A marca AutoLinea, do Grupo Hübner, escolheu o ano de
2013 para ampliar o leque de produtos e oferecer ainda mais opções para o
mercado brasileiro. A ampliação aconteceu devido a uma lacuna de mercado,
apesar da concorrência existente. Segundo o gerente de vendas, Walter Lopes,
este ano deve ser um divisor de águas para a AutoLinea. "Com os
lançamentos de produtos e os novos projetos da empresa, prevemos um aumento de
40% no faturamento em relação a 2012", conta.
Dentre as novidades está o lançamento de uma linha média de cabeçotes para vans
e caminhonetes médias a diesel. Com isso, a marca passará a atender os modelos
Sprinter motor CDI da Mercedes Benz, L200 e L300, da Mitsubishi, Toyota Hilux,
Kia Sportage e ainda modelos de montadoras como Mazda, Ducato e Iveco.
Este ano a AutoLinea fará, também, o complemento de três linhas. A de bielas de
motor a diesel e de bombas de óleo a diesel serão incrementadas e passarão a
atender todos os motores da Mercedes Benz (OM352/366/447/457/904/906/611),
Cummins séries B e C, Volvo N10 e N12, MWM D229 e Scania 11 litros. Por fim, a
empresa também terá produtos para a linha Cummins de blocos e cabeçotes (a
diesel), que, segundo Lopes, é a que mais cresce no Brasil atualmente. "A
quantidade de peças comercializadas e o custo de reposição tornou o mercado
mais viável para a AutoLinea produzir uma linha específica para a
Cummins", explica o gerente de vendas.
Projetos
Em relação aos projetos, duas grandes novidades devem movimentar o ano da
AutoLinea. "A primeira delas é o lançamento da linha de pistões, anéis,
bronzinas e kits para motores a diesel", revela Lopes. Estes produtos
devem complementar a linha a diesel média e pesada já existente.
Porém, a grande inovação da marca é o lançamento de um novo setor na fábrica
para motores completos, sejam eles, veiculares, estacionários ou para grupos
geradores tanto a gás como a diesel. "Com base em estudos de mercado,
conclui-se que o Brasil passa por um momento de deficiência energética. Por
isso, vamos investir nesse segmento promissor", adianta. Os motores dos
grupos geradores terão de 120 a 345 kw de potência, atendendo desde aplicações
particulares, à industriais e comerciais.
Serão vários modelos a serem lançados, dentre os que utilizam o gás como combustível
estão o de gás natural, que tem como fonte o petróleo, os de biogás, que obtêm
o combustível com a decomposição de dejetos de animais, e o de gás de síntese,
que consegue o resultado queimando materiais, como resíduos de madeira.
"Atualmente, os geradores a gás tem mais incentivos governamentais",
detalha o assistente técnico da AutoLinea, Antônio Maneira. Ele explica que
muitos estados têm leis que estimulam a utilização desses produtos, o que
poderá dar um incremento maior nas vendas. A nova linha já está em testes
finais e deve estar disponível ao mercado a partir de março. "Neste ano
teremos muitos projetos inovadores, um aumento significativo na linha de
produtos, o que certamente resultará em um ano promissor para a
AutoLinea", comemora Walter Lopes.
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