quinta-feira, 20 de abril de 2017

NISSAN: COMPLEXO INDUSTRIAL DE RESENDE COMPLETA TRÊS ANOS

Além de celebrar, aniversários são também bons momentos para reflexões. E, ao olhar para os três anos do Complexo Industrial de Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro, a Nissan tem três grandes motivos para festejar. Além da própria data, a empresa japonesa comemora o início da produção do Nissan Kicks, terceiro modelo feito na unidade, além da marca de um ano do projeto de exportação, que transformou a fábrica num polo fornecedor para oito países da América Latina.  

O Complexo Industrial de Resende é a primeira fábrica 100% Nissan no Brasil. Os primeiros frutos foram o compacto March e o motor 1.6 16V flexfuel, produzidos sob o alto padrão japonês, cuja produções iniciaram-se em 2014. Desde então, a unidade não parou de acelerar. Menos de um ano após o início das atividades, a Nissan começou a produzir também o motor 1.0 12V de três cilindros e o sedã compacto Nissan Versa (abril de 2015). E agora em abril, com investimentos de R$ 750 milhões, o Complexo inicia a produção do crossover compacto Nissan Kicks, um produto criado para ser global.

Atualmente, o Complexo Industrial de Resende conta com cerca de 1.800 funcionários, que respondem por um ciclo de produção completo. As atividades na unidade vão desde a área de estamparia até as pistas de testes, passando pela estamparia, chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e inspeção de qualidade, além da fábrica de motores. A planta já produziu cerca de 115 mil automóveis nesses três anos.

Um novo símbolo: Nissan Kicks

Se em festas de aniversário o primeiro pedaço do bolo é entregue ao convidado mais especial, nos três anos do Complexo Industrial de Resende essa honra pertence ao Nissan Kicks. O crossover que desde o ano passado é sucesso absoluto no mercado brasileiro teve sua produção local iniciada neste mês. Mas sua história com a planta fluminense começou bem antes disso, ainda no início de 2016, quando foram anunciados os investimentos para sua produção.

De lá para cá, a fábrica passou por uma grande transformação. Os já avançados processos adotados no Complexo ficaram ainda mais alinhados com o que há de mais tecnológico na manufatura da Nissan. Foram instalados mais de 150 novos equipamentos e novas áreas especialmente para atender à produção do Kicks brasileiro. A montagem precisa e segura da tampa do porta-malas e dos hacks do teto flutuante, além da calibração dos modernos sistemas de tecnologia, só são possíveis graças a estes novos processos. No entanto, o investimento de R$ 750 milhões para a produção do Kicks em Resende não ficou restrito somente às linhas de produção. A Nissan treinou cerca de 700 funcionários especialmente para trabalharem na manufatura do crossover, sob um único foco: garantir o DNA japonês de alto padrão de qualidade.

Para isso, alguns fizeram uma verdadeira imersão no Global Pilot Line, o centro piloto das linhas de produção da Nissan, na planta de Oppama, em Yokosuka, no Japão, e também na fábrica de Aguascalientes, no México, onde o Nissan Kicks já é fabricado. O treinamento fora do país permitiu que os funcionários pudessem absorver todo o conhecimento da montagem e dos processos de manufatura, para a perfeita execução das atividades de fabricação do novo modelo em Resende.

Além do aprimoramento das habilidades de manufatura, especialistas de Resende foram treinados para a perfeita instalação da ampla gama de sistemas de segurança que compõem os itens de Mobilidade Inteligente da Nissan, um dos pilares do Kicks – em especial a Câmera 360º com imagem integrada ao display do rádio, o Detector de Objetos em Movimento, os Controles Dinâmico do Chassi e Dinâmico em Curvas, o Estabilizador Ativo de Carroceria e o Controle Dinâmico de Freio Motor.

De Resende para o mundo

O Brasil tem um dos mercados de automóveis mais exigentes do mundo. Por isso, produzir no país com a reconhecida qualidade japonesa dos veículos Nissan sempre foi um dos desafios do Complexo Industrial de Resende. E em apenas três anos, os modelos feitos por aqui não só conquistaram o consumidor brasileiro como se espalharam pelos países vizinhos. Iniciado em março do ano passado, o programa de exportações dos modelos feitos no Sul fluminense já alcançou oito países da América Latina: Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

A fábrica está entre as melhores da Nissan no mundo em termos de qualidade. O chairman da Nissan América Latina, José Valls, lembra que "Resende foi escolhida desde o início para se tornar a principal plataforma de exportação para a América Latina. É uma planta moderna, com altíssimos indicadores de qualidade, e foi construída para entregar o melhor da Nissan para toda a região".

Sustentabilidade na linha

Estar entre as mais avançadas fábricas de automóveis da Nissan no mundo é motivo de orgulho para o Complexo Industrial de Resende. Mas a unidade ostenta também práticas inovadoras no que diz respeito à sustentabilidade e à proteção ao meio ambiente. E elas vão desde os processos de produção à forma como a construção da fábrica foi concebida.


A iluminação, por exemplo, aproveita ao máximo a luz natural. Há claraboias e amplas janelas espalhadas por todo o complexo. Quando é inevitável recorrer à iluminação artificial nos escritórios, são utilizadas lâmpadas LED.

O Complexo Industrial de Resende trata adequadamente seus resíduos. Todos eles são destinados de forma ambientalmente correta para empresas especializadas e licenciadas, ou reaproveitados no próprio processo, como é o caso do total de para-choques rejeitados na produção, que são triturados e reaproveitados como matéria prima no processo injeção, não gerando descarte. E ao redor do complexo, a Nissan construiu um cinturão verde, formado por árvores de 20 espécies do bioma local e que ocupa uma área de 12 hectares.

A qualidade e a modernidade também são conceitos associados à fábrica de Resende. Os testes e inspeções da área de qualidade avaliam 100% dos carros que saem da linha de produção na própria pista de testes da planta por pilotos do setor da Qualidade. As linhas de produção contam, também, com 88 robôs, fora os AGV's – Veículos Guiados Automatizados, que utilizam baterias elétricas recarregáveis e substituem as linhas transportadoras de alvenaria e correntes no processo de produção, gerando maior flexibilidade no processo e menor consumo de recursos para modificações, garantindo que Resende cresça e produza cada vez mais e melhor.


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