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Coluna 2113 22.05.2013
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Inovar-auto. Outra regulagem
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, apertou uma volta num parafuso e fez o contrário em outro.
No hipotético carburador oficial: ao mexer na mistura líquido/ar, teve que
acertar a marcha lenta. Por aí."O
aperto aumentou o número de etapas industriais. Cumprindo, as empresas
aderentes ao projeto oficial, ficarão livres da imposição de 30 pontos
percentuais sobre o IPI dos veículos importados, tendo maior chance de
competição no mercado."
Outras regulagens: só o MDIC bota a mão no
negócio. O Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu agradecimentos pela
parceria, e foi excluído. Também, importação favorecida apenas por empresa com
vínculo formal com o fabricante. E, força a adesão das montadoras ao programa
de etiquetagem aferidora de consumo. Há montadoras que não se inscrevem,
boicotando o programa, uma referência para o consumidor.
Pontualmente automóveis deverão atingir,
ainda este ano oito das doze etapas produtivas. Caminhões, nove entre catorze.
O governo se assustou ao receber informações
que o Brasil vinha se desindustrializando, comprando, por exemplo, latas
estampadas no exterior, apenas para soldá-las localmente, montando produtos com
motores e transmissões importados. Dávamos empregos aos coreanos. Daí cobrar
maior nacionalização nos processos.
A medida forçará as marcas indecisas a se
pronunciar. Caso da Land Rover/Jaguar.
VW
evolui Gol Rallye e Track
Em seu projeto de atualizar a linha antes da
grande novidade do UP! ao final do ano, o cronograma da Volkswagen chegou às
variações do Gol, recém apresentado com implementações em estilo e,
principalmente, em ganhos em eletrônica. Desta vez, os produtos ditos como os
da poeira: Rallye, enfeitado, motor 1.6, e o Track, mais simples, motor 1.0. Ambos com assistência eletrônica
nas frenagens e almofadas de ar, obrigatórios ao final do ano.
Nomes instigam, junto com maior altura livre
do solo - no Rallye 28 mm por conta
das rodas em aro 16” e pneus 195/50R16; Track
menos, 23 mm, e pneus mistos asfalto/terra – mas a presunção mercadológica é
inversamente proporcional à altura. A diferença dela, pneus e preços, dizem da
projeção da montadora: o Track pode
ser utilizado em frota de trabalho para estradas ruins, mas o Rallye é para barzinho, faculdade e shopping.
Melhor decorado, para-choques com faróis de
dupla aptidão: curto e longo alcance. Patamar de preço negociável para o Rallye é R$ 45.850. No Track, menos enfeites, motor e impostos,
R$ 33.060.
Marketing de montadora é de difícil entendimento
a quem paga as contas. Pela decoração e formatação o Rallye deveria operar ao contrário - ser rebaixado, com pequenas
mudanças mecânicas ou de calibração, como o faz a versão Sporting no Fiat Novo
Uno.
Melhor
Automóvel do Mundo ? Diz a Mercedes é o seu S
A Mercedes se dedica às suas séries S – a
maior carroceria dentre os sedãs – com preocupação institucional. Trata-o como
o Melhor Automóvel do Mundo, bandeira
da tecnologia automobilística da marca, enfeixando três direções de engenharia:
Condução Inteligente; Tecnologia
Eficiente; e Essência do Luxo,
para que represente o foco e o caminho aos concorrentes. Dieter Zetsche,
presidente do Conselho de Direção da Daimler e CEO da Mercedes com ele quer
sinalizar os próximos anos: os automóveis da marca subirão de patamar
relativamente aos outros em aerodinâmica, rendimento, queda de consumo e
emissões. É a cláusula mais importante de seu contrato: retomar liderança e
abrir espaço frente às outras marcas Premium alemãs, BMW e Audi.
Vem com slogan
corajoso como manual de auto-ajuda: O
Melhor ou Nada.
Resumindo, economia – os motores até 200 cv
são capazes de mais de 20 km/litro gasolina
europeia em estrada europeia, mas é dado de envergonhar a turma dos flex;
segurança; conforto; e marcas tecnológicas como o primeiro automóvel a
desprezar as lâmpadas, valendo-se totalmente de LEDs – aproximadamente 500. A
suspensão tem scanner, lendo as
irregularidades à frente do automóvel e preparando a suspensão. Internamente o
espaço traseiro é tratado como primeira classe e, além de ar condicionado nos bancos,
movimento de massagem, regulagens, console Business abrigando telefone do
automóvel, e mesa dobrável. Decoração elegante, com madeira em profusão e
metais polidos.
Vem em duas medidas de chassi, perceptível
pela porta traseira mais comprida, versões comuns e híbridas, S 400, motor V6,
3.5, 306 cv + 20 cv do motor elétrico. Degrau inicial, 350 Blue Tec, 3.0, V6,
258 cv, 4 válvulas por cilindro, injeção direta por elevada pressão e turbo.
Transmissão automática, eletrônica, 7 velocidades. Topo de linha, S 500, V8,
4.7, dois turbo compressores – um para cada lado do “V”, 455 cv. Também 7
velocidades na transmissão automática.
Antigos.
A Argentina bisa vitória na Mille Miglia
Com Bugatti T40, os argentinos Juan
Tonconogy e Guillermo Berisso superaram outros 414 concorrentes na mais famosa
prova para antigos no mundo, a italiana Mille
Miglia Storica, corrida entre Brescia-Roma-Brescia. É a segunda vitória
seguida dos vizinhos argentinos. Em 2012, Claudio Scalise e Daniel Claramunt
levaram a láurea com Alfa Romeo.
Prova importante, divulgação mundial, rallye charmoso onde quem quer vencer
disputa centésimos de segundo – e quem não quer se diverte, tem patrocínios
maiores da Mercedes e dos relógios Choppard – a cada ano faz edição especial
para competidores e venda a público -; junta personalidades da mídia – nesta
edição três ex pilotos de Fórmula 1, Jochen Mass, David Coulthard e Karl
Wendlinger. A Jaguar levou três carros para divulgar a marca e impulsionar o
novo XF com motor turbo, mas os gatos miaram. Outros argentinos, Daniel
Erejomovich e Gustavo Gallo, com Aston Martin Le Mans, ficaram em sexto. O país
classificou quatro equipes.
Brinca
Los
Hermanos Platinos
levam antigomobilismo a sério. Não dá para comparar com o lado de cá da
fronteira. Disputam a Mille Miglia Storica, importam carros com história
importante – ao contrário dos brasileiros trazendo rencas de Mercedes,
Cadillacs, Porsches, Mustangs, Camaros, e outras bobagens sem relevância
histórica. Vão fundo.
Palpite da Coluna, aqui exposto em agosto do ano passado, dizia terem
condições de ganhar o prêmio maior no Pebble
Beach Concours d’Élegance, mais expressivo dos encontros mundiais, onde tem
conseguido bons resultados – e onde brasileiros são apenas três jornalistas e
visitantes.
Roda-a-Roda
Japonês
? – Tem
preço o novo Audi A3 Sport, versão implementada do hatch alemão, por pacote de tecnologia: carroceria mesclando aços e
processos, é mais leve; motor com injeção direta e indireta, 1.8 e 180cv,
câmbio de dupla embreagem e sete marchas; sistema com cinco regulagens para
conduzir. R$115 mil. Fosse japonês com certeza se chamaria Takaro...
Assim,
assim
– Na apresentação das linhas Jaguar e Land Rover, Rubens Barbosa, diretor de
vendas, não iluminou o interesse do grupo indiano Tata – controlador destas
marcas – em ter operação industrial no Brasil, livrando-se do imposto de
importação e do ágio de 30% sobre o IPI. Nem disse o principal: o que, quando,
onde. Dirá até 31 de julho – veja a nota
do Inovar-Auto.
Do
ramo
– De 7 a 9 de agosto, no Center Norte, S Paulo, 23ª. edição do Congresso e Expo
Fenabrave, a federação dos revendedores de veículos, segmento importante, 7 mil
revendas e quase 6% do PIB.
Negócio - Eventos
temáticos, profissionais, palestras, voltadas ao varejo do convívio com
montadoras, clientes, governos. Saber mais, participar ? http://www.congresso-fenabrave.com.br/ ou e-mail congresso2013@fenabrave.org.br, ou tel
(11) 5582-0091.
Nacionalização
– A
brasileira MMC, que monta Mitsubishis, inaugurará ampliação de sua fábrica em
Catalão, Go, e nela fará o ASX 4x4, cross
over elegante da marca. É uma espécie de ponte entre os produtos jogo duro,
como os picapes e Pajeros, e o sedã Lancer que lá produzirá em 2014.
Padronização
– Para
harmonizar métodos e produtos ao parâmetro mundial a Volkswagen do Brasil
inaugurou nova linha de produção para o picape Saveiro, investindo R$ 250M no
passo inicial do processo dito Fábrica Digital.
Ganhos – Diz a VW, a
estação de armação, onde se montam, ajustam, alinham e soldam as latas para
fazer a carroceria, tem processo igual ao do fazer o Golf 7ª. geração na
Alemanha. Ganhos de qualidade ao produto, eleva produção de 360 a 450
unidades/dia; economiza energia e ar comprimido.
Tecnologia
– Novos
EcoSport nas versões de topo, FreeStyle e Titanium, tem sistema eletrônico de
controle de tração e estabilidade. Harmoniza o veículo em situações ruins, como
freadas em curvas, derrapagens. Tremenda ajuda.
Aderiu,
viajou – Consórcio
Scania é prático. Aderiu a uma cota para o caminhão P 250 4x2, ganha viagem. Se
para o modelo G 440 4x2, passagem em dobro para Portugal ou EUA. Até outubro.
Utilidade
– Furtaram
Fusca bege, placas GRX 1665, de Araguari, MG. Proprietário septuagenário
indignado pede ajuda para localização. A Coluna
dá a maior força para a recuperação. Vendo, sabendo, avise tel. 061.8401.1732,
e joao.jmps@gmail.com
Refrigeração – Novo fluido de
refrigeração para motores de veículos automotores tem o apelo de longa vida. É
dito OAT, de ácido orgânico, com inibidores de corrosão. Dura 150 mil km num
automóvel e 300 mil num diesel.
Conselho geral, fluidos para refrigeração
não são miscíveis. Assim, querendo, esgote o sistema, limpe-o com água e
coloque o novo.
Rachid Mamede – A britânica McLaren
e a nipônica Honda resolveram se unir na Fórmula 1 adotando regra árabe, rachar
contas e resultados. A Honda fornecerá motor e o sistema de recuperação de
energia, e a MCLaren desenvolverá e produzirá chassis. Negócio na temporada de
2015.
Resultado – Tecnologicamente
bom para as duas, na disparada pelo desenvolvimento de conceitos para motores
capazes de produzir mais potência com menor cilindrada. Será a quinta vez que a
Honda participa da Fórmula 1.
Grid – Para quem reclama da falta de
brasileiros na Fórmula 1, um aperitivo-lembrança. Na emblemática Mônaco, seis
brasileiros, neste final de semana: Fórmula 1, Felipe Massa; GP2 Felipe Nasr;
World Series, a temporada Renault, Yann Cunha, André Negrão, Lucas Foresti e
Pietro Fantin.
Alfisti,
estes seres especiais e seus Alfa Romeo
Cáustico, polêmico, o jornalista inglês
Jeremy Carkson, do programa Top Gear
tem frase sempre lembrada pelos aficionados brasileiros da Alfa Romeo: “há mais tradição e emoção naquele emblema
do que em todo o resto da indústria automobilística.” E vero.
Torcem, protestam, criam casos, lamentam-se,
mas fazem, com entusiasmo, o que deve ser feito: mantém a marca viva. Dicas,
conselhos, indicações, por caloroso grupo na internet, o Alfa Romeo Br. Em país
de frota diminuta, extremadas dificuldades com manutenção, é a grei mais
movimentada do mundo. Exemplo atual, Giovani Sardagna, entusiasmado, banca o
desenvolvimento e construção da junta elástica do cardã do nacional Alfa 2300,
peça inexistente porquanto a modernidade de engenharia dos Alfa pouco encontra
de comum nas peças de outros veículos. E leva-las-á no porta malas da Jandira, seu Alfa 2300 de 1985, quase
novo e conservado como tal, para entregá-las na mineira estação de águas de
Caxambu.
Lá, entre 30 de maio e 02 de junho, o II Encontro Alfa Romeo, promovido pelo
Alfa Romeo Clube MG, braço do grupo nacional AlfaBr, evento apadrinhado por
Túlio Silva e Guilherme Jardim, surpreendentes executivos que o fazem o mais
cuidado e com a menor estrutura.Não é apenas a proprietários da marca, mas
para aficionados, interessados, admiradores dos produtos Alfa e seu secular DNA
de tecnologia, performance, segurança, estilo. Outros interessados, como sócios
do internético grupo www.simca.com.br lá
estarão. Querem assuntar como os Alfisti
conseguem fazer tal festa sem clube formal, estatuto, contratos, recibos, CNPJ
ou mensalidades. Um exemplo de que para fazer, basta querer. A tal paixão.
Reúne Alfisti
de todo o país – Alagoas, Salvador, Porto Alegre, Brasília, Rio, S Paulo e
interior, Florianópolis, Curitiba e, até, de Lugano, Suiça, de onde vem o
cirurgião Axel Marx, sólido colecionador e enciclopédia da marca. Palestras,
feira de peças, venda de souvenirs,
muita conversa, negócios, invejável camaradagem - e curiosidade sobre a
aventura do grupo de Brasília no levar 4 Alfa 2300 à Patagônia para competir
nas 1.000 Millas Sport, prova da
temporada mundial. Apresentarão os 2300 às vésperas do aniversário de 40 anos
de lançamento, às equipes e museus mundiais presentes no evento argentino.
A fim? Ande rápido, e com
direção precisa, como os Alfa. O evento será no Parque das Águas, atração a
não-alfistas, e a hospedagem no Hotel Glória.
Inscrições e programação no site http://www.arcmg.com.br/caxambu
Mais informações: (31) 9989-5171 ou faleconosco@arcmg.com.br
Mais informações: (31) 9989-5171 ou faleconosco@arcmg.com.br
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