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Coluna 4013 02.10.2013
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Melhor, referência, chega o Focus 3
Sempre bom, bem
acertado, equilibrado, estável, o Ford Focus chega à terceira geração. Versões hatch 1.6, 16 válvulas, 135 cv, ou opcional
2.0, também 16V, com injeção direta e 178 cv. Transmissões mecânicas 5 marchas
ou automatizada, com 6 por duas embreagens.Feito na Argentina,
no 1.6 motor e câmbio brasileiros; 2.0 motor dos EUA complementado no vizinho
país, jogo duro contra o gasto de divisas, câmbio alemão Getrag, da Ford, dupla
embreagem. Suspensão Mc Pherson frontal, traseira independente, freios a disco
nas 4 rodas com eletrônica de controle – exceto a verso básica, S -, direção
curta – umas 2 e ½ voltas de batente a batente -, assistência elétrica.Estilo melhorado,
o sedã tem frente lembrando o Mustang, sem as barras cromadas, e traseira com
mais personalidade. Projeto mundial, tem dedo brasileiro nos dois “Z” que ligam
os traços nas laterais. Bom coeficiente de resistência ao ar: 0,28. No hatch, lanternas traseiras melhor
integradas.
Lançamento
argentino em Mendoza, onde 3% é um deserto elegante. Os outros 97%, pedregoso,
cenário de western spaghetti. A área reduzida, onde se produz bom vinho Malbec
e a torna capital da azeitona e do azeite sul americanos, é regada com a água das geleiras dos Andes,
visíveis e a três horas de automóvel. Estradas boas, lisas, sem buracos ou
emendas – a corrupção que estraga as nossas ainda não chegou lá -, mas
inadequadas ao teste. Deveria ter sido ao nível do mar para que a maior pressão
atmosférica mostrasse a realidade do uso. Para os brasileiros, andar 125 km foi
apenas referência, pois os automóveis, todos 2.0, eram da frota da Ford na
Argentina e, por isto, originais ao consumo de gasolina pura, no caso a Fangio,
95 octanas, diferindo dos nacionais aptos à miscela de álcool e gasolina.
O motor 2.0 será
referência, reunindo conceitos importantes, como a injeção direta, e a novidade
tecnológica da partida a frio – até 10 graus negativos -, sem o humilhante
tanquinho de gasolina, ou pré aquecimento do sistema ou dos bicos. Partida a
seco, válvulas fechadas, impressionante pressão de injeção. Para ideia, se um
turbo sopra pressão de uma atmosfera, a injeção se dá a equivalente a 150
turbos ! O combustível se micro vaporiza e ignita. Potência aumentou em ambos
os motores. O Sigma 1.6, e ótima configuração, todo em alumínio, feito na pioneira
fábrica do dr Jorge Rezende, em Taubaté, SP vem ganhando potência. Chegou aos
135/138 cv, com uso de tecnologia humana: respira e expira melhor por aumento
dos dutos. O 2.0 é referência em tecnologia não apenas pela potência relativa à
cilindrada, mas como primeiro com injeção direta flex em todo o mundo. Torque
bom, 21,5 m.kgf a gasolina e 22,5 a álcool. Não haviam hatches com motor 1.6 disponíveis.
Observações de
uso superficial, 4 pessoas – prestigiado pela equipe de design liderada pelo João Marcos Ramos – há qualidades que avultam:
as sensações de condução, a firmeza na rolagem, os ótimos freios, direção
precisa, e o motor, plano, suave, enchendo desde as baixas rotações, mudando as
marchas do cambio automatizado Powershift ao máximo de 6.750 rpm – sem tranco,
tanto nas mudanças ascendentes, quanto as descendentes até engrazar a primeira
marcha. A carroceria é rígida, sem torcer prejudicando a vedação termo-sonora,
um dos pontos altos da rolagem confortável do sedã.Rodas em aro 17
ou 18”, liga leve, pneus com baixo atrito, tem altura para dialogar com nossas
vias subdesenvolvidas e auxiliam na redução de consumo.
Versões e sub
versões tornam impossível listar diversos conteúdos, do freio a disco nas 4
rodas às luzes em LED, o sistema de estacionar sozinho, tela de oito polegadas,
para controle, controle de voz, recursos como perceber o baixo nível de
combustível e indicar os postos de abastecimento mais próximos, coisas que vem
permeando dos automóveis mais caros aos teoricamente destinados à classe média.
O leque de preços se abre a R$ 69.900 para o sedã S. 74.990 para o SE; Titanium
a R$ 81.990. Sobre versão pacote completo, 89.990.
Nos hatch 1.6 S, câmbio manual 5
velocidades, R$ 60.990. Câmbio Powershift 6V e mais eletrônica, R$ 66.990. SE
R$ 69.990. SE 2.0 cambio Powershift R$ 73.990; com seis almofadas de ar R$
75.990; Titanium R$ 79.990.
Há a se
considerar ponto importante: é automóvel em ascensão, melhor que os anteriores.
Curiosidade na indústria automobilística, se usado o parâmetro do tempo de
garantia para medir qualidade, os carros argentinos são melhores que os
alemães: no Focus garantia de três anos; nos Mercedes C, apenas um ...
Concorrente,
todos, do inexplicável líder Toyota, ao Golf 7ª. geração, e novo Citroën C4
Lounge, Peugeot 408, Honda Civic, Mitsubishi Lancer.
O finor de nossas novas marcas
A Mercedes foi a terceira das marcas finas,
com produtos ditos Premium, a
comunicar seu projeto. BMW foi pioneira;
a Audi a seguiu. Mercedes, dia 1 de outubro comunicou à Presidente Dilma
investir R$ 500M para implantar fábrica nova no pequeno município de
Iracemápolis – 20.000 habitantes -, lindeiro a Limeira, 50 km de Campinas, 150
km da capital paulista. SP superou Santa Catarina por conta de bom programa de
incentivos. Em 2016 fará a próxima geração do Classe C – a ser mostrada no
Salão de Detroit, janeiro, e o recém apresentado utilitário esportivo GLA. 20
mil unidades/ano, por 1.000 funcionários, anunciou Andreas Renschler, do board da matriz e encarregado de
produção, com bênçãos de Philipp Schiemer, novo presidente da Mercedes no
Brasil e número 1 para a América do Sul.
BMW começou instalar-se em Araquari, SC, sem
anunciar produto. Investirá 200M de Euros – uns R$ 615M -, para fazer 30 mil
unidades anuais. Audi, ao contrário, informou-os antes de aplicar R$ 550M em
obras na associada Volkswagen, em São José dos Pinhais – onde há cada vez mais
Josés e menos Pinhais -, no fazer sedã A3 e utilitário esportivo Q3, projetando
vender 26 mil unidades ano em 2015. Outras interessadas, Land Rover estuda
implantação, sem definir local ou produto. Volvo desistiu: não terá operação
brasileira e frequentará o mercado com reduzido percentual. Fácil entender, é
recente aquisição por capital chinês e um desdobrar industrial com novos
investimentos enfraquece seu caixa.
Alfa virá por mãos de sua controladora Fiat.
Volkswagen anunciou revisar e ampliar
fábrica para seu produto de topo, o Golf sétima edição, base mecânica
compartilhada com os Audi A3. Também fará o Tiguan. Aplicará RS$ 500 M no
acerto para a nova plataforma MQB, sem projetar produção e vendas.
Peculiar
?
O Brasil se inscreve na história do
automóvel em maneira própria: abriga a maior variedade de marcas vindas de
continentes diversos, convívio entre secular e alemã Mercedes com recentes e
questionáveis chineses. Porém, principal, vexatório, é o não ter indústria ou
produto próprios. O país tem tudo para isto: competência, conhecimento, matéria
prima, instalações, pessoal aplicado e do ramo dedicando-se a melhorar os
produtos alienígenas. Caso único no mundo, humilhante posição de barriga de
aluguel.
O Governo Federal a quem caberia diretrizes
para preservar o pouco que houve – Gurgel, Puma, etcccc – e as condições para
marca nacional, vai bem, obrigado, pensando em sucessão e novos empregos a seus
titulares.
Roda-a-Roda
Começou
– Sociedade
entre a PSA – Peugeot/Citroën – e a GM gera primeiro produto: pequeno
utilitário esportivo sobre plataforma e mecânica de Citroën C3. Na prática um
produto, três caracterizações – Citroën, Peugeot e GM Opel. Desta, modelo será
o Mokka. Em 2016 e em Sarassota, Espanha.
Negócio – O juntar
interesses busca economia de US$ 2B/ano com sinergias, capacidades, compras,
logística, desenvolvimento de produtos comuns.
Aqui – Impasse com os
metalúrgicos de São José dos Campos, SP, pode levar a GM exercitar sinergias
junto à PSA na fábrica em Porto Real, RJ, onde esta faz o novo Citroën C3. Daí
sairá o próximo motor GM: Peugeot três cilindros, 1.0.
Kia + 15 – Relatório
sobre as “100 Melhores Marcas Globais”
mostra 15% de valoração da marca Kia, indo da 87ª à 83ª. posição, calçado por bom
projeto de difusão da marca junto a clientes jovens. Valor projetado é US$
4,7B.
Golf – Antes da
produção local Volkswagen iniciou importar o Golf geração 7, mostrando-o por campanha de lançamento,
identificado como a reunião do melhor que existe na marca. É evoluído em
formulação, comportamento e segurança, motores com injeção direta e turbo.
Leque amplo, R$ 67.900 na versão 1.4, 16 V, injeção direta turbo, seis marchas,
mecânico, a R$ 94.900 com o 2.0 mesma conformação, transmissão automatizada com
duas embreagens.
Adianto – O motor 1.4
será produzido no país, pioneiro com a injeção direta de combustível. O tema da
campanha é o intraduzível “The Very Best”.
Poder
– Steven Armstrong, presidente da Ford Brasil,
novo responsável pela marca na América do Sul, como o eram seus antecessores
Marcos de Oliveira e Antônio Maciel. Fluirão melhor os processos de importar
picape Ranger e novo Focus, feitos na Argentina e Brasil como maior mercado.
P’ra
cima
– O fator determinante aos investimentos em novas fábricas e produtos, em
especial os Premium, novo nome para o
antigo Luxo, é o risonho momento do mercado brasileiro, 4º. no mundo, e onde se
prevê crescer 4,5% do mercado interno até 2016.
P’ra
frente - Os ditos BRIC – Brasil, Rússia, Índia, China e, de carona África
do Sul -, liderarão as vendas no futuro, diz a consultoria global KPMG. O
Brasil deve manter posição até 2020. As barreiras de importação e os acenos do
mercado interno justificam o aporte sem riscos.
Multi – Empresa gaúcha
multinacional, a Marcopolo dá passo inicial no mercado australiano, com filial
para distribuir seus ônibus. Começou macio, adquirindo 75% de produtor local,
aprenderá, fará substituição gradual.
Salve – Apresentou-os no Australia Bus & Coach Show, salão do
ônibus em Sidney. Os ônibus brasileiros adequados a meio ambiente adverso e
grandes distâncias, tem muito a ver com as condições australianas. Lá, por
comando inglês, direção e controle ficam ao lado direito.
Cerâmica – Pastilhas de
freio com base cerâmica, grande capacidade de atrito, produzidas por empresa
Bosch nos EUA serão vendidas no Brasil. Para veículos com demanda severa,
caminhões e ônibus, sistema tem lâmina para evitar vibrações e ruídos do atrito
da pastilha com o disco.
Não – A Cetesb, empresa de tecnologia e saneamento ambiental de SP
barrou atacadistas de ferrosos em participar do programa de renovação da frota
de caminhões em SP. Vocação é o desmonte e a reciclagem dos caminhões saídos de
circulação. Empresas reclamam. Parece cartel.
Parece... – Substituto visual do envelopamento – o revestir veículos com
película de outra cor ou fosca -, o Dip Shine é emborrachamento líquido fácil e
rapidamente aplicado e removido. Da Autoshine, produtora de ceras e materiais
de cuidado com aparência de veículos. Um tubo, R$ 60, pinta duas rodas.
A caminho – Piso estrutural pronto, a fábrica da Nissan em Resende, RJ, aguarda
as primeiras prensas. Pesam de 100 a 190t e exigem transporte especial e lento
a partir do porto do Rio. Com estampos, moldarão carrocerias.
Futuro - Nova planta, 220 mil m2 de construção custará R$ 2,6B, quer ser base
para a marca conquistar 5% do mercado – hoje seriam 190 mil vendas/ano – a
partir de 2016.
Perfecionismo – Na produção do filme Rush,
revivendo a disputa de dois estilos e pilotos na Fórmula 1 – o divertido James
Hunt e o comportado Nikki Lauda – a Heuer, há décadas envolvida com a
categoria, cedeu exemplares do cronógrafo Full Gold Heuer Carrera para Chris
Hemsworth/Hunt e o cronógrafo Heuer Silverstone com Daniel Brühl/Lauda. Também,
o equipamento de cronometragem utilizado nos anos ’70. Filme bem feito.
Ouça – A intrusão dos EUA nas comunicações brasileiras provocaram
manobra larga da Boeing para não ser afastada da suposta concorrência para a
venda de aviões militares e sua tecnologia ao Brasil.
Contorno - Para bom convívio, em Conferência de Inovação Brasil-EUA
propôs negócios e tecnologias em bio combustíveis de aviação. O tema existe mas
não arranca. O receio de abrasões atrapalhando negócios pode acelerar a
ciência.
Gente – Marco Sottomayor, jornalista,
passou. OOOO Guerreiro, usou o
trabalho para enfrentar insidiosa doença. Ganhou, está em lugar melhor. OOOO Tatiana Carvalho, jornalista, ninho. OOOO Competente na área de relacionamento com a imprensa, deixou a Fiat
em Betim, voltando à base familiar em SP. OOOO Joseph Baumann, 53, alemão, engenheiro, do ramo, desafio. OOOO Vice presidente de suprimentos da VW
na América do Sul e membro do Conselho Executivo da VW no Brasil. OOOO
Emprego para preso chinês, de paciência, para ouvir os porquês das
impossibilidades de cumprir prazos ou especificações, típicos aos fornecedores
abaixo do Equador. OOOO Ana Cardoso,
administradora, mudança. OOOO Gerente de Negócios da Unidade de Rastreamento da
Pósitron, de alarmes. OOOO Quer crescer
70% em 2014. OOOO
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