quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CEO da GM diz que já vê resultado na renovação da linha no Brasil


Fonte: G1.com   
via ABRAC ONLINE

Em entrevista a jornalistas brasileiros, o CEO da marca, Dan Akerson, reconheceu que a linha da General Motors necessitava ser atualizada no país e festejou os primeiros resultados desses processo.

"Há 18 ou 19 meses, nosso portfólio estava envelhecido e precisava ser renovado. Começamos um investimento duplo, onde aplicamos em novos produtos e capacidade de produção. Os resultados de venda e opinião pública de Cobalt e Cruze mostram que estavamos corretos."
Até dezembro, a montadora deverá concluir boa parte da atualização de seus produtos no Brasil que, após o lançamento dos sedãs Cruze e Cobalt, contará com a nova S10, o Cruze hatch, o hatch Sonic, o Cobalt automático, entre outras novidades. A marca terá 7 lançamentos até dezembro.

Investimentos continuam
Um novo ciclo de investimentos será anunciado ainda neste ano, segundo Jaime Ardila, ex-presidente da filial brasileira da montadora norte-americana, que atualmente comanda a GM América do Sul, e que acompanhava Akerson na entrevista.
Terceiro maior mercado da General Motors no mundo, o Brasil continuará recebendo investimentos, reforçou Akerson. O país só fica atrás de China e dos Estados Unidos em vendas para a montadora. "É um mercado-chave para a GM, já que metade da população mundial vive no BRIC", disse o executivo, se referindo ao bloco comercial formado pelos também emergentes Rússia, Índia e China.
Opel
Altamente deficitária em 2010, ano em que registrou prejuízo de US$ 1 bilhão, a agora recuperada Opel continuará sob a administração da GM – embora muitos boatos em 2011 afirmavam que a divisão europeia da companhia seria vendida. De acordo com Akerson, ela deverá ter, até 2014, 80% de seus produtos com, no máximo, 3 anos de vida.
No entanto, a presença da Opel no Brasil, outrora praticamente dominante nos produtos comercializados no mercado brasileiro, como Omega, Kadett, Vectra, Astra e Corsa, tenderá a diminuir: quem tem assumido seu lugar como fornecedora de projetos para o país é a sul-coreana Daewoo, mentora do Cruze, por exemplo.
Segundo Akerson, a marca asiática tem sido mais "flexível" em desenvolver plataformas globais, que fazem parte da estratégia da marca para se manter na liderança mundial de vendas.
No entanto, a Opel como marca em si retornou à América do Sul. A primeira operação aberta foi no Chile. Porém, devido ao "custo Brasil", está longe de bater às portas do país.
   

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