sábado, 15 de outubro de 2016

Motovelocidade - ICGP Brasil: a volta da "Largatixa"

O ICGP Brasil, que será disputado dia 23 de outubro no autódromo de Goiânia, trará de volta um dos grandes nomes da motovelocidade brasileira. Marco Antônio Greco, 52 anos, disputará a etapa final do campeonato mundial para motos de GP clássicas com uma Yamaha TZ 350. Campeão brasileiro e tricampeão da Taça Centauro, Greco participou de várias etapas do Campeonato Mundial na categoria 500 cm³ na década de 1980. 

"Ressurgi das cinzas", brinca Greco, que voltará a correr exatos 30 anos depois de sua última corrida de moto e mais de 15 afastado das pistas. Há alguns meses, a perspectiva de disputar o ICGP Brasil o fez retomar a preparação física e a fazer treinos com motos. O primeiro contato com a TZ, entretanto, só acontecerá no primeiro treino livre do ICGP em Goiânia, já que a moto está vindo da Europa. A preparação da máquina ficará a cargo de Paco Moreno, um dos mecânicos que trabalharam com Greco nos tempos do Mundial da 500 cm³. "A presença do Paco me dá muita confiança de que vou ter uma moto bem preparada. Sem ele, eu não disputaria a corrida", afirma.

No começo da carreira, Greco era conhecido pelo apelido "Largatixa" - assim mesmo, com grafia errada - devido ao parentesco com o lendário piloto de motos Carlos Alberto Pavan, o "Jacaré". "Eu usava a grafia errada porque o povo falava daquele jeito", explica. Greco usou durante muito tempo um capacete azul com duas lagartixas verdes, uma em cada lado. Em sua volta às pistas, ele terá novamente essa identificação. O novo capacete foi pintado por Alan Mosca, da Sid Special Paint, o mais tradicional atelier de pintura de capacetes e carros de competição do Brasil.

Nascido em São Paulo em 1º de dezembro de 1963, Greco começou a correr com karts e mini-fórmulas antes de passar para o motociclismo. Começou a se destacar em 1978, quando venceu sua primeira corrida na categoria 350 Especial de Competição. Em 1981, fez sua estreia no Mundial da 500 cm³. 

Correndo como piloto particular em uma época na qual as corridas da categoria chegavam a reunir mais de 40 pilotos, jamais fez uma temporada completa no Mundial. 

Em compensação, venceu muitas corridas no Brasil e também no campeonato norte-americano. Em 1987, Greco passou para o automobilismo. Correu na Fórmula 3 inglesa, na F3000 (venceu uma prova do campeonato britânico) e foi piloto de testes da equipe Fondmetal na Fórmula 1. A partir de 1992, passou a correr nos Estados Unidos. Fez oito temporadas na Fórmula Indy e terminou em terceiro lugar no campeonato de 1998. 

"Estou muito contente e tudo está caminhando para ir bem. Eu me senti à vontade nos treinos que fiz e agora só preciso esperar para ver como vai estar a moto com a qual vou correr", avalia. "Voltar depois de tanto tempo parado é um desafio altamente motivador", finaliza.

Site ICGP Brasil: www.icgpbrasil.com.br
Facebook ICGP Brasil: facebook.com/icgpbrasil
Site ICGP Racing: www.icgpracing.com

Um comentário:

  1. ARREBENETA LGARTIXA SOU SEU FA DESDE AS CORRIDAS DO RIO FICAVA EM SEU BOX SE LEMBRA,E MAIS E PRIMO DO ARROJADO , DESTEMIDO E TERROR EM PLANA VELOCIDADE O JACARE MEU IDOLO TORÇO M FORTE POR VOCE CAMPEAO ARREBENTA O CABO GRECO DO AMIGO DE SEMPRE FLAVIO.

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