de logística para garantir mais agilidade e efetividade nas entregas dos produtos a lançamentos e criação do portal de vendas online. "Além de melhorias de processos internos na área de logística, também realizamos um inventário e revisamos as parcerias com transportadoras, a fim de garantir o cumprimento dos prazos de entrega", ressalta.

Segundo o diretor geral da empresa, está em fase de implantação o sistema WMS (Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazém) que dará, ainda mais, velocidade na inspeção e melhorará a organização, possibilitando atender um maior número de clientes no final da tarde e prolongar o horário de atendimento.

Em julho, a empresa também lançou o portal de vendas online, que facilitou a pesquisa de produtos, permitindo consulta com fotos das peças e acessórios, assim como informações sobre impostos, descrição sobre NCM e outros dados, assim como possibilita efetuar a compra de forma rápida e simples.
Na área de exportação, a empresa também avançou. "Tudo isso permitiu mesmo em um cenário desfavorável chegarmos a um resultado superior aos dos quatro anos anteriores", comenta o diretor.


Para 2017, a expectativa é que seja melhor do que 2016, considerando que haverá melhores condições no cenário econômico. A TVH-Dinamica, que está em constante processo de evolução no atendimento o cliente, participará de feiras importantes dos setores que atua, como IPAF, CeMat e Automec.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Roberto Nasser - De carro por aí

 
Coluna 0417 - 27.01.2016 - edita@rnasser.com.br
Próximo GM será o Trax
Nova parcela acaba de ser relacionada para a soma de condicionamentos definindo produto e prazo ao novo produto GM Mercosul: o início do governo Trump nos EUA e sua insistência em viabilizar nos 100 primeiros dias as promessas de campanha. Dentre estas revisar o NAFTA, o tratado de comércio entre as nações norte continentais – México, EUA e Canadá. Em nome de gerar empregos internos novo governo quer cobrar impostos de importação hoje inexistentes.

Presidente da GM no Brasil, o argentino Carlos Zarlenga disse nos primeiros dias do ano, no Salão de Detroit, estudar um novo produto para a fábrica de Rosário, na Argentina, onde faz o Cruze. Se fazia sentido industrial e comercial – afinal o Tracker é a versão utilitária esportiva sobre a plataforma Cruze -, aplicar sanções aos produtos mexicanos provocará a fábrica de São José de Potosi, onde produzido, a buscar opções para seus negócios. Uma delas é exportar partes prontas para a montagem na Argentina. Os outros condicionamentos estão nas boas vendas do Cruze; sua assinatura visual nas mudanças realizadas para o Traker; a expectativa de ampliação dos mercados automobilísticos na Argentina e no Brasil; o projeto interno da GM em reduzir o tempo vida dos produtos, incrementado o surgimento de novidades; e a inexplicável omissão da GM em participar do segmento SUV, o de maior expansão no Mercosul.

Imaginado para 2018, deverá ter outro nome para complementar a mudança – Trax.

Toyota muda o Etios
Desprezando crença de que não se deve ter produto novo ou anunciar no mês de janeiro, quando consumidores de itens caros, como automóveis, estão em viagem de férias, Toyota mudou a regra: apresentou o Etios como modelia 2018, identificado por pequenas mudanças externas, complementada por retoques internos. Trabalho de designers brasileiros.

Curiosamente o veículo mais atrativo no leque de produtos não está entre os mais caros, mas na base da lista. É o X 1,3, com transmissão automática, a R$ 53.890, menor preço com tal equipamento. O motor é moderno, 4 cilindros, bloco, carter e cabeçote em alumínio, 16 válvulas e variador de fase em todas. Produz 98 cv. A transmissão é anterior ao motor, com apenas 4 velocidades.

No geral em todas as versões os carros ficaram melhor compostos em aparência, com redesenho frontal padronizando as diferenças antes aplicadas nas versões Ready e Platinum. Equipamentos de conectividade, conforto, e materiais melhores em mais um passo para mudar a conformação de lançamento, parecendo misturada de partes. A gestão da Toyota foi ágil em listar as críticas e sanar o produto.

Todas as versões, com motores 1,3 ou 1,5 produzindo  107 cv, apresentam direção com assistência elétrica, computador com tela de 10 cm, cuidados internos para torná-los atrativos.

Quanto
Modelo
Versão
Preço sugerido R$
Toyota Etios hatchback 2018
X 1.3L 16V manual
45.990
X 1.3L 16V automático
50.890*
XS 1.5L 16V manual
51.190
XS 1.5L 16V automático
56.090
Ready 1.5L 16V automático
59.840
XLS 1.5L 16V automático
61.390
Cross 1.5L 16V automático
64.290
Platinum 1.5L 16V automático
64.990
Toyota Etios  sedã 2018
X 1.5L 16V manual
50.690
X 1.5L 16V automático
55.590
XS 1.5L 16V manual
53.990
XS 1.5L 16V automático
58.890
XLS 1.5L 16V automático
64.190
Platinum 1.5L 16V automático
68.390
* Veículo automático mais acessível do mercado brasileiro 

Àgil, o Mini John Cooper Works Countryman
Combinando com o produto nome comprido batiza a versão mais comprida e equipada da linha Mini. Em conteúdo, o topo da disponibilidade, como o motor   4 cilindros, 2,0, abertura variada em todas as válvulas, turbo soprando a 2,2 bar, faz 231 cv, aproximados 35 quilos de torque, transmissão Steptronic de 8 velocidades e tração integral.

Conjunto, com o motor mais potente já aplicado ao pequeno automóvel, faz da imobilidade aos 100 km/h em 6,5s e crava velocidade final de 234 km/h. Como é carro para público em geral, a composição mecânica é para garantir estabilidade e segurança na rolagem, freios Brembo com tomadas de ar externas, suspensão esportiva, rodas em liga leve em 18 polegadas, conforto e conectividade, luzes em LEDs. Deve ter rolagem dura e áspera.

O Mini John Cooper Works Countryman será apresentado no Salão de Shangai, em abril. No Brasil 2018.
Who ?
John Cooper Works era o designativo décadas passadas para os Mini integrantes da equipe do ingles John Cooper. Ele tomou o carrinho e, para aproveitar sua estabilidade e baixo peso, sinônimos de concessão à esportividade, passou a desenvolver kits de melhora de comportamento. Motor pequeno, inferior a um litro, foi elevado a 1.275 cm3, e os demais componentes de carro urbano e barato permitiram agilidade. Direitos de uso do nome foram cedidos à Mini pela família.

Roda-a-Roda
Então – Apresentado ao início de 2015 o Range Rover Sport SVR inovou. Era o utilitário esportivo refinado como os carros desta divisão, entretanto surpreendeu ao ser dinamicamente bem dotado.

Jeito - Nada de SUV com pouco jeito para aventuras extra estrada, mas produto bem construído e para atividades que a outros tipos e marcas, se cumpridas serão façanhas.

Prova – No RR Sport há motor V8 com 550 cv, apto a comportamento esportivo, apto a fazer de 0 a 100 km/h em 4,7s, tempo de carros esporte. Para atestar capacidade de tração nos vários modos permitidos pela transmissão Terrain Response 2, arrancando até 100 km/h com pneus de serie Michelin 275/45 R21, nos diversos pisos.

Competência – Transmissão fez sua parte, identificando o tipo de piso e se ajustando automaticamente, evitando patinar e perder aderência. Resultados de surpreender: variação entre grama úmida, areia, e asfalto abrasivo foi de apenas 0,8s. Combinação de neve e gelo fez o sistema de tração trabalhar intensamente, com prejuízo de tempo: 11,3s.

Trumpalhadas – Governo Trump se iniciou nos EUA com retirada dos país do maior acordo entre países do Pacífico, ameaças de revisão ou saída do NAFTA, o mercado formado com Canadá e México. Trump parece Collor 25 anos depois.

Em casa - E reunião com os mandatários das remanescentes das marcas originais, Ford, GM e Chrysler, agora FCA. Lero-Lero sobre produzir nos EUA e tapinhas em Sergio Marchionne, nº 1 da empresa. O ítalo-canadense é avesso a contatos físicos. Teve momento de boa educação: colocou Mary Barra, a líder da GM, à sua direita.

Mexida – GM na América Latina passou por mudanças, criando três regiões: GM Mercosul, abrangendo Brasil e Argentina, sob comando comum de Carlos Zarlenga, presidente GM Brasil; GM Andina reunindo Colômbia, Equador e Venezuela. Nas duas primeiras marca tem pequenas operações. Na Venezuela há mais de ano paga a folha de colaboradores, sem produzir. Terceira, GM Central, para os países onde há apenas distribuição, caso de Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Comandante geral Barry Engle.

Ampliação – Para afirmar-se no mercado, Chery única chinesa fabricando no Brasil busca grande crescimento de negócios a partir deste ano. Processo de ampliação ocorrerá por acordo com o Grupo CAOA para se integrar à rede de distribuição da marca. Está nos ajustes finais.

Forno – Nissan tirou da linha de produção de sua fábrica em Resende, RJ, primeiras unidades do sav Kicks. Serão avaliadas pelos executivos maiores do processo de construção. A Nissan quer tê-lo em nível de excelência mundial. Produção no primeiro semestre.

Duplicidade – Honda iniciou campanha para vender o Fit. Resume: Pergunte a quem tem. Frase é ótima ao buscar referência de usuário. Mas não é nova. Foi criada em 1901 pela norte-americana Packard e utilizada por décadas.

História - Àquele tempo de baixa motorização William D Rockfeller, referência como fortuna, deixou de utilizar carros Winton e comprou um Packard, construído para ser o melhor dos automóveis nos EUA. O Pergunte a Quem Tem Um buscava a melhor prova testemunhal.

Cautela - Recente, inexplicável, incalculada decisão governamental premiará funcionários com bônus de eficiência sobre montante arrecadado. Na prática pagará para que funcionários cumpram o seu dever, ganhem sobre o que já ganham. Mas nada impede desdobramentos, como a extensão a todo o aparelho arrecadador, incluindo o guarda de trânsito e as polícias rodoviárias.

Duas rodas – Ducati fez recorde mundial de vendas, expandiu-se na Itália, sua base, China e EUA, beirando 55 mil unidades. Também cresceu no Brasil: 36%, 1.184 unidades, marca de maior ganho, e na Argentina, 219%. Ducati é controlada pela Audi.

Ciclo – Após 40 anos Bernard Charles Ecclestone deixou de ter executividade na Fórmula 1. Recebeu 7,5B de Euros do grupo Liberty Media e passou a gestão do negócio controlador da organização e veiculação. Foi convidado ao cargo honorífico de Presidente Emérito, mas não confirmou.

Quem – Ross Brown, inglês, ex-estrategista da Ferrari no tempo de Michael Schumacher, teria sido convidado a gerir o negócio.

Realidade - Não haverá outro como ele, transformador de atividade errática e romântica num circo de enormes custos, interesses, investimentos, verdadeiro laboratório de desenvolvimento do automóvel através das corridas de Fórmula 1.

Herança – Peculiar em realizar negócios, faz amigos em todas as esferas, e é homem de palavra, desprezando contratos. O novo modelo de negócio não terá o mesmo tipo de trato. Apesar dos 86 anos, difícil imaginá-lo ocioso na varanda de sua fazenda de produção de cafés finos para exportação nas beiradas de Campinas, SP.

Começou bem – Pedro Piquet, 18, mais jovem do clã familiar, começou bem a temporada Toyota Racing Series:  em Teretonga, Australia, na segunda rodada tripla do calendário fez 3o., 1o, e 5o. Está em terceira posição no campeonato com cinco etapas.

Há 50 anos, a AMG 
Grossaspach, pequena cidade no interior da Alemanha, viu há 50 anos surgir empresa pequena e atrevida. Sócios, um seus filhos ilustres, Hans-Werner Aufreschr, e outro engenheiro Erhard Melcher, uniram iniciais dos sobrenomes com a da cidade e criaram a sigla AMG. Proposta insólita, preparar automóveis Mercedes-Benz, dar-lhes mais performance, rendimento, mantendo conhecidas resistência e durabilidade.

Muitos anos de bons e referenciais resultados, a inclusão de mais um sócio, o português Domingos Piedade, primeira parceria com a Mercedes para criar o C 36 em 1993. Em 2005 a Daimler-Benz adquiriu a empresa, passando a criar versões AMG para os produtos Mercedes. Toda a linha, dos A aos S, incluindo inimagináveis trabalhos em utilitários esportivos.

Em 2014 a direção decidiu separar, e a AMG deixou de ser divisão e voltou a ser empresa em separado, 100% controlada pela Daimler. Manteve habilidades de técnica e construção, desenvolvimento de projetos, construção de versões com sua assinatura - aliás os motores são assinados pelo montador.

A AMG virou marca com produto próprio, em separação exitosa, e em 2016 a AMG vendeu 100 mil unidades, 40% mais ante 2015.

Produto recente é o GT de projeto e construção, chassis em alumínio, como quase toda a carroceria, e a evolução para o C Coupé, tido como o melhor resultado na cruza entre rusticidade esportiva e refinamento. Estará na 11a. edição do Mercedes-Benz Top Night, evento realizado com o fotógrafo Luiz Tripoli. Nela sete personalidades do mundo musical foram fotografados ao lado de automóveis Mercedes. O AMG GT C, recém apresentado, é marcado por grade frontal inspirada nos protótipos dos 300 SL competidores da Carrera Pan Americana em 1952.