sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

BR Aviation bate recorde em 2011



Em dezembro, a subsidiária do setor aeronáutico da Petrobras, a BR Aviation, bateu o recorde de vendas de querosene e gasolina de aviação, com um total de 399.098 metros cúbicos. No ano passado, a companhia registrou um aumento de 12,6% no volume movimentado em relação a 2010, o que deu a ela, uma fatia de mercado de 62%. Atualmente, a companhia opera em 101 aeroportos no Brasil.
A empresa chegou, em 2011, a comercialização de 4.435.923 metros cúbicos, ante a 3.940.185 metros cúbicos alcançadas no ano anterior, esta alta foi superior a do mercado, que cresceu 11,4%. Este desempenho foi graças ao aumento de número de rotas de alguns clientes da companhia, especialmente, Gol e Azul, e ao incremento de 17,4% no número de passageiros registrado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
O cenário desenhado, pela companhia, é positivo com a expansão cada vez maior do setor de aviação brasileiro devido aos eventos esportivos, Copa e Olimpíadas, que o País receberá. Para estar apta a receber esta alta na demanda, a empresa investirá em suas instalações nos principais aeroportos do Brasil, entre 2011 e 2015.
No ano que se passou, a BR Aviation começou a operar nos terminais da Zona da Mata (MG), Itirapina (SP) e Maringá (PR). Somado a isso, no plano de investimento consta a destinação de recursos para a ampliação e modernização nas estruturas de Natal (RN), Brasília (DF), Galeão (RJ), Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Porto Alegre (RS). A companhia ainda deve adquirir as unidades de abastecimento de aeronaves e iniciar operações nos aeroportos de Navegantes (SC), Imperatriz (MA), Foz do Iguaçu (PR), Eirunepé (AM), Macapá (AP) e Ilhéus (BA).
Atualmente, são consumidos, aproximadamente, 600 mil metros cúbicos de querosene de aviação, desses 400 mil fornecidos pela BR. Com a Copa do Mundo e Olimpíadas, há a previsão de que esta demanda suba entre 20% e 30%, principalmente, nas cidades-sedes dos eventos.
Com os investimentos previstos pela empresa, a BR deverá ter sua capacidade mensal ampliada em 43 milhões de litros de querosene de aviação. “Essa é uma das nossas principais preocupações. Vamos investir para atender a demanda", declarou José Lima de Andrade Neto, presidente da companhia.

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