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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O renascimento do BMW 1600 GT conversível em Dingolfing


A coleção de veículos do BMW Group Classic, a área da empresa dedicada à herança e à tradição dos automóveis BMW, acaba de ficar mais rica com a chegada de mais um modelo singular: o único exemplar do BMW 1600 GT conversível. Tudo isso graças à equipe de treinamento vocacional da fábrica da BMW em Dingolfing, na Alemanha, que trabalhou diretamente na restauração do veículo. 

O projeto, que durou vários anos, teve a participação de aprendizes sob a orientação de seus supervisores. O conversível de quatro lugares pintado em prata tem um capô vermelho e sua história incomum faz dele um representante revelador da época em que a BMW fez a transição de uma montadora de nicho para uma fabricante de automóveis de produção em massa desfrutando de um crescimento constante e uma reputação internacional.

O modelo clássico irradia agora um novo brilho. Ele é o único exemplar remanescente de dois protótipos originais que a BMW encomendou ao designer italiano de carrocerias Pietro Frua. No outono de 1967, os dois veículos deixaram as dependências da fábrica de Dingolfing pela primeira vez. Mas um deles teve um triste fim: acabou sendo descartado após sofrer um acidente durante um test-drive. O outro carro, por sua vez, recebeu uma honra especial: foi entregue ao maior acionista da BMW AG na época, Herbert Quandt. 
E o BMW 1600 GT permaneceu nas mãos da família Quandt por muitos anos antes de ser repassado a outros proprietários particulares, entre eles uma modelo de Munique, que desfrutou por algum tempo do prazer de dirigir a céu aberto e com os cabelos ao vento; e um empresário de Fürth, na Franconia. Posteriormente, o conversível encontrou abrigo no Centro Allianz de Engenharia, em Munique, na Alemanha.

Para garantir que fosse preservado para a posteridade, o BMW 1600 GT foi submetido, pela primeira vez, a amplos e detalhados trabalhos de restauração. Quando os especialistas do BWM Group Classic souberam da existência deste raro tesouro e assim que o processo de aquisição do veículo foi concluído, surgiu a ideia de devolvê-lo à sua condição original no mesmo local onde ele surgiu: a fábrica de Dingolfing. E, assim, o projeto de restauração acabou se tornando parte integrante do treinamento de aprendizes que almejavam tornarem-se mecânicos de carroceria e manufatura de veículos.

O BMW Group Classic apoiou o projeto de várias formas, incluindo amplas possibilidades para aquisição de peças originais. Além disso, réplicas de inúmeros componentes que não podiam ser mais adquiridos foram minuciosamente remanufaturadas.

O renascimento do BMW 1600 GT conversível em Dingolfing também reacendeu memórias de um capítulo particularmente excitante na história da BMW. Quando ele surgiu, em 1967, a BMW tinha acabado de assumir a fabricante de veículos Dingolfing Glas. Desde 1955, a empresa produzia, com
sucesso, o Goggomobile, um pequenino modelo de duas portas. Anos mais tarde, em 1964, a Glas lançou no mercado o elegante e esportivo Glas 1300 GT, com estilo assinado por Pietro Frua, e, um ano depois, o poderoso Glas 1700 GT. A Glas estava à procura de um parceiro forte e a BMW inicialmente concordou com uma operação de distribuição conjunta. Contudo, isso acabou levando à aquisição completa pela montadora de Munique. O esportivo compacto foi então equipado com os mesmos eixo traseiro, assentos e motor de 105cv do BMW 1600 TI; assim como uma grade dianteira da BMW e os mesmos faróis redondos do BMW Série 02.

A ideia de lançar, ao mesmo tempo, um cupê esportivo e um conversível veio dos EUA. A proposta para desenvolver novas versões – sendo o cupê equipado com motor de 2.0 litros – foi feita pelo importador Max Hoffmann. Em outubro de 1967, Frua entregou uma carroceria conversível montada sobre um chassi com assoalho reforçado. O conjunto foi então pintado em Dingolfing, onde todos
os trabalhos de montagem foram realizados. No dia 16 de novembro, o BMW
1600 GT conversível entrou para os registros de produção da fábrica. No entanto, os planos de produção em série do modelo e posterior exportação para os EUA nunca se concretizaram.


Apenas um único exemplar do conversível bávaro-italiano foi homologado para rodar em vias públicas. E 51 anos após a primeira unidade do modelo ter sido fabricada, a segunda foi, finalmente, concluída. Desta vez, a restauração do carro foi comemorada para dar ao BMW Group Classic outra joia para a sua coleção.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Nissan GT-R50 Italdesign estreia no Festival de Velocidade de Goodwood


Os pilotos da Nissan na GT3, Lucas Ordóñez e Alex Buncombe, foram ao Festival da Velocidade de Goodwood para levar o Nissan GT-R50 Italdesign até um dos mais famosos circuitos do automobilismo. Ordóñez e Buncombe pilotaram o protótipo único pelo traçado de 1,86 km na Casa de Goodwood, na Inglaterra.
"O Festival da Velocidade de Goodwood é o cenário ideal para apresentar o Nissan GT-R50 Italdesign, que combina potência e arte para celebrar os 50 anos de inspiração dos sonhos dos nossos clientes", afirmou Alfonso Albaisa, vice-presidente sênior global de Design da Nissan. 
"Assim como o protótipo em si, Goodwood é uma celebração do design, da performance, um pouco de indulgência e muito amor pela criatividade automobilística do passado e do futuro. É o lugar perfeito para mostrarmos um veículo único, que irá estimular a imaginação das pessoas e fazê-las sonharem ainda mais alto", completou Albaisa.
Primeiríssima colaboração entre a Nissan e a Italdesign, o GT-R50 mostrado no Festival de Goodwood pode se tornar uma série extremamente limitada produzida artesanalmente. O veículo 720ps comemora os 50º aniversários do GT-R, em 2019, e do Italdesign, em 2018.