segunda-feira, 26 de outubro de 2015

FÓRMULA 1 VOLTA AO MÉXICO PELA PRIMEIRA VEZ DESDE 1992, COM PNEUS MÉDIOS E MACIOS


Pela primeira vez em 23 anos, a Fórmula 1 volta ao México, em uma versão renovada do Autódromo Hermanos Rodriguez, na Cidade do México. A pista foi batizada em homenagem aos dois mais famosos pilotos mexicanos: os irmãos Pedro e Ricardo Rodriguez.

O circuito foi originalmente construído em 1962, em um parque público. Essa não é a única semelhança com Monza. Há algumas retas e curvas rápidas que são bem similares as da pista que é a casa da Pirelli. Os P Zero Branco médio e P Zero Amarelo macio foram os pneus selecionados para o primeiro GP do México da era moderna.

O novo circuito passou por uma série de revisões, mas ainda mantém muitas das características originais. No entanto, sem dados concretos sobre a pista, a Pirelli se valeu de simulações em computador para se preparar para a corrida e decidir quais compostos seriam os mais adequados.

Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “É muito empolgante para nós ir ao México, para um circuito novo, mas, ao mesmo tempo, calcado em tradição. Escolher os pneus para um circuito novo apresenta uma série de desafios. Mas as simulações, uma das áreas tecnológicas que mais cresce na Fórmula 1, são muito precisas atualmente. Apesar disso, é inevitável nos inclinarmos por uma escolha mais conservadora no primeiro ano de uma pista nova. Como sempre, miramos a marca de dois pits stops para o GP do México, mas o clima incerto que afetará boa parte da América do Norte durante a próxima semana claramente terá uma grande influência. A pista foi desenhada com foco em ultrapassagens. Dessa forma, junto com as diferentes opções de estratégia que ficarão mais claras durante os importantes treinos livres de sexta-feira, há um claro potencial para uma corrida divertida, que permitirá muitas movimentações dos pilotos.”

A curva mais conhecida é a rápida e longa Peraltada, para a direita (a última curva antes da reta dos boxes), mas apenas metade de seu perfil original foi mantido, por razões de segurança. 

A primeira metade da Peraltada original foi agora substituída por uma técnica sessão de estádio, similar a Hockenheim.

O circuito fica em uma altitude superior à de qualquer outra pista do calendário. Isso afeta tanto a aerodinâmica, uma vez que os engenheiros precisam colocar mais asa para ter o mesmo efeito no ar rarefeito, como a velocidade máxima. É esperado que os carros excedam os 330 km/h na reta de 1,3 km.

Condições climáticas extremas estão atualmente afetando uma grande parte da América do Norte. Isso faz com que a previsão do tempo fique incerta para os próximos dias, com forte possibilidade de condições adversas no rescaldo do Furacão Patrícia.

Como o último grande prêmio no circuito original aconteceu em 1992, isso claramente não é relevante. Entretanto, o último vencedor com Pirelli no Autodromo Hermanos Rodriguez foi Gerhard Berger, com a Benetton, em 1986, com uma estratégia sem pit stops. Foi a primeira vitória de Berger e da Benetton, que eventualmente se tornaria a atual Lotus F1 Team.


Diferença de desempenho esperada entre os dois compostos: 1s3 por volta (estimativa).

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