sábado, 30 de abril de 2016

Bridgestone ajuda consumidor a conhecer dados técnicos dos pneus

Você sabia que é possível descobrir o tamanho, capacidade de carga e velocidade, modelo, origem, certificações de qualidade e data de fabricação na lateral do pneu? Todos os pneumáticos possuem estas informações em suas paredes laterais. Estes dados funcionam como o "DNA" do pneu e são de extrema importância para a segurança do motorista, além de úteis na troca dos pneus.

“Os pneus são o principal elo entre o veículo e o solo”, comenta José Carlos Quadrelli, gerente geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone. “Eles exercem influência direta em todo o comportamento dinâmico de um carro. Por toda esta importância, as montadoras realizam testes rígidos para escolherem os modelos mais indicados de pneus para cada tipo de veículo. Todas as especificações do produto escolhido podem ser encontradas no manual do proprietário”, diz. 

Para entender melhor as nomenclaturas, vamos tomar como exemplo o pneu Bridgestone B250 Ecopia 165/70R13 79T:

Bridgestone - nome do fabricante
B250 - denominação comercial do produto (modelo)
Ecopia - identificação de versão com baixa resistência ao rolamento
165 - largura nominal da seção do pneu em milímetros

70 - altura da seção do pneu (70% da medida da largura nominal da seção do pneu)
R - tipo de construção "Radial"
13 - diâmetro do aro em polegadas
79 - índice de capacidade de carga (437 kg)
T - símbolo de velocidade máxima (190 km/h)


Além destas indicações, existe um número de série composto de 11 dígitos em seguida à palavra “DOT” em uma das paredes laterais (que identifica o “Department of Transportation” dos EUA e que instituiu este tipo de marcação). Os quatro últimos dígitos deste número identificam a data de fabricação do pneu:

1316 - data de fabricação (Ex.: 13ª semana de 2016)


“Quando a vida útil do pneu chega ao fim, muitos motoristas ficam na dúvida sobre qual modelo comprar. Mesmo que a versão do pneu tenha sua produção encerrada ou se opte por outra fabricante, com essas informações, o consumidor consegue comprar um produto que segue as recomendações que constam no manual do veículo”, finaliza Quadrelli.

MARCOPOLO ELEGE NOVO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

A Assembleia Geral de Acionistas da Marcopolo S.A., realizada no final de março, elegeu os novos integrantes do Conselho de Administração da Marcopolo para o período 2016/2018. Além do novo presidente, Paulo Cezar da Silva Nunes, o conselho é formado por Oscar de Paula Bernardes Neto, vice-presidente, e pelos conselheiros Luciano Moisés Bado, Carlos Alberto Casiraghi, Flavio Cesar Maia Luz, Odair Lucietto (minoritários) e Luiza Damasio Ribeiro do Rosario (preferencialistas).

O novo Conselho de Administração da Marcopolo S.A. terá como objetivos definir os parâmetros de gestão da companhia para dar continuidade ao investimento em produtividade para alavancar a competitividade e o crescimento dos negócios, tanto no Brasil quanto no exterior. Para isso, a liderança da empresa está focada na elevação dos padrões de segurança e qualidade como caminho para superar o momento que o setor de ônibus vive no Brasil e ampliar suas atividades e operações nos principais mercados internacionais.


LAND ROVER TESTA TÚNEL DE VENTO PARA O AMERICA’S CUP

Dois velejadores britânicos na America’s Cup estão provando as condições de vela num túnel de vento simulado na Associação de Pesquisa da Indústria Automotiva do Reino Unido. 

Os três dias de exaustivos testes e análise aerodinâmica são parte do comprometimento da Land Rover em aplicar sua experiência em engenharia avançada, inovação tecnológica e design, em apoio à sua ambição de formar a equipe campeã do America’s Cup Final, nas Bermudas em 2017.

Os atletas da Land Rover BAR, Leigh McMillan e Matt Cornwell, simulam manobras de vela e posições que reduzam os efeitos aerodinâmicos nas provas do campeonato, aumentando, consequentemente, a velocidade do barco.

Os últimos testes em túnel de vento alcançaram até 60 milhas por hora, quando os efeitos “esfumaçados” da água permitem aos engenheiros analisar os movimentos do vento em volta do corpo dos velejadores e do barco, simulando, portanto, condições reais.Além das pesquisas da Land Rover em desenvolvimento de comportamento aerodinâmico do barco, a marca agora realiza os testes de túnel de vento na tripulação para melhorar força e coesão da equipe.

Matt Cornwell, atleta do time Land Rover BAR, disse: “Como profissionais do esporte, estamos sempre buscando maneiras de ganhar tempo, não importa se são milésimos de segundos, que vão nos ajudar a fazer a diferença entre ganhar e perder uma prova. Com mais 50 milhas por hora na água, precisamos nos assegurar que entendemos o impacto do nosso corpo e movimentos na eficiência da embarcação”.

Para o velejador, “poder testar posições e movimentos nesse ambiente nos torna mais eficientes no esporte. Várias modalidades funcionam desta maneira, então testar com equipes altamente experientes como as da Land Rover tem um valor inestimável”.

Tony Harper, diretor de pesquisa da Jaguar Land Rover, comentou: “Esses testes são fundamentais para desenvolver aerodinâmica dos nossos carros, portanto trabalhar com essa equipe de atletas é de uma importância histórica. A equipe usa nossa experiência em design aerodinâmico e os velejadores são a únca fonte de energia disponível para controlar as velas: quanto mais eficientes forem, ‘aerodinamicamente’ falando, mais rápido será o barco. Juntos, vela e velejadores podem gerar 100 hp – o suficiente para propulsionar duas toneladas de embarcação e seis homens por 50 milhas por hora”.

A equipe Land Rover BAR vai à etapa de Nova York da Louis Vuitton America’s Cup World Series de 6 a 8 de Maio.

Consórcio para veículos MAN e VW supera venda de 600 cotas no primeiro trimestre


Mais de 600 cotas de consórcio para veículos MAN e Volkswagen foram vendidas no primeiro trimestre deste ano. O volume de negociações por meio desse canal no período registra alta de 15% em comparação com a média histórica recente, o que mostra viés de crescimento para o ano.

Atualmente a MAN Latin America conta com mais de 3.200 cotas em carteira, somando-se as negociações oferecidas pelos cinco parceiros que operam essa modalidade dentro da rede de concessionários: Apta, BR Qualy, Gaplan, Maggi e Tarraf.As empresas têm planos próprios e oferecem contratos diferenciados para entrega e contemplação, sendo possível inclusive programar o recebimento das unidades adquiridas, de modo que o cliente programe também a renovação de sua frota.

“Como a taxa do Finame atual se aproximou bastante da taxa de administração de consórcio, notamos uma atenção maior a essa modalidade por parte do cliente”, afirma Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America.

Fernando Salvador, diretor operacional da Salvador Logística, apostou no consórcio: adquiriu 40 cotas para o extrapesado MAN TGX 29.440 e, destas, já foi contemplado com 32 caminhões. “A taxa foi um grande atrativo, fora o fato de poder receber de imediato 20 unidades do caminhão. Tenho uma nova operação de transporte em fase inicial, precisava dos veículos e consegui um plano que contemplou o prazo de entrega e o custo-benefício.”

 

60 ônibus Volkswagen modernizam transporte urbano em Maceió


A Real Alagoas, empresa de transporte coletivo e fretamento, acaba de expandir sua frota de ônibus com a aquisição de 60 Volksbus 17.230 OD, sendo 50 com transmissão manual e 10 com a caixa automatizada V-Tronic.

Os veículos somam-se aos outros 50 Volksbus que já compõem a frota da empresa para reforçar o transporte de passageiros na cidade de Maceió (AL). Maurício Schwambach, diretor administrativo, aposta nos chassis Volkswagen: “os modelos agregam tecnologias que chegam para ampliar o desempenho dos ônibus, ponto que contou na nossa escolha”.

O 17.230 OD é indicado para severas operações de transporte urbano. Adaptável a carrocerias de até 13,2 metros, une robustez e versatilidade. Com polia adicional de série e pacote de arrefecimento reposicionado, facilita a instalação do ar-condicionado.

O Volksbus ainda incorpora embreagem de 395 mm de diâmetro e caixa de transmissão ZF 6S 1010 BO de seis velocidades com servo-assistência e troca de marchas acionada por cabos, o que garante maior conforto e durabilidade de todo o conjunto. Na versão V-Tronic, traz transmissão automatizada para amplificar a dirigibilidade e o excelente custo operacional.

Equipado com motor MAN D08 EGR (que dispensa o uso do Arla 32), o chassi é aplicado com sucesso em diversos lugares no mundo.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Roberto Nasser - De carro por aí

Coluna 1816 - 29.04.2016 - edita@rnasser.com.br   

Zotye outra marca goiana
Chinesa Zotye aparentemente fincou pé no Brasil. Após adquirir a TAC, fabricante dos jipes Stark no Ceará, acertou-se com o governo de Goiás e assinou termo de implantação em Goianésia, a 170 km de distância de Goiânia e 200 km de Brasília. Instalação seria em Colatina, ES, ou Sobral, Ce, e Carlos Eduardo Barbosa, diretor, justificou mudança: governo de Goiás foi mais rápido.
A ideia é implantar fábrica em terreno de 120 mil m2, com 28 mil m2 cobertos, acreditando iniciar operações em 2018. Junto, outra fábrica das partes para os modelos elétricos. Até lá, alugar grandes galpões para iniciar o processo de montagem CKD, formando veículos a partir da importação de conjuntos desmontados. Projeto para 2018, em instalações próprias, é de quantidade próxima a 20 mil/ano, com sonhos de exportação à América Latina – mas é coisa lenta, exigindo atingir o percentual de 60% em peças Mercosul.

Processo assemelhado ao prometido pelo empresário Sergio Habib para viabilizar a tormentosa JAC: rompida a sociedade com os chineses, tocar o negócio sozinho e, enquanto constrói, aluga instalações para montar veículos trazidos em partes da China.

Mescla
Segundo Cadu Barbosa os primeiros produtos serão o compacto Z100, em versões com motor por combustão interna, tri cilíndrico 1,0, e elétrico. Junto, utilitário esportivo T600, com motor 1,5 litro e turbo. Concorrentes indicam preços de R$ 35 mil para o compacto com motor Otto; R$ 40 mil tração elétrica; e de R$ 50 mil pelo utilitário esportivo.

Paralelamente, definição sobre a TAC, de produção suspensa para mudanças no jipe Stark, aplicação de sistema ABS nos freios e alterações visuais marcando modelia e a nova controladora acionária. É indefinida a permanência em Sobral, Ce, ou a transferência para Goianésia. A TAC – Tecnologia Automotiva Catarinense - iniciou em Santa Catarina, mudou-se para o Ceará e, indo para Goiás, corre o risco de alterar o nome para TAG.

Se a Zoyte efetivamente se implantar em Goiás, será a quarta marca no estado. Hoje há Mitsubishi e Suzuki em Catalão, e CAOA/Hyundai em Anápolis. Outras duas outras marcas chinesas dizem, irão para Hidrolândia, próxima à capital e para Luziânia, a 50 km de Brasília.

Megale preside Anfavea
Engenheiro mecânico, mineiro, maneiroso, experiente em montadoras de várias nacionalidades e diretor de assuntos governamentais da Volkswagen, Antonio Megale sentar-se-á por três anos na cadeira de presidente da Associação e do Sindicato dos fabricantes de veículos – Anfavea e Sinfavea.

A habilidade de tato em mesclar o raciocínio cartesiano de engenheiro, com o conduzir o relacionamento da marca junto ao diversificado público governamental será muito exigida. A atividade de fazer e vender veículos é, ao lado da extinção de empregos, e da disparada da dívida pública, a de maiores perdas. Experiência importante, momento desafiante, em instigar, sugerir, participar das propostas para deter queda de vendas e de emprego, em abrir novos mercados estrangeiros, fomentar o crescimento. No Brasil a indústria automobilística é a face econômica.

Mineiramente modesto, Megale simplifica a principal agenda da Anfavea: garantir com o governo um mínimo de previsibilidade para o setor.
Luiz Moan, economista, antecessor, houve-se bem no período de crise para a qual se espera deter a queda e estabilizar números.

Roda-a-Roda

Petróleo – Caça aos automotores como entes poluidores e o surgimento de veículos híbridos e elétricos, instaram Shell a reagir por seu Carro Conceito.

Time – Focou aerodinâmica e baixo atrito no motor, comandado por Gordon Murray, ex-projetista da MacLaren e Osamu Goto, ex-engenheiro chefe da equipe Honda em Fórmula 1. Pesa 540 kg, leva três pessoas – motorista à frente, dois atrás -, e a frente bascula. Parece a evolução do Isetta feito pela Romi no Brasíl entre 1956 e 1961.

Recorde – Motor 3 cilindros, 660 cm3, cravou 47,2 km/litro a 70 km/h de média. Não entrará em produção, servindo para mostrar o desenvolvimento de tecnologia de construção e lubrificantes para motores com ignição a centelha.

Mais uma – Matriz japonesa Mitsubishi Motors Corporation admitiu ter manipulado dados de consumo de seus produtos. Coisa antiga, multas novas.

Ocasião – No grupo operação automóveis é pequena, e o problema e seus custos podem pavimentar o caminho para ligar-se à interessada FCA – Fiat e Chrysler. Última tentativa, com a Ford, foi rechaçada.

Dieselgate – Parte da solução das emissões poluentes de seus motores diesel acima das normas legais, Volkswagen anunciou disposição de comprar quase meio milhão de unidades circulando nos EUA.

Mais - Integra acordo em tribunal da Califórnia. Donos pretendendo ficar com os carros, te-los-ão corrigidos nas regras de emissões. Acordo inclui recursos
para pesquisas em tecnologia automotiva. Marca informou, projeta custos no processo de adequação às normas legais, até agora, 18,2B de euros.

Embalo – Na questão, governo alemão determinou a VW, Opel, Audi, Porsche e Mercedes-Benz façam re-callpara 630 mil veículos para conferir e consertar eventuais emissões acima do padrão. BMW foi excetuada.

Autoridade – Enrique Alemañy, presidente da Ford Argentina, tomou posse na presidência da ADEFA, associação dos fabricantes de veículos no vizinho país. 

Conta própria – Confirmou queda do mercado interno e não ver perspectivas para recuperação do Brasil, estimando nossa produção 2016 em 2,2M de veículos. Discurso bolivariano, mesmo de Da. Dilma, Da. Kirchner e do Sr Maduro: problemas internos tem causas externas.

Sine die – Jaguar Land Rover adiou inauguração de instalações industriais em Itaiaia, RJ, antes prevista para estes dias. Rótulo oficial, compatibilizar agendas. Na prática não sabem a quem do governo federal convidar.

Cruze – Vestido para confundir, unidade do Cruze, próximo lançamento da GM, circula em São Caetano do Sul, SP, sede da GM. Será lançado de 3 a 5 de maio na Argentina, onde produzido. Depois, Brasil, mercado maior.

Disputa – Última semana do mês com briga afiada entre Hyundai e GM para ter o carro mais vendido no mercado. Pré feriado HB20 liderava com 6.500 unidades, 5% sobre GM Onix.

Negócio – FCA, de Fiat, Chrysler e Jeep, através de sua marca de peças Mopar distribuirá óleos lubrificantes Shell. Terão marca diversa: MaxPro.

Festa – DAF, de caminhões, festeja milésima unidade, o XF105, na fábrica de Ponta Grossa, Pr. Velocidade reduzida, montagem começou em 2013. Não é chinesa, mas original da Holanda e ora controlada dos EUA pela Paccar, detentora das marcas Kenworth e Peterbilt.

Caminhos – BMW de motos trata com delicadeza construção de fábrica própria na Zona Franca de Manaus. Assunto surgiu no EICMA, o salão da moto em Milão. Hoje as BMW locais são montadas pela empreendedora Dafra, junto a italianas Ducati e MV Agusta, holandesa KTM.

Nome – Anúncio não é da marca, mas da Suframa, Superintendência da Zona Franca. Não adota nome mundial BMW Motorrad, mas curioso e extenso BMW Manufacturing Indústria de Motos da Amazônia Ltda; aplicará R$ 28,5M para 185 empregos. Valor indica números contidos em área, processos e produção.

Sem cão ... – Mercado interno despencando, marcas nacionais atiram-se às exportações. Irã é novo e potente mercado, apto a absorver 140 mil automóveis, 17 mil ônibus e 35 mil caminhões.

Leque - No mundo há espaço a peculiares veículos nacionais, como o picape Toro. Fiat estuda enviá-lo aos EUA – tão logo haja capacidade de produção.

Com gato – Passo mais atrevido e sólido é da MAN Caminhões: montar filiais ou fazer acordos extra fronteiras para exportá-los em partes, montando-os nos mercados de destino. Articula com Marrocos, Argélia, Nigéria, Quênia e Irã.

BMW – Como informou Coluna passada, BMW vendeu 10.000 unidades de seu modelo X1 para os EUA. Supre demanda e incapacidade produtiva alemã. Valor USD$ x R$ também ajudou. Segue o caminho de Voyage, Mercedes Classe A, Golf. Há uma década não se vendiam automóveis brasileiros aos EUA.

Amenidades – Mercedes-Benz revelou conceito de lancha, a Arrow 460 Granturismo. DNA de automóvel na proporção de volumes, no nome, Silver Arrow of The Seas, para lembrar os Flechas de Prata, vitoriosos carros das corridas pré II Guerra, na cor prateada, parabrisas e vidros laterais baixam.

Como - 46 pés de comprimento - +- 14m -, mono motor, 960 cv de potência, confortos para 10 passageiros – com menos carga pode cruzar a 46 milhas náuticas, uns 90 km/h!

Autódromo – Deputado Distrital Júlio César (PRB) realizou audiência pública buscando solução para reativar o Autódromo de Brasília, com obras paradas por decisão do Tribunal de Contas do DF. No encontro, Carlos Leal, diretor da Terracap, estatal dona da área, anunciou ter R$ 12M para concluir a pista.

Recomeço – Ideia é completar circuito e reativar arquibancadas. Para funcionar ainda este ano, boxes e sanitários em tendas. Parlamentar crê ser o primeiro passo para reativá-lo. Esporte em Brasília não é o futebol do estádio inexplicável em existência, volumetria e custos, mas corridas de automóveis.

Fama – Leitor Luiz Felipe Figueiredo, aparentemente incontido Democrata, foi atrás do Oldsmobile Cutlass Ciera 1986 ex Hillary Clinton, noticiado pela Coluna, à venda. Não cumpriu intento. Leilão no E.Bay, com 145 lances atingiu inimaginados US$ 60,100 – uns R$ 216.116.


Gente – Evaristo Nascimento, empresário, passou. OOOO Era a cara das mostras e salões pela Alcântara Machado. OOOO Pós controle da Reed Exhibitions, abriu empresa própria e realizava o Salão dos VUC. OOOO Soma de complicações de saúde. OOOOWolfgang Nänle, VP de Operações Mercedes Brasil, aposentadoria. OOOO Cuidou da produção de ônibus na AL e recentemente organizou a fabricação de caminhões em São Bernardo, SP e Juiz de Fora, MG. OOOO Substituto Carlos Santiago, engenheiro ex Fiat e ex Ford, atual diretor de produção da marca no Brasil. OOOO Luiz Moan, 62, economista, deixou a presidência da Anfavea, associação dos fabricantes de veículos. OOOO E aposentou-se como diretor da General Motors. OOOO

No Brasil Toyota começou em 1952
Marca líder no mundo, operação sul americana com liderança em produtos, a Toyota tem história diferenciada no Brasil. Não recebeu visita de prospectores brasileiros em 1952, em périplo para atrair fabricantes de veículos, nem apelos do GEIA, em 1956 para instalar-se no Brasil.

Apresentou seus produtos em grande esforço de renascimento e abertura internacional ao início dos anos ’50, fazendo périplo mundial, um show em navio. No Brasil atraiu atenções do patrício Itiro Nisitani nomeando-o representante, importando caminhões em partes para montá-los. Entre os chassis transformados em caminhões e ônibus, maior atenção para o picape FLX, com cabine avançada. Nisitani montou aproximadamente 800 unidades, instigando a matriz a prospectar o mercado nacional.

Três representantes de uma certa Toyota Motor Company Koromo – era a cidade sede e se incorporara à razão social – procuraram o governador mineiro Juscelino Kubitschek. Estava ao final de gestão, preparando-se à campanha que o levou à Presidência da República em 1956. JK se entusiasmou com o interesse e ofereceu área no polo industrial da vizinha Contagem. Por razões desconhecidas a oferta não prosperou.

Voltaram, táteis, em 1958, e adquiriram a MBA/Rover, com projeto aprovado para produzir jipes Land Rover. Era pequena linha de montagem no bairro paulistano do Ipiranga, de onde saíram poucas centenas de unidades. Adquirir as facilidades acelerou planos de fincar pé no país como primeira filial internacional, e deu base para instalação de usina em São Bernardo do Campo, SP para a montagem dos jipes e picapes Land Cruiser, logo em seguida adotando motor Mercedes-Benz e o nome Bandeirante.



Chassi 170S28 da Iveco Bus entra para a frota da Ideal Locadora

O crescimento da Iveco Bus em 2015, de 62,4%, mostra que a marca tem sido a opção de empresas que operam no transporte de passageiros no Brasil. Uma delas é a Ideal Locadora, que comprou 25 modelos do chassi 170S28, versão Urbano, que estarão em operação em Porto Velho, capital de Rondônia. 

Os veículos foram encarroçados pela Comil, com a carroceria Svelto, e contam com elevadores para acessibilidade para portadores de deficiência e pessoas com mobilidade reduzida. “A Ideal passa a contar com produtos que proporcionam conforto para o passageiro e redução no consumo de combustível, sem abrir mão do desempenho. É a alta tecnologia a serviço do setor”, afirma Gustavo Serizawa, gerente de Marketing de produtos da Iveco Bus. A venda teve  a participação do Banco CNH Industrial. 

Projetado e fabricado no Complexo Industrial da Iveco, em Sete Lagoas (MG), o modelo de 17 toneladas está apto a atender demandas de aplicações para transporte urbano e intermunicipal. O veículo passou por mais de 1,2 milhão de quilômetros em testes realizados pela Iveco para validação dos componentes e constatação da disponibilidade de uso do chassi. Além disso, o 170S28 rodou, em condições reais de uso, 600 mil quilômetros na fase de testes com transportadoras. 


A força e os resultados de consumo do modelo da Iveco Bus devem-se ao motor N67, da FPT Industrial, com seis cilindros em linha. O propulsor de 6,7 litros, com sistema SCR, atende as normas do Proconve-P7 e é capaz de gerar potência máxima de 280 cv, a maior do segmento. A potência do chassi 170S28 faz com que o veículo mantenha o desempenho mesmo com o sistema de refrigeração ligado e consumindo entre 30 e 35cv de potência. 

A FPT desenvolveu o N67 com o desafio de tornar um motor mais eficiente sem abrir mão da potência. A resposta foi a conceituação baseada no downspeeding, que pode ser descrito como fazer um motor operar a baixas rotações com torque elevado, gerando maior eficiência e redução do consumo de combustível, além de maximizar a vida útil do motor. 

RISA reforça atuação no agronegócio com aquisição de 50 extrapesados MAN TGX

A RISA, referência no agronegócio, acaba de comprar 50 unidades do extrapesado MAN TGX 29.440. A empresa tem mais de 70 mil hectares plantados em cinco fazendas nos estados do Piauí e Maranhão. Também atua na venda de fertilizantes e defensivos agrícolas, trading e logística de grãos e está otimista: prevê a ampliação da colheita de milho e soja no segundo semestre, por isso reforçou sua frota.

Os modelos 29.440 adquiridos são implementados com a composição tritrem, que facilita a carga e a descarga dos grãos. Cada veículo percorrerá em média 7 mil quilômetros/mês levando a produção de milho e soja das fazendas até Balsas (MA), onde fica seu pátio de armazenagem. De lá os grãos são levados ao Porto do Itaqui, em São Luís (MA).

O cavalo-mecânico 29.440 tem tração 6x4 e é equipado com eixos traseiros sem redução nos cubos, sendo assim indicado para o transporte rodoviário de médias e longas distâncias para cargas gerais em composições de 57 a 74 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado).

A suspensão da cabine traz quatro bolsões pneumáticos para minimizar a transferência da vibração do piso para o interior da cabine, potencializando o conforto a bordo. A transmissão automatizada de 16 marchas proporciona facilidade na operação, além de minimizar o risco de erros. A motorização MAN de 12 litros tem potência máxima de 440 cv e torque máximo de 2.200 Nm a partir de 950 rpm e, numa ampla faixa de rotações, possibilita uma melhor resposta do motor, contribuindo nas ultrapassagens, maiores velocidades médias e menor consumo de combustível.


Volkswagen lança oferta para pacote com quatro revisões para os modelos Gol, Voyage e Saveiro

A Volkswagen do Brasil está oferecendo, em toda a Rede de Concessionárias da marca, uma promoção imperdível para Gol, Voyage e Saveiro. A oferta faz parte do programa “Revisões Planejadas Volkswagen”, que oferece aos clientes um pacote com quatro manutenções preventivas para os três modelos pelo valor de R$ 999, podendo ser adquirido no momento da compra do veículo, com pagamento à vista ou diluído nas parcelas do financiamento por meio do Banco Volkswagen, independentemente da quantidade de meses negociada na concessionária. A oferta proporciona um desconto que varia de 37% a 64% ao cliente da marca.

O programa “Revisões Planejadas” é o modo mais fácil, eficiente e seguro de manter as revisões do veículo Volkswagen em dia. Ao adquirir o plano, o cliente paga o preço vigente pelo pacote de manutenções no momento da compra e, em casos de aumentos de preços ou inflação, o valor pago não será corrigido.

O pacote oferece todos os itens previstos nas revisões preventivas (exemplos: óleo do motor, filtro de óleo, filtro de combustível, elemento do filtro de ar e filtro de poeira e pólen), conforme informado no manual do veículo, além da mão de obra e fluido de freio, que são considerados no pacote. Itens de desgaste natural (exemplos: pastilha de freio, disco de freio, vela de ignição e correias), assim como sua substituição ou serviços adicionais, não estão inclusos, ficando sujeitos à aprovação prévia do orçamento pelo cliente.
Além de proteger o cliente contra a variação de preços e inflação, as Revisões Planejadas Volkswagen oferecem uma série de benefícios. Conheça as vantagens:

• Custos previsíveis: O cliente paga as parcelas da manutenção à vista ou com as parcelas do financiamento do veículo e sabe antecipadamente quanto vai desembolsar;

• Planejamento das revisões para manter a garantia: Para manter a garantia de fábrica, o cliente deve fazer as revisões de seu veículo em concessionárias autorizadas durante o período da garantia;

• Valorização do preço de revenda: As manutenções são atreladas ao veículo e não ao proprietário. Portanto, se o cliente revender seu carro antes de realizar todas as revisões do pacote, o próximo proprietário poderá fazê-las, podendo aumentar o valor de revenda do veículo;

• Uso de peças originais Volkswagen: Ao realizar as revisões na Rede de Concessionárias, o cliente terá a garantia de uso das peças originais;

• Lembrete e Agendamento das Revisões: A Central de Atendimento envia SMS e/ou e-mail para o cliente para lembrar da revisão e ele retorna o contato para realizar o agendamento.

Fazer as revisões do automóvel é necessário por vários motivos, entre eles manter a sua garantia, aumentar a vida útil do veículo e segurança do condutor no trânsito, reduzir os custos com manutenção, gerar economia de combustível, melhor negociação no momento de revenda do automóvel, entre outras vantagens.

VOLARE CINCO, NOVO MARCO NO TRANSPORTE DE PESSOAS


A Volare lança o seu novo modelo para o transporte de pessoas, o Volare Cinco. O veículo tem concepção inovadora e foi desenvolvido de dentro para fora, ou seja, dos ocupantes para o restante. Em primeiro lugar, todos os atributos para tornar ideal o transporte de passageiros, com padrão único de conforto, ergonomia, segurança, mobilidade interna e conveniência.

O Volare Cinco foi desenvolvido para quebrar paradigmas e para ser diferente de todos os veículos para o transporte de pessoas existentes hoje no mercado brasileiro, que nasceram de modelos destinados para o transporte de carga com limitação em sua concepção, desenho, estrutura e, o mais importante, a definição e configuração do espaço interno. E, por isso, não oferecem o nível desejado de conforto, ergonomia, segurança e eficiência para o motorista e para os próprios passageiros.

O desenvolvimento do Volare Cinco teve início em fevereiro de 2013. A montadora, que sempre focou no passageiro e no motorista para o desenvolvimento de seus veículos, trabalhou na definição desses novos parâmetros. Para isso, os engenheiros da empresa utilizaram a ferramenta QFD (Quality Function Deployment) para determinação de suas características (de acordo com as necessidades e desejos dos profissionais do transporte) e se basearam nos aspectos mais relevantes, como acesso e mobilidade facilitados, dimensões internas grandes e tamanho externo compacto. Foram realizadas pesquisas e ouvidos diversos usuários.

O Volare Cinco é único. No seu projeto, a Volare analisou 702 citações de 35 diferentes empresas que atuam no transporte de pessoas, no Brasil e no exterior, clientes ou não da marca. A partir dessas respostas, foram reunidas no novo veículo as principais características e vantagens de uma van, como agilidade, dirigibilidade, manobrabilidade, baixos consumo de combustível e custo de aquisição, e reduzidos níveis de NVH (ruído, vibração e aspereza), com os atributos de um ônibus pequeno (quantidade de lugares, poltronas confortáveis, robustez (durabilidade), custo de manutenção, visibilidade, rede de pós-venda, preço de revenda e imagem da marca).

O Volare Cinco tem três diferentes configurações, entre 13 e 20 passageiros, e também incorpora conceitos de automóveis. Tecnicamente, se enquadra na classificação M3 do Contran, de micro-ônibus, com PBT de cinco toneladas, que estabelece os requisitos de segurança para veículos de transporte público coletivo de passageiros e transporte de passageiros tipos micro-ônibus e ônibus.

Com carroceria tubular, projetado com avançada tecnologia de materiais, tem processo de fabricação que adota características dos automóveis, como soldas por robôs e componentes em plástico injetado e pelo processo SMC (Sheet Molding Compound - processo de produção por compressão utilizado em componentes de acabamento para automóveis). Pelo maior nível de automação, a qualidade e o acabamento atendem às exigências mais rigorosas do padrão automobilístico.

Entre as novidades que aproximam o Volare Cinco das características da indústria de automóveis é a chave com controle remoto que permite abrir a porta pantográfica e destravar a tampa do porta-malas (bagageiro) à distância.

O Volare Cinco possui dimensões reduzidas (comprimento de 6.700 mm, altura externa de 2.740 mm, largura de 2.010 mm, altura interna de 1.930 mm e largura interna de 1.908 mm).  Com maior espaço interno e configuração diferenciada, oferece muito mais conforto, segurança e espaço.

É equipado com motorização Cummins ISF 2.8, com 150 cv de potência e torque de 360 Nm a 1.500 rpm, transmissão mecânica Eaton FSO 4505 C de cinco marchas e direção hidráulica. O modelo possui tração traseira, o que garante melhor resposta em terrenos íngremes ou em aplicações severas. Já o posicionamento do motor na frente possibilita fácil acesso aos componentes mecânicos e rapidez de manutenção.

Um dos principais atributos do Volare Cinco é o seu desenho inédito. Possui novo conjunto óptico com visual arrojado e moderno. A grade dianteira destaca a identidade de marca Volare e, junto com os faróis, garante fluidez de linhas e agressividade.

Outra característica importante e fundamental do Volare Cinco é a porta pantográfica com abertura e fechamento automáticos, via controle remoto. Com dimensões maiores, proporciona facilidade de acesso e comodidade. Com o primeiro degrau a apenas 38 cm de altura em relação ao solo, a escada de acesso ao interior é a mais baixa entre as de todos os modelos disponíveis no mercado (entre vans e ônibus).

Na traseira, o conjunto óptico é envolvente e também traz a identidade Volare em seu desenho. A tampa traseira do porta-malas é feita de aço estampado, mais leve e de melhor acabamento, com levantamento fácil e prático.

A adoção de plástico de engenharia em diversos componentes externos, como para-choques, para-lamas, capô e teto garante maior qualidade no acabamento, redução de peso e menor custo de manutenção, com melhor nível de reparabilidade.

Para o motorista, não há comparações. A chegada ao seu posto é livre de obstáculos. Ao mesmo tempo, a configuração proporciona total controle dos comandos do veículo e, ao mesmo tempo, da movimentação dos passageiros. Para maior segurança, o modelo tem como item opcional câmeras com ângulo de visão de 180º na dianteira e na traseira, com monitor no painel.

O painel de instrumentos adota todos os conceitos automotivos, desde a sua concepção até o posicionamento e leitura dos instrumentos. Volante, comandos instalados ergonomicamente. No painel central, equipamentos opcionais, como o display da câmera de ré, GPS, sistema de áudio e vídeo, entre outros, podem ser instalados.

Direcionadores de ar mais eficientes e posicionados para fácil acesso, porta-pacotes nas laterais, iluminação individual para o motorista, assim como sistema de ar-condicionado/ventilação exclusivo, diferenciado do restante do interior do veículo, são outras importantes características.

Para os passageiros, o conforto também foi ampliado com maior espaço interno, que garante ampla área para circulação. O sistema de ar-condicionado proporciona maior eficiência na climatização de todo o ambiente e o veículo conta com monitor frontal em LED, posicionado no teto para possibilitar a melhor visibilidade de qualquer poltrona.



Fábrica da MINI em Oxford celebra 15 anos

Os funcionários da fábrica britânica MINI em Oxford celebraram na última terça-feira (26) 15 anos de operação. Após a integração da marca ao BMW Group, o primeiro MINI fabricado na planta de Oxford saiu da linha de produção no dia 26 de abril de 2001 – um MINI Cooper Hatch vermelho com faixas, teto e retrovisores em cor branca. Desde então, mais de 2,5 milhões de automóveis MINI foram produzidos por lá, vendidos em mais de 110 países e corroborando a história de sucesso do primeiro carro pequeno do segmento premium.

Hoje, a fábrica de MINI em Oxford é reconhecida como um dos principais estados-de-arte entre plantas de automóveis no mundo. O número de funcionários subiu de 2.400 no início da produção para mais de 4.500 atualmente – equipe que produz cerca de 1.000 veículos por dia, em três turnos.

A flexibilidade na produção de diferentes modelos é um dos grandes trunfos desta planta: atualmente quatro diferentes modelos MINI são fabricados em Oxford. Cada carro é construído para realizar os desejos dos clientes, com base na vasta seleção de opcionais, pintura, cores interiores e opções de acabamento customizados, disponíveis somente entre os modelos da empresa britânica.

"A construção de 1.000 automóveis configurados individualmente a cada dia é um grande desafio que nossos funcionários dominam graças ao nível excepcional de paixão e habilidade que possuem", confirma o gerente de planta Frank Bachmann.

A cidade de Oxford tem tradição de mais de um século na produção de automóveis MINI. Já em 1931, o icônico Morris Oxford, o predecessor da linha MINI, entrou em produção. Ele também foi chamado de "Bullnose" devido à forma da sua grade do radiador. O primeiro grande destaque a sair desta planta Oxford foi o Morris Minor, em 1948 e fabricado até 1971.

O clássico MINI foi produzido em Oxford como o Morris Mini-Minor durante o período entre 1959 e 1968. A decisão de fabricar o novo e moderno MINI em Oxford foi tomada na primavera de 2000. Após uma ampla modernização que durou apenas 13 meses, tudo estava preparado para mais uma revolução no segmento de carros pequenos. O MINI colocou em prática a produção de um modelo britânico original para o século 21. Os números de produção inicialmente previstos foram rapidamente ultrapassados ​​e um segundo modelo MINI entrou na gama de produtos da marca. Os primeiros conversíveis MINI deixaram a fábrica de Oxford na Primavera de 2004.

Com a mudança de geração em outono de 2006, três locais de fabricação se integraram em um triângulo de produção de automóveis MINI nas cidades de Oxford (produção, pintura e montagem), Swindon (estamparia) e Hams Hall (construção do motor). Atividades de expansão e modernização foram realizadas na sequência tornando possível ampliar a capacidade de produção e aumentar a gama de modelos também. No total, o BMW Group investiu aproximadamente nove bilhões de reais nas fábricas da Grã-Bretanha desde 2000.

Em 2007, o MINI Clubman se tornou o destaque de Oxford. A versão do modelo com maior distância entre eixos, maior porta-malas e design inovador revolucionou a marca. Já a nova edição do MINI Convertible saiu da linha de produção na hora certa para o 50º aniversário da empresa. O MINI Coupé apareceu em 2011 e, um ano mais tarde, um segundo carro pequeno premium, o MINI Roadster, foi fabricado pela primeira vez em Oxford.

O atual line-up de modelos MINI fabricados em Oxford também oferece modelos MINI Hatch e MINI Hatch 5 portas. Além disso, a fábrica de MINI em Oxford é o local de produção exclusiva do novo MINI Clubman, com o qual a marca também está conquistando o segmento de compactos premium. O novo MINI Clubman não só é produzido com tração dianteira, mas também com ALL4 - tração nas quatro rodas.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Fernando Calmon - Alta Roda - Pregar no deserto

Alta Roda nº 886/23630– 283– 0oda nº852/0408– 2oda nº851/2016
Fernando Calmon
De fato é uma pena o Programa de Avaliação de Veículos Novos para a América Latina e o Caribe (conhecido pela sigla Latin NCAP) insistir em distorções e “condenações” injustificáveis. Apesar de apoiado por ONGs internacionais e de fundação de filantropia como a Bloomberg, falta às vezes certo grau de seriedade. Na realidade sempre fica uma pergunta sem resposta: o que o consumidor brasileiro tem a ver se na Colômbia ou no México os respectivos mercados locais compram um determinado modelo sem os mesmos equipamentos de segurança oferecidos de série no Brasil?


O voluntarismo frequentemente irresponsável do Latin NCAP vem de sua origem europeia. Lá existe um bloco econômico e político de 28 países com livre circulação de carros e pessoas. Querem porque querem repetir aqui o que aconteceu lá, sem avaliar implicações econômicas e técnicas. São realidades bastante diferentes. Quando o Latin NCAP começou a atuar em 2010 já existia lei no Brasil que obrigava a adoção de bolsas de ar em todos os veículos em 2014. A entidade achava possível abreviar a exigência com seus testes de colisão filmados e, claro, foi ignorada. 

Basta ver exemplos nos EUA. Em 2014 concedeu-se prazo de quatro anos para obrigatoriedade de câmera de ré em razão de veículos de maior porte daquele mercado. Esse país também tornou compulsório, antes da União Europeia, o controle eletrônico de estabilidade (ESC, em inglês). E acaba de anunciar um grande acordo entre o órgão de segurança viária oficial, a entidade lobista das seguradoras e 22 fabricantes (representam quase 100% das vendas) para introduzir em 2022 o dispositivo de frenagem automática de emergência até 30 km/h. 

Vários modelos europeus, até subcompactos, e mesmo americanos já trazem esse dispositivo de série. No entanto, se não houvesse essa adesão voluntária, a obrigatoriedade por lei, nos EUA, só ocorreria em 2025. Isso não inclui a frenagem antiatropelamento por sua complexidade e custo elevado. Então o Latin NCAP deveria parar de pregar no deserto e assumir pragmatismo. 

Em 2015 o Brasil exigiu o ESC nos projetos novos a partir de 2018 e, em 2022, para todos os modelos à venda. Está na lei e não mudará. A entidade tem direito de exigi-lo para um veículo receber as cinco estrelas máximas em seus atuais protocolos. Mas daí a retirar uma provável nota máxima da nova picape Ranger, por exemplo, rebaixando-a de cinco para três estrelas só porque em outros países da região o sistema ESC não é previsto em lei ou os compradores não estejam dispostos a pagar por ele, realmente perde qualquer sentido. 

Também se um modelo chinês, importado por qualquer país sul-americano, só alcança zero-estrela no teste de colisão também gera interesse zero para o comprador brasileiro. Perda de tempo. 

A Proteste, parceira brasileira do Latin NCAP, afirma que o ESC acrescentaria “apenas R$ 180,00” a um veículo. Mas preço de custo não se confunde com o de venda, além de tempo e dinheiro para testes longos e homologações para cada modelo. Ou seja, dar palpite ou jogar para plateia leiga sobre assuntos técnicos abala mesmo qualquer credibilidade que se queira conquistar. 

RODA VIVA

ENGENHEIRO Antônio Megale, novo presidente da Anfavea para o período 2016-2019, afirma não conhecer o destino do programa Inovar-Auto que termina em 2017 e nem quais marcas vão se habilitar este ano para superar o limite compulsório de eficiência energética. Cita como mais importantes estímulos aos centros de pesquisa no País e redução de consumo. 

TOYOTA, mesmo sem mudar externamente o Etios 2017 (apenas novas rodas de liga leve), decidiu apostar na evolução mecânica. Motores de 1,3 L e 1,5 L, agora fabricados no Brasil, ganharam maior taxa de compressão (13:1), outros aperfeiçoamentos e mais potência: 98 cv e 107 cv (etanol), respectivamente. Estreiam câmbios automático (4 marchas) e manual (6 marchas). 

MUDANÇA do quadro de instrumentos melhorou sua visibilidade e o isolamento acústico é superior, em uma primeira avaliação. Fábrica afirma que efetuou mais de 600 mudanças no Etios desde o lançamento em 2012 e oferece o modelo compacto automático mais barato do mercado: R$ 47.490. Preços vão de R$ 43.990 (1,3 L, manual) a R$ 60.295 (1,5 L, automático). 

BRASIL volta a exportar automóveis para os EUA. Embora seja operação específica de 10.000 BMW X1 até o fim do ano para atender à procura aquecida deste modelo que a Alemanha não pode atender, tem significado importante para a fábrica catarinense do grupo em termos de imagem e qualidade. Desvalorização do real frente ao dólar, claro, deu ajuda de peso. 

ESTUDO do Sindipeças sobre a frota brasileira de veículos (cerca de 42 milhões, sem incluir motocicletas) indica que a idade média voltou a envelhecer em 2015, depois de atingir 8,5 anos em 2012. A tendência é voltar ao patamar de 10 anos no final de 2016, o que torna ainda mais urgente a necessidade da inspeção técnica em automóveis com quatro ou mais anos de uso. 


PERFIL
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).
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