domingo, 30 de abril de 2017

Tarcísio Dias em Mecânica Online

Primeiro motor de cubo de roda equipado com transmissão

Abordar novos recursos e tecnologias é o principal objetivo desta coluna disponibilizada todos os dias 10, 20 e 30 do mês corrente. Claro que a evolução é sempre bem-vinda, mas apresentar novos desafios pode ser uma alternativa para novas ideias e concepções.

Quem poderia imaginar em aproveitar um espaço que já existe e permitir uma nova realidade para o automóvel, alinhada com o desempenho ambiental, conforto e segurança?

Este é o desafio que os engenheiros da NSK estão solucionando através da demonstração do primeiro motor de cubo de roda equipado com transmissão. Um "desenvolvimento revolucionário" destinado a próxima geração de veículos elétricos e de células de combustível, independentemente da estrutura do corpo.

A aplicação do motor no cubo da roda reflete na redução do peso do veículo, eliminando a necessidade de um motor maior, central, além de outros componentes de transmissão de potência, permitindo maior espaço na cabine e de modo a força de acionamento em cada roda seja controlada independentemente (semelhante a vetorização de torque).

Outro aspecto positivo é o ganho na estabilidade do veículo, considerando a distribuição de massa com o novo sistema.

O principal desafio até agora foi conseguir o torque de acionamento necessário para aceleração e subida em uma colina, bem como uma velocidade máxima suficiente.

Para resolver estes desafios, a NSK desenvolveu um motor de cubo de roda equipado com transmissão que utiliza dois motores independentes e uma transmissão especial.

A transmissão compreende duas engrenagens planetárias que podem entregar tanto torque de acionamento elevado e uma velocidade máxima suficiente usando um motor que é capaz de caber dentro de uma roda de 16 polegadas.

As funcionalidades notáveis ​​da transmissão incluem mudança de engrenagem suave, mesmo durante a aceleração, o que é conseguido controlando a velocidade e o torque (binário) dos dois motores.

No movimento de alta velocidade, o mecanismo de deslocamento vê os motores girar na mesma direção. Por outro lado, quando necessitamos de força, os motores giram em direções opostas.

No entanto, há um problema em termos de ampliação do tamanho do motor, a fim de alcançar tanto o grande torque de acionamento necessário para a aceleração, retomadas e velocidade máxima suficiente.

Por estas razões, esta tecnologia não foi colocada em uso prático até agora. A tecnologia para um motor de roda mais compacto é uma das tecnologias mais importantes para melhorar o desempenho ambiental, segurança e conforto.

Por enquanto o sistema foi aplicado apenas a título de demonstração, com evidências deste desempenho usando um veículo experimental equipado com um protótipo de motor de cubo de roda.

Na sequência da demonstração do protótipo, a NSK busca tentar comercializar componentes específicos, incluindo o rolamento da unidade do cubo da roda com redutor de velocidade integrado e uma unidade de embreagem unidirecional.

A empresa também irá desenvolver ainda mais a gaiola em miniatura e rolamento de rolos, bem como o rolamento anti-corrosão, tornando-os prontos para aplicações de produção.

PERFIL
Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.


Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês.

Cummins prioriza negócios ReCon com foco no crescimento de vendas

É no mais importante encontro do setor de reposição da América Latina, a Automec – Feira Internacional de Autopeças e Serviços 2017, que a Cummins difunde sua nova política de fornecimento de motores e peças genuínas remanufaturados Cummins ReCon e exibe em seu estande uma versão do motor ISB remanufaturado.   

O objetivo da fabricante é mostrar, na prática, para o público presente e ao mercado como um todo que a linha ReCon preza pela confiabilidade, tecnologia e traz ainda a garantia de ter sob o capô um produto da marca. Peças genuínas da gama também estarão expostas no estande da fabricante durante a feira.
  
Em sua nova política de oferta, a Cummins, por sua vez, mira o crescimento de vendas: além de deixar os preços de seus produtos mais competitivos, estabeleceu um processo de logística reversa para toda a linha de modo a facilitar os negócios.  

“Valorizamos mais o motor usado para contribuir com fluidez no processo de troca, além de estarmos mais flexíveis no recebimento destes produtos, uma vez que temos know-how quando o assunto é remanufatura e somos reconhecidos por oferecermos produtos ReCon extremamente confiáveis que contam com assistência técnica com cobertura nacional”, diz Pedro Silva, analista de Marketing da Cummins Brasil. Com o aumento de motores usados, a Cummins eleva a disponibilidade dos equipamentos no mercado de reposição acelerando ainda mais o processo de troca.  

A linha ReCon é ampla e conta com motorizações de até 9 litros, entre 170 e 400 hp de potência. Já a linha ReCon de peças genuínas traz injetores, módulos de controle do motor, bomba de combustível de alta pressão e cabeçotes. E se o objetivo é favorecer seus clientes disponibilizando a linha a custo competitivo e facilitando a logística de troca, a fabricante de motores também acredita e investe em seus produtos ReCon devido a seu apelo ambiental. Ao submeter seus motores e peças no processo de remanufatura, a Cummins elimina a necessidade do descarte no meio ambiente. Além desta grande vantagem, vale destacar também a garantia de fábrica para o usuário final, de três anos, como a dos novos produtos.    

Cobertura de manutenção em toda América Latina e a atualização tecnológica realizada por quem desenvolve, cria e aperfeiçoa constantemente seus produtos estão disponíveis aos clientes Cummins. Os motores e componentes são produzidos para assegurar a mesma performance e desempenho dos produtos novos Cummins.

Braspress amplia frota com 100 caminhões VW Constellation Titan Tractor

Na última segunda-feira (24/4), Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, esteve na Braspress para entregar pessoalmente a Urubatan Helou, diretor presidente da transportadora, as chaves dos primeiros caminhões VW Constellation Titan Tractor recém-adquiridos. Com a aquisição desses cem novos veículos, a Braspress investe no modelo mais vendido de sua categoria, o VW Constellation 19.330 Titan Tractor, para reforçar sua operação.
 
Os novos veículos vão compor a ampliação da frota da Braspress para atender a contratos de encomendas expressas. Para a decisão do negócio, pesou a favor dos veículos Volkswagen sua alta disponibilidade com baixa manutenção, condições obrigatórias à operação de cargas fracionadas que vão desempenhar. A Braspress também avaliou de forma positiva o custo total de propriedade dos modelos — que envolve peças de reposição, consumo de combustível, valor de revenda numa futura modernização da frota, entre outros itens.
 
“Nossos clientes são muito exigentes e, nesse mercado tão disputado, temos que nos mostrar cada vez mais ágeis para atendê-los. Investimos nos caminhões Volkswagen pelo desempenho dos modelos e pela qualidade da oferta comercial da montadora, tanto em vendas quanto de pós-vendas”, destaca Urubatan Helou, diretor presidente da Braspress.
 
Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, também atribui o acordo à oferta diferenciada da montadora. “A satisfação do cliente está sempre em primeiro lugar no nosso negócio. Para isso, desenvolvemos soluções sob medida para suas necessidades, seja do ponto de vista de produto ou de condições comerciais. A Braspress é nossa cliente desde 2002 e esse lote atual comprova o acerto dessa estratégia”, afirma.
 
Tradicional cliente da linha VW Constellation Titan Tractor, a primeira compra da transportadora com a Volkswagen foi do VW 18.310, antecessor do agora mais moderno Constellation 19.330. Preparado sob medida para a Braspress, o modelo conta com suspensão pneumática, cabine leito com teto alto, segundo tanque de combustível, ar condicionado e vidro elétrico, além da cor azul que marca os veículos da empresa. A configuração é otimizada para a aplicação: o total conforto do veículo para o motorista agilizar suas entregas, que chegam no máximo a 15 toneladas, mas com grande urgência dos clientes da Braspress.
 
A Braspress é uma das maiores empresas de transporte de cargas do país. Com 93 filiais por todo o Brasil, realiza mais de um milhão de despachos mensais. Para isso, dispõe de uma frota de 2.350 veículos próprios e outros 1.600 terceirizados. A entrega dos novos modelos Volkswagen para selar a parceria entre as empresas se deu na sede da Braspress, conhecida como Planeta Azul, um empreendimento com 230 mil metros quadrados de área total para abrigar as dimensões também gigantescas de suas operações.

sábado, 29 de abril de 2017

Nissan chega a 10 mil veículos produzidos em Resende para exportação

A Nissan atingiu nesta semana a expressiva marca de 10 mil unidades produzidas no Complexo Industrial de Resende (RJ) para exportação. O número foi alcançado pouco mais de um ano após o início do programa de exportação, que começou no fim de março de 2016.

O modelo responsável por mais esse marco para a fábrica do sul fluminense foi um Nissan Versa na cor Vermelho Malbec. O sedã compacto produzido na planta desde março de 2015, irá para o Chile, segundo maior importador dos carros de Resende, atrás apenas da Argentina, o maior importador. A Nissan do Brasil envia carros ainda para Bolívia, Costa Rica, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. E com o início da produção nacional do Nissan Kicks e os investimentos realizados em tecnologia e novos processos, a expectativa é aumentar ainda mais a capacidade de exportação do Complexo Industrial de Resende.


No ano fiscal 2017, um dos objetivos é ampliar o número de países que irão receber os produtos brasileiros. E para o vice-presidente de Operações e Manufatura da Nissan do Brasil, Hitoshi Mano, o Complexo Industrial de Resende tem a oportunidade de crescer ainda mais. "Estamos nos preparando para uma crescente demanda, que poderá transformar Resende num polo de exportação ainda mais poderoso. O potencial do mercado da América Latina significa muito para a Nissan e a expectativa é aumentar o volume neste ano fiscal", afirma Mano.

Embraer e American Airlines assinam contrato para quatro E175 adicionais

A Embraer e o American Airlines Group (AAG) assinaram um pedido firme para quatro jatos E175. O contrato, em adição ao pedido original da empresa aérea em 2013, para 60 E175s, tem valor de USD 182 milhões, com base no atual preço de lista, e será incluído na carteira de pedidos (backlog) da Embraer do segundo trimestre de 2017. As entregas começarão no último trimestre deste ano.

“O E175 tem servido ao AAG muito bem desde a entrada em serviço e esta nova encomenda mostra a contínua confiança na plataforma. Parabenizamos também à equipe da Envoy, pelo excepcional desempenho na operação do E175”, disse Charlie Hillis, Diretor de Vendas e Marketing para a América do Norte da Embraer Aviação Comercial. “O mercado de 70 a 76 lugares ainda permanece forte, especialmente considerando todos os aviões de 70 assentos mais antigos que precisam ser substituídos. A Embraer permanece com posição de segurança desse segmento”.

A American Airlines escolheu a Envoy, subsidiária integral do American Airlines Group, para operar as quatro aeronaves, que serão configuradas com 12 assentos na primeira classe e 64 na econômica, sendo 20 com espaço extra, totalizando 76 assentos.

Com este contrato, a Embraer totaliza 336 jatos E175 vendidos para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, obtendo mais de 80% de todos os pedidos na categoria de jatos até 76 assentos. 


Desde que entrou em serviço, em 2004, a família de E-Jets recebeu mais de 1.700 pedidos, do quais mais de 1.300 já foram entregues. As aeronaves estão voando em frotas de 70 clientes de 50 países. Esta versátil família de jatos de 70 a 130 assentos voa nas cores de companhias aéreas de baixo custo, regionais e de linha principal.

Indústria Automotiva: Blindex passa a atuar no segmento de vidros blindados


Nada existe que não possa ser melhorado. Fabricante de vidros blindados, a High Glass obteve homologação da PILKINGTON - empresa internacional controlada pelo NSG Group -, e agora passa a produzir e distribuir com exclusividade os vidros blindados arquitetônicos e automotivos com a marca BLINDEX, a grife do vidro automotivo blindado.


"Nós já tínhamos o orgulho de sermos referência no mercado nacional na produção de vidro blindado automotivo. Agora tivemos o aval da Pilkington, do NSG Group e passaremos a produzir também produtos com a excelência da marca Blindex", comemora Manoel Dimas Salesse, CEO da High Glass.

Além de atender as normas legais dos órgãos fiscalizadores do setor, a High Glass passou por um rigoroso processo de avaliação para fabricar vidros blindados com a marca BLINDEX. Além de comprovar sua saúde financeira, capacidade tecnológica e reputação de marcado, teve que firmar comprometimento com a gestão profissional, ética nos negócios, sustentabilidade e investimento em equipamentos de última geração.

"O resultado prático disto é que adquirimos o direito de utilizar a marca Blindex no Brasil, para vidros blindados. Outro fator importante é poder estender a garantia deste produto de três para cinco anos. Nosso vidro blindado mantém a segurança, agora com maior durabilidade, e ainda com acabamentos perfeitos, itens essenciais para a excelência", completa o empresário.

Noite do Gol Quadrado é o próximo tema do Auto Show Collection

Na próxima terça-feira, 2 de maio, o Auto Show Collection, tradicional evento de carros antigos e customizados recebe na pista do sambódromo do Anhembi a "Noite do Gol Quadrado", uma homenagem ao grande sucesso da VW no Brasil.

Lançado em 1980 ainda com o motor 1,3 litro de 42 derivado do Fusca, o Gol inovou com um desenho limpo e moderno, que evoluiu com o tempo e com propulsores mais eficientes. E o Auto Show Collection vai mostrar essa linha do tempo com os primeiros modelos fabricados até 1996 com o Clube do Gol Quadrado e outros clubes convidados.

Na pista encontraremos modelos derivados do Gol, como:  Voyage 1982, o Voyage Los Angeles, o modelo tipo exportação Fox, além da Saveiro e a perua Parati. Modelos desejados como o GolCopa, GT e GTi farão parte da festa.

O Auto Show Collection é o maior evento periódico de carros antigos do país e reúne cerca de 6.000 pessoas a cada edição nas noites de terça-feira, no sambódromo do Anhembi. Além do evento temático, o encontro terá a tradicional exposição de veículos antigos e especiais, área para carros customizados e outras atrações como o mercado de peças, área de compra e venda de veículos, área de modelismo, praça de alimentação, espaço para food trucks (Auto Show Food Park), cervejaria artesanal, entre outros. 

A programação completa do Auto Show Collection está disponível no site oficial do evento www.autoshowcollection. com.br 


Serviço: 
Auto Show Collection 
Local: Sambódromo de SP 
Av. Olavo Fontoura, 1209 (entrada pelo portão 23 ) 
Toda terça das 18h às 23h 


Serviços: área de exposição, mercado de peças, praça de alimentação, área de Food Trucks (Auto Show Food Park), área de compra e venda de veículos antigos e importados, música ao vivo e rádio feira. 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Roberto Nasser - De carro por aí

Coluna 1717 - 28.04.2017 edita@rnasser.com.br 

Mercedes. Nova família Classe A terá sedã
Se você gosta da linha A dos automóveis Mercedes-Benz, primeiro degrau na escala de medidas e motores da marca alemã, e se questionava porque a empresa dedica exclusiva atenção aos hatch, pode começar a frequentar mais seu porquinho da poupança: a empresa prepara um sedã Classe A, e não será apenas um hatch com um pedúnculo posterior, como alguns cometimentos por aí, mas o convencimento por design de um carro em três volumes. Mostrou o conceito em janeiro e levou-o ao Salão de Shanghai.

Marca-o a evolução de estilo da atual geração A, incorporando a filosofia de acupesar os sedãs, e três elementos de elevada atração frontal: grupo óptico se estendendo em direção à Coluna A; poderosos vincos no capô transmitindo a noção de robustez esportiva; a grade de quinze elementos verticais, re leitura da aplicada aos protótipos enviados à Carrera Pan Americana de 1952. Mesmo conceito, em cromado, sugerindo agressividade, assina o estilo do AMG GT.

Não é trabalho feito sobre os atuais Classe A, mas exercício intenso sinalizando como será a segunda geração desta família exitosa. Ter um sedã no recente braço familiar foi acertado caminho no procurar nova clientela, ampliar vendas e participação. É projeto pessoal até agora vencedor de  Dieter Zetsch, presidente mundial da Mercedes e CEO da área de automóveis, com contrato de gestão renovado para administrar a recuperação das vendas e participação da Mercedes dentre as marcas alemãs. A família A agregou mais de milhão de novos consumidores dos carros com a estrela de três pontas, e o novo sedã quer aumentar este número. Traços gerais por Gorden Wagener, responsável pelo design da Daimler, crê-se deva ser lançado em setembro, no Salão de Frankfurt, ocasião para as marcas alemãs enfatizar os lançamentos em casa.

Arghh ? Não, novo Fiat será Argo
Fiat definiu o nome de seu próximo produto conhecido pelo código X6H: Argo ... Hatch para substituir Punto, Bravo e versões superiores do Palio. Base para família, sedã a ser produzido na Argentina; diz-se haver um jipinho – fornecedores desconhecem -, e possivelmente station wagon substituindo Weekend.

Para cumprir missão árdua, substituir dois e meio produtos, movimentar as hoje ociosas lojas da marca, e não ser apenas mais um, Fiat deu-lhe trato de conteúdo, e seu sítio o trata como “o mais completo Hatch Premium do mercado.” Ante ampla missão terá motorização variada: 1,0 Drive; 1,3 Drive, !,8O Fiat Argo será vendido nas versões 1.0, 72 cv; 1.3, 101 cv; 1,8 produzindo 135 cv com gasálcool e 139 com álcool.

Nome
Batizar produto é missão árdua, partindo de análise, pré definição de conceitos, pesquisa, listagem e, como é coisa de importância, usualmente a depuração final passa pelo aval do executivo maior. Nome pode ajudar no êxito ou colaborar no fracasso. Não consegui apurar se no caso do Argo o caso foi este. Mas ouvi versão interessante. Se estória ou história, talvez nunca se saiba. Fiat tem tradição de bons nomes – Mille, Uno, Punto, Prêmio, todos fáceis, sonoridade latina, curtos, rapidamente inteligíveis. Buscava-se nome assim.

O automóvel até então indicado como Projeto 6XH é uma adequação nacional do novo Tipo italiano. Mudaram capô, tampa traseira e agregados, melhor adequando-o ao gosto brasileiro. Aqui, com o peso de ser solução mercadológica para a marca, com prazo correndo ante a necessidade de cuidar dos manuais técnicos e do material publicitário, o processo de delongou. A Fiat, no Brasil o primeiro nome a ser lembrado quando se fala em FCA, tinha o prazo contra si.

Fonte bem informada disse, os top dos diversos grupos se reuniram com autoridade dita máxima para o processo, e a conversa se iniciou latinamente, de fora para dentro, apresentando um nome para ser execrado, facilitando agilizar a escolha do nome de batismo. Garante-se, o encarregado de conduzir o final do processo, iniciou a conversa justificando porque, na Itália e a mercados de exportação, o novo produto adotou nome já conhecido, Tipo. Aqui havia sido desconsiderado porquanto a experiência com veículo a utilizá-lo, há mais de duas décadas, foi bi-polar no mercado. Iniciou-se como um importado para ser produto adicional e subitamente cresceu nas vendas e tornou-se o carro mais vendido do país. 

Aí a Fiat errou ao resolver fabricá-lo no Brasil. Subiu de preço e, por desconhecidas razões a linha de combustível passava junto à tubulação de escapamento, e nos engarrafamentos, carro parado, sem dissipar o calor, o combustível se incendiava. A Fiat havia recém trocado o chefe maior; o problema não foi individualizado; não havia capacidade de fornecimento imediato das partes para um re-call, e os carros se incendiavam. À época, a propósito, a Coluna sugeriu a mudança de nome para Zippo ...

Voltando à reunião para definir nome, quando o nome Tipo foi pronunciado, um dos presentes comentou aduzindo Argggh .... E alguém com peso teria dito: - Isto, Argo ! Um participante, sem entender, para se situar, indagou qual o peso específico do bom jornalista carioca Jason Vogel para o momento. A pergunta, aparentemente disparatada, tinha coerência mitológica grega: Argus havia sido o barco construído para Jasão e sua turma, tratados como Argonautas...
- Não, resumiu o autor, e pouco latinamente definiu: É Argo, e pronto. Qual o segundo ponto da reunião ?

Foi assim, simploriamente ? Perguntei à minha fonte. Passo a dúvida, disse-me, mas se non è vero, è ben trovato – se não é verdade, tem coerência. Não endosso, apenas passo a história a preço de custo.

EcoSport. Tapa fora, cuidados dentro, novo motor
Ford deu trato estético de atualização ao EcoSport, adequando-o a sua nova postura de produto feito em seis fábricas mundiais – mais recentes na Romênia e na Rússia - integrando a escala de Fords SAVs e SUVs. Montado sobre plataforma do Fiesta, mudanças definem metade do ciclo, sem crescer em dimensões para enfrentar os inúmeros seguidores. Entretanto, apesar das limitações e da incômoda posição de mercado onde perdeu rumo e liderança em vendas, terá novidades para seu reposicionamento no mercado, e neste pequeno degrau instigar procura. Busca atrair pelos traços frontais, nova motorização e conteúdo.

Mudanças serão perceptíveis pela mudança de estilo falando a linguagem dos demais Ford no gênero, como o Kuga e o Edge, diferenciando-se pelo fato de manter o estepe pendurado na tampa traseira, exceção às versões destinadas aos mercados norte-americano e europeu. Aqui, pequeno espaço para bagagens, hábito de viajar em automóveis com necessidade de espaço para recebe-las, incluir o estepe no habitáculo condenaria o pequeno utilitário. Sob o capô novas opções de motor. Crê-se leque deve se abrir com o novo 1,5 3-cilindros. Acima dele, um 2,0 L4. O 1,5 tem opção de turbo aplicada ao Fiesta no exterior, produzindo 200 cv, mas não deve integrar a versão inicial. Versão norte-americana, já apresentada, adotou câmbio automático. Mercado despreza o mecânico, e o dupla embreagem dito PowerShift – e pelos problemas tratado como PowerShit – foi descartado. No Brasil não há indicações quanto à mudança.

Internamente, novo trato: definição por materiais de melhor qualidade; agregação de atrações em infodiversão e conectividade, nova mania no caminho aparentemente sem volta de tratar automóvel como telefoninho esperto com quatro rodas: tela grande multi função, enlaçando sistemas e facilidades de contato externo. Lançamento maio/junho.

Roda-a-Roda
Fim – Decisão da Justiça venezuelana em arrestar fábrica, instalações, conteúdo, veículos da General Motors, dando ganho de causa a ex concessionário, conseguiu resultado inverso: a empresa se retirou do país.

Como - Montagem havia parado em dezembro de 2015 ante o mau projeto industrial venezuelano – é quase igual ao nosso Inovar-Auto, com nacionalização mínima e muitas partes importadas. Lá o desvario e a crise econômica restringiram liberar dólares no pagamento de partes importadas, fez todas as operações de montagem parar. GM mantinha acordo remunerando operários.

Fim – Agora, batalha jurídica. Justiça entendeu valor da causa em US$ 4,7B! GM era mais antiga montadora na Venezuela e fechando demite 2.718 funcionários, encerra rede de concessionários, faz o caos na manutenção da frota. Juiz quando decide olhando suas estantes, sem saber da realidade da rua, dá em situações como esta. Discutível vitória para um lado, muitas perdas para outros, incluindo o país. Situação na Venezuela fez fechar operações de Fiat, Renault, Honda, Hyundai, Fuso – Toyota de caminhões, Mitsubishi e agora GM.

Elétrico – Volvo anunciou fazer carros elétricos na China, sobre nova plataforma CMA, mesma para a próxima geração de veículos de sua marca e Geely. Ex sueca, agora pertence à empresa chinesa. Intenta exportações mundiais.

Prévia - Acidente com um Argo em final de testes e Toyota Corolla numa estrada em MG, mostrou a boa capacidade de absorver impactos dos carros atuais. Motoristas vivos pós cirurgia em mãos e pés.

Frustração – Revendedores dos jipes Troller há anos solicitam à proprietária Ford a opção de transmissão automática. Fábrica promete, mas produto não aparece. Fez nova festa de aniversário e, quando se esperava, resumiu-se a anúncio de série especial e maior atenção a test drives e à Copa Troller.

Futuro – Nova gestão do grupo CAOA, importador dos japoneses Subaru mudou a agência de publicidade. DM9 assumiu a conta para elaborar estratégias e implementar ações publicitárias. Subaru é das marcas pior exploradas no mercado, vivendo aos saltos e fazendo gangorra nos preços.

Regulamento – Câmara Federal criou sub comissão para regulamentar o re call de veículos. Na prática aplicar um filtro para evitar revenda de carros com defeitos de fabricação, e criar mecanismo obrigatório aos clientes atender à chamada para reparos. Atualmente menos de 50% o fazem, significando manter rodando veículos defeituosos. Lidera-a o deputado Alexandre Valle, PR-RJ.

Frota – Casa Rosada, o palácio presidencial argentino, lançou concorrência para comprar 20 veículos destinados a serviço. Sedãs compactos.

Concorrência – Baixou parâmetros: motores de 1,4 litro, 140 cv de potência, transmissão com 5 ou 6 marchas, vidros coloridos em tom médio, e cores prata, cinza escuro, preto ou branco. Há peculiaridades não explicadas tecnicamente como rodas leves com 16” ( em tal serviço que diferença fazem se com aros 15”, ou 17” ?), e porta malas com 470 litros de capacidade.

Concorrentes – Conta o jornal El Cronista, negócio complicou à abertura dos envelopes, e carros argentinos – Renault Fluence, Peugeot 408, Chevrolet Cruze – ficaram de fora. Na concorrência, brasileiro Toyota Corolla – sem dispor de motor 1,4 -, e mexicano Volkswagen Vento – aqui o Jetta 1,4.

Confusão – Como lá dizem, a Cochera Presidencial, frota da Casa Rosada, supera 200 veículos mistos em marcas e modelos, alguns com 20 anos de uso.

Mais uma – Royal Enfield, mais antiga marca mundial de motos em produção, volta ao Brasi. Esteve aqui ao início da década de ’50. Inglesa na origem foi assumida por industriais da Índia, mantendo-a em produção e iniciando exportar.

Aqui – Loja e escritório em S Paulo, maior mercado nacional, modelos com motores monocilíndricos de 535 cm3 de cilindrada: Bullet 500, desenho do pré Guerra; Classic 500, pós Guerra; e Café Racer 535, inspirada nas motos com decoração francesa da década de ’70. Potência de engenharia antiga, 27,2 e 29,1 cv.

Questão – Tecnologia de décadas, pontualmente atualizada por injeção de combustível, ignição eletrônica, chassis incorporando o motor como elemento estrutural. Incógnita na questão qualidade, marca não divulgou preços.

Cultura – Assessoria de Imprensa do Detran/SP mostrou serviço paralelo: aproveitou comemorações de meio século do lançamento do Ford Gálaxie e resgatou informação: há no estado 922 veículos da marca registrados. Ótimo resgate, venham outros com as demais marcas pioneiras.

Verdade – Denatran, o órgão nacional de trânsito, poderia aproveitar e rever sua base de dados quanto aos antigos. É eivada de erros e imprecisões, incluindo recuar paternidade de veículos.

Futuro – Paulistano Alberto César Otazú, 16, com  paitrocínio e auxílio de empresas Braspress, Alpie, Cazarré-MasterMidia, tem sedimentado carreira. Vitórias em Kart geraram convite de Wilsinho Fittipaldi a conduzir monoposto Formula Vee.

Começo – Foi bem e participação gerou convite adicional: dirigir na Copa ECPA, no circuito de Piracicaba. Surpreendeu subindo no podium duas vezes, como segundo e terceiro nas duas etapas, fechando a semana na vice liderança.

E ? - Garoto é um arraso. Em 12 meses no kart amador conquistou 25 vitórias e 57 podiums. No estéril panorama dos sucessores dos brasileiros na Fórmula 1 é de ser olhado com esperança.

História – Gostas de Simca, Dodge, Chrysler, história e estórias? Ex funcionários da francesa marca Simca e sucessora Chrysler, repetirão almoço anual, com direito a muitas lembranças, conversas, resgates históricos, exposição de carros das marcas.

Junto – No restaurante Florestal, Av. Maria Servidei Demarchi 2998, em São Bernardo do Campo, SP, dia 29, sábado, próximo às antigas instalações industriais, hoje insosso depósito de eletrodomésticos.


Após bom teste, Pedro Piquet vai em busca de mais pontos em Monza

Depois de somar dois pontos com uma nona posição na primeira rodada da FIA F3 Euro em Silverstone, na Inglaterra, Pedro Piquet encara mais um desafio numa pista tradicionalíssima: neste fim de semana, o palco da rodada tripla é o mítico autódromo de Monza, na Itália.Monza, aliás, era um dos palcos preferidos do pai de Pedro, o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet que venceu três vezes na pista, em 1983 (Brabham), 1986 e 1987 (Williams).

Nos testes coletivos de quarta-feira no circuito italiano, o piloto da Van Amersfoort Racing, que disputa a segunda temporada na categoria, terminou na oitava colocação, debaixo de chuva.

As características de Monza, com longas retas e freadas fortes, permitem a briga por posições o tempo todo, o que deixa Pedro animado para o fim de semana.

As três corridas deste fim de semana, no sábado e no domingo, serão transmitidas pelo site oficial da categoria (fiaf3europe.com)

O que ele falou:
"Monza é bem diferente de Silverstone, espero que o carro esteja bom. Dei algumas voltas lá no ano passado e participei do Lamborghini Super Trofeo no último fim de semana. É uma pista em que a classificação não faz tanta diferença, não importa tanto a posição de largada, se você estiver rápido na corrida pega o vácuo e passa. É uma pista muito legal, com uma grande história"
Pedro Piquet

Programação (horários de Brasília)
28/04 (sexta-feira)
6h20 - Treino livre 1 (40 minutos)
7h05 - Treino livre 2 (40 minutos)
11h20 - Classificação Corrida 1 (20 minutos)


29/04 (sábado)
5h25 - Corrida 1 (35 minutos)
9h05 - Classificações Corridas 2 e 3 (20 minutos cada)



30/04 (domingo)
5h20 - Corrida 2 (35 minutos)
9h35 - Corrida 3 (35 minutos)

Audi lunar quattro estreia no filme “Alien: Covenant”, que será lançado em maio



O Audi lunar quattro aparecerá no filme de ficção científica "Alien: Covenant", de Ridley Scott, que estreia mundialmente no próximo mês. O veículo lunar foi desenvolvido pela Audi em parceria com a start-up alemã "Part-Time Scientists" e em breve será lançado em missão no espaço.

O "Alien: Covenant" é o novo capítulo da franquia "Alien". A história mostra a tripulação do navio-colônia Covenant, ligada a um remoto planeta no lado distante da galáxia, que descobre o que eles acreditam ser um paraíso inexplorado, mas na verdade é um mundo escuro e perigoso. No filme, o Audi lunar quattro é parte da missão Covenant e usado para ajudar Faris (Amy Seimetz) a navegar e avaliar o terreno desafiador e desconhecido do novo planeta.

A participação do Audi lunar quattro no filme é parte da colaboração entre Twentieth Century Fox e a Audi. "A franquia 'Alien' é a melhor maneira de dar uma importante visibilidade para o veículo lunar desenvolvido pela Audi e destacar as tecnologias inteligentes da marca em um ambiente visionário", explica Giovanni Perosino, vice-presidente Internacional de Comunicação e Marketing da Audi.

“A parceria da Fox com a Audi em ‘Alien: Covenant’ é uma oportunidade para mostrar o trabalho inovador que a marca está fazendo na área de exploração espacial", disse Zachary Eller, vice-presidente sênior de Parcerias de Marketing da Twentieth Century Fox. "Estamos felizes com esta parceria que permitiu que nossos cineastas pudessem incorporar tecnologias autênticas e de vanguarda em suas criações e mundos futurísticos", completa.

Também integra a parceria o curta-metragem "Alien: Aliança x Audi lunar quattro", criado pela Twentieth Century Fox, 3AM e Audi, que foi gravado em um dos maiores sets do filme. Ele mostra o Audi lunar quattro patrulhando o Terraforming Bay quando detecta uma forma de vida não identificada e vai investigar o que está escondido no escuro

O Audi lunar quattro está se preparando para uma missão real na Lua. Desde 2015, a Audi vem trabalhando em conjunto com uma equipe liderada por Robert Böhme, fundador e CEO de "Part-Time Scientists", no desenvolvimento do veículo. Especialistas da montadora apoiaram a start-up sediada em Berlim em especial com a expertise de tração integral da marca (tecnologia quattro), com sua experiência em construção leve, no desenvolvimento de veículos com motores elétricos e plug-in híbridos (e-tron) e em otimização de design.

Ao selecionar os melhores materiais, os desenvolvedores conseguiram reduzir o peso do veículo para apenas 30 quilos. O Audi lunar quattro é composto de 85% de alumínio, produzido pela impressora de metal 3D na sede da Audi em Ingolstadt. Um painel solar giratório fornece energia ao carro. Além disso, o veículo também tem tecnologia quattro e o eficiente motor e-tron. A missão à Lua está quase sendo concluída: em um futuro muito próximo, o Audi lunar quattro seguirá seu curso para a Lua.

Agrishow 2017 - Embraer apresenta Ipanema 203 preparado para Certificação Aeroagrícola Sustentável

A grande atração do estande da Embraer na Agrishow 2017 será o avião agrícola Ipa​nema 203, que estará em demonstração estática na versão completa, já compatível com a Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS). A Agrishow, principal evento do agronegócio brasileiro, começa na próxima segunda-feira (1/5), em Ribeirão Preto – SP. 

A CAS é um programa de boas práticas na aviação agrícola promovido por parceria público-privada que tem como objetivo aumentar a responsabilidade ambiental nas aplicações. “O Ipanema 203 foi desenvolvido e certificado segundo as recomendações da CAS”, explica Alexandre Solis, diretor da Unidade da Embraer em Botucatu, onde o Ipanema é produzido. “Hoje, a aeronave está certificada para operar com itens como GPS Diferencial (DGPS), altímetro a laser e fluxômetro, que garantem a aplicação mais precisa, segura e eficaz.”

A Embraer tem uma expectativa de negócios favorável para 2017, quando estima entregar de 15 a 20 aeronaves do modelo. Essa estimativa positiva se justifica em razão do feedback obtido dos clientes até agora: o desempenho da aeronave no campo tem surpreendido favoravelmente pilotos, operadores e produtores, com uma produtividade que supera em muito as estimativas iniciais. Os clientes do novo modelo têm registrado aumento de produtividade de até 50% quando comparado à versão anterior, o que demonstra o acerto das modificações implementadas.

Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, o Ipanema é utilizado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. As principais culturas que têm demandado o avião são: algodão, arroz, cana-de-açúcar, citrus, eucalipto, milho, soja e café. Ele também pode ser utilizado para espalhar sementes, combater vetores e larvas, no combate primário a incêndios e povoamento de rios. Além disso, o Ipanema continua sendo a única aeronave do mundo produzida em série capaz de voar movida a etanol.

O Ipanema 203 é uma evolução do produto que é líder em seu segmento, com mais de 60% do market share no Brasil e mais de 1.370 unidades vendidas ao longo da história. O atual modelo, lançado em 2015, possui dois metros a mais de envergadura de asa em relação ao anterior e hopper com capacidade 16% maior em volume. A nova envergadura da asa permite uma faixa de deposição 20% maior, o que aumenta ainda mais a sua produtividade.

No Ipanema 203 os winglets (pontas das asas) foram reprojetados, aumentando o controle e melhorando a eficiência da pulverização. O avião tem novo sistema de ar condicionado, cinto de segurança com air bag e cabine mais alta, com novo conceito ergonômico. As alavancas de comando e os pedais foram reprojetados, com ângulos mais suaves, que permitem controles ainda mais precisos. Tudo isso para facilitar o dia a dia do operador, permitindo que ele desempenhe seu trabalho com maior conforto e eficiência. 

É a primeira reformulação do produto desde 2005, quando o Ipanema 202 se tornou a primeira aeronave produzida em série no mundo a sair de fábrica certificada para voar com etanol (álcool hidratado), mesmo combustível utilizado em automóveis. A fonte alternativa de energia renovável, derivada da cana-de-açúcar, reduziu o impacto ambiental e os custos de operação e manutenção e ainda melhorou o desempenho geral da aeronave, tornando-a mais atrativa para o mercado. Hoje, cerca de 40% da frota em operação é movida a etanol e aproximadamente 80% dos novos aviões são vendidos com essa configuração.