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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Preço do diesel deve subir nos postos



Desde domingo, 1° de julho, muitos consumidores estão pagando mais caro pelo óleo diesel nos postos de todo o Brasil. A alta, em média de R$ 0,02, se deve aos maiores valores cobrados pelo biodiesel no 26° leilão do produto, realizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).De acordo com a Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis Lubrificantes), os postos de combustíveis já vinham sendo comunicados por suas distribuidoras da elevação no preço de custo do litro de diesel.
“Esse repasse médio de dois centavos decorre exclusivamente do aumento do óleo vegetal. No caso, é o biodiesel que é misturado ao diesel convencional. Segundo o atual modelo de comercialização de combustíveis no Brasil, o posto revendedor não pode comprar produto diretamente da refinaria ou das usinas, adquirindo-o exclusivamente das distribuidoras”, disse Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis.Segundo o executivo, o aumento de 3,4%, concedido na semana passada, para o diesel vendido nas refinarias, não impactou o consumidor, tendo em vista que o Governo Federal zerou a alíquota relativa à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Ele ressalta, porém, que cabe a cada distribuidora e posto revendedor decidir se repassa ou não ao consumidor os maiores preços, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo.
“Nós estamos alertando os consumidores sobre a possibilidade do aumento porque as companhias distribuidoras já nos avisaram que estão comprando esse óleo [biodiesel] mais caro e que teriam que repassar este aumento. É preciso ressaltar, ainda, que as margens de comercialização do óleo diesel são muito pequenas, são as menores dentre todos os derivados. Eu acredito que dificilmente o revendedor consiga absorver o aumento sem repassá-lo ao consumidor final”, afirma Soares.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

BNDES reduz juros do Procaminhoneiro



Como parte do pacote de medidas anunciado pelo Governo Federal para o estímulo ao investimento econômico brasileiro, o BNDES reduziu taxas e deixou de exigir valor de entrada para as aquisições de caminhões e equipamentos de transporte rodoviário de cargas. As medidas fazem parte do Programa Procaminhoneiro, que teve as taxas de juros reduzidas para 5,5% ao ano. Antes, o índice era de 7%.“A taxa de 5,5% é a ideal, agrada os bancos e também os caminhoneiros, que poderão comprar veículos novos e usados, melhorando o transporte feito atualmente no País. Isso, aliado ao fim da carte-frete, é o resultado vitorioso de uma luta que temos há anos em parceria com a CNT”, José Araújo "China" da Silva, presidente da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros).Outra mudança é o financiamento total por parte do programa. Anteriormente, o comprador precisava dar uma entrada de, no mínimo, 10% do valor. O principal objetivo dessas medidas é estimular a renovação da frota no País.“A CNT defende uma política de governo para a renovação da frota, seja por razões econômicas, para tornar mais eficiente a atividade transportadora, seja por questões ambientais. Os novos caminhões com padrão Euro 5, obrigatórios desde este mês de abril, emitem muito menos poluentes”, afirma Cléssio Andrade, presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte).O Procaminhoneiro conta com um prazo máximo de financiamento de 96 meses. Os recursos do programa podem ser utilizados para financiar a compra não apenas de caminhões, como também de chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semi-reboques e carrocerias para caminhões, novos ou usados, com idade de até 15 anos, e que sejam de fabricação nacional.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Paranaguá: aumenta exportação de carros



O Porto de Paranaguá fechou o trimestre com alta de 25% na exportação de veículos neste primeiro trimestre do ano, se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram exportadas 18,6 mil unidades, contra 14 mil em 2011.As importações também tiveram alta. No primeiro trimestre a Appa registrou alta de 77% nas importações de veículos, num total de 35 mil unidades, 15 mil a mais do que no mesmo período de 2011.Os principais destinos dos veículos exportados por Paranaguá são Argentina, México e Alemanha. Vem, também, destes mesmos países a maioria dos veículos importados pelo porto. As principais montadoras que movimentam cargas por Paranaguá são Volkswagen, Renault e Nissan.
Para estabelecer o aumento no número de importações e exportações de veículos, o Porto de Paranaguá promoveu adaptações logísticas, que permitiram o aumento na produtividade da operação. Uma ordem de serviço estabelece a prioridade de atracação para os navios de veículos no berço 217, desde que os mesmos cumpram uma movimentação mínima exigida. No caso de navios PCC (exclusivamente de veículos), a movimentação mínima exigida é de 150 veículos por hora. Já os navios Roll-on/Roll-off, que têm carga mista, a movimentação mínima exigida é de 5 mil toneladas por dia.
No entanto, na prática, a movimentação de veículos em Paranaguá é bem mais ágil. A prancha média registrada é de 450 veículos por hora. O porto recebe cerca de 12 navios PCC por mês, que movimentam uma média de 1300 automóveis (por navio) e operam em nove horas, aproximadamente.
O Porto de Paranaguá conta com dois pátios para veículos com capacidade para 6,5 mil carros. Um terceiro pátio, com capacidade para 2500 unidades, está em processo de alfandegamento.

domingo, 8 de abril de 2012

Demanda por diesel S-50 ainda é pequena



No início deste ano, entrou em vigor a fase P7 e L6 do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), que visa diminuir o impacto ambiental da frota veicular brasileira. Para que isso fosse alcançado, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) selecionou 3.100 postos para distribuírem o S50, diesel com menor teor de enxofre, em todo o Brasil. Estes estabelecimentos se juntaram a outros 1.100, das regiões metropolitanas de Belém, Recife e Fortaleza, que já ofereciam o combustível desde 2009.Apesar desta medida, o diesel ainda não emplacou nos postos. De acordo com o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), que possui mais de dois mil pontos oferecendo o combustível, a demanda ainda não é grande. “Os postos localizados nos grandes centros têm uma saída relativamente boa do S50, mas nas rodovias a demanda tem sido muito baixa até agora”, informou a entidade.Segundo o sindicato, a procura pelo S50 ainda é pequena, pois as vendas dos caminhões Euro 5, que podem ser abastecidos exclusivamente com combustível com baixo teor de enxofre, ainda não decolaram, possuindo menos de mil unidades comercializadas. A entidade prospecta que esta situação deve mudar em dois meses.
Para poder oferecer o combustível, os postos devem seguir as exigências impostas pela Resolução da ANP nº62 de 1/12/2011, que determina que os estabelecimentos possuam maior número de bicos para abastecer motores a diesel do que veículos com motores do ciclo Otto (carros de passeio, comerciais leves, motocicletas movidos a gasolina, etanol ou GNV).
O plano de abastecimento da Agência prevê que o diesel seja disponibilizado em 14 polos de suprimento da Petrobras (refinaria e terminais) e 49 bases de armazenagem e distribuição, bem como por revendedores e distribuidoras de combustíveis e instituições representantes destes segmentos.
Além dos postos filiados ao Sindicom, 900 outros da rede BR, ligada à Petrobras, garantem a distribuição do combustível com baixo teor de enxofre. De acordo com a empresa, os estabelecimentos com o S50 possuem uma distância de no máximo 200 quilômetros entre eles.
No próximo ano, está prevista pela ANP, a entrada de mais um novo diesel, o S10, que substituirá o S50. Esta transição de combustível, pela qual o Brasil está passando, torna difícil prever quando o abastecimento será normalizado, de forma que a demanda e a oferta, de diesel com menor quantidade de enxofre, se equilibrem.
Para o Sindicom não há como prospectar quando o consumo de S50 vai se igualar ao de S500, pois o próprio S500 ainda está em processo de substituição ao S1800, que é muito usado no interior. De acordo com a entidade, o S500 ainda deve prevalecer por muitos anos nestas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. Até o final de 2013 estaremos convivendo com três tipos de óleo diesel automotivo: o S10 (que substituirá totalmente o S50 no início de 2013), o S500 e o S1800 que será substituído pelo S500.
Diesel S50 não chega à Transportadora
O diesel ainda não está sendo usado nem por algumas transportadoras. A Braspress, que possui mais de 985 veículos, ainda não utiliza o S50 na maior parte de seus caminhões. Urubatan Helou Junior, controller de frota da empresa, explica que o abastecimento da companhia é feito internamente – o combustível é comprado diretamente da Petrobras distribuidora (quantidade superior a 15 mil litros) ou de terceiros (volume inferior a 15 mil litros) – e por enquanto a operadora não tem disponível o S50, apenas o S500, exceção feita aos centros de Recife e Fortaleza. “Não sei por que, mas lá temos conseguido comprar”, afirmou.
Ainda segundo o executivo, também não há tanta pressa, pois a companhia não possui caminhões Euro 5, que podem ser abastecido apenas com o diesel com baixo teor de enxofre, porém afirma que tem interesse no combustível. “O S10 diminui a manutenção, então obviamente temos interesse nele”, declarou.

Concessões rodoviárias têm novas regras




O escoamento da produção brasileira acontece majoritariamente por meio de rodovias, quase 60% do transporte de cargas são feitos por caminhões. O predomínio das estradas, para a locomoção de passageiros, é ainda maior, aproximadamente 95%. Apesar disso, as estradas nacionais estão longe de serem as melhores do mundo, 90% delas se quer possuem pavimentação. Uma alternativa para a melhoria da malha pode ser as concessões, que agora possuem novas regras para que de fato o sistema rodoviário do País saia ganhando.As novas regras vêm para que as concessionárias cumpram com os editais e, consequentemente, melhorem as rodovias brasileiras. Para Cláudia Oshiro, economista da Tendências Consultoria, o repasse das estradas para o setor privado pode ser uma solução para combater a precariedade das vias no Brasil. “Com certeza a privatização está se demonstrando uma boa alternativa. Nos Estados onde isso aconteceu, a malha rodoviária melhorou muito”, afirmou.Com as alterações nas regras de concessão, as empresas ficam sujeitas a punições como a redução do preço do pedágio e multa, caso as obrigações contratuais não sejam cumpridas, isso leva em conta, inclusive, a qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias. As companhias que assumirem as rodovias passam também a ter a obrigação de duplicar 60% do trecho concessionado em até seis anos, e 95% até o décimo ano, este prazo pode ser alterado caso o fluxo de veículos cresça acima do previsto.
Outra novidade é que os investimentos não previstos no edital não terão mais o custo de sua obra repassado diretamente para o preço do pedágio, com base nas taxas internas de retorno garantidas no início da concessão. O cálculo levará em consideração o momento econômico e também o crescimento do tráfego real de veículos. Além disso, os ganhos de produtividade, obtidos pela companhia a cada cinco anos. implicarão na redução de 1% do preço do pedágio.
Oshiro acredita que estas novas regras dão menos margem de manobras às concessionárias, o que melhora a efetividade das operações nas rodovias, garantindo o cumprimento do contrato e resultando nos investimentos que o Brasil precisa. No entanto, a economista lembra que não basta serem criadas normas mais rigorosas, cabe também a ANTT fiscalizar o cumprimento delas.
Desde 1996, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) já concessionou 11.191,1 quilômetros de estradas.

sábado, 24 de março de 2012

Embraer entra em nova licitação nos EUA


A Embraer espera poder participar de um novo processo de licitação da Força Aérea americana, em função do cancelamento anunciado em fevereiro da concorrência que havia sido vencida pela empresa brasileira. "Isso vai depender das condições da nova concorrência, para ver se teremos condições de participar, mas acredito que teremos", afirmou o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da Embraer, Paulo Penido, durante teleconferência com jornalistas.
Segundo ele, a empresa ainda aguarda esclarecimentos sobre o cancelamento. "Temos de esperar os fatos, as decisões do cliente", disse. No dia 28 de fevereiro, a Força Aérea dos Estados Unidos cancelou o contrato de US$ 355 milhões para fornecimento de 20 aviões Super Tucano, da Embraer, alegando problemas com a documentação.
A empresa brasileira, que participou da disputa em parceria com a norte-americana Sierra Nevada, havia sido declarada vitoriosa no dia 30 de dezembro de 2011, mas, no começo de janeiro, o governo dos Estados Unidos já havia suspendido temporariamente a compra depois que uma rival, a americana Hawker Beechcraft, contestou na Justiça o resultado da licitação. As aeronaves seriam utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Jato Citation M2 faz o seu primeiro voo



A Cessna Aircraft Company, representada no Brasil pela TAM Aviação Executiva, realizou o primeiro voo do protótipo da aeronave Citation M2, em Kansas, nos Estados Unidos. O novo avião, que ocupará o segmento entre o Citation Mustang e o Citation CJ2+, executou testes nos sistemas de aviônica e motores, no piloto automático e ensaiou aproximação por instrumentos.O Citation M2 terá capacidade para dois pilotos e até seis passageiros. O jato é equipado com duas turbinas Williams FJ44-1AP-21 de 1.965 libras de empuxo, chegando a uma velocidade máxima de cruzeiro de 741 km/h e a 41 mil pés em 24 minutos, com um alcance máximo de 2.408 quilômetros.
A aeronave custará US$ 4,195 milhões e as suas entregas começarão no segundo semestre de 2013.

Embraer registra prejuízo no quarto tri de 2011



O ano não se encerrou muito bem para a Embraer, com a companhia apresentando prejuízo líquido de R$ 171,6 milhões no último trimestre de 2011. No período, foram entregues 82 aeronaves, sendo 32 comerciais e 50 executivas. No acumulado, a empresa repassou aos seus clientes 105 aviões comerciais e 99 executivos, sendo 83 de porte leve e 16 de tamanho grande. O desempenho financeiro ruim, nestes três meses, foi devido às provisões realizadas pela fabricante.
No EBIT, por exemplo, a empresa atingiu 5,3% de margem, número que poderia ter sido melhor se não fossem as provisões relacionadas, sobretudo, a despesas esperadas por conta de obrigações com garantias financeiras e de valor residual em conexão com a frota da American Airlines (AMR), que pediu concordata no fim do ano passado. De acordo com a fabricante, se não fosse por essas razões, este índice deveria ter ficado em 8,9% em 2011.
Com o pedido de concordata da AMR e com as exposições relativas a garantias financeiras e de valor residual (RVG), as provisões do quarto trimestre somaram R$ 662,6 milhões. Deste volume, R$ 197,3 milhões foram contabilizados como Receitas (despesas) financeiras, líquidas, o que não afetou a margem operacional. O restante do valor, R$ 465,3 milhões, foi registrado como outras despesas, apresentando impacto nos resultados operacionais da companhia.
Devido às incertezas, geradas pela situação financeira da American Airline, a Embraer provisionou um total de R$ 583,2 milhões no quarto trimestre. Atualmente, a companhia americana, por meio de sua subsidiária American Eagle, opera 216 jatos da família ERJ 145, esta frota deverá ser modificada com o pedido de concordata da empresa. Tendo isso em vista, a fabricante brasileira chegou ao valor provisionado com o objetivo de cobrir possíveis despesas relacionadas às garantias financeiras e de valor residual, emitidas no financiamento destas 216 aeronaves.
A Embraer afirmou que se não fossem estes eventos extraordinários, a empresa teria registrado um lucro líquido de R$ 523,3 milhões no quarto trimestre. No acumulado do ano, este volume foi de R$ 153,3 milhões ante aos R$ 573,6 milhões de 2010.
Já a receita liquida ficou em R$ 9.858,1 bilhões, indo ao encontro do que era previsto, um número entre US$ 5,6 e 5,8 bilhões. De outubro a dezembro, a companhia somou R$ 3.667,3 bilhões. A margem bruta da empresa apresentou alta, entre 2010 e 2011, passando de 19,2% para 22,5%, esta ascensão foi justificada, pela Embraer, em função da melhoria operacional e ao mix de produtos oferecidos por ela.

sexta-feira, 16 de março de 2012

HOMOLOGADA LICITAÇÃO PARA OBRA DO AEROPORTO DE FORTALEZA



A Infraero homologou nesta quarta-feira (14/3) o processo licitatório para a execução dos projetos executivos e obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional de Fortaleza/Pinto Martins (CE). Com a conclusão da licitação, terão início as ações para assinatura de contrato com o consórcio vencedor e os trâmites necessários para começar as obras.O certame, realizado por meio do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), teve o edital publicado em dezembro de 2011. A licitação seguiu diretrizes estabelecidas pelo novo regime de licitações, como a divulgação de orçamento estimado após homologação e recebimento das propostas e a inversão de fases, em que a análise das propostas de preço é realizada antes do recebimento da documentação de habilitação da proponente de menor preços. “A utilização do RDC proporciona um processo licitatório mais ágil com a possibilidade de obtenção de melhores propostas, pois avaliamos a documentação de regularidade fiscal/trabalhista e técnica apenas da empresa que apresentou a melhor proposta, além da etapa de lances, que possibilita negociar os preços iniciais”, notou José Antonio Pessoa, Superintendente de Licitações e Compras da Infraero.

Serão investidos cerca de R$ 336,64 milhões nas melhorias previstas para o aeroporto, que contemplam a ampliação e revitalização do terminal de passageiros, adequações no sistema viário e expansão do pátio de aeronaves, além de obras complementares.

Os trabalhos serão realizados em duas etapas: a primeira estará pronta até o final de 2013, elevando a capacidade do terminal de 6,2 para 9 milhões de passageiro por ano. A segunda fase tem estimativa de conclusão em 2016 e aumentará a capacidade operacional para 14,2 milhões de passageiros por ano.

quarta-feira, 14 de março de 2012

BMW pode desistir de fábrica no Brasil



Nesta terça-feira, 13, a BMW ameaçou desistir dos planos de construir uma fábrica de montagem de veículos no Brasil. A preocupação da montadora alemã é que as novas medidas impostas pelo governo brasileiro impeçam a empresa de obter lucro no País.
"Não iremos para o Brasil para termos prejuízo", disse Frank-Peter Arndt, diretor de produção da BMW, a jornalistas durante reunião anual do grupo.
Inicialmente, a marca planejava construir uma fábrica em São Paulo ou Santa Catarina. Desde o ano passado a empresa vem negociando a instalação de uma unidade no País. A própria BMW vinha afirmando que esperava uma decisão sobre a fábrica para o fim de 2011, mas a elevação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos importados, anunciada em setembro pelo governo, teria atrasado o processo.
Ao longo de 2011, a BMW vendeu 12.074 unidades no Brasil, crescimento de 42% em relação ao ano anterior, quando foram comercializados 8.534 veículos.
*Com informações da Agência Reuters
 

quarta-feira, 7 de março de 2012

FERRARI F12, O MAIS RÁPIDO DA MARCA




POR REDAÇÃO WEBTRANSPO
A Ferrari apresentou no Salão de Genebra o seu modelo mais rápido e potente de todos os tempos, o F12 Berlinetta. Carro dos sonhos de todos os amantes de automóveis, a marca do Cavallino Rampante revelou, finalmente as curvas e detalhes do motor desta super máquina. Antes, o título de carro mais rápido era do 599 GTB Fiorano.
Nova F12 faz de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos
A nova Ferrari chega para encarar de frente o Lamborghini Aventador LP 700-4. O F12 vem equipada com motor V12 de 6,25 litros, 740 cavalos de potência a 8700 rpm e 690 Nm de binário máximo.
A transmissão é de sete velocidades, dupla embreagem e diferencial eletrônico. O carro, nada modesto, faz de 0 a 100 km/h em apenas 3,1 segundos e de 0 a 200 km/h em 8,5 segundos, atingindo a velocidade máxima de 340 km/h.
Apesar do desempenho e performance do F12, a Ferrari reduziu consumo e emissões. O consumo desta super máquina é de 15l/100 km e 350 gr/km de emissão de CO2. Dois fatores foram fundamentais para a marca alcançar estes números: a aplicação do sistema start/stop e a redução do peso do carro, são 70 kg a menos do que seu antecessor.
A Ferrari F12 estará disponível para o mercado europeu no final deste ano e custará em torno de 350 mil euros

domingo, 19 de fevereiro de 2012

BNDES aprova aporte à planta da Hyundai



A nova fábrica da Hyundai Motor Brasil, em Piracicaba (SP), para a produção de veículos de passeio receberá o aporte de R$ 307,4 milhões do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento). O crédito foi aprovado pela instituição financeira nesta quinta-feira, 16. A planta do interior paulista será a primeira no País e terá produção estimada de quase 150 mil unidades por ano. A perspectiva é que a nova unidade esteja pronta até o próximo mês. Os veículos que serão montados nesta unidade pertencem ao “Projeto HB”, que foi desenvolvido para atender às necessidades dos consumidores brasileiros.
Os automóveis desta família serão segmentados em três modelos, o hatchback, sedan e mini SUV, com motorização 1.0L e 1.6L flex e câmbio manual ou automático.
A fábrica deverá começar operar no fim deste ano, com o modelo hatchbak. O sedan e o mini SUV devem ser lançados em 2012. Todos os modelos já estarão adequados, desde o início de sua produção, ao índice de nacionalização mínimo exigido na legislação brasileira.
Somente a fábrica gerará dois mil empregos já a partir do primeiro ano de produção, além disso, outros três mil postos junto aos fornecedores. A perspectiva é que com este empreendimento outros investimentos sejam feitos na região, desenvolvendo a região e criando mais empregos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Azul chega a 15 milhões de clientes


FONTE:


Nesta quinta-feira, 9, a Azul Linhas Aéreas atingiu a marca de 15 milhões de clientes transportados. Para celebrar o resultado, a companhia organizou uma festa no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), quando Ruth Carvalho, natural de Sorocaba (SP), bateu a marca da companhia e ganhou um ano de passagens grátis com direito a acompanhante e o título de "Cliente Milhão".
“Estamos orgulhosos em premiar mais uma cliente, que está junto conosco contribuindo para o sucesso da Azul”, diz David Neeleman, fundador e presidente do Conselho da companhia.

Também como parte das celebrações, a empresa adesivou dois jatos Embraer 190/195 com o número símbolo da festa, 15 milhões, que poderá ser visto nos aeroportos brasileiros. A comemoração foi marcada pela presença de convidados, executivos da companhia e uma banda que animou a festa. A Azul iniciou as suas operações no Brasil no dia 15 de dezembro de 2008, quando realizou o seu primeiro voo a partir de Viracopos. A partir do terminal paulista, o cliente da companhia tem à disposição 37 opções de conexão para várias cidades brasileiras, como Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Joinville (SC), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG), Salvador (BA), Vitória (ES), entre outras.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

BR Aviation bate recorde em 2011



Em dezembro, a subsidiária do setor aeronáutico da Petrobras, a BR Aviation, bateu o recorde de vendas de querosene e gasolina de aviação, com um total de 399.098 metros cúbicos. No ano passado, a companhia registrou um aumento de 12,6% no volume movimentado em relação a 2010, o que deu a ela, uma fatia de mercado de 62%. Atualmente, a companhia opera em 101 aeroportos no Brasil.
A empresa chegou, em 2011, a comercialização de 4.435.923 metros cúbicos, ante a 3.940.185 metros cúbicos alcançadas no ano anterior, esta alta foi superior a do mercado, que cresceu 11,4%. Este desempenho foi graças ao aumento de número de rotas de alguns clientes da companhia, especialmente, Gol e Azul, e ao incremento de 17,4% no número de passageiros registrado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
O cenário desenhado, pela companhia, é positivo com a expansão cada vez maior do setor de aviação brasileiro devido aos eventos esportivos, Copa e Olimpíadas, que o País receberá. Para estar apta a receber esta alta na demanda, a empresa investirá em suas instalações nos principais aeroportos do Brasil, entre 2011 e 2015.
No ano que se passou, a BR Aviation começou a operar nos terminais da Zona da Mata (MG), Itirapina (SP) e Maringá (PR). Somado a isso, no plano de investimento consta a destinação de recursos para a ampliação e modernização nas estruturas de Natal (RN), Brasília (DF), Galeão (RJ), Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Porto Alegre (RS). A companhia ainda deve adquirir as unidades de abastecimento de aeronaves e iniciar operações nos aeroportos de Navegantes (SC), Imperatriz (MA), Foz do Iguaçu (PR), Eirunepé (AM), Macapá (AP) e Ilhéus (BA).
Atualmente, são consumidos, aproximadamente, 600 mil metros cúbicos de querosene de aviação, desses 400 mil fornecidos pela BR. Com a Copa do Mundo e Olimpíadas, há a previsão de que esta demanda suba entre 20% e 30%, principalmente, nas cidades-sedes dos eventos.
Com os investimentos previstos pela empresa, a BR deverá ter sua capacidade mensal ampliada em 43 milhões de litros de querosene de aviação. “Essa é uma das nossas principais preocupações. Vamos investir para atender a demanda", declarou José Lima de Andrade Neto, presidente da companhia.

Comil lança versão 4x4 de ônibus



 A Comil inovou ao apresentar um dos primeiros modelos de ônibus, no Brasil, com tração nas quatro rodas. Para concretizar este projeto foram exigidas mudanças na carroceria do modelo Svelto Midi. “Somos a única empresa do País com projeto específico de carroceria para este tipo de chassi – 15190, da Volkswagen”, destacou Fabriccio Tascine, gerente de negócios da encarroçadora.
As seis primeiras unidades do novo modelo foram compradas pela Transbrasiliana, empresa de transporte, turismo e fretamento de Goiás. O valor do negócio foi de R$ 2 milhões. As novas aquisições já estão em operação no transporte de funcionários da Vale, nas minas de ferro de Carajás, no Pará. “Para atender a licitação, tivemos que encomendar veículos com torque e força para encarar qualquer tipo de terreno. Encaminhamos o pedido à Comil e surgiu a solução do 4x4”, explica Josias Eduardo Braga, gestor do contrato Vale por parte da Transbrasiliana.
Este não foi o primeiro negócio entre as duas empresas, a transportadora possui uma frota de 650 veículos, dos quais, atualmente, 60 ônibus são da Comil. Recentemente, a companhia adquiriu 15 unidades do modelo Campione 3.65, para operações rodoviárias, por um valor total de R$ 6,75 milhões, a previsão é que os coletivos entrem em circulação em março deste ano.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Contran regulamenta cor de caminhões



Todos os caminhões, tratores, reboques e semirreboques deverão possuir a cor que está discriminada no cadastro do Registro Nacional de Veículos Automotores e no CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo). A fiscalização neste sentido começa em dezembro deste ano.
A medida consta na deliberação nº 119 publicada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Nesta resolução, a cor predominante do veículo será definida pela que está relatada nos documentos do veículo, sendo que, no caso de caminhões e caminhões tratores, essa será definida pela cor da cabine.
Nos casos de reboques e semirreboques, a definição de cor predominante fica por conta daquela apresentada na estrutura fixa (chassi)A determinação foi motivada pela polêmica causada na fiscalização de caminhões e implementos nas estradas brasileiras. Em muitos casos, os agentes rodoviários, ao confrontarem a cor do veículo com a discriminada no documento, avaliavam que existiam diferenças nas pinturas de caminhões, reboques e semirreboques das apontadas nas documentações.

De acordo com a nova deliberação, a medida valerá tanto para os novos veículos como para os que já estão em circulação no País.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Placa de radar não é mais obrigatória





Uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada na última quinta-feira, 22, acabou com a obrigatoriedade da existência de placas de sinalização que alertam sobre os radares de controle de velocidade. De acordo com a norma, que já está em vigor, os órgãos de trânsito devem informar o limite de velocidade das vias, por meio de placas dispostas ao longo das mesmas. Além disso, os equipamentos eletrônicos de fiscalização devem ser visíveis aos motoristas.
“É uma tentativa de redução do número de acidentes nas estradas, mais uma política alinhada às ações do Denatran por mais segurança nas estradas”, afirma Neuto Gonçalves dos Reis, diretor da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.
A norma, que altera uma regra de 2006, determina que a velocidade seja controlada por quatro tipos de dispositivos, que devem ser aprovados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia): fixo (instalação em local permanente), estático (instalação em veículo parado ou em suporte apropriado), móvel (veículo em movimento) e portátil (medidor voltado manualmente para o veículo alvo).
“O limite precisa ser obedecido, não apenas em frente aos radares, mas na estrada toda. Há acidentes que acontecem porque os motoristas pisam no freio bruscamente quando se deparam com a fiscalização”, diz Gonçalves.
Para a instalação de novos radares, a lei continua igual. A regulamentação atual diz que deve ser realizado um estudo técnico para comprovar a necessidade de controle de velocidade no local, desde que se garanta a visibilidade do equipamento.