sexta-feira, 31 de maio de 2013

Chevrolet renova contrato com Emerson Fittipaldi


A Chevrolet renovou, por mais dois anos (até o final de 2015), o contrato com Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de Fórmula 1, campeão mundial da Fórmula Indy, e duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianapolis. Emerson vai continuar como embaixador da marca, participando de eventos, ações de marketing e comunicação.Emerson Fittipaldi e a General Motors têm uma parceria de sucesso há mais de 20 anos, quando Fittipaldi venceu as 500 Milhas de Indianápolis pela primeira vez em 1989, com motor Chevrolet. Neste mesmo ano, foi campeão da Fórmula Indy nos Estados Unidos, a bordo de seu Penske Chevrolet PC-18 nº 20. Para comemorar o feito naquele ano, o piloto e a Chevrolet lançaram no Brasil o Monza EF500, o primeiro veículo com injeção eletrônica no Brasil e hoje peça de colecionador.


Para celebrar o Projeto Fittipaldi 40 anos, a Chevrolet lançou, no final de 2010, a série especial Omega Fittipaldi 2011. O Chevrolet Omega, importado da Austrália desde 1998, foi um dos grandes destaques da 26ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo 2010."Fico muito feliz em continuar a parceria com a Chevrolet que tenho há mais de 20 anos. Nos últimos dois anos trabalhamos em grandes projetos, como, por exemplo, o lançamento do Omega, que levou meu sobrenome e foi um grande sucesso e uma honra para mim", destaca Emerson Fittipaldi, campeão de Fórmula 1 e ícone da Fórmula Indy."A marca Chevrolet assim como o Emerson, possuem em comum uma trajetória de sucesso, motivo pelo qual optamos por continuar com esta parceria vitoriosa", finaliza Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil. 

NOVO FORD FUSION GLOBALIZA O USO DE TECIDOS FEITOS DE MATERIAL RECICLADO


O Novo Ford Fusion é o primeiro veículo global a usar fios de material reciclado no tecido de revestimento dos bancos, feitos a partir de garrafas plásticas e resíduos industriais, em uma quantidade equivalente a 1,3 milhão de metros de tecido por ano.Este é mais um exemplo do compromisso da Ford em avançar no uso de materiais recicláveis. Na América do Norte, por exemplo, o uso de fios feitos de materiais reciclados era praticamente nulo em 2007 e este ano está presente em 66% dos programas de veículos. Globalmente, a Ford usa 41 tipos de tecidos em 15 linhas de veículos, que vão do New Fiesta e Mustang às picapes Ranger e F-150.

"O tecido usado no Fusion mostra o verdadeiro compromisso da Ford com a sustentabilidade, independentemente das fronteiras geográficas", diz Robert Brown, vice-presidente de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Engenharia de Segurança da Ford. "Sempre que temos a oportunidade de conectar nossos suprimentos e fornecedores à sustentabilidade, estamos na direção certa do compromisso de criar um mundo melhor".

"O uso de tecidos sustentáveis na Ford tem aumentado com o avanço dos programas de veículos globais, com a adoção de novos padrões e desenvolvimento de novos fornecedores de fios reciclados com qualidade global", acrescenta Carol Kordich, líder de Design e Materiais Sustentáveis da Ford. Segundo ela, o plano é que um dia todos os tecidos usados na Ford sejam feitos de material reciclado.

O lançamento do Novo Fusion mostra que esse objetivo é possível e que a Ford está totalmente comprometida com as práticas sustentáveis de fazer negócios. Desde o ano modelo 2009, todo novo tecido usado nos veículos Ford devem conter pelo menos 25% de material reciclado.Com o surgimento de novas ideias e tecnologias, evolução dos processos e aumento dos volumes - e outras montadoras seguindo o exemplo da Ford -, os custos de desenvolvimento de tecidos sustentáveis tendem a cair. Quando isso ocorrer, a Ford provavelmente exigirá uma porcentagem maior de material reciclado em seus veículos, segundo Carol Kordich. Alguns veículos, como o Fusion Hybrid e o Focus Electric, já utilizam tecidos 100% feitos de material reciclado.

"A Ford é definitivamente uma líder e a única no mercado automotivo a estabelecer metas ousadas nessa área", diz Dan Russian, gerente de negócios da Sage Automotive Interiors, maior fornecedor de tecidos da Ford na América do Norte. "É estimulante ver a Ford assumir a liderança no uso de materiais sustentáveis, com apoio dos nossos times de design e desenvolvimento."Segundo ele, as mudanças comandadas pela Ford aceleraram os planos do fornecedor de aumentar a oferta de materiais com conteúdo reciclado - disponibilizando esses tecidos para toda a indústria automotiva cinco anos antes do planejado.

Brasília pode ver o quinto pole diferente da Stock Car


A busca pelo melhor acerto para os 2.919 metros do traçado do anel externo de Brasília e pela pole position animam o sábado no autódromo da Capital Federal. Os 33 carros da Stock Car iniciam a preparação para a quinta etapa da mais importante categoria do automobilismo brasileiro, marcada para domingo às 11 horas. O treino livre de abertura começa às 8 horas com os pilotos divididos em dois grupos, um com 17 e outro com 16 carros, cada um com direito a 65 minutos de pista. A partir das 11h50, com o mesmo tempo, acontece o segundo e último treinamento livre do dia. 

A disputa pela importante quinta pole position da temporada será às 16 horas, com os 16 primeiros no campeonato entrando na frente e, em seguida, no segundo estarão os pilotos posicionados do 16º lugar em diante. Os dez melhores tempos, independentemente do grupo, passam para o Q2 (segundo qualificatório) e o mais rápido garante a pole position em Brasília.


Até agora nas quatro corridas de 2013 foram quatro poles diferentes. Julio Campos (Interlagos), Ricardo Maurício (Curitiba), Daniel Serra (Tarumã) e Átila Abreu (Salvador). As vitórias também estão bastante equilibradas e diversificadas. O pentacampeão Cacá Bueno venceu em Interlagos, Daniel Serra, foi o único a ganhar duas vezes (Curitiba e Tarumã) e Ricardo Maurício ficou com a vitória nas ruas de Salvador. 

Na classificação geral, Ricardinho lidera com 80 pontos, uma vitória e quatro pódios consecutivos nesta temporada, além de dois outros no final de 2012. O segundo lugar está na mão de Daniel Serra, com 74 pontos, seguido de perto por seu companheiro da Red Bul Racing, Cacá Bueno, que tem 73. Thiago Camilo, que chegou ao pódio nas últimas três corridas do ano (Curitiba, Tarumã e Salvador), está em quarto lugar com 58 pontos, Max Wilson, campeão de 2010, tem 53, Valdeno Brito ocupa o sexto lugar com 51 e Luciano Burti o sétimo posto com 35 pontos. 

Esta sexta-feira amanheceu com muito sol, bem diferente dos dois dias anteriores, quando choveu muito na capital do Brasil. Os carros do Campeonato Brasileiro de Turismo, que terá sua prova inaugural às 9h10 deste domingo, estarão junto com a Stock Car.

DTM: Na Áustria, Augusto Farfus busca resultado positivo para reassumir liderança


Augusto Farfus Jr está ansioso para voltar a acelerar seu BMW M3 DTM. Após a vitória em Hockenheim e um final inesperado na corrida de Brands Hatch, há duas semanas - quando um problema mecânico o forçou a abandonar a prova enquanto estava na segunda posição -, o brasileiro disputa a terceira etapa do Campeonato Alemão de Turismo no circuito Red Bull Ring, na Áustria, neste final de semana (1 e 2).

A pista de 4.326 quilômetros, que recebe a segunda das quatro corridas fora da Alemanha, foi onde Augusto fez os primeiros testes com o protótipo da BMW, em 2011, na preparação da montadora bávara para o retorno ao DTM após quase 20 anos. No ano passado, o brasileiro e a equipe Team RBM tiveram algumas dificuldades durante a etapa austríaca, mas Farfus acredita que por já terem mais experiência e após um bom começo de temporada, a expectativa é de brigar pelas primeiras posições.

Melhor estreante de 2012, o brasileiro da BMW tem sido presença constante no pelotão da frente há algumas etapas. Nas últimas quatro corridas que disputou na categoria, ele largou sempre entre os três primeiros, e somou duas vitórias e um terceiro lugar. A apenas quatro pontos do líder, na terceira colocação, Augusto quer conquistar bons pontos para tentar reassumir a liderança. 

Os pilotos vão à pista pela primeira vez na manhã de sábado para 90 minutos da única sessão de treinos livres e, diferente das outras etapas, a tomada de tempos será disputada no fim da tarde (horários locais). A corrida acontece no domingo, a partir das 8h30 (horário de Brasília). 


Corrida
"A corrida no Red Bull Ring é sempre muito bacana, com bastante público. Ano passado, tivemos um pouco de dificuldade para achar o acerto para nosso carro, mas acredito que agora no segundo ano estamos mais bem preparados e, mesmo com menos tempo de treinos, temos mais noção do que fazer para chegar ao balanço ideal. Temos visto nesse começo de temporada que conquistar uma boa posição de largada tem feito a diferença nas corridas, e espero continuar largando nas primeiras filas nesta etapa"

Campeonato
"Até agora, tivemos dois finais de semana com um ritmo muito competitivo, mesmo com o problema em Brands Hatch, então o objetivo é focar na boa performance e otimizar nosso resultado na Áustria, buscando o máximo de pontos possíveis para nos manter na briga pelo campeonato"

Programação no Red Bull Ring (horários de Brasília):

Sábado:
4h10 às 5h40 - Treino livre
12h50 às 14 - Classificação

Domingo:
8h30 - Corrida

Em Brasília Nonô Figueiredo completa 175 corridas pela StockCar


Para um piloto que está no grid da StockCar desde o ano 2000, entrar em seu carro não deveria causar maiores emoções. Porém, para Nonô Figueiredo, carro #11 da Mobil Super Pioneer Racing, a etapa de Brasília, que será realizada no próximo domingo, 2 de junho, terá um gosto mais que especial. Nesse fim de semana ele atinge a invejável marca de 175 corridas pela maior categoria do automobilismo nacional. Para homenagear tal feito, a equipe, com autorização da Vicar, produziu um logotipo comemorativo que vai estampar tanto o seu carro, quanto o capacete.

Para Nonô atingir a marca no próximo domingo é importante, mas o foco é o melhor resultado possível na etapa. "Essa corrida é especial por se tratar de uma marca pessoal. A vontade de vencer, a minha paixão pelo automobilismo e o trabalho em equipe é o que me mantém motivado nesses treze anos de StockCar. Meus objetivos para a etapa de Brasília são os mesmos de sempre: ser competitivo e correr em busca da vitória. Os fãs de velocidade podem esperar de mim e da minha equipe muito trabalho e dedicação para chegarmos numa boa posição", finalizou o piloto que em 2012 ficou na 3ª posição na mesma pista. 


O chefe da Mobil Super Pioneer Racing, Thiago Meneghel, festeja a marca de seu piloto e pretende coroar o fim de semana com um pódio para equipe. "Com certeza é uma corrida muito especial para todos nós e especialmente para o Nonô. Em 2013, tirando a primeira etapa, um dos dois carros da equipe teve a volta mais rápida do fim de semana. Mesmo assim ainda não chegamos perto do pódio. Nosso objetivo é coroar essa data realizando nosso potencial", afirmou Meneghel. 

O treino classificatório para a 5ª etapa da StockCar 2013 acontece neste sábado, 1º de junho, às 16h00, no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília. A Sportv transmite.


Sobre o Nonô Figueiredo

Paulistano de 42 anos, filho de Carol Figueiredo, um dos maiores nomes do kartismo no Brasil, Nonô herdou do pai a paixão pela velocidade. Seu currículo inclui os títulos de campeão brasileiro e paulista de kart e participações destacadas no sul-americano e mundial da modalidade. No automobilismo nacional foi bi-campeão brasileiro de F-Fiat e campeão da Stock Car Light. Nonô também correu no exterior, competiu na F-Ford norte-americana e na F-3 italiana. Foi o primeiro brasileiro a vencer no Campeonato Sul-americano de Superturismo, vice-campeão do Vectra Challenge inglês e o primeiro brasileiro a competir no BTCC, o British Touring Car Championship.

Brasileiro de Turismo começa com muitos carros e bons pilotos


Hoje, a partir das 15h45 os motores dos carros do Campeonato Brasileiro de Turismo roncam forte pela primeira vez num treinamento oficial. A categoria de formação de pilotos para a Stock Car terá 18 carros logo em sua estreia e deve aumentar na segunda corrida, programada para dia 16 de junho em Cascavel, Paraná, onde também corre junto com a Stock Car. Nesta quinta-feira as equipes descarregaram os carros das carretas e montaram os boxes na Capital Federal. Está tudo pronto para a grande festa marcada para este domingo às 9h10 no Autódromo de Brasília. A Play TV transmite a corrida a partir das 14 horas.



O carro do Campeonato Brasileiro de Turismo foi projetado especialmente para a categoria de formação de pilotos. A exemplo do Stock Car, o motor é dianteiro V8, só que com 350 cavalos de potência (5.700 rpm e 5,7 litros), tração traseira, cerca de 1280 quilos de peso e é movido a etanol. Os propulsores da Stock Car têm 550 HP. Os pneus são da Pirelli, feitos exclusivamente para a categoria. O sistema de freios apresenta discos ventilados da Fremax, com seis pistões nas rodas dianteiras e dois nas traseiras, além de pastilhas da Ecopads isentas de amianto. O câmbio sequencial tem cinco marchas para frente e uma à ré


O tanque de combustível é especial para competição, composto por um recipiente de borracha preenchido com espuma de baixa densidade envolto por contêiner de alumínio com válvulas de segurança para o caso de capotagem. O reservatório tem capacidade para 75 litros. A estrutura do carro do Campeonato Brasileiro de Turismo é feita com tubos da molibdênio com paredes mais espessas do que os utilizados na Stock Car para garantir a segurança dos pilotos que se preparam para a principal categoria do automobilismo nacional.

Na confecção dos carros também são utilizadas chapas de alumínio e tinta antichama. Na parte dianteira, na traseira e nas duas laterais, o bólido do Campeonato Brasileiro de Turismo possui absorvedores de impacto. Como a preocupação com a segurança foi muito grande desde os primeiros projetos a JL Racing, empresa do ex-campeão da Stock Car Zeca Giaffone, instalou bancos similares aos construídos especialmente para a Stock Car e que superam as exigências máximas da FIA (Federação Internacional do Automóvel). Esses assentos são conhecidos como superbancos.


Entre os nomes mais conhecidos, pilotos que já passaram pela Stock Car, como Pedro Boesel, Fábio Carreira e Norberto Gresse. Leandro Romera, Tito Morestoni, Felipe Tozzo, João Preto, Fernando Fortes, Felipe Fraga, Marco Cozzi, Raphael Abatte, Gabriel Casagrande, Mauri Zaccarelli, Luis Sérgio Sena Jr., Guilherme Salas, Luiz Carlos Ribeiro, Guilherme Figueiroa e Marcelo Hahn também estão confirmados. 

As escuderias desta etapa de abertura: Hot Car Racing, Motortech Competições, Racequip, Nascar Motorsport, Mottin Racing, W2 Racing, J. Star Racing, Carlos Alves Competições, e Scuderia 111.

Calendário do Campeonato Brasileiro de Turismo

2 de junho - Brasília - DF
16 de junho - Cascavel - PR
11 de agosto - Ribeirão Preto - SP
1º de setembro - Brasília - DF
15 de setembro - Velopark - RS
20 de outubro - Curitiba - PR
10 de novembro - Goiânia - GO (alternativa)
15 de dezembro - Interlagos - SP

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fernando Calmon - Alta Roda - Em busca do menor consumo


Alta Roda nº 735/86 – 30/05/2013

Fernando Calmon
Mais um passo foi dado pelo governo para esclarecer e regulamentar o complicado novo regime automobilístico, batizado de Inovar-Auto,vigente por cinco anos, de 2013 a 2017.Além de complexo e intervencionista, na realidade não restavam alternativas muito melhores para que o País conseguisse manter sua indústria à tona em um ambiente complexo de competição internacional. Sem contar os sérios problemas advindos da valorização da moeda brasileira, que torna baratos os produtos importados e caros, os de exportação.


Para compensar o aumento de 30 pontos percentuais de IPI – ao contrário dos que muitos pensam atingiu produtos nacionais e importados – foram apertadas as exigências. O número mínimo de processos industriais a cumprir foi aumentado de forma escalonada. Em 2017, por exemplo, eram oito e agora, dez.

Importante para quem compra veículos é saber que o novo regime resultará em carros mais econômicos. A média ponderada dos modelos vendidos por cada fabricante terá de atingir uma melhoria em eficiência energética de 12% (equivalente à redução de 13,5% no consumo) com referência em 2012. 

Não é meta banal. Comparações simplórias com a Europa desconsideram diferentes combustíveis e ciclos de aferição de consumo em laboratórios. Fabricante que deixar de cumprir estará sujeito a uma escala de multas pesadíssimas por unidade produzida. Na pior hipótese poderia passar de R$ 1 bilhão, se vendesse um milhão de unidades por ano fora do limite, por exemplo.

Há, no entanto, duas severas metas voluntárias de melhoria de consumo incentivadas por diminuição de carga fiscal, mas revertida ao produtor: reduções de 15,5% e 18,8%. Foram feitas duas mudanças: prazo esticado em um ano (de outubro de 2016 para outubro de 2017) e inclusão de carros híbridos e elétricos no cálculo da média ponderada de consumo

No segundo caso, como se trata de modelos de alto custo de produção e o governo não alterou os impostos sobre eles, teriam pouco peso no cálculo da frota total comercializada pelo fabricante. Examina-se, porém, a possibilidade de valorizar essas tecnologias, até hoje subsidiadas no exterior, ao atribuir peso maior.

Intenção é estimular o interesse dos compradores brasileiros, concedendo ao fabricante ou importador um benefício fiscal indireto para veículos de baixíssimo consumo, caso dos híbridos. Afinal, as metas voluntárias seguem coladas às anunciadas na União Europeia e EUA para os próximos anos e as estratégias são semelhantes. 

Não ficou claro, ainda, a referência na ponderação para veículos puramente elétricos. Estes acabaram de sofrer um revés simbólico no exterior com a falência do projeto Better Place, que previa postos de troca rápida de bateria em automóveis adaptados para tal. Além de tudo muito caro, atraiu poucos interessados nos dois países que tentaram abraçar o plano, Israel e Dinamarca.


RODA VIVA

PELO número de vezes que o Golf VII tem sido fotografado em testes de campo, indica que lançamento está próximo. Tudo aponta para meados do segundo semestre. Volkswagen usará boa parte de sua cota anual de 9.600 unidades para importá-lo da Alemanha. Como divide arquitetura com Audi A3, ambos deverão ser produzidos na fábrica de São José dos Pinhais (PR).


RENAULT, até o momento, é única marca sem modelos importados, à exceção de origem argentina. Decidiu, agora, aproveitar sua cota de até 9.600 unidades/ano sem IPI adicional. Pode trazer Mégane R.S. de 265 cv, mas objetivo central é o Captur, SUV compacto com base no novo Clio, a ser produzido no Paraná. Possível anúncio no próximo dia 17.


BEM posicionado na faixa de compactos de preço superior, novo Fiesta mostra conjunto mecânicos dos melhores, além de interior moderno e recursos multimídia de ponta, desenvolvidos junto com a Microsoft. Boa posição de dirigir, motor de 1,6 L mais potente do segmento (130 cv/etanol) e câmbio automatizado de duas embreagens que funciona melhor na opção S (esporte).


MERCADO brasileiro despertou para o conforto de câmbios automáticos ou automatizados. Há dez anos representavam apenas 2% das vendas de automóveis. Este ano pularão para 12%. Em algumas marcas já é bem mais. Entre as Quatro Grandes GM avançou bastante: Cruze, 90%; Sonic, 85%; Spin, 60%; Cobalt, 40%. Tendência de subir com Onix e Prisma, em breve.



REDUÇÃO de acidentes em estradas federais pedagiadas será incentivada por meio de tarifas mais atraentes às concessionárias. Ideia é ter bônus tarifários, se obras representarem menos mortos e feridos. Em sentido inverso, as que atrasarem cronogramas de melhorias de pistas terão reajustes menores. Tudo isso nos novos contratos.



COMBINAÇÃO de rastreador e seguro contra furto e roubo está em expansão. Pósitron é um dos fabricantes desse equipamento que funciona com GPS e rede celular GSM/GPRS. Preço do seguro, em parceria com BNP/Cardif, tem desconto de 50%: dispensa vistoria prévia, análise por perfil e região de circulação. Plano lançado este mês.

PERFIL
   
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).
Siga também através do twitter:  www.twitter.com/fernandocalmon                                                                                                                               

Roberto Nasser - De carro por aí


edita@rnasser.com.br - 61.3225.5511 Coluna 2213  30.05.2013

Começar de novo. Os motores com três cilindros
Quarenta e cinco anos e muitos meses após findar a produção dos motores 1.0 com três cilindros, a Volkswagen volta a fazê-los. Os de boa memória e os versados em indústria automobilística nacional lembrar-se-ão dos engenhos de origem DKW aqui lançados pela Vemag, assumida e fechada pela Volkswagen. Mas a semelhança aí se encerra. Os pioneiros, resistentes, simples, operavam no ciclo de dois tempos. Os atuais, em 4T, apesar do mesmo deslocamento, tem 4 válvulas por cilindro – os anteriores as dispensavam -, injeção direta de combustível, e produzem aproximados 80 cv. Os outros, em torno de 60 cv. Em torque, respectivos 8,5 e 9,6 kgfm – tremendo ganho.
Novo ciclo
No atual ciclo da indústria automobilística, quando os advogados das ONG e das áreas de governo ligadas à ecologia e ao planejamento, definem regras para consumo e emissões dos combustíveis, obrigam a engenharia interpretá-las e dar solução. Motor de três cilindros é a resposta física às normas legais.
A VW iniciou fazê-los em sua fábrica em São Carlos, SP, em projeto de ascensão institucional, e para tracionar seu produto de começar de novo, o UP! Mas os 3 cilindros estão no mercado há algum tempo: o Kia Picanto e sua releitura, o Hyundai HB 20 os utilizam tais deslocando 1 litro.
A demarragem vwana é no Fox. Tem porte adequado, veste-o bem, dá-lhe empurrão e sobrevida. No UP! ao final do ano.

No geral
VW larga na frente - com seguidores. Ford testa-os para produzir a curto prazo. Em longo, franceses PSA – Peugeot-Citroën, e Renault, revisaram os atuais para delongar sua vida útil. Fiat, no extremo, com dois cilindros.
Não é restrita ao Mercosul. Nos EUA GM aplica US$ 332M para novos 3 e 4 cilindros, base da nova família Ecotec – e diz, para o mítico e luxuoso Cadillac; Ford o produz com EcoBoost – nos EUA é o turbo - e o aplica ao Fiesta e tenta no Focus. Mercedes negocia acordo de cooperação com a Ford: recebe a tecnologia do motor 3 cilindros, em troca da aplicada em seus motores da Classe E, da combustão estratificada, redutora de  consumo.
Desenvolve motor para o Smart no acordo com Renault e Nissan. Na prática estas marcas te-lo-ão operacionais a curto prazo. Será uma ONU – ou uma babel - mecânica, coisa à altura do Roberto Azevêdo nosso respeitado embaixador na OMC: alemães da Daimler, franceses da Renault, japoneses Nissan, estadunidenses Ford, falando alguma língua estabelecida como comum e todas as perdas de tradução – que sorte não haver chineses nesta mesa...
Dentre os alemães, Audi o desenvolve a partir do VW; BMW o tem, ampliado a 1.500 cm3, e já aplicado ao Serie 1.
Parece curioso tal tecnologia não ter sido adotada antes, pois a japonesa Subaru a empregava no seu modelo Justy – construído no Canadá como Geo -, mas era vista, naqueles dias de petróleo a 1 dólar o galão – 3,6 litro -, como coisa de motocicleta movendo automóveis. Hoje, a US$ 4, reduções de consumo são bem vindas.
Por pensar mecanicamente pode-se alegar serem ásperos, terem som esquisito pela ausência de uma explosão no ciclo, vibrar por não haver explosões harmônicas nos cilindros das extremidades. Mas a tecnologia é dominada. Suzuki tinha-a nas motos com 2 e 4 tempos, Honda aplicou-a no híbrido Insight em 1999, e a inglesa de motos Triumph em vários modelos.
Eixos contra rotantes para anular as vibrações ou o sistema da Ford que desbalanceia finamente o volante-motor, tecnologia existe e o rendimento melhora com multi válvulas, aberturas variáveis, injeção direta, turbo. Eventuais deficiências, mascaradas por transmissões de democratizadas 8 marchas. Diz a Ford sacar iniciais 123 cv de seu 1.0, assim como a BMW fazer o três cilindros 1.500, bi turbo – grosso modo, a metade do motor 3.0 seis cilindros - preste atenção no motor BMW porque ele tracionará o ainda não caracterizado modelo de BMW ou Mini a ser produzido em Santa Catarina. Trocou a liga de nicasil do bloco por alumínio em bloco, cabeçote e carter.
A engenharia alemã da BMW troca em miúdos: os motores são mais leves, mais curtos, gastam e emitem menos. E, dado interessante: pico da eficiência atual é deslocar 500 cm3, gerando entre 47 e 64 cv por cilindro – ou 94 a 128 cv/litro. E o motor pode se expandir em unidades – 1,2,3,4, 6, e emendá-los pelo carter, fazendo V8, V12, V16... cilindros.
Futuro
Outra curiosidade tecnológica iluminando o caminho do futuro é a enorme aplicação de componentes comuns e similares para gasolina e diesel, na Europa equilibrados numericamente na aplicação em automóveis. Hoje separados na linha de produção de motores.
O caminho está aberto em nome da redução do atrito de peças móveis, do movimentar menor número de componentes, por redução de peso.
Nesta direção, tenho a mais clara das certezas, o próximo passo será revitalizar o uso dos motores dois tempos, em nome de todas e tai vantagens. Afinal, num comparativo, como diziam os anúncios da Vemag, o 1.0 em ciclo 2T possui apenas 7 peças móveis. Em 4T, quase dez vezes mais. O motor 4T é um desperdício produzindo energia a cada giro de 720 graus. O 2T, pela metade.
A Audi deve estar procurando nas gavetas os desenhos antigos da DKW, sua parceira na Auto Union... (RN)


 Roda-a-Roda

Meio termo – Mercedes iniciou distribuir o novo GLK 220, intermediário entre automóveis e a linha de utilitários esportivos ML. Motor diesel, 2.2, 170 cv e uns 40 quilos de torque, caixa automática com sete velocidades, tração nas quatro rodas e ótimo pacote de segurança.
E ? – É pouco vendido. Teria melhores números se a suspensão fosse elevada a limite máximo de conforto para senhoras entrar e sair, dando-lhe a cara agressiva sugeridas pelas linhas. Mais alto, mais porte e mais jeito de Macho-Man buscados em SUVs e picapes grandes. Versão simples, CDI, R$ 170 mil. De topo, CDI Sport, R$ 200 mil.


Jogo duroAntiguidade não é posto. Após 91 anos na Austrália, a Ford parará fazer automóveis em 2016. No mercado, ¼ do tamanho do brasileiro, perdeu 451M euros nos últimos seis anos.

Curiosidade – Antes, lançará o Falcon modelo 2014, tentará recolocar os 1200 funcionários da empresa, e as 200 revendas terão apenas importados Explorer, Taurus e Mustang. Diz, fazer carros na Austrália, é inexplicavelmente caro: 2x o custo europeu e 4x o asiático. Capital não tem pátria.

Método – No Brasil, o programa Inovar-Auto, troca impostos e barreiras por produção nacional. Na Argentina governo notifica todas as montadoras e  produtoras de auto peças a aumentar a nacionalização dos veículos.

Por pensarJá que vamos trazer médicos de Cuba, porque não trazer políticos da Suécia ? Sugestão na Internet.

Consequência – Dentre tantas manifestações opostas à vinda de médicos cubanos, curiosamente o sindicato dos tradutores não se manifestou. Afinal, para cada médico que não fala português, será necessário um intérprete.

Moda – Mania paulistana, todas as marcas com pretensões a atingir público que se entende com poder aquisitivo, instala base em Campos do Jordão. Trato, test-drives e negócios com ritmo de lazer. Neste ano a Suzuki para lá levará seu Jimny. Nada de frescuras sociais, mas oportunidade de descobrir inimaginadas capacidades do jipinho em trilha exclusiva. Até 28 de julho.

Tudo junto – A Honda erigirá prédio horizontal em Sumaré, 120 km de S Paulo, onde tem fábrica de automóveis. Quer a empresa junta, exceto banco, consórcio, financeira, e geradores – são importados. Nova gestão quer crescer.

Publicidade – Dentre as dezenas de marcas de automóveis operando no país, a Fiat marcou o chão de sua liderança. Faz oportuna e simpática campanha convidando a população ao óbvio: acompanhar nas ruas as Copas das Confederações e do Mundo.

... II – Revenda das motocicletas Triumph em Brasília, a British começou bem. Anúncios em jornal, bem humorados, enfatizando a britanicidade das máquinas.

Serviço – Outra edição do bom trabalho jornalístico feito pela revista Autoesporte: Qual Comprar, junho, analisa 211 modelos de automóveis, nacionais e importados, até R$ 250 mil. Um facilitador.

Xing Ling – Na China, a Jianling Motors Corporation, dos utilitários e caminhões JMC, e sua sócia minoritária Ford farão fábrica de motores diesel.

Mudança – Pesquisa da agencia JD Power e da revista inglesa What Car no Reino Unido, deu Jaguar como a melhor marca, e o modelo XF o mais elogiado dentre modelos executivos. Land Rover, por sua evolução, rotulada “Star Brand”, marca estelar, entre as 10 melhores do mundo.

Surpresa – Durante o tempo de marcas independentes e após, com os amazônicos investimentos feitos pela Ford, tais resultados não foram obtidos, apenas pelos indianos da Tata, atuais proprietários.

Direcionado – Para relevantes produtores de Utilitários Esportivos, a japonesa Yokohama desenvolveu pneu especial, o Geolandar SUV. Garante rolar silencioso e aderência excepcional, especialmente em pisos molhados.

Todos - Original em Chrysler, Mercedes, Mitsubishi, Subaru, Toyota e para reposição em Cherokee, Honda CR-V, Tucson I e II – no Brasil se chama I35, Renault Duster, VW Tiguan, Audi Q5, Volvo XC60 ... A partir de R$ 680 – cada. Tipo panaceia universal, promete durar mais, gastar menos e usar componente ecológico, o D Limoneno, no rés do chão dito Óleo de Laranja ...

GenteAbelardo Pinto, novo diretor comercial da Peugeot. OOOO Poucos tão bem conhecem indústria e comércio como ele, ex-Ford, ex-Renault, ex-Nissan. OOOO Mariozinho Leão, 81, usineiro e antigomobilista, operacional. OOOO Leve pane no distribuidor, já refeito e drenado. OOOO Tropeço não impedirá ir a Pebble Beach, agosto. OOOO Hector Trabucco, engenheiro, mba, argentino, quase topo. OOOO Ex gerente geral América Latina da Gilbarco Veeder-Root, é novo DG incluindo o Brasil. Do ramo. OOOO Segundo o CEO global, Trabucco é o cara. OOOO Sobrenome destes, convenhamos, até patrão respeita... OOOO Felipe Nasr, piloto ascendente, embaixador. OOOO Nomeado pela fabricante de relógios Tag Heuer, co patrocinadora da equipe Vodafone Mc Laren Mercedes. OOOO Nasr é nossa esperança de continuidade – e vitórias – na Fórmula 1. OOOO Fabio Steinbruch, um príncipe no antigomobilismo brasileiro, Descoberta da Matzeiva, cerimônia judia para assinalar seis meses do passamento. OOOO Dia 02/06, 10h30, Cemitério do Butantã, SP. OOOO

Corridas no Brasil, Fiat ganha a primeira, e tem dúvida na segunda
Próximo mês, no 26, comemorar-se-ão 105 anos da primeira corrida de automóveis no Brasil, o Circuito de Itapecirica. Largada e chegada no Parque Antártica – hoje o estádio do Palmeiras. Paralelepípedos e terra em 75 km. Foi vencido pelo Conde Sylvio Álvares Penteado, com Fiat 40 hp – um automóvel de turismo com remoção do banco traseiro, para lamas, latas em geral. Com o automóvel, aplaudido por 10 mil pessoas, registrou o jornal Estado de São Paulo, Penteado fez o menor tempo entre os 16 concorrentes: 1h,30m – uns 50 km/h.
Um pico de desenvolvimento industrial e automotivo provocou a segunda corrida. Seria no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro, mas o prefeito vetou-a. O então Estado do Rio bancou a ideia, e criou circuito até a então distante São Gonçalo, hoje ligada à então Nictheroy.
Inscreveram-se 16 genuínos sportmen, como ditos pela imprensa da época, incluindo um jornal francês, aptos a demonstrar conceito hoje despercebido: o automóvel como ferramenta de fácil domínio para ligar lugares e gentes. Para os 72 quilômetros de ida e volta a largada foi dada com intervalos de 3’.
Pouco mais de uma hora, toques de corneta avisavam da chegada do primeiro, o dr Borges Junior com um Fiat branco, liderando enorme nuvem de poeira. Tido e havido como vencedor até que o piloto do segundo veículo a chegar, o Dr Gastão Ferreira de Almeida, com Berliet 60 HP perguntou seu tempo, informado ter sido menor que o do Fiat.
Sim ou Não? A dúvida perdura até hoje, pois o Automóvel Club, organizador, não exibiu os dados de cronometragem, valendo os marcados pelos jornalistas do Correio da Manhã.

Novo Audi A3 Sportback chegará na segunda quinzena de junho no país






Esportivo, versátil e progressista! O novo Audi A3 Sportback, que será apresentado na segunda quinzena de junho, em São Paulo, num dos pontos mais movimentados e sofisticado da capital paulista, é a nova atração do segmento dos compactos premium do mercado brasileiro. O veículo de cinco portas, com amplo espaço no compartimento de bagagem, teve o peso reduzido graças à tecnologia Ultra de construção leve. Os motores são poderosos, eficientes e os sistemas de informação e assistência ao motorista elevam o padrão no segmento de sua categoria.

Design exterior: estética inovadora

O novo Audi A3 Sportback é mais longo, elegante e espaçoso. Enquanto o comprimento (4.310 mm), largura (1.785 mm) e altura (1.425 mm) são apenas um pouco maiores do que no modelo anterior, a distância entre-eixos agora mede 2.636 mm – um aumento de 58 milímetros. Em relação à versão de três portas Sport, que começará a ser comercializada em maio, o Sportback tem 35 milímetros a mais de entre-eixos.Na parte da frente, o elemento de destaque é a grade single-frame com cantos angulosos, além dos faróis estreitos de xênon plus, com luzes diurnas em LED e ajuste automático de altura. Grandes entradas de ar na dianteira indicam a motorização poderosa. O perfil elegante é definido pela linha de cintura, também conhecida por “linha Tornado”, que acompanha as janelas, e pelas superfícies curvas. Os retrovisores embutidos nas portas seguem o padrão dos veículos de competição e o discreto spoiler de teto sublinha o caráter esportivo do A3 Sportback.

Na traseira, luzes bipartidas, disponíveis com tecnologia LED, em combinação com os faróis de xênon, asseguram um aspecto mais dinâmico ao modelo. A luz de freio adaptativa, que pulsa em alta frequência durante uma frenagem mais intensa, é de série.A Audi oferece 12 opções de cores para o novo A3 Sportback: branco amalfi, preto brilhante, vermelho brilhante, marrom beluga, cinza dakota, prata gelo, branco geleira, cinza molção, azul skuba, vermelho shiraz, vermelho misano e preto fantasma. Independente das cores externas, o interior das duas versões pode ser contrastado com combinações nas cores prata e preto nos assentos.

Audi ultra: mais leveza e segurança
A tecnologia de construção de baixo peso da montadora, Audi ultra, já está sendo aplicada no novo Audi A3 Sportback, deixando o modelo 90 quilos mais leve do que a versão anterior. Equipado com motor 1.4 TFSI, o hatch pesa apenas 1300 kg. O perfil de célula de aço do modelo combina baixo peso com elevada rigidez. O tipo de material utilizado em cada parte é determinado em função das características desejadas. Componentes da célula dos ocupantes do carro são feitos em aço forjado a quente, o que torna a estrutura resistente e leve, ao mesmo tempo, com economia de 37 kg no peso do carro. A tampa do motor, os para-lamas, a parte de trás dos para-choques e a subestrutura do eixo dianteiro são feitos em alumínio – juntos, economizam cerca de 12 kg e melhoram a distribuição de peso no conjunto.
Além da carroceria, que não produz nenhum ruído, o para-brisa recebeu isolamento acústico para reduzir ainda mais os níveis de som no interior. Graças a ajustes detalhados, inclusive no compartimento do motor e na parte inferior da carroceria, o coeficiente de arrasto é de apenas 0,31.

Interior: funcionalidade intuitiva
O interior do novo Audi A3 Sportback é marcado pela concepção elegante e clean. Um longo arco, que corre abaixo do para-brisa, segue o estilo dos modelos maiores da marca. O painel cativa logo à primeira vista, pela disposição clara dos instrumentos - com fácil leitura- e ergonomia. O console central, que é ligeiramente inclinado em direção ao motorista, destaca a funcionalidade e acessibilidade aos comandos. A unidade de comando central (MMI Navigation Plus com MMI Touch), localizada no console central, possui painel de controle táctil integrado e botão de pressão e rotativo para acesso mais intuitivo às funções disponíveis. Este sistema oferece ao motorista uma maneira inteligente de controlar as funções de navegação e do telefone, além de permitir “escrever” letras ou números com um simples toque e movimento do dedo. A tela colorida de sete polegadas, que se eleva eletricamente, apresenta todas as informações com uma nova disposição e de maneira clara.Um botão para o freio de estacionamento eletromecânico substitui a alavanca de mão – outra solução proveniente dos modelos maiores da marca. O volante, que dependendo da versão pode ter três ou quatro raios, teclas multifuncionais e shift-paddles.

Os bancos dianteiros foram recentemente desenvolvidos para oferecer excelente apoio e conforto aos ocupantes. Graças ao entre-eixos 58 milímetros maior, o novo A3 Sportback oferece amplo espaço no assento traseiro e fácil acesso para três adultos, com mais espaço para as pernas e maior distância da cabeça ao teto do que a versão anterior.Luxo e sofisticação também estão presentes no interior do modelo, com acabamento em alumínio Mistral ou inserções em “3D barvolento” na versão 1.8. Este último fabricado por meio de um processo complexo para produzir uma aparência semelhante a um vidro com intensa profundidade.
Quatro grandes entradas de ar, com design de turbina, conferem ainda mais classe ao veículo. A forma como distribuem o ar pode variar de um jato mais forte até um fluxo mais uniforme e difuso, com vários níveis de intensidade. O ar-condicionado é de série nas duas versões, sendo que o da versão 1.8 é de duas zonas.

O compartimento de bagagem oferece 380 litros de capacidade na configuração básica e 1.220 litros com os bancos rebaixados. O piso do porta-malas pode ser colocado em dois níveis – detalhe para os suportes demarcados com pequenas lâmpadas de LED. O banco traseiro pode ser rebatido a 40:60, aumentando assim o espaço para bagagem, ou totalmente abaixado.

Motorização mais eficiente

A Audi oferece tecnologias múltiplas de eficiência na motorização do novo Audi A3 Sportback: injeção direta de combustível, turbo, gestão térmica e sistema start-stop. Graças às inovações, o consumo foi reduzido em média, cerca de 10% em comparação à versão anterior. São duas opções de motores a gasolina TFSI. O novo motor 1.4 TFSI, que agora também possui bloco de alumínio, pesa apenas 107 kg – 21 a menos que seu antecessor. A unidade produz 122 cv de potência e 200 Nm de torque máximo. Com câmbio S tronic de dupla embreagem, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 9,3 segundos - com velocidade máxima de 203 km/h. O consumo de combustível combinado é de 18,86 km/litro, o que corresponde a 123 gramas de CO2/km.

Já o novo motor 1.8 TFSI a gasolina - que combina injeção direta FSI com injeção indireta multiponto; além do sistema Audi Valvelift, que varia a elevação das válvulas - produz 180 cv de potência e 250 Nm de torque. O coletor de escape está integrado à cabeça dos cilindros – uma solução semelhante utilizado no motor 1.4. Equipado com transmissão S tronic e tração dianteira, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,3 segundos e tem velocidade máxima de 232 km/h. O consumo médio é de 17,85 km/litro, correspondente a 130 gramas de CO2 por km.A Audi pretende expandir rapidamente a gama de motores para o Audi A3 Sportback, o que inclui um modelo S de alta eficiência e baixas emissões, além da opção de um motor a gás e um veículo híbrido e-tron, em 2014.
Transmissão precisa

O Audi A3 Sportback vem para o Brasil equipado com câmbio S tronic de sete velocidades com dupla embreagem, extremamente rápida e com engates precisos e quase imperceptíveis. O motorista pode operar o câmbio S tronic por meio de alavanca ou shift-paddles no volante. Quando combinado com o Audi Drive Select (de série na versão 1.8), o veículo pode ser operado no modo Eficiência, que permite redução de consumo de combustível. Neste caso, o modo de “roda livre” da caixa S tronic também é ativado, o que significa que a embreagem é automaticamente liberada quando o condutor levanta o pé do pedal de acelerador, poupando, assim, combustível.

Chassis
No chassis do novo Audi A3 Sportback, o eixo dianteiro foi deslocado 40 milímetros para a frente, em comparação com o modelo anterior. Todos os motores são instalados com inclinação de 12 graus, com a extremidade voltada para o escape – conceito da plataforma modular transversal (MQB). Na dianteira, suspensão McPherson com braço inferior triangular acoplado em sub chassis de alumínio. A suspensão traseira four-link trabalha com as forças longitudinais e transversais de forma independente, com molas e amortecedores montados separadamente. A direção assistida eletromecânica é sensível, altamente eficiente e trabalha de maneira integrada com os sistemas de assistência. O modelo 1.4 vem equipado com rodas de 16 polegadas e o 1.8 com rodas de 17 polegadas, ambas com design atrativo. O poderoso sistema de frenagem inclui discos ventilados na dianteira e o controle eletrônico de estabilidade limita o deslizamento em curvas.Quando equipado com Audi Drive Select, o motorista decide o modo de condução e características do acelerador, direção assistida e câmbio S tronic apertando um botão e optando pelo modo Conforto, Auto, Dinâmico, Individual ou Eficiência.

Informação e interatividade
O Audi A3 Sportback apresenta uma inovação pioneira nos sistemas eletrônicos de comunicação: a plataforma modular de informação (MIB), conceito que permite ciclos muito rápidos de informação. O computador central do novo MMI (Multi Media Interface) possui um rápido processador de gráficos. O monitor de alta resolução de 7 polegadas, que emerge automaticamente do painel, tem 11 milímetros de espessura e carcaça leve em magnésio preto de alto brilho. Outros equipamentos são o Rádio MMI, que inclui Audi Music Interface para integração de leitor móvel e interface Bluetooth. As duas versões podem ser equipadas com sistema de navegação com MMI touch.O novo Audi A3 Sportback vem com um conjunto de itens de segurança generoso e de alto padrão, que inclui airbags frontais e para o joelho do condutor e airbags laterais dianteiros de cabeça. 

Fenatran 2013 focará em sustentabilidade e crescimento do setor de transportes de carga



Com o tema central, Transporte na rota da sustentabilidade, a 19ª edição da Fenatran acontecerá entre os dias 28 de outubro e 01 de novembro no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. O maior e mais importante evento do segmento do transporte rodoviário de cargas do continente Sul-americano, promoverá a realização de negócios e a exposição dinâmica de lançamentos globais para milhares de profissionais do setor interessados em conhecer as tendências do segmento. Além da feira, os participantes terão uma experiência única ao testar os modelos mais modernos de caminhões na Fenatran Experience, que acontecerá no sambódromo, simultaneamente ao evento. 

Realizada a cada dois anos, a feira é organizada e promovida pela Reed Exhibitons Alcantara Machado, e espera receber nesta edição mais de 370 expositores e um público em torno de 60 mil visitantes de 45 países. O evento possibilitará o acesso ao que há de mais novo em tecnologias de transporte rodoviário, criando um ambiente propício para a geração de novos negócios. “São 40 anos de história, onde a Fenatran segue como uma importante ferramenta na consolidação da indústria de caminhões e transporte de carga no Brasil. A cada ano, os lançamentos e tendências desse mercado chegam ao público através do evento, o que garante visibilidade internacional para as marcas presentes e importantes negócios para todo o mercado” explica Rodrigo Rumi, AGRALE,diretor do portfólio automotivo da organizadora.

Segundo o executivo, a feira refletirá o bom momento do setor. “O mercado está aquecido, as vendas de caminhões deste ano devem superar o ano passado em 7% e 10%”. Entre os expositores estarão diferentes segmentos, desde fabricantes de caminhões e veículos, implementos e equipamentos, motores, pneus, combustíveis, derivados e componentes, equipamentos para oficinas, terminais e movimentação de carga, equipamentos de informática, segurança, rastreamento de cargas e até bancos, financeiras e seguradoras. Nesta nova edição, teremos um aumento de 15% no número de expositores, que estarão divididos numa área total de 100 mil metros quadrados”, destaca Rumi.

Entre as marcas já confirmadas para o evento estão as maiores produtoras de veículos e motores como Agrale, DAF, Fiat, Hyundai, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Renault, Ford, Scania, Schacman, Sinotruk, e Volvo, as principais fabricantes de implementos, Random, Facchini, Noma, Guerra, Pastre, Rossetti, Rodolinea, Librelato e Rodoforte, além de lubrificantes, componentes, acessórios e fluidos, como Alcoa, Chevron, Michelin, Mobil, Shell, Texaco, Ipiranga, Voith, Positron, Pirelli, Bridgestone e Cummins. Os bancos Itaú e Bradesco também estarão presentes na feira

Além da feira, os participantes poderão fazer um test drive nos modelos mais modernos de caminhões na Fenatran Experience. “Queremos ampliar a experiência de escolha do equipamento, disponibilizando uma possibilidade de imersão completa nas novas tecnologias. Na edição passada, o sucesso da ação foi imenso, foram quatro dias de test drive, mais de 5.000 km rodados com a participação de quatro mil profissionais do setor, conclui.


A FENATRAN é uma iniciativa da NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) em parceria com a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). O evento conta com o Apoio Institucional da ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus), ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), SINDIPEÇAS (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários). 

Tarcísio Dias - Mecânica Online - Produção por consórcio modular


Para muitos o universo na fabricação de um automóvel diretamente em sua linha de produção além de envolver muitos colaboradores e processos de administração de ferramentas, pode consistir de um ambiente antigo e desorganizado. Já imaginou então como seria a fabricação de um caminhão?Essa imagem está cada vez mais distante dos processos atuais. Inovação combinando com eficiência revelam novas formas de gestão, característica que sempre acompanhou a indústria automobilística em todo o mundo, responsável pelas principais mudanças na forma de organizar a produção e o trabalho.


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Como exemplos as inovações introduzidas por Henry Ford com a produção em massa, a criação de grandes corporações industriais verticalizadas na General Motors, a produção enxuta desenvolvida na Toyota, os Grupos Semiautônomos implementados na Volvo e, mais recentemente, o Consórcio Modular implementado na fábrica da Volkswagen em Resende, Rio de Janeiro, que aplica uma forma radical de outsourcing (mão-de-obra terceirizada), constituindo-se na transferência de diversas atividades, que antes faziam parte das atribuições da empresa, entre esta e seus fornecedores.

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Mais do que um projeto inovador em termos de tecnologia e de respeito ao colaborador e ao meio-ambiente, a gestão funciona da seguinte forma: sete parceiros fazem a montagem de conjuntos completos de peças. São eles a Maxion (que cuida da montagem do chassi), a Arvin Meritor (eixos e suspensão), a Remon (rodas e pneus), a Powertrain (motores), a AKC (armação da cabine), a Carese (pintura) e a Continental (acabamento da cabine). O controle de qualidade do produto é de total responsabilidade da MAN Latin America, fabricante dos caminhões e ônibus Volkswagen.

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O Consórcio Modular busca redução nos custos de produção, investimento, estoques, tempo de produção e, principalmente, agilidade na produção de veículos diferenciados.
Os parceiros não participam do lucro final dos produtos. Eles continuam sendo fornecedores, com a grande diferença de também montar as peças que vendem. Na fábrica, compartilham com a Volkswagen toda a infraestrutura, o que inclui o restaurante e o ambulatório.

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A estratégia aumenta a produtividade e torna a montagem mais eficiente e flexível. Além disso, ao compartilhar a produção com os parceiros, a empresa consegue se concentrar mais em outros aspectos de seu negócio, como a logística, as estratégias de marketing, o atendimento ao consumidor e, em especial, o desenvolvimento de novos produtos.


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A modularização da produção acarretou mudança do foco das empresas e por conseguinte em toda a cadeia produtiva. Na indústria automobilística primeiramente as montadoras focalizavam a montagem, com o surgimento do Fordismo. Depois surgiu a terceirização na General Motors. E hoje as empresas estão focando seus negócios no projeto, qualidade, distribuição e comercialização de seus produtos, confiando a montagem à outra empresa em um elo de parceria.

Como a indústria automobilística foi sempre referência em termos de modelo de produção no mundo, espera-se que os demais setores industriais sigam a mesma tendência de modularização, surgindo assim um novo sistema de produtos sem fábricas, ancorados em suas marcas. O sucesso desse sistema de gestão poderá no futuro tornar-se um novo paradigma do modelo de organização.

MECÂNICA ONLINE

Parabéns – Randon Veículos comemora 40 anos projetando, desenvolvendo, fabricando e importando equipamentos especiais, voltados para o segmento do mercado de Construção, Mineração, Florestal e Peças de Reposição. São fornecidas peças de reposição e serviços de assistência técnica por meio da Rede de Concessionários (Distribuidores). Em Caxias do Sul (RS), a empresa ocupa uma área construída de 4.400m², dentro do Complexo Industrial Interlagos das Empresas Randon.

Fórum Abraciclo 2013 - As cidades brasileiras ainda não estão preparadas para receber os ciclistas nas ruas. Além de poucos trechos de ciclovias, a cultura do uso da bicicleta como meio de transporte não está inserida em nossa população. “A legislação brasileira foi pensada, em geral, para as pessoas que utilizam carros. Os próprios ciclistas não conhecem seus direitos”, afirmou o arquiteto, urbanista, professor da FAU/USP e vereador da cidade de São Paulo, Nabil Bonduki.

Fiat em Pernambuco - Somarão R$ 7 bilhões os investimentos da Fiat e alguns de seus fornecedores na nova unidade industrial que está em construção em Goiana, Pernambuco, segundo divulgou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Além da linha de produção de automóveis com capacidade para 250 mil unidades/ano, a nova planta industrial da Fiat incluirá fábrica de motores, campos de provas, centros de desenvolvimento tecnológico e de capacitação profissional.

Novo Audi A3 Sport - O hatch premium alemão chega às concessionárias da marca neste mês custando R$ 115 mil, já equipado com uma extensa lista de itens de série, como o Audi Drive Select com cinco modos de condução. Ele vem equipado com motor 1.8 TFSI de 180 cv e acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. O sistema Start-stop, de série, desliga o motor quando o veículo está parado e auxilia na redução do consumo e das emissões.


PERFIL

Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecatrônico e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica.