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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

HEINEKEN F1 FESTIVAL SENNA TRIBUTE EMOCIONA FÃS E PILOTOS EM SÃO PAULO


Idealizado pela Heineken, patrocinadora global da F1, em parceria com a família Senna, e com apoio da Formula 1, o HEINEKEN F1 FESTIVAL - SENNA TRIBUTE, aconteceu neste sábado como forma de homenagear um dos maiores ídolos brasileiros de todos os tempos, Ayrton Senna. O evento de homenagem ao piloto reuniu milhares de torcedores na região do Obelisco do Ibirapuera.

Para ajudar a inspirar novas gerações de pilotos e emocionar o público fã da principal categoria do automobilismo mundial, o evento teve a presença de carros icônicos que fizeram parte da história de Ayrton Senna: Toleman modelo TG184, usado pelo piloto brasileiro em sua estreia na F1, em 1984, e a icônica Lotus modelo 97T, carro que lhe deu a primeira vitória na categoria, em Estoril, Portugal, no dia 21 de abril de 1985.

Além disso, as equipes Mercedes AMG Petronas Motorsport e Renault F1 Team também trouxeram seus carros de F1 para acelerar nas ruas da capital paulista. Muitos pilotos compareceram no local da celebração como o mexicano Esteban Gutierrez, os brasileiros Felipe Massa, Tuka Rocha, Olin Galli, Beto Monteiro, como também a lenda viva brasileira e também bicampeão mundial da Formula 1, Emerson Fittipaldi, entre outros.

A ação feste sábado parte de uma série criadas pela marca Heineken para celebrar em 2019 os 25 anos do legado do tricampeão mundial e inspirar uma nova geração de pilotos.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Wagner Gonzalez em Conversa de pista

Wagner Gonzalez

Os caminhos alternativos da F-E

Não bastasse a forma alternativa de energia, a F-E, categoria que usa monopostos movidos por motores elétricos, lançou sua quinta temporada confirmando o interesse cada vez maior de grandes fabricantes e usando circuitos que impressionam pela pista estreita , curvas cegas e verdadeiros túneis formados por enormes cartazes de publicidade. 

A vitória na primeira etapa foi do português Antônio
Felix da Costa, da equipe BMW-Andretti Motorsport;os brasileiros Lucas Di Grassi e Nelsinho Piquet terminaram em nono e décimo lugares, respectivamente. Felipe Massa, estreante na categoria, não pontuou.

Reflexo da demanda cada vez maior por fontes alternativas de energia, o crescimento da F-E já impõe limites focados na contenção de custos: a partir deste ano os boxes de cada equipe de dois carros não pode ter mais de 20 técnicos, engenheiros e pessoal de apoio. Dentro de casa, porém, esse número dobra nas bases dos grandes times ou nas empresas associadas que prestam assessoria técnica: a Jaguar, por exemplo, mantém um número semelhante na Williams, que fornece tecnologia ao time de Nelsinho Piquet.

Além da marca inglesa, hoje controlada pelo grupo indiano Tata, Audi, BMW, DS (marca de luxo do grupo PSA), Mercedes e Nissan estão associadas a organizações com ampla experiência em competição. A Mercedes tem a participação indireta de Toto Wolff: é sua esposa Suzy Wolff quem comanda a Venturi, equipe baseada em Mônaco, e só entrará oficialmente na categoria na temporada 2019/2020, a exemplo da Porsche, que optou por um caminho diferente. O programa de competição da marca na F-E está incluído no orçamento de € 6 bilhões do seu programa voltado às áreas elétrica e digital e que gerou 1.500 novos empregos.

O primeiro produto comercial que deve sair desse investimento é o Taycan, cuja tecnologia de motor híbrido é baseada no Porsche 919, carro que venceu três edições das 24 Horas de Le Mans. Confiante na sua experiência e tradição, a marca optou por comprar um chassi Gen2 a ser entregue em sua pista de provas em Weissach para desenvolver itens como trem de força (motor elétrico, inversor, transmissão, diferencial, semieixos) suspensão do eixo traseiro, sistema de resfriamento e unidade de controle eletrônico (ECU), itens liberados para preparação. O restante do chassi e a bateria são padronizadas e usadas por todos os concorrentes. O piloto escolhido para o programa de desenvolvimento do Porsche de F-E foi o suíço Neel Jani, campeão mundial de resistência em 2016, ano em que também venceu as 24 Horas de Le Mans.

Se as fábricas investem cada vez mais pesado, as características de cada circuito ainda mostram um padrão bastante diferente em relação aos cada vez mais sofisticados autódromos construídos para a F-1. Por questões técnicas e promocionais as pistas da F-E são praticamente planas, montadas no centro de cidades (a única exceção é a etapa mexicana, disputada no autódromo Hermanos Rodriguez), têm curvas fechadas e raramente utilizam pistas de largura semelhante às encontradas em traçados permanentes. Tudo isso para causar o menor distúrbio ao trânsito das cidades que compõem o calendário e facilitar a recarga de energia dos motores
elétricos, que é mais intensa nas freadas.

Junte-se a essas demandas a instalação de cartazes publicitários em boa parte do circuito e tem-se um cenário que seria rejeitado por inúmeras categorias, até mesmo com carros mais lentos. Traçados semelhantes que foram usados recentemente pela Stock Car brasileira, como Ribeirão Preto (SP) e Salvador (BA), foram classificados como impróprios e acidentes que aconteceram durante as provas diminuíram o impacto do evento.

Em Ad Diriyah ocorreram algumas disputas mais acirradas, uma delas entre Di Grassi e Piquet Jr, e até mesmo uma prova para o troféu Jaguar, onde Sérgio Jimenez ficou em segundo e Cacá Bueno em quarto, vitória de Simon Evans. Quem sabe o circo da F-E possa um dia vir ao Brasil e mostrar que circuitos de rua ainda são uma opção para
reaproximar o automobilismo brasileiro do grande público. 

Falando em público, a programação do evento incluiu a realização de três concertos (quinta, sexta e sábado) em praça pública e no domingo várias equipes abriram espaço para que algumas mulheres testassem os carros.

1) António Felix da Costa, BMW i Andretti Motorsport, 46’29”377 (28 pontos);
2) Jean-Eric Vergne, DS Techeetah, a 0”462s (18);
3) Jerome D’Ambrosio, Mahindra Racing, a 4”033s (15);
4) Mitch Evans, Panasonic Jaguar Racing, +5.383s (12);
5) Andre Lotterer, DS Tecchtah, a 5”579s (11);
6) Sebastien Buemi, Nissan e.dams, a 6”625s (8);
7) Oliver Rowland, Nissan e.dams, a 9”105s (6);
8) Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler, a 9”819s (4);
9) Lucas di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler, a 10”936s (2);
10) Nelson Piquet Jr., Panasonic Jaguar Racing, a 11”564s (1).


Entre parêntesis a pontuação no campeonato que prossegue dia 12 de janeiro, Marraquech, Marrocos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Na Suíça, Gui Figueiredo recebe prêmio na Cerimônia da FIA por top-3 no Troféu Academy


Uma noite especial na Suíça coroou a temporada  de Guilherme Figueiredo. Após ser destaque nos campeonatos nacionais nos últimos três anos, o sergipano focou esforços em competições internacionais nesta temporada, e colheu importantes frutos. Por isso, Gui participou no último sábado (1º), em Genebra, da Festa de Premiação de Kartismo da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). O piloto de 13 anos recebeu o Troféu das mãos de Felipe Massa, ex-piloto da Fórmula 1 e atual Presidente da entidade responsável pelo kartismo mundial, por ter conquistado o 3º lugar no Troféu Academy.

Guilherme foi nomeado pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) a representar o país no Troféu Academy, entre outros 50 pilotos do mundo inteiro, também indicados por suas federações locais com base em resultados e critérios técnicos. A competição foi criada pela FIA para revelar talentos do automobilismo, por isso, fornece equipamentos iguais para todos os pilotos, e eles podem contar com o suporte de apenas um mecânico cada. Ao longo de três etapas, realizadas na França, Itália e Bélgica, Figueiredo mostrou grande evolução, conquistando duas vitórias e outros quatro top-3, além da 2ª posição no pódio em Lonato, e assim ficou com o 3º lugar geral no campeonato, o que o credenciou para a Premiação no fim da temporada.

O sergipano também foi um dos protagonistas no Campeonato Mundial de Kart, disputado na Suécia, em setembro. Correndo pela equipe Kart Republic na categoria OK-Junior, que contou com mais de 100 concorrentes, Gui marcou a pole position em seu grupo, garantiu uma vitória em uma das corridas classificatórias, e na grande final beirou o top-10, com uma grande performance na corrida decisiva. Figueiredo também
participou de etapas do Campeonato Europeu de Kart na Itália, Inglaterra e Alemanha, além de outras importantes provas no Velho Continente.  

Em outubro, ele foi convidado pela FIA a integrar um evento-teste de karts elétricos durante os Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires, sendo o único representante brasileiro na ocasião. O evento foi um primeiro passo no objetivo que o automobilismo seja um um esporte olímpico, então foi uma experiência muito interessante para o piloto. Ainda no fim do mês, ele correu em Las Vegas, nos Estados Unidos, na prova ROK the RIO.

Agora, faltando exatos 15 dias para seu aniversário de 14 anos, Gui Figueiredo trabalha com seus patrocinadores no planejamento para a temporada 2018, onde espera continuar competindo em alto nível nos principais campeonatos internacionais do kartismo internacional.

Gui Figueiredo:
“Foi uma noite muito especial. Receber um troféu na Premiação de Kart da FIA na Suíça foi a melhor forma de encerrar uma temporada de muito aprendizado, e ótimos resultados, como o 3º lugar no Troféu Academy que me trouxe até aqui!  Agradeço muito a todos que sempre torcem por mim, aos meus patrocinadores e a minha família pelo apoio sem fim! Estamos trabalhando bastante no planejamento da temporada 2019, visando ter um ano ainda mais forte nas competições internacionais.”

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Confira como será o carro de Felipe Massa na Corrida do Milhão


A mais aguardada prova da Stock Car, a Corrida do Milhão, que dá o prêmio de R$ 1.000.000 ao vencedor, terá em 2018 uma atração ainda mais especial: a participação de Felipe Massa, que volta ao grid da Stock Car com a equipe Cimed Chevrolet Racing (a mesma com a qual fez sua estreia na categoria na Corrida de Duplas no início do ano).

Desta vez, o piloto que representou o Brasil por 16 temporadas na F-1 estará ao comando do carro 19, que, além das cores da Cimed e Chevrolet, também ganhou um apoio de destaque no automobilismo: a Lubrax – confira as imagens de como ficou o carro nas fotos.

“Estou muito feliz em participar da Corrida do Milhão em Goiânia. Fiquei bastante feliz com a participação especial na prova de Duplas ao lado do Cacá Bueno na Cimed Chevrolet Racing, mas infelizmente um problema no motor nos impediu de seguir na briga pelo pódio. Ficou um gostinho de ‘quero mais’ e fico feliz que esta nova oportunidade tenha vindo na corrida mais importante e em um circuito onde fiz minha primeira prova de carro na vida”, diz Massa, que representou o Brasil na F-1 nos últimos 15 anos por times como Sauber, Ferrari e Williams.

Felipe terá como companheiros de equipe o próprio Cacá, Marcos Gomes, Felipe Fraga, Lucas Foresti e o argentino Agustin Canapino, anunciado também como convidado especial pelo time bicampeão da Stock Car. Além dos dois títulos da categoria nacional, o time venceu a Corrida do Milhão em 2016, com Felipe Fraga, que aos 21 anos se tornou o mais jovem vencedor da Stock Car – ele se sagraria campeão naquela temporada.

A edição deste ano será no dia 5 de agosto e terá transmissão ao vivo da TV Globo.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Felipe Massa estreia na Stock Car em 2018

A Corrida de Duplas está de volta ao calendário da Stock Car em 2018. A prova que abriu as temporadas de 2014, 2015 e 2016 retorna no próximo ano e o primeiro nome confirmado entre os convidados é o de Felipe Massa, que será parceiro de Cacá Bueno na etapa. A prova será disputada em Interlagos no dia 10 de março, em um sábado.

Após uma passagem marcada pela conquista de diversas poles, pódios e vitórias em 15 anos de F-1, o brasileiro Felipe Massa volta a acelerar em Interlagos em março de 2018 em um novo desafio: pilotar o carro da Cimed Racing na abertura da temporada.

Anunciado hoje pelo atual time bicampeão da Stock Car, Massa destacou a participação especial na principal categoria do automobilismo brasileiro. Será a primeira prova de Felipe em uma competição nacional desde 1999 (quando foi campeão da Fórmula Chevrolet) e a primeira de carros de turismo desde 2002 (quando estreou na F-1).

“Fico honrado pelo convite e terei muito orgulho de fazer minha estreia na Stock Car em dupla com o maior campeão em atividade e meu grande amigo, Cacá Bueno. Além disso, a Cimed Racing, como atual bicampeã, é a equipe ideal para encarar um desafio como este, em uma categoria extremamente competitiva. Será especial reencontrar os torcedores brasileiros após minha emocionante despedida no GP Brasil, desta vez em minha primeira corrida após a F-1. Vamos trabalhar bastante para coroar esta participação com um bom resultado iniciando esta nova fase de minha carreira”, diz Massa.

Para Cacá Bueno, é um grande desafio e responsabilidade dividir o carro com o piloto que representou o Brasil na F-1 nos últimos 15 anos por times como Sauber, Ferrari e Williams.

Esta será a quarta edição da Corrida de Duplas na história na Stock Car. Em 2014, Felipe Fraga e Rodrigo Sperafico foram os primeiros vencedores. No ano seguinte a vitória ficou com o dueto Ricardo Mauricio e o argentino Nestor Girolami, enquanto em 2016 Marcos Gomes e Antonio Pizzonia ficaram com primeiro lugar. Nomes de destaque no automobilismo mundial como Nelsinho Piquet, Lucas di Grassi, Jaques Villeneuve já integraram o grid da Corrida de Duplas da Stock Car. O calendário completo da temporada 2018 será divulgado nas próximas semanas.

terça-feira, 14 de março de 2017

Wagner Gonzalez em Conversa de Pista

Wagner Gonzalez
Ferrari quase al dente
 Com pneus ultra-macios Mercedes perde 0,7”para Ferrari
Pneus ultra-macios ainda são mistério
Massa foi destaque na Catalunha

Tal qual a vera pasta italiana, que deve ser degustada naquele ponto onde a massa ainda tem um quê de dureza, no treino de Barcelona a Ferrari foi a mais veloz com uma opção mais dura de compostos de pneus. Ao final das duas semanas de treinos de pré-temporada em Barcelona, Kimi Räikkönen foi o mais veloz com pneus supermacios, teoricamente mais duros que os ultramacios usados usados por Sebastian Vettel, o segundo piloto mais rápido ao final de oito dias de treinos. Sem ligar muito para esse ponto, os carros da Ferrari foram mais eficientes que os Mercedes de Valtteri Bottas e Lewis Hamilton.

Verdade que muita coisa pode mudar nas duas semanas que ainda faltam para começar o campeonato, dia 26, em Melbourne, na Austrália, mas é muito difícil que essas duas equipes deixem de lutar pelas primeiras posições do grid e pelos três lugares do pódio. Por enquanto, o piloto que demonstrou maior potencial é Felipe Massa: teve rendimento constante, seu Williams FW40 Mercedes mostrou ser confiável e se a equipe não cometer os erros crassos do passado recente, a F-1 voltará a ganhar audiência no Brasil.

Mais do que mostrar as forças da temporada, algo ainda em processo de definição, os oito dias de testes no Circuito da Catalunha indicaram algumas questões técnicas que deverão marcar, pelo menos, a primeira metade da temporada. O primeiro ponto é o rendimento mostrado pelos pneus ultramacios e supermacios, as duas opções de compostos mais aderentes para esta temporada. Era esperado que os primeiros fossem significativamente mais rápidos que os últimos, mas tanto Ferrari (com Kimi Räikkönen, 1’18”634), quanto Mercedes (Valtteri Bottas, 1’19”310) conseguiram tais resultados com a segunda opção, identificada com a banda lateral marcada por inscrições pintadas em vermelho.

Os pneus identificados pela cor roxa tem a banda de rodagem revestida com a composição supostamente mais aderente, porém Sebastian Vettel (1’19”024) e Lewis Hamilton (1’19”32) foram mais lentos que seus companheiros andando com pneus mais duros. Há quem diga que Vettel ao fazer sua volta mais rápida teria aliviado o pé do acelerador propositadamente quando completava a última curva do circuito. Será que Hamilton não teria feito o mesmo? Os dois tem horas de voo suficientes para usarem e abusarem dessas artimanhas.

Grande novidade da temporada 2017, junto com as asas que também ganharam dimensões maiores, os pneus Pirelli deste ano, mais largos, proporcionarão maior aderência e portanto, terão influência direta no consumo de combustível. Segundo estudos publicados pela revista alemã Auto Motor und Sport, essas medidas maiores dos borrachudos são responsáveis por aumentar a área frontal dos carros em aproximadamente 10%, o que também afeta a relação consumo-distância percorrida. Apesar da FIA ter liberado 5 kg extras de combustível (cerca de 7 litros), engenheiros que participaram dos testes de Barcelona admitiram que em circuitos como Melbourne e Bahrein, primeira e terceira etapas do calendário, poderão ser registrados casos de pane seca, quando o carro para no meio do circuito com o tanque vazio.

Segunda colocada no Campeonato dos Construtores em 2016, a Red Bull ainda é a grande incógnita para este ano. Seus carros ainda estão andando mais lentos que os da Scuderia e o motor Renault ainda mostra algum prejuízo em termos de confiabilidade se comparados aos da Ferrari e Mercedes, situação amenizada pela maior potência conseguida em relação à unidade de potência usada no ano passado. A casa francesa admite que ainda há o que melhorar nesse conjunto, mas Cyril Abiteboul garante que o futuro é promissor. Ainda sobre a Red Bull, vale lembrar que o melhor tempo de Max Verstappen (1’19”438) foi conseguido com os pneus supermacios, enquanto Daniel Ricciardo usou ultramacios para obter 1’19”900, combinação igual à de Ferrari e Mercedes.

Felipe Massa será o lutador solitário no início da temporada: seu companheiro de equipe Lance Stroll deverá se concentrar em acumular horas de voo nas oito primeiras etapas do ano para se impor como algo mais que uma promessa bancada pelo poderio financeiro de sua família. Após uma semana inicial onde rodou e bateu mais do que seria esperado, o canadense foi orientado a rodar o maior número de voltas possível em condições e corrida e fez a lição de casa direitinho: embora tenha andado com pneus supermacios, sua melhor marca foi obtida com pneus macios, os “amarelos”.

Sobre o brasileiro, por enquanto há indícios fortes que Massa poderá fazer sua melhor temporada na Williams: no quinto dia de treinos ele foi o mais rápido na pista e dois dias depois dedicou boa parte do treino a andar com pneus médios (os “brancos”), opção mais dura e consequentemente a mais lenta: sua melhor marca nessa configuração foi em 1’24”443, 4/10, melhor que a marca de 1’24”863 registrada pelo seu companheiro de equipe, com acerto igual e no mesmo dia. A Williams foi a equipe que mais trabalhou com esse tipo de pneu na segunda semana, opção que não será usada na Austrália (roxo, vermelho e amarelo, ou ultramacio, supermacio e macio, na ordem) mas será entregue na China (vermelho, amarelo e o médio branco).

Independente da escolha da maciez ou rigidez dos pneus, não há nada mais duro do que o problema que afeta a McLaren neste início de temporada. A exemplo do que ocorre com a operação Lava-Jato no Brasil, não passa um dia sem que surja alguma nova história envolvendo a fragilidade cada vez maior do relacionamento da equipe com a Honda. Um dos fatos mais importantes dos últimos dias foi o desligamento do francês Gilles Simon, engenheiro que atuava como consultor dos japoneses desde 2013. Ex-Ferrari, Renault e FIA, Simon teria se desligado em protesto pelo fato de suas ideias terem sido ignoradas pela fábrica, algo que não foi confirmado pelo porta-voz da Honda.

Em Barcelona, a McLaren andou com cinco motores diferentes em oito dias de testes, mas o ainda esperançoso Eric Boullier, bam-bam-bam da equipe nas pistas, tenta convencer a todos que já consegue ver sashimi na posta dos hashis: “Ninguém esperava por esses problemas, muito menos a Honda. Mas não se trata de problemas sérios ou de erros de projeto.”

Em Melbourne poderemos ver se os McLaren MCL32 de Fernando Alonso e Stoffel (que foi mais rápido que o espanhol em Barcelona…) deixarão de ser os carros mais lentos nas retas.

O resultado final dos testes de pré-temporada Barcelona:

Posição/Piloto/Nº/Carro/Pneus/Tempo
1) Kimi Räikkönen (7), Ferrari SF70H , supermacio, 1’18″634
2) Sebastian Vettel (5), Ferrari SF70H, ultramacio, 1’19″024
3) Valtteri Bottas (77), AMG-Mercedes W08, supermacio, 1’19″310
4) Lewis Hamilton (44), AMG-Mercedes W08, ultramacio, 1’19″352
5) Felipe Massa (19), Williams FW40-Mercedes, ultramacio, 1’19″420
6) Max Verstappen (33), Red Bull RB13-Tag Heuer, supermacio, 1’19″438
7) Carlos Sainz Jr (55), Toro Rosso STR12-Renault, ultramacio, 1’19″837
8) Nico Hulkenberg (27), Renault RS17, ultramacio, 1’19″885
9) Daniel Ricciardo (3), Red Bull RB13-Tag Heuer, ultramacio, 1’19″900
10) Sergio Perez (11), Force India VJM10-Mercedes, ultramacio, 1’20″116
11) Estebán Ocón (31), Force India VJM10-Mercedes, ultramacio, 1’20″161
12) Jolyon Palmer (30), Renault RS17, ultramacio, 1’20″205
13) Lance Stroll (18), Williams FW40-Mercedes, macio, 1’20″335
14) Daniil Kvyat (26), Toro Rosso STR12-Renault, supermacio, 1’20″416
15) Kevin Magnussen (20), Haas VF17-Ferrari, ultramacio, 1’20″504
16) Romain Grosjean, (8), Haas VF17-Ferrari, ultramacio, 1’21″110
17) Stoffel Vandoorne (2), McLaren MCL32-Honda, ultramacio, 1’21″110
18) Fernando Alonso (14), McLaren MCL32-Honda, ultramacio, 1’21″389
19) Marcus Ericsson (9), Sauber C36-Ferrari, ultramacio, 1’21″670
20) Pascal Wehrlein (94), Sauber C36-Ferrari, ultramacio, 1’22″347
21) Antonio Giovinazzi (36), Sauber C36-Ferrari, ultramacio, 1’22″401
22) Alfonso Celis Jr (34), Force India VJM10-Mercede

Wagner Gonzalez

quarta-feira, 1 de março de 2017

JCB fecha parceria com Williams Martini Racing para temporada 2017

A JCB firmou parceria com a Williams Martini Racing para a temporada 2017. A expectativa é que este feito proporcione à empresa grandes oportunidades para promover sua marca ao redor do mundo.Como parte do acordo, a marca da JCB aparecerá nos chassis e na asa traseira da FW40 Mercedes da Williams, a partir do início da temporada. A JCB também estará presente nos uniformes e capacetes dos pilotos Felipe Massa e Lance Stroll, e, a partir do Grande Prêmio F1 da Inglaterra, em todos os kits da equipe na lateral das pistas.

A popularidade da Fórmula 1 ao redor do mundo oferece à JCB uma grande oportunidade para promover sua marca para clientes novos e antigos. Lord Bamford, presidente da JCB, declarou: "Eu sou engenheiro e fabricante. Projetar e criar produtos inovadores é a essência da JCB e frequentemente combinamos a nossa expertise em engenharia com algumas das melhores tecnologias automotivas, o que significa que nossas máquinas são muito eficientes, em termos de consumo de combustível, além de contarem com operação intuitiva. Nossa parceria com a Williams Martini Racing baseia-se nesse vínculo inovador e tecnológico e na longa associação da empresa com o automobilismo".

Claire Williams, vice-diretora da Williams Martini Racing, acrescentou: "Estamos muito felizes em receber a JCB em nossa família de parceiros. A engenharia e a inovação também são fundamentais em todas as atividades da Williams, o que fortalece o nosso vinculo. Como duas grandes marcas britânicas, compartilhamos motivações semelhantes que impulsionam nossos limites continuamente, nunca descansando e sempre desejando sermos ainda melhores. Sei que essa será uma parceria de êxito para ambas as marcas e estou ansiosa para iniciar esta jornada com uma empresa tão prestigiada como a JCB".


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Wagner Gonzalez em Conversa de pista

MASSA E BOTTAS COMPLETAM GRID DA F-1 2017

Longe de ser uma surpresa, brasileiro e finlandês preenchem últimas vagas da F-1 para 2017.
Decisão mantém Brasil na categoria.
Manor ainda tenta sobreviver



Forte concorrente ao título de segredo mais mal guardado da temporada, o anúncio de que Felipe Massa aceitou revogar sua aposentadoria e assumir o lugar o lugar de Valteri Bottas na equipe Mercedes – em substituição a Nico Rosberg -, praticamente completou o grid da F-1 para este ano. Embora a Manor admita que ainda tenta encontrar investidores para disputar a temporada de 2017 poucos acreditam que o time inglês estará presente no GP da Austrália, dia 26 de março, em Melbourne. Neste quadro o brasileiro Felipe Nasr só permanecerá na categoria na condição de piloto reserva, paliativo que seria uma saída para prospectar uma vaga para 2018.

A decisão da Williams recuperar Massa como piloto era a mais obvia desde o dia 2 de dezembro, quando Nico Rosberg surpreendeu o mundo e anunciou o encerramento de sua carreira de piloto poucos dias após ter conquistado o título mundial de 2016 e Valtteri Bottas tornou-se um forte candidato a preencher a vaga do alemão. Essa combinação de fatores só não aconteceu mais cedo por uma combinação de fatores econômicos, contratuais e de imagem.

Os fatores econômicos foram fundamentados pelas demandas do mercado: Bottas era o melhor piloto disponível a um preço aceitável, a Williams soube capitalizar sua liberação com amplos ganhos próprios e no bom relacionamento que construiu com Felipe Massa e a Mercedes não teve que aumentar o preço dos seus automóveis de luxo para tirar Vettel, Alonso ou Verstappen de seus atuais empregos, para citar apenas três nomes.

As questões contratuais deram tanto ou mais trabalho para serem equacionadas e devidamente resolvidas. Os patrocinadores da Williams, em particular a Martini, tiveram que endossar a liberação do finlandês e o retorno do brasileiro; na Mercedes esse assunto requereu mais atenção a Lewis Hamilton, o primeiro piloto da equipe e famoso por suas demandas explosivas e, vez por outra, exageradas. O currículo de Bottas na Williams faz prever que haverá momentos de atrito entre ele e o inglês e já se vislumbra momentos de alta tensão.

Mais jovem que Massa exatos 17 anos e 187 dias, o jovem canadense Lance Stroll será mais um aluno do brasileiro. Na história da F-1 são raros os casos de companheiros de equipe com idades tão diferentes: Juan Manuel Fangio e Stirling Moss tinham entre si 18 anos e dois meses quando defendiam a equipe Mercedes em 1955. Mais do que isso só mesmo um fato ocorrido no GP de Mônaco de 1955. Essa corrida marcou despedida do francês Louis Chiron, nascido aos 3 de agosto de 1899, da F-1 correndo pela equipe Lancia, que também inscreveu o italiano Eugenio Castelotti (10 de outubro de 1930) nessa temporada...

Pascal Wehrlein
Se o automobilismo brasileiro teve ganhos consideráveis com esse final feliz, o grande prejudicado é o alemão Pascal Wehrlein, um dos pupilos de Toto Wolff. Sua promoção da equipe Manor para a equipe Sauber tem sabor de remédio homeopático, mas o fato de Estebán Ocón - seu companheiro de equipe no segundo semestre -, ter sido promovido à Force India entrega um laudo onde seu prestígio parece funcionar com a ajuda de aparelhos. Wolf, é bom lembrar, aproveitou o impacto das confirmações de hoje para anunciar o fim do seu contrato de gerenciamento da carreira de Valtteri Bottas. Segundo o austríaco, “seria conflito de interesses gerenciar a carreira de piloto de uma equipe onde sou o diretor”. Em outras palavras, as funções de patrão e empregado foram invertidas...

Deixando de lado a Manor, cujo futuro parece ter ficado no passado, a lista de inscritos do Campeonato Mundial de F-1 deste ano é a seguinte

2 - Stoffel Vandoorne - McLaren Honda Formula 1 Team
3 - Daniel Ricciardo - Red Bull Racing
5 - Sebastian Vettel - Scuderia Ferrari
7 - Kimi Räikkonnen - Scuderia Ferrari
8 - Romain Grosjean - Haas F1 Team
9 - Marcus Ericsson - Sauber F1 Team
11 - Sérgio Pérez Mendoza - Sahara Force India F1 Team
14 - Fernando Alonso - McLaren Honda Formula 1 Team
18 - Lance Stroll - Williams Martini Racing
19 - Felipe Massa - Williams Martini Racing
20 - Kevin Magnussen - Haas F1 Team
26 - Daniil Kvyat - Scuderia Toro Rosso
27 - Nicolas Hulkenberg - Renault Sport Formula One Team
30 - Jolyon Palmer - Renault Sport Formula One Team
31 - Estebán Ocón - Sahara Force India F1 Team
33 - Max Verstappen - Red Bull Racing
44 - Lewis Hamilton - Mercedes AMG Petronas Motorsport
55 - Carlos Sainz Jr - Scuderia Toro Rosso
77 - Mercedes AMG Petronas Motorsport
94 - Pascal Wehrlein - Sauber F1 Team

TORRES E ROLDAN VENCEM DAKAR 2017
Os brasileiros Leandro Torres e Lourival Roldan conquistaram um histórico triunfo para o esporte a motor brasileiro ao vencer o rally Dakar, encerrado sábado, na categoria UTVs. Foi a primeira vez que a maior competição off road do mundo abriu uma categoria para esse tipo de veículo, que apesar de ter quatro rodas no País é supervisionado pela Confederação Brasileira de Motociclismo, outra demonstração da inoperância e inabilidade que caracterizam a atual gestão da CBA, a entidade congênere do automobilismo. Nas demais categorias triunfaram os franceses Stephane Peterhansel e Jean Paul Cottret (automóveis, Peugeot 3008 DKR), o inglês Sam Sunderland (motos, KTM), os russos Sergey Karyakin (Quadriciclos, Yamaha) e Eduard Nilolaev, Evgeny Yakovlev e Vladimir Rybakov (caminhões, Kamaz Master)

JIMENEZ NA HOT CAR BARDHAL
Sérgio Jimenez foi confirmado ontem na equipe Hot Car-Bardahl de Stock Car. O piloto de Piedade (SP) vai fazer dupla com o curitibano Guga Lima. Como no caso entre Felipe Massa e Lance Stroll, a diferença de idade entre os dois é marcante: Jimenez nasceu em 15 de maio de 1984 e parte para sua sexta temporada na categoria; Lima (5 de agosto de 1986) tem 26 largadas na Stock Car.

WG

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Wagner Gonzalez em Conversa de pista

Wagner Gonzalez
MAX, MASSA E PNEUS…


GP do Brasil marcado por chuva consagrou Max Verstappen, aplaudiu Felipe Massa e teve outra pérola de Kimi Räikkönen.



Em uma prova que teve duas interrupções, o público presente ao GP do Brasil vaiou o safety-car, consagrou Max Verstappen e o box inteiro aplaudiu Felipe Massa. Kimi Räikkönen, conhecido por seu poder de síntese, declarou após bater na reta dos boxes: “Os pneus de 10 anos atrás eram melhores”

Não foi a primeira vez que choveu em Interlagos, tampouco foi o primeiro GP disputado em pista molhada. Dito isso, por que o problema de aquaplanagem persiste e, segundo Kimi Räikkönen , “os pneus de dez anos atrás eram melhores”? Difícil apontar o dedo para uma única causa: os carros evoluíram, a velocidade média por volta aumentou quase que exponencialmente, tal qual as exigências de segurança e outras necessidades menos explícitas. Não tivesse Max Verstappen dado o show que deu, tudo estaria resolvido; o desempenho do jovem holandês, porém, mostrou que é possível descobrir que o limite está um pouco mais adiante e que há espaço para emoção no mundo da F-1. Leia a declaração do finlandês domingo à tarde, no paddock de Interlagos:

“Os pneus de chuva mais intensa (full wet) aquaplanam com facilidade. Nós já falamos isso uma porção de vezes, mas isso obviamente depende do circuito e várias outras coisas. Se eu comparar com o que tínhamos 10, 12 anos atrás, os pneus aguentariam a chuva que tivemos (em Interlagos). A aquaplanagem é o pior problema, basta uma pequena poça e a gente fica com zero grip.”

Tal declaração expõe a posição até certo ponto submissa adotada pela Pirelli em função de argumentos que certamente incluem os de ordem mercadológica, da mesma forma valorizam a atuação de Max Verstappen. O holandês mostrou habilidade rara para controlar seu carro em várias situações, particularmente quando ficou atravessado na saída da curva do Café e manteve o controle do carro com destreza raras vezes vista na categoria. Foi uma manobra que garantiu a visa de entrada no reino dos heróis, com direito a ouvir a ovação das arquibancadas:

“Eu consegui ouvir a gritaria dos fãs quando meu engenheiro me chamou pelo rádio. Quero agradecer a essa galera pelo apoio. Quando cruzei a linha de chegada (em terceiro lugar) a sensação era de vitória, quase igual ao que senti quando recebi a bandeirada em Barcelona.”

Para Felipe Massa a bandeirada de vitória era algo fora dos planos para sua última apresentação no GP do Brasil de F-1, mas nem por isso a emoção que ele sentiu foi menor que aquela vivida por Verstappen. 

Massa completava uma volta na qual seu carro já não estava nas melhores condições quando escapou feio e foi de encontro ao muro da curva do Café e bateu forte no guard-rail do lado oposto. Os longos segundos necessários para colocar a respiração em ritmo normal e ficar seguro de que podia descer do carro sem maiores riscos anteciparam uma caminhada que vai durar até o final de sua vida: mecânicos da Mercedes, da Ferrari e da Williams perfilaram-se diante de seus boxes, em plena corrida, para aplaudir o brasileiro. Quem sabe uma coincidência que registra as marcas que ele vai representar, representou e representa…

Criticado por quem acredita que alguém só tem valor se vence e está sempre entre os primeiros de toda e qualquer coisa, Felipe Massa pode sair de cabeça erguida da F-1 e seguir assim como profissional e ser humano. Sempre educado e disponível para apoiar e ajudar quem se aproxime, é um dos maiores vencedores da Scuderia, onde competiu ao lado de nomes como Räikkönen e Alonso. Consciente que é preciso apoiar quem começa no esporte que o consagrou, investiu nome e recursos para criar uma categoria de base, projeto que poderia ter gerado resultados mais profundos caso a ineficiente Confederação Brasileira de Automobilismo não vivesse em perene letargia e inoperância.

Outro crédito de Massa vem do seu bate-papo durante o desfile dos pilotos, horas antes da prova de Interlagos. Lado a lado com Felipe Nasr, ele incentivou o jovem brasiliense a não se render às dificuldades vividas nesta temporada e acreditar em seu potencial. 

Deu certo: com uma pequena ajuda da meteorologia e uma dose de concentração das mais altas para um piloto jovem, Nasr soube levar seu carro até o fim entre os dez primeiros — chegou a andar em sexto por várias voltas — até receber a bandeirada em 9ºlugar. Posição equivalente a dois pontos no Campeonato de Pilotos e resultado que pode garantir à Sauber o décimo lugar entre os Construtores, uma ajuda de custo que pode chegar a cerca de US$ 50 milhões de bônus. Inesperado resultado muito bem-vindo ao anêmico caixa da equipe suíça e ao brasileiro, que ganha fôlego para se manter na categoria no ano que vem.

O resultado do GP do Brasil, que você encontra aqui, mostrou a sétima dobradinha da equipe Mercedes nesta temporada e a 62a vitória de Lewis Hamilton, combinação de resultados que adiou a decisão do título para o GP de Abu Dhabi, dentro de duas semanas. Para sagrar-se, finalmente, campeão, Rosberg (367 pontos) precisa chegar em terceiro nessa corrida; já Hamilton (355) sonha com a vitória e o alemão classificado no máximo em quarto luga

Se no Brasil as propostas de categorias de base engatinham e seus promotores procuram consolidar seus projetos na base do esforço individual, na Argentina os organizadores da categoria Fórmula Renault 2.0, os mesmos que promovem a TC 2000 e a Super TC 2000, selecionaram 31 jovens pilotos locais para um treino gratuito visando sua adaptação a esses monopostos. É a segunda rodada desse programa, que facilita a evolução de jovens valores e garante a renovação e sustentação de todo modelo econômico de um automobilismo dos mais tradicionais e criativos do mundo.

Buemi continua com carga total
O suíço Sebastien Buemi repetiu o resultado de Hong Kong e venceu a segunda etapa do Campeonato Mundial de F-E, a categoria de monopostos elétricos, disputada sábado em Marrakesh, no Marrocos. Com esse resultado ele soma 50 pontos, contra 285 do segundo colocado, Lucas Di Grassi e 24 do francês Nico Prost, quarto colocado nessa prova, à frente do brasileiro. O pódio foi completado por Sam Bird e Felix Rosenqvist, que largou na pole position. Entre as equipes a Renault e.DAMS lidera com 47 pontos, contra 36 da ABT Schaeffler Audi e Mahindra Racing.

WG

sábado, 12 de novembro de 2016

Capacete de Ouro 2016: Maior festa em 20 anos de premiação

A comemoração de 20 anos de uma premiação tem que ser marcante. E foi com a presença de centenas de convidados entre pilotos de Fórmula 1, pilotos de dezenas de categorias nacionais, regionais e internacionais, políticos, empresários e dirigentes do esporte e da indústria automotiva, que o Capacete de Ouro 2016 fez diversas homenagens e contemplou os melhores pilotos e navegadores brasileiros em solenidade no Salão do Automóvel de São Paulo.

"Este é um momento muito importante para nós que somos apaixonados por carros e adoramos a velocidade. Desde a primeira edição distribuímos mais de 250 troféus Capacete de Ouro, prestigiando os melhores pilotos do Brasil. Foram 20 Capacetes Especiais em tamanho real, reconhecendo pilotos da antiga geração, da atual geração e também da futura geração. 

E mais de 50 homenagens a pessoas importantes de nosso automobilismo nestes 20 anos", contabiliza Isabel Reis. "Este é o papel do Capacete de Ouro e continuará sendo: valorizar os pilotos, o automobilismo e este mundo tão fascinante da velocidade. Sai ano, entra ano, passam-se momentos nas pistas a mais de 300 quilômetros por hora, e o Capacete de Ouro continuará sendo o único palanque para contar a história que vocês escrevem", discursou a vice-presidente da Motorpress Mídia Brasil. 

O piloto Felipe Massa foi uma das grandes atrações da maior premiação do automobilismo nacional. Além de ser contemplado com o Capacete de Ouro na categoria Fórmula 1, o piloto da equipe Williams também foi homenageado com uma medalha em referência à sua vitoriosa carreira na categoria máxima do automobilismo mundial. E aproveitou o momento em que está prestes a encerrar a sua carreira na F-1 para deixar um recado aos kartistas que estão iniciando no esporte: "Molecada do kart, vamos acelerar. Estamos precisando de pilotos brasileiros na Fórmula 1". Outro colega que prestigiou o evento foi o inglês Jolyon Palmer, piloto da equipe Renault.

Além da premiação para os pilotos e navegadores de 15 categorias - Fórmula 1, Fórmula Indy, Internacional Top, Internacional, Stock Car, Fórmula 3, Brasileiro de Marcas, Mercedes-Benz Challenge CLA AMG, Mercedes-Benz Challenge C250, Nacional, Fórmula Truck, Kart, Revelação, Rali, Off Road -, e da prova Cascavel de Ouro, várias homenagens foram concedidas, como a medalha Capacete de Ouro - 20 anos para patrocinadores, promotores, dirigentes, jornalistas e apoiadores do automobilismo, e uma especial à Pedro Muffato, que está completando 50 anos de automobilismo e lançou o seu livro no evento. Além de levar também a medalha Chico Landi da CBA, o veterano piloto que se aposentará no final da temporada foi prestigiado pelo Senador paranaense Álvaro Dias, e pelo Governador Beto Richa, do Paraná, que também foi homenageado. Outra atração foi a exposição de capacetes históricos de Ayrton Senna, Nelson Piquet, Wilson Fittipaldi, Bird Clemente e Chico Landi. 

Confira os vencedores do Capacete de Ouro 2016, Capacete de Prata e Capacete de Bronze, respectivamente:

Fórmula 1
Felipe Massa
Felipe Nasr

Fórmula Indy
Helio Castroneves
Tony Kanaan

Internacional Top
Lucas Di Grassi
Christian Fittipaldi
João Paulo de Oliveira

Internacional
Matheus Leist
Nicolas Costa
Victor Franzoni

Stock Car
Felipe Fraga
Rubens Barrichello
Max Wilson

Fórmula 3
Matheus Iorio
Guilherme Samaia
Thiago Vivacqua

Brasileiro de Marcas
Thiago Marques
Nonô Figueiredo
Vicente Orige

Mercedes-Benz Challenge CLA 45 AMG
Arnaldo Diniz Filho
Fernando Fortes
Luiz Carlos Ribeiro

Mercedes-Benz Challenge C250
Peter Michael Gottschalk
Cláudio Simão
Fábio Scorpioni

Fórmula Truck
Felipe Giaffone
Paulo Salustiano
Diogo Pachenki

Nacional
Lico Kaesemodel
Luca Milani
E. Berlanda/W. Berlanda

Rally
U. Bertholdo/M. Dalmut
R. Túlio/C. Valandro
R. Malucelli/G. Bordin

Off-Road
C. Baumgart/B. Andreotti
G. Spinelli/Y. Haddad
R. Varela/G. Gugelmin

Kart
Marcel Coletta
Fernando Guzzi
João Rosate

Revelação
Rafael Câmara
Gabriel Gomez
Enrico Martins

O Capacete de Ouro é marca da Revista RACING, da editora Motorpress Mídia Brasil, com evento organizado pela CRJ Brasil, apresentado por Mercedes-Benz, patrocinadora master, com patrocínio premium de Pirelli, patrocínio prata de Renault e Salão Internacional de São Paulo 2016, apoio da Confederação Brasileira de Automobilismo.