sábado, 3 de outubro de 2015

Roberto Nasser - De carro por aí

 
Coluna 4015-03.10.2015- edita@rnasser.com.br

Renault Duster Oroch, picape, outro nível
O Duster Oroch não é apenas mais um picape concorrente em segmento expansionista – 900% entre 2010 e 2014, vendendo 450 mil unidades, e no período as cabine duplas expandiram vendas em 50%. Na América Latina, mercado visado, em 2014 venderam-se 1,2M de unidades. É ferramenta para cumprir meta e dever: conquistar 8% do mercado brasileiro – hoje tem 7,5% -, e chegar aos 10% cobrados por Carlos Ghosn, o presidente mundial.

É boa fórmula, liderada pela Renault, e logo seguida pela Fiat. Ambas apostam num picape intermediário entre os pequenos, derivados de automóveis com estrutura monobloco, e os médios, construídos sobre chassis com longarinas. A posição é tão invulgar quanto boa, pois com clientela para uso em serviço; serão ponto de ascensão para os desejosos em bom espaço interno; e de descenso prático aos donos dos trambolhosos picapes médio com cabine dupla e SUVs desmesurados, incômodos no trânsito, irritantes na procura para vagas. 

No caso do Oroch – a pronúncia é oroque –, nome de tribo russa com 300 membros..., o fato de utilizar a sólida plataforma do Duster, reforçada na parte de carga, garante duas características importantes aos clientes: bom espaço interno, e caçamba como um grande porta-malas.

Ao lançamento a conformação é em cabine dupla, motorização 1,6 litro e 110/113 cv, gasálcool e álcool, transmissão mecânica de 5 marchas, e 2,0, 143/148 cv importados, assim como o câmbio mecânico de 6 velocidades. Automático e tração nas 4 rodas virão em 2016. Porta característica de relevo, a suspensão independente nas 4 rodas, com molas helicoidais, oferecendo grande estabilidade e insuspeitado conforto de rolagem – implementando pelo aumento de 15 cm na distância entre eixos – 2,89m. O Oroch não é um Duster com teto seccionado. 

As características do mercado exigiram abandonar o projeto do Picape Dacia, de origem rumena – lá um Duster cortado -, e em cabine simples. Daí usar o conhecimento do Tecnocentre, a área de desenvolvimento na França, e do escritório da Renault Design America Latina, criando produto para as características continentais, com destaque ao desenho e aos arremates, atendendo a demandas de público variado. Amplo público: desde a senhora apreciadora da posição superior de conduzir e das largas portas traseiras para entra-e-sai de meninos, hábil para andar no trânsito da cidade e conseguir estacionar em vagas de shoppings, quanto atender aos estancieros argentino, uruguaio, ao fazendeiro brasileiro, cansados de direção pesada, dos sacolejos e de corrigir o curso de seu picape grande. Inclui clientela jovem, e quem nele vê dois veículos num só. Para cargas compridas há um extensor para a caçamba, permitindo, por exemplo, carregar moto em posição transversal. É amplo o leque de clientes, e a diferença está em ter rodagem de automóvel e capacidade de carga de um picape pequeno. 

Neste setor, o peso permitido é de 650 kg, entre passageiros e carga. Apesar de o perfil do usuário de picapes deste porte nunca os utilizar para trabalho, a caçamba é revestida por berço plástico, e há ganchos para ancorar eventual carga. Para público divergente entre as capacidades do veículo e seu uso, confortos interativos, conectividade, incluindo versão atualizada do Media Nav, sensor de ré, piloto automático e computador de bordo.

O Oroch será disponível para test-drive nos revendedores a partir de outubro, e Preços vão de R$ 62.290 para a versão de entrada, Expression 1,6, a R$ 72.490 pela versão de topo, Dynamique 2,0.

Fumaças do Dieselgate
O problema da Volkswagen com as emissões poluentes de seus motores diesel apenas começam seu nublado caminho. Similares recentes, como descombinação entre pneus Firestone e Fords Explorer, o nunca explicado caso dos tapetes Toyota, ou a economia porca nos interruptores de ignição dos Chevrolet serão economicamente residuais.

De objetivo a empresa, como a Coluna antecipou, pinçou Matthias Mueller da presidência da Porsche, elevando-o à holding VW AG, e aplicou medidas como garantir os veículos; prometer sanar os problemas com rapidez. 

Administrativamente separou as marcas por grupo; criou diretoria para os negócios no continente norte americano. Para lá deslocou Winfried Vahland, presidente da Seat, fabricante dos VW espanhóis, abrindo espaço à promoção de Luca de Meo, 48, ex diretor de vendas da Audi. O presidente da VW of America foi mantido mas sob novo chefe direto. De surpresas, demissão de Christian Klinger da poderosa direção de vendas da marca VW. Bom para o Brasil. De longe fazia o comando comercial da nossa VW, enviando diretores fugazes ou fora de sintonia, causando enorme e onerosa perda de mercado. 

Contra Klinger se insurgiram Thomas Schmall, ex presidente, e David Powels, Em situação incômoda ficou Ulrich Rackenberg, espécie de professor Pardal do grupo. Visto como conhecedor do problema dos diesel, não foi demitido, mas afastado de funções, junto com seu sucessor, Wolfgang Hatz, então o chefe 

Futuro
No discurso de posse Mueller prometeu todos os esforços para desenvolver e implementar atos de compliance, o relacionamento público institucional, de máxima transparência, e cobrar conclusões corretas para a situação, resgatar a confiança pública. Internamente agrupou marcas: carros esporte e motores entre eixos: Porsche, Bentley e Bugatti. Lamborghini, apesar de seu motor entre eixos, e as motos Ducati, formam grupo com a Audi, acionista de ambas. 

Marca VW, por produtos congêneres, está com Seat e Sköda.Terá quatro chefes regionais, para conter o egocentrismo antes tolerado, mas agora criticado pelo poderoso Conselho Supervisor.

Para entender
A EPA, poderosa agência norte americana de proteção ao meio ambiente declarou, motores diesel VW emitiam poluentes em medidas superiores ao limite máximo. Explicou, quando submetidos à avaliação, identificavam o protocolo, e se auto regulavam para enquadrar-se aos parâmetros legais.

Volume de vendas nos EUA é grande e, no total mundial, incluindo VW, Audi, Seat e Sköda, supera 11 milhões de unidades, e a desfeita pública provocou a saída de Martin Winterkorn no passo mais elevado de sua carreira – extensão do contrato como CEO, e posse no Conselho Supervisor.

A origem do problema estaria em 2007, quando concluiu-se, nova geração de motores diesel não se enquadraria nos padrões de emissões da EPA, exigindo gastos de 300 Euros/unidade para solução petroquímica, o uso de ureia para lavar os gases – o ARLA utilizado por alguns caminhões -, e a VW desistiu. Era época da assunção do ora demissionário Winterkorn, e um de seus projetos era ampliar presença no mercado dos EUA, com poucas vendas pela Volkswagen. Definiu-se concorrer em raia própria, longe de Toyota e Honda, com os sedãs a diesel, não disponível nos sedãs orientais lá produzidos.

Uma das teorias do início do desrespeito legal, situação nublada ao público, ligam Winterkorn a Rackenberg, um querendo, e o outro sabendo conduzir o problema das emissões. O futuro dirá a realidade.

Tamanho do prejuízo é imensurável, e a VW AG separou metade do lucro presumido, 6,5B de Euros para despesas nos EUA. Com o susto, semana passada as ações da empresa caíram 22,4 B Euros, metade de seu valor. O varejo começa com 11 milhões de veículos necessitando substituir um chip ora inexistente; prolonga-se com o governo dos EUA querendo receber a renúncia fiscal superior a US$ 1.000/unidade diesel; e também a multa por poluição. 

Idem para outros países. Há, ainda, o varejo do varejo, com revendedores VW nos EUA proibidos de vender os automóveis diesel em estoque –, buscando ressarcimento; e inquantificada reação dos consumidores. Após aplicar o chip obediente à legislação, proprietários verão cair a disposição de seus veículos pela redução da potência. Ficarão com eles? Irão devolve-los? Vende-los-ão indo acionar a VW pela diferença perdida? Institucionalmente, a agência Dow Jones, premiando a VW como líder em sustentabilidade, cassou a láurea.

Outros lados há: promotores da Baixa Saxônica, antes acusando Martin Winterkorn, recuaram, dizendo ter uma investigação no início e sem base concreta para acusar quem quer que seja. Projeções indicam queda econômica entre 1% e 1,5% na República Tcheca e na Hungria. Na primeira opera a grande fábrica da Sköda. Na outra, produz e exporta os motores VW diesel. E, por registrar, a holding Porsche SE, maior acionista da VW AG, aproveitou ocasião, a recente ruptura com a Suzuki, a queda do valor das ações, e adquiriu o 1,5% detidas pela pequena nipônica na maior das alemãs. Negócio aumenta o mando da SE, com 52,2% da VW AG.

Como se imagina, desdobramentos difíceis de listar e de projetar o prejuízo, mas sem dúvidas grande, o maior já enfrentado pela empresa em seus 78 anos de vida.

Autoclasica, grande festa do antigomobilismo no Mercosul
Na América do Sul não há encontro de veículos de coleção tão rico quanto o  Autoclasica, Buenos Aires, 9 a 12 de outubro. Automóveis, carros de corridas, motocicletas, motores antigos, desfiles em trajes de época – no dia 10, sábado -, corridas entre expositores, e neste ano atração especial, o Junior Prix, corridinha de carrinhos infantis de época, para crianças entre 4 e 6 anos – um fino investimento para conquista de futuros colecionadores.

Expansão do evento ampliou horário de funcionamento, agora de 9h às 18h30, e re diagramar o espaço interno no Hipódromo de San Isidro, beiradas de Buenos Aires. 

Feira de Peças, lá chamada Autojumble, dividida entre automóveis e motos, e a ala de Motojumble conta com atrações idênticas, incluindo venda de motos e veículos antigos, bancas de peças, acessórios, literatura. É um dos pontos fortes do evento – consome um dia para percorrer. Organizado pelo Club de Automóviles Clasicos da República Argentina, sua décima quinta exitosa edição reunirá 900 veículos clássicos e históricos. 

É aula em organização, e má constatação de como os vizinhos preservaram seu bom acervo automobilístico transformando-o em história, o que não ocorreu aqui. A exposição é uma festa de clubes.

Topo do evento, premiação por categorias pelo padrão internacional da FIVA, entidade reguladora do setor, incluindo glória suprema, almejada por todos os expositores: ser escolhido o Best of Show. Domingo, 11, 14h.

Entrada 120 pesos – entre R$ 40 e 50, dependendo do câmbio, oficial ou Blue, paralelo institucionalizado. Melhor acesso é por trem suburbano, partindo da estação Retiro. San Isidro fica 45 minutos de Buenos Aires. 

Este ano as marcas homenageadas serão Bugatti, Ferrari, Citroën por seu modelo DS e Peugeot pelo 403, primeiro da marca fabricado na Argentina.

Roda-a-Roda

Elétrico – Dongfeng Renault Automotive Company, joint venture entre sino-francesa anunciou produzir carros elétricos, baseados sobre a plataforma do Fluence Z.E. Venderá apenas no mercado chinês.

E ? – Pode parecer curioso, pois a Dongfeng é sócia de outra francesa, a PSA, reunindo Peugeot e Citroën. Mas em negócios não há fidelidade de marcas.

Lista – Citroën informa, abriu reservas para o novo C4 Picasso importado. Tem design forte e bem marcado, com dedicação ao espaço interno, poltronas com apoio de pés e massageador, tela com 30 cm, motor 1.6 THP, turbo, câmbio de seis marchas. R$ 110.900.

Fim – Para instalar fábrica na Argentina e fazer sólida base na América do Sul, Nissan Corporation comprou a Nissan Argentina S.A, a NASA, desde 2012 sua representante. Iniciará fazer picapes nas instalações da aliançada Renault.

Do ramo - Operador da marca na Argentina era Manuel Antelo. Faz a logística fluvial de muitas marcas de automóveis e, no tema, antes foi o dono da Ciadea, representante Renault, tendo passado a representação à representada.

Situação – Redução de vendas no mercado de carros O Km instou Hyundai a mudar estética e mecânica de seu HB20 – e aumentar preço. Retocou lanternas e para choques, e motores melhoraram rendimento - reduziu consumo 6,5% no 1,6, levando-o à classificação A no Programa Brasileiro de Etiquetagem no Inmetro. Transmissões mudaram. Mecânica e automática com seis velocidades.

... 2 – Hyundai segue o mercado, aumentando conteúdo dos carros e seus preços. Assim, desde a versão básica Comfort, há vidros e travas elétricas.
Preços de R$ 39 mil a R$ 63.335 para versão Comfort Premium, motor 1.6, transmissão automática, revestimento em couro e central multimídia.

Quanto – Talvez o centímetro de automóvel mais caro no país. Sedã e hatch enfeitado, o X, sem mudanças.

Promoção – Fiat equipou o Siena EL nas versões 1,0 e 1,4 ampliando conteúdos de conforto pessoal, com volante regulável em altura, ar condicionado, travas elétricas, sensor traseiro de estacionamento, rádio com Bluetooth. Preços, 1,0 a R$ 35.770; 1,4, R4 38.500.

Sem chances – Perguntei a Fabrice Cambolive, novo presidente da Renault, e o executor do controle da marca sobre a russa Autovaz, fabricante dos Lada, sobre a possibilidade de fazer aqui um jipe Niva com as atualizações recebidas recentemente – como se produz na Rússia. Sorriu. Sem chances.

Mercado – O país sem asfalto continua sem um jipe simples e adequado à sua realidade no campo.

Situação – Para baixar custos Audi A3 e Golf, ambos com plataforma MQB e motor TSI 1.4, em produção na mesma fábrica Volkswagen em São José dos Pinhais, Pr, simplificarão o eixo traseiro. Sai o evoluído Multi Link, braços múltiplos, entra eixo de torção, solução do tempo do Passat. Versões 2.0, mais caras, poderão ter a suspensão original.

Cenário – Em meio ao lançamento do picape Renault Duster Oroch, jornalistas receberam em seus SmartPhones mensagem da Fiat. Confirmava Toro como nome de seu picape concorrente, informava lançamento para 2016.

Coerência – Talvez inspirada no criador de palavras, o também mineiro Guimarães Rosa, enquadrou-o em nova classificação veicular. Diz, é um SUP (?)  Sport Utility Pick-Up ... Estará como o Oroch, picape nem pequeno, nem médio.


Nome – Tentando corrigir os defeitos de sua transmissão automatizada dita PowerShift, Ford diz ter sanado defeitos em retentor de óleo e barulhos internos, e aumentado garantia da série anterior para 5 anos. 

Mudança - No novo EcoSport, com motor Sigma, voltou a garantia para 3 anos, e não o chama mais de PowerShift, mas Transmissão Sequencial de Seis Velocidades.

Razão – Fugiu do nome. Faziam trocadilho pavoroso, chamando-a PowerShit – excremento,em inglês. 

Democratização – Matéria controversa, o DPVAT, o seguro obrigatório, Projeto de Lei 558/2015 do Senador José Medeiros, PPS-MT, quer deixar ao contratante a escolha da seguradora, escapando à Líder, seguradora comum.

Oposição – Razão principal, concorrência baixará preço e melhorará serviço. PL aguarda análise da Comissão de Justiça para saber da juridicidade. Prevê-se oposição poderosa. DPVAT é uma caixa preta. A base do projeto é a cobertura do texto constitucional contra o monopólio.

Novidade – Mopar, área de acessórios da FCA, iniciou vender o triciclo elétrico Trikke. É curiosidade mecânica prática, segura e divertida, desenvolvido para andar em espaços fechados, como parques e condomínios. Motor elétrico de 36 volts e 250 watts montado na roda dianteira. Dólar leva-o a R$ 5.400,00. 

Pneus – Fornecedor exclusivo e fundamental para os resultados, os pneus da Fórmula 1 tem rigor administrativo próprio para sua logística. Produzidos, cada um recebe código de barras fornecido pela FIA, a federação de automobilismo.

Caminho – Prontos pneu e etiqueta, indicando data, tipo, composição, vulcanização, lista enviada, o centro de logística os agrupa em jogos de quatro unidades para ser escolhidos pela FIA para os treinos. A Pirelli garante a produção e todo o controle é pela entidade do automobilismo. Saber mais? www.pirelliftp.com/share/f1/2015/00_3dvideo/PIRELLI_BarCode_ENG.mp4

Moda – Para apresentar sua moto Scrambler a público de elevada renda, Ducati inaugura espaço de entretenimento no cruzamento das ruas Oscar Freire e Consolação, nos Jardins, S Paulo. Coisa fugaz, vai até 4 de outubro, mescla o design pós vintage da moto com música e gastronomia.

GenteSandra Mariani, nova Diretora Financeira Corporativa, CFO na Navistar Mercosul, controladora do International Caminhões e MWM Motores DieselOOOO Acumulará com RH e TI, fala direto com o presidente. OOOO Do ramo, foi CFO da GM Brasil e assessora da presidência na GM Corporation.

Fazer automóveis no Brasil. Fiat começou primeiro
Usualmente quando se listam as marcas pioneiras no país a Ford é citada como a pioneira, tendo aqui chegado em 1919. Informação carece de fundamento. Por representante montou seus primeiros Modelo T na Bahia, em 1917. No citado 1919 decidiu vir para o Brasil, instalando-se em 1920.

A Fiat havia chegado antes, representada pela Grassi, finalizando produtos, distribuindo a marca, e em 20 de agosto de 1907 anúncio no carioca Jornal do Commercio, estampava:

À praça
Fábrica Italiana Automobili Torino (FIAT), avisa ao público em geral que os srs. Tomaselli, Raul Senra & C foram nomeados nossos únicos e exclusivos representantes para as vendas de nossos produtos em todo o Brasil, mediante contrato assinado e legalmente registrado.

Protestamos, portanto, desde já contra aquelas pessoas que possam abusivamente se intitular possuidores de igual permissão.
Fiat America Latina 

Fiat America Latina 
Lange & C

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1907

A Grassi havia montado 275 unidades de diferenciados modelos Fiat antes de passá-la a Tomaselli e Senra, ponte a uma das 300 empresas do Conde Francesco Matarazzo, então o homem mais rico da América do Sul. Matarazzo intuía, automóvel seria bom negócio e arranjou representações europeias de várias marcas sobressaindo a italiana Fiat e a francesa Bugatti. Como importador aplicava mão de obra para montar, armar, e se diferenciava pela pintura, com três demãos, ao contrário dos outros importadores e montadores, com apenas uma demão.

Negócio se expandiu. Na década de 1950 a pioneira montadora em São Bernardo do Campo, SP, a Varam Motores assumiu a representação, montando seus veículos na então mais moderna das fábricas nacionais. A Fiat propôs associação, mas o comendador Varam Keutenedjian, líder do negócio, declinou de ligação com sócio mais poderoso. Logo em seguida, a Fiat tentou vir ao Brasil em sociedade com empresa da qual era acionista, a francesa Simca. Também não deu certo. Quase fechou negócio para assumir a operação da fábrica Vemag, nacional representante da marca Auto Union DKW, desistindo na mesa de assinatura do contrato, e insistiu mais uma vez, buscando juntar-se, barrada pela Governo Federal, com a nacional Indústria Brasileira de Automóveis Presidente.

Viabilizou o projeto tantas vezes adiado, associando-se ao governo do Estado de Minas Gerais. Operação pequena, menor das fabricantes; expandiu-se; industrializou Minas levando seus fornecedores para lá; assumiu há 13 anos a liderança de vendas; e expandiu-se para nova fábrica em Pernambuco. Se tivesse como dístico A primeira continua sendo a primeira, não estaria errada.



AGRALE FAZ A ENTREGA DOS PRIMEIROS CHASSIS DE ÔNIBUS PRODUZIDOS NA NOVA FÁBRICA DE SÃO MATEUS (ES)

A Agrale, líder no mercado brasileiro de chassis para micro-ônibus, comemora a produção das primeiras unidades montadas em sua nova fábrica, localizada na cidade de São Mateus, no Espírito Santo. 

A companhia deu início às suas atividades no estado com a fabricação do chassi para o ônibus W9 Urbano para fornecimento à Volare, também com unidade fabril no município capixaba.

Segundo Hugo Zattera, diretor-presidente da Agrale, “o início de produção em São Mateus é muito importante e demonstra nosso foco em sempre estar próximos aos nossos clientes para atendimento de suas necessidades, colaborando para a sua eficiência e competitividade. A produção inicial de chassis depende da programação da Volare, podendo chegar a oito chassis/dia. Também poderemos fabricar nesta planta os demais modelos da marca”, enfatiza.

A nova unidade da Agrale, em São Mateus, irá produzir, gradativamente, toda a linha de produtos da marca e será construída em terreno de cerca de 400 mil metros quadrados de área, tendo na primeira fase, dez mil metros quadrados dedicados para as instalações fabris, além de uma pista para teste e desenvolvimento de veículos. Com previsão de investimento de cerca de R$ 40 milhões até a execução total do projeto, a fábrica deverá gerar aproximadamente 200 novos empregos diretos.

A unidade Agrale de São Mateus contará ainda com centro de treinamento e de distribuição de peças, e permitirá à Agrale estar próxima de seu principal parceiro e cliente, a Volare, unidade de negócios da Marcopolo, que iniciou a produção no Espírito Santo no início deste ano, e dos mercados do sudeste e do nordeste do país, diminuindo os atuais custos logísticos.


Com a nova unidade industrial de São Mateus, a Agrale constitui sua quinta unidade produtiva, das quais três estão em Caxias do Sul, e uma na Argentina, na província de Buenos Aires.

JEEP RENEGADE CHEGA AO TOP 10 EM SETEMBRO

O Jeep Renegade, lançado no mercado nacional em abril, mantém forte ritmo de crescimento de vendas, o que o coloca pela primeira vez no Top 10 de automóveis emplacados em setembro. 

O SUV compacto que está revolucionando o segmento foi o décimo automóvel mais emplacado no mês, com 5.677 unidades, número 23,5% superior ao do volume de agosto (quando o modelo estava em 15º do ranking). O crescimento superou aquele verificado entre julho e agosto, de 14%. No acumulado do ano, o Jeep Renegade ultrapassou a marca de 20 mil unidades.

Com a ampliação da oferta das várias versões do Renegade nas lojas, setembro marcou uma grande participação dos modelos a diesel. Foram 1.274 Renegades com motor 20 MultiJet II turbodiesel emplacados no mês, o que representou 22,4% do mix de vendas do modelo produzido em Goiana, Pernambuco. Além disso, o Renegade já é o SUV diesel mais vendido do país nos últimos meses, com uma participação de 46% em setembro. "Seja com tração 4x2 ou 4x4, com motor 1.8 flexível ou 2.0 turbodiesel, o Jeep Renegade continua subindo a ladeira e ganhando velocidade", comemora Sérgio Ferreira, diretor-geral da Chrysler Brasil e da Jeep para a América Latina.


Setembro também marcou a superação da meta de 150 concessionárias espalhadas pelo Brasil. A rede Jeep já conta com 154 pontos de venda e atendimento (mais que o triplo do que tinha no começo deste ano), e ruma ao objetivo de 200 concessionárias até o fim do ano, conforme prometido na ocasião do lançamento do Jeep Renegade. “Esse feito demonstra a confiança de grandes empresários do ramo automotivo na marca Jeep, num ano de forte retração do mercado brasileiro”, afirma Sérgio Ferreira. “Mesmo com uma rede ainda menor que a da concorrência, esses parceiros ajudaram a colocar a Jeep na nona posição no ranking de emplacamentos por marca, com uma fatia de 3% do mercado total”, conclui.

Sébastien Loeb entra para o “Dream Team” do Team Peugeot Total

O melhor piloto de rali de todos os tempos, Sébastien Loeb, enfrentará um dos maiores desafios de sua carreira ao integrar o Dream Team da Peugeot por ocasião do Rali Dakar, que disputará pela primeira vez em janeiro de 2016.

O piloto, nove vezes campeão do mundo de ralis e recordista da corrida de Pikes Peak, integrará a equipe dos PEUGEOT 2008 DKR para se lançar, em janeiro, na aventura extraordinária do Rali Dakar, com treze etapas repletas de obstáculos na Argentina e na Bolívia. Ao lado de Stéphane Peterhansel, Carlos Sainz e Cyril Despres ele vai compor a equipe dos sonhos do Team Peugeot Total.

Com um percentual inédito de 46,2 % de vitórias no WRC, Sébastien Loeb está pronto para enfrentar este novo desafio aos 41 anos: “Só descobri as competições automobilísticas aos 18 anos, quando participei dos meus primeiros ralis. Desde então eu me interesso por todas as modalidades do automobilismo, e o Dakar é uma delas. Considero um grande desafio disputar esta prova e pilotar no deserto”.

“O Dakar é muito diferente dos tipos de corridas que pratico atualmente. Vai ser longo, mais de duas semanas, e vou precisar de muita resistência para controlar o carro ao longo dessa distância. É um jeito diferente de abordar uma corrida. Vou descobrir tudo isso em janeiro”.

Antes dessa aventura sul-americana, Sébastien Loeb vai disputar ao lado de Carlos Sainz seu primeiro Cross Country , o Rali do Marrocos, ao volante de um Peugeot 2008 DKR que ele já testou este ano. Vai ser um reencontro muito especial para o Sébastien: ele já foi parceiro de equipe de Carlos Sainz durante as duas primeiras temporadas completas que efetuou no campeonato do mundo dos ralis em 2003 e 2004. No Marrocos, Carlos vai pilotar o último PEUGEOT 2008 DKR16, enquanto Sébastien terá um carro com configuração 2015.

“Quando testei o PEUGEOT 2008 DKR em junho, fiquei muito impressionado. E desde então ele evoluiu muito!”, explica o campeão francês que atualmente corre pela equipe Citroën e acaba de ganhar, pela segunda vez, o campeonato do mundo FIA de WTCC.

“O que mais me impressionou foi constatar a que ponto o fato de pilotar o carro do Dakar é uma experiência completamente nova. No WRC eu costumava contornar os obstáculos, mas com este carro podemos passar por cima deles! É claro que para pilotar dessa forma é preciso um tempo de adaptação para ganhar confiança.”

“Além disso, até agora eu sempre corri com a ajuda de anotações bastante detalhadas: numa prova de Cross Country, às vezes precisamos encontrar a pista certa e improvisar a trajetória. E é também a primeira vez que vou pilotar um carro com motor a diesel numa competição. São muitas coisas novas a descobrir e estou ansioso para aprender muitas outras!”

Não apenas Sébastien Loeb venceu mais ralis e campeonatos do que qualquer outro piloto, mas também se tornou« the King of the Peak » ao pulverizar, com Peugeot e Red Bull, o recorde da legendária corrida de Pikes Peak, há dois anos, nos Estados Unidos. Esta primeira colaboração com a marca francesa já faz parte da lenda do esporte automobilístico.


Assim como nos seus nove títulos de campeão do mundo e nas suas 78 vitórias no WRC, Loeb terá como navegador Daniel Elena, de 42 anos. O Rali do Marrocos marcará a volta da dupla mais vitoriosa da história do automobilismo. Após 17 temporadas juntos, uma nova aventura começa para os dois parceiros.

Assim como Sébastien Loeb, Daniel Elena nunca participou de um Cross Country.O campeão do mundo submeteu-se a um treinamento intensivo para se preparar a um dos desafios mais exigentes em matéria de navegação. Para conquistar esses novos horizontes, a equipe poderá contar com um equipamento GPS que orienta a rota de waypoint awaypoint.



Novidades Kolbenschmidt (KS) para os segmentos da linha leve e pesada‏

A KS disponibilizou novos produtos para o mercado de reposição na linha de anéis de segmento, bronzinas de mancal, buchas, camisas e pistão com anel, que atendem montadoras como Mercedes-Benz, Perkins, Volkswagen e Hyundai.

Na linha pesada, os lançamentos são de anéis de segmento para a Mercedes-Benz aplicados nos compressores OM904, OM906, OM457, bronzina de mancal para o motor OM 457 Euro 5 utilizado nos modelos Axor 2036, 2041, 2536, 2541, 2544, 2641, 2644, 3341, 3344, 4141, 4144 e onibus chassi 0500, 2836, 3736, 1836, 2436, 2441 e 2741 produzidos a partir de 2012, além de bucha do eixo de freio aplicada nos motores Perkins para todos modelos Massey Ferguson.


Para a Volkswagen, o lançamento é na linha de camisas, para aplicação  no motor a gasolina EA111 1.0L 8V produzidos entre 1994 a 2005, 1.0L 8V flex do Fox e Gol (2004 a 2014), 1.0L 8V álcool utilizado no Gol (2002 a 2005) e no motor AT 1.0L16V gasolina de 1994 a 2005 dos Arial

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Ana Theresa Borsari assume a Direção Geral da PEUGEOT do Brasil

Ana Theresa Borsari assume, a partir de 1º de outubro, a Direção Geral da PEUGEOT no Brasil. Assim, pela primeira vez desde que iniciou suas operações no país, em 1991, a Marca tem um brasileiro no comando. Também cabe a ela mais um fato inédito: é a primeira mulher a pilotar a operação no Brasil.

A executiva, de 44 anos, é advogada formada pela USP (Largo de São Francisco). Ingressou na marca em 1995 e passou por vários postos na PEUGEOT do Brasil até deixar, em 2010, o cargo de Diretora de Marketing para iniciar sua carreira internacional.

Nesse período de preparação para retornar à frente da operação brasileira, Ana Theresa foi a responsável pela coordenação comercial da PEUGEOT no sul da Europa e a primeira mulher a comandar uma operação da marca no mundo, quando foi diretora geral da PEUGEOT e Citroën na Eslovênia. Desde 2013, dirigia a PEUGEOT no sudoeste da França, liderando a marca em uma região que conta com mais de 150 concessionários.

No Brasil, a executiva responde diretamente a Carlos Gomes, Presidente da PSA Peugeot Citroën para o Brasil e a América Latina.

“Sempre desejei retornar ao meu país. Por isso a minha satisfação é dupla: volto ao Brasil e à frente da PEUGEOT. Vou aproveitar minha experiência, entusiasmo e energia para acelerar o reposicionamento da marca no país. Com o PEUGEOT 208, a chegada do 2008, os lançamentos dos novos 308 e 408, temos uma gama moderna e completa a oferecer. Juntamente com a nossa nova rede de concessionários, proporcionaremos uma experiência superior aos nossos clientes”, afirma Ana Theresa Borsari.

Miguel Figari retorna ao Chile para seguir com seus projetos pessoais. Coube a ele a missão de iniciar o novo posicionamento da marca no Brasil, reestruturar a rede de concessionários e lançar o primeiro SUV compacto da marca, o PEUGEOT 2008.


Chevrolet lança coleção de carros em miniatura

A Chevrolet em parceria com a editora Salvat lança uma coleção inédita que reúne os modelos históricos e atuais da marca no Brasil, em escala 1:43 com carroceria em metal e materiais de alta qualidade (plástico e metal injetado), acabamentos iguais aos originais, placas, base expositora individual com o nome e ano de cada modelo.

Os kits inéditos virão com um fascículo com a ficha técnica do carro com detalhes do seu desenho, da sua história, da mecânica e da carroceria. Os colecionadores poderão mergulhar na história dos 90 anos da Chevrolet no Brasil, conhecer sua trajetória, suas fábricas e os modelos de maior sucesso e todos os modelos fabricados em uma seção ilustrada com imagens históricas, informação detalhada e curiosidades da empresa.

A coleção está disponível na cidade de São Paulo e estado do Paraná, nas principais bancas de jornais e revistas, em entregas quinzenais até ao fascículo de número 8 e, depois, semanalmente. As demais cidades do Brasil também poderão garantir os seus exemplares através de uma assinatura – serviço disponibilizado pela primeira vez pela editora.

O primeiro carro da coleção

O primeiro modelo disponível será o Chevrolet Chevette SL-1979. Chevrolet Chevette foi lançado no Brasil em 1973 como um sedan de duas portas (fabricado até 1993) e mais tarde de quatro portas, que era uma versão feita principalmente para exportação, da qual poucos exemplares foram vendidos no mercado interno nos anos de 1978 a 1989.

Em 1979, foi lançada a requintada versão SL, e os piscas traseiros do Chevette passam a ser vermelhos, herdando o desenho frontal já existente no Chevette americano, e a traseira permaneceu exatamente a mesma, ganhando apenas uma moldura "bi-partida" em suas pequenas lanternas.

Outro opcional interessante: a dupla carburação. O carburador com corpo duplo era oferecido a todos os modelos, e tinha a vantagem de aumentar a potência do motor 1.4 em 1cv (passou para 69cv) e 0,3 kgfm a mais no torque (10,1 kgfm ao todo). Havia também a possibilidade de uma nova cor de acabamento para versão SL, o interior monocromático vermelho.

Características:

Chevette SL - 1979
1.4L
Potência: 69 cv a 5800 rpm
Torque: 10,1 kgfm a 3600 rpm
Velocidade Máxima: 142,29 km/h
Aceleração: 19,52 s


Serviço:

Fascículo 16 páginas + 1 miniatura.

BMW Motorrad leva emoção e novidades ao Salão Duas Rodas

Aventura, alta performance, tecnologia e lifestyle são alguns dos destaques no estande da BMW Motorrad no Salão Duas Rodas, maior evento de motociclismo da América do Sul. A mostra abrirá as portas ao público na quarta-feira, 7, e vai até 12 de outubro no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo (SP).

Em um espaço premium de 819 m², os fãs da BMW Motorrad poderão conferir em primeira mão o lançamento nacional da BMW S 1000 XR, motocicleta totalmente nova no portfólio da marca que combina a versatilidade do segmento Adventure, o dinamismo do Sport e o conforto de uma Tour.


O portfólio completo da BMW Motorrad estará exposto no estande, em diferentes áreas que representam os “mundos” de atuação da marca. No universo Adventure, os visitantes poderão encontrar os ícones da linha GS, que encaram os obstáculos mais difíceis. Modelos para os aficionados por motocicletas urbanas dos segmentos Roadster e Tour também estarão em um mundo à parte.

A referência na categoria Sport, BMW S 1000 RR, estará representada em seu universo, com uma pitada ainda mais esportiva: uma das unidades em exposição é a de Matthieu Lussiana, piloto da BMW Motorrad Racing, líder do campeonato Moto 1000 GP.

O espaço conta ainda com uma área dedicada às ações de experiências. O público poderá interagir com conteúdos relacionados ao BMW GS Trophy, BMW Motorrad Days, BMW Rider Training, além das ativações em Motorsport.

 Quem gosta de customização contará com uma garagem com alguns modelos BMW exclusivos e personalizados. Para os fãs de lifestyle haverá uma loja de 66 m², que reúne itens exclusivos da marca, como acessórios para motocicletas e motociclistas, além de artigos de lifestyle, com possibilidade de compra com condições especiais durante o evento. E, para recepcionar seus convidados e clientes, a BMW Motorrad preparou uma aconchegante área VIP com 112 m², localizada no mezanino do estande. O local terá ainda a participação especial do líder da Moto 1000 GP, Matthieu Lussiana, piloto francês da equipe BMW Motorrad Petronas Racing.

Na área externa do Pavilhão do Anhembi haverá espaço exclusivo para test-ride com os modelos da marca, dentre motocicletas consagradas e novidades.


Desempenho global do setor automotivo Agosto 2015

A JATO Dynamics do Brasil, líder em fornecimento de informações automotivas, divulga seu release mensal com os dados de veículos vendidos mundialmente até agosto de 2015. Ao apresentar pequena queda nas vendas se comparadas ao mesmo periodo do ano passado, a China retoma a 1ª colocação no ranking mensal e mostra que é o maior mercado de forma absoluta, já que lidera também o acumulado do ano. Ocupando a 2ª colocação em ambos os rankings, os EUA mostram uma variação mensal negativa de 0,6% em relação ao ano anterior. Mesmo com queda e volume muito abaixo dos dois primeiros mercados, o Japão variou 2% para baixo em agosto e ocupa a 3ª posição nos rankings mensal e acumulado.

Mesmo perdendo a recente e curta liderança mensal, os EUA continuam entre os 3 primeiros. No entanto, é importante destacar que os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países os números englobam carros e comerciais leves.

Após subir uma posição em ambos os rankings, o mercado indiano mostra crescimento constante. O país, que antes ocupava a 5ª e 6ª colocações no mensal e acumulado, respectivamente, superou a Alemanha em agosto e já está entre os 5 maiores mercados de 2015. A Alemanha mostra um crescimento de 4,8% se comparado ao mesmo período do ano anterior e está em 5º no mensal e 4º no acumulado.

Seguindo o mesmo cenário do mês anterior, a Turquia se destaca como o mercado com maior variação positiva, cerca de 37,2% ante o mesmo mês do ano passado. O país ocupa a 14ª posição no mensal e a 15ª no acumulado.

Assim como nos meses anteriores, o Brasil teve resultados negativos em ambas as apurações. Uma queda de 22,9% no índice mensal fez com que o país, agora 6º colocado, perdesse 2 posições se comparado a agosto de 2014. Na apuração acumulada de 2015, o mercado brasileiro está na 7ª colocação geral e carrega uma perda de 20,4%.


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* Os números incluem comerciais leves e carros de passeio, com exceção da China – apenas carros 
** A pesquisa contempla os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Croácia, Espanha, EUA, França, Grã Bretanha, Grécia, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça, Taiwan e Turquia

Desempenho dos grupos
Com uma pequena variação positiva de 0,1%, o Grupo Toyota superou a Volkswagen na apuração mensal e lidera este ranking. Similar ao mês passado, seis entre os dez primeiros colocados do ranking dos grupos automotivos apresentaram retração nas vendas em agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2014. Fugindo do comportamento na comparação mensal. Apenas Toyota, Ford, Honda e PSA apresentaram taxas de crescimento de 0,1%, 3,3%, 3,1% e 3,6%, respectivamente.


No entanto, mesmo com queda de 2%, o Grupo Volkswagen segue na liderança acumulada de 2015 seguido por Toyota, GM Company, Hyundai e Ford.

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* Carros e comerciais leves
** A pesquisa contempla os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Croácia, Espanha, EUA, França, Grã Bretanha, Grécia, Holanda, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça, Taiwan e Turquia



Os dados acima são fornecidos pela JATO Consult, empresa de consultoria da JATO Dynamics que fornece soluções e consultoria para atender a uma ampla gama de empresas ligadas ao setor automotivo. Para mais informações visite www.jato.com/brazil/.


CLUB CITROËN AIRCROSS REÚNE CIENTES EM INUSITADA ‘AVENTURA URBANA’

O já tradicional encontro de clientes Club Citroën AIRCROSS consagrou sua 5ª edição em descontraído passeio na cidade de São Paulo. Desta vez, uma “aventura urbana” começou dentro do universo da Citroën do Brasil, com café da manhã no prédio do Latin America Tech Center, onde trabalham os profissionais das áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Estilo da PSA Peugeot Citroën na região. Neste ponto de encontro inusitado, os 40 clientes participantes conheceram algumas particularidades do processo de desenvolvimento de veículos e puderam conversar diretamente com os profissionais responsáveis pela gama de produtos da Marca.

“Ter um modelo Citroën é também fazer parte deste mundo de Créative Technologie. Desta vez, quisemos proporcionar para os nossos clientes a rara oportunidade de conhecerem ‘o berço’ do AIRCROSS e de tantos outros modelos da marca”, destaca Cléa Tiepo, gerente de Promoções, Eventos e CRM da Citroën do Brasil.   

Após o café da manhã, os clientes seguiram em comboio em seus AIRCROSS a caminho do Jardim Botânico da cidade, onde aproveitaram um descontraído “piquenique moderno”, com food trucks e visita guiada pelo trecho de Mata Atlântica preservado pelo parque. Cada participante ganhou um kit com mochila, livro da expedição e capa para estepe personalizada.

Um histórico das expedições AIRCROSS

Em novembro de 2010, para marcar o lançamento do SUV compacto AIRCROSS, a Citroën organizou a chamada Expedição AIRCROSS, que percorreu o país em 30 dias com um grupo de jovens expedicionários e o objetivo de fazer um verdadeiro inventário antropológico e cultural do Brasil. 

O material deu origem a um reality show de 13 episódios transmitido pelo canal Multishow, gerando um amplo documentário sobre a beleza e a diversidade do Brasil. Os expedicionários viajaram mais de oito mil quilômetros por regiões pouquíssimo exploradas e ideais para a prática de esportes radicais como escalada, rapel, montanhismo, ciclismo, trekking e parapente, entre outros.

A viagem remontou às experiências de André Citroën, fundador da marca e que, entre as duas guerras mundiais, fez três grandes expedições: para o Deserto do Saara (Croisière Des Sables), para a África (Croisière Noire) e para a Ásia Central (Croisière Jaune). Em todas elas, levava consigo uma equipe para registrar os traços culturais das regiões pelas quais passava.

Com esse espírito, desde a metade de 2011 a Marca promove eventos do Club Citroën AIRCROSS. Mais de 500 clientes da marca já foram a Camburi (SP), Campos do Jordão (SP), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa (PB), Sete Lagoas (MG), Bertioga (SP), entre outras cidades.

O Citroën AIRCROSS
Disponível nas versões Tendance e Exclusive, o Citroën AIRCROSS é equipado com motor 1.6 16V Flex, que desenvolve 122 cv de potência a 5.800 rpm quando abastecido com etanol. O torque máximo é de 16,4 kgfm, sempre a 4.000 rpm. Particularmente moderno, este motor se destaca por utilizar o sistema Flex Start — que dispensa o uso do “tanquinho” de gasolina em veículos flex — e comando de válvulas variável (VVT) para a admissão - que otimiza o funcionamento e contribui para que se tenha mais de 80% do torque já a partir de 1.500 rpm.


Fábrica da Iveco alcança marca de 1 milhão de horas sem acidentes


A fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG) chegou à marca de um milhão de horas sem acidentes com afastamento. O fato inédito gerou reconhecimento da fabricante pela CNH Industrial, empresa que controla a marca Iveco. 
Richard Tobin, CEO da CNH Industrial, veio ao Brasil e entregou um certificado em homenagem ao comprometimento da equipe. 

A conquista é fruto de um sólido programa de prevenção de acidentes implementado pela Iveco e do envolvimento dos colaboradores que cada vez mais adotam um comportamento preventivo e disseminam as boas práticas entre os colegas. "Todas as unidades identificam e eliminam os riscos de ocorrência de  acidente", ressalta Paulo Brandão, diretor industrial da fábrica da Iveco em Sete Lagoas (MG). As situações que poderiam gerar acidentes são compartilhadas na reunião diária do time gerencial da manufatura e a informação é repassada para outros setores.  

O programa de prevenção de acidentes da Iveco está alinhado com os conceitos do World Class Manufacturing (WCM), que significa Produção de Classe Mundial. O WCM reúne as melhores práticas da produção industrial, visando a eliminação de desperdícios de qualquer espécie (de energia, de materiais e de esforço humano envolvido) e reduzindo custos de transformação e prazo de entrega. "A Iveco adquiriu mais flexibilidade produtiva, maior segurança e agilidade para o trabalhador, além de aprimorar a qualidade final dos produtos", completa o executivo. 


O modelo WCM de gestão possui dez pilares técnicos: segurança, desdobramento de custos, atividades autônomas, logística, meio ambiente, melhoria focada, manutenção planejada, gestão preventiva de equipamentos, desenvolvimento de pessoas e qualidade. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Fernando Calmon - Alta Roda - Em clima de crise e em busca de produtividade

Alta Roda nº 856/206– 013– 0oda nº852/1008– 2oda nº851/2015

Fernando Calmon
Clima econômico (e da indústria automobilística em particular), além do desânimo com os rumos políticos do País cobraram seu preço no 24º Congresso SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade. A exposição de fabricantes e fornecedores do setor encolheu, porém, 9 mil visitantes ao longo dos três dias comprovam o interesse dos temas debatidos.



Produtividade foi bastante discutida e tem muito a avançar no Brasil, apesar de a recente desvalorização cambial ter dado pequeno alívio à baixa competitividade da indústria interna e externamente. Entre as novidades apresentadas destaque para o sistema avançado de injeção de combustível indireta (que ainda está em 60% dos motores atuais de ciclo Otto no mundo) apresentado pela Bosch. São dois injetores por cilindro e pode ser nacionalizado a preço competitivo. Potencialmente reduz consumo de etanol e gasolina em até 12% em motores aqui produzidos. 

Nos corredores do congresso o assunto mais comentado foi o grave erro cometido pela Volkswagen envolvendo os motores a diesel vendidos no mercado americano. O problema, revelado por um pesquisador de uma universidade dos EUA, desnudou desconfianças pré-existentes em relação aos métodos de aferição de emissões veiculares. A empresa admitiu que houve fraude, inclusive nos países europeus, onde a penetração desse tipo de motor atinge, na média, cerca de 50% dos veículos leves. 

O presidente executivo do Grupo VW, Martin Winterkorn, se viu obrigado a renunciar e a empresa admitiu que 11 milhões de unidades, em um balanço inicial, terão que ser convocados para troca da central de gerenciamento dos motores. O prejuízo potencial é de US$ 18 bilhões, segundo estimativas de especialistas. 

Essa coluna sempre teve posição crítica em relação ao uso de diesel em automóveis por se mostrar uma escolha errada, desnecessária e cara em qualquer lugar do mundo. Por que caminhões e carros deveriam usar o mesmo combustível, se os motores de ciclo Otto dão conta do recado em veículos leves, sem as terríveis complicações sobejamente conhecidas sobre emissões de óxido de nitrogênio (NOx)? Motores diesel consomem menos combustível e, portanto, emitem menos CO2. Mas a que custo? 

Há cinco anos ninguém acreditava que um motor a gasolina pudesse emitir menos de 100 g/km de CO2. Pois o VW Golf 1.0 TSI (mesmo motor do up! TSI brasileiro, porém com 10 cv a mais) já está à venda na Europa e emite apenas 99 g/km. Marcas japonesas há mais de 30 anos vislumbraram o atoleiro que os motores a diesel para veículos leves iriam sofrer em razão do NOx. Toyota optou pelo híbrido a gasolina com ajuda de um pequeno motor elétrico. 

Sobre fraude, lembrar que em 1995, no “patropi abençoado por Deus”, a atual líder do mercado nacional também se enrascou. Recebeu multa simbólica equivalente a US$ 10 por cada um dos 300 mil carros produzidos em três anos em desacordo com a legislação de emissões da época. E a vida continuou. 

Hoje, o cenário está sombrio para o grupo alemão, que terminou o primeiro semestre deste ano como maior fabricante mundial de automóveis e comerciais leves. Mas as três grandes marcas americanas e duas das maiores japonesas, tiveram prejuízos monumentais em casos de acidentes fatais e recalls não executados. E sobreviveram. A VW admitiu a culpa de imediato (castigo talvez amenizado), mas é cedo para saber dos desdobramentos. 

RODA VIVA

FIAT confirma que sua primeira picape média de quatro portas se chamará mesmo Toro (soa parecido a “touro” e leve referência a Torino, cidade-sede da marca italiana). Empresa identifica o modelo como SUP (Picape Utilitário Esporte, em tradução livre para português). Arquitetura deriva do Jeep Renegade, mas, além da carroceria, tudo é novo do eixo dianteiro para trás. 

NADA de dormir sobre louros. Hyundai HB20, ano-modelo 2016, recebeu retoques em grade e para-choque dianteiros, luzes diurnas de LED, ar-condicionado digital e nova central multimídia. Agora, câmbios manual e automático têm seis marchas, bem melhor que antes. Novos amortecedores eliminaram ruídos de nascença. Preços vão de R$ 38.995 a R$ 63.535.

ALEMÃES que se cuidem com ataque inglês. Jaguar XE desafia Série 3, Classe C e A4 sem poupar munição: tração traseira, mais de 75% da estrutura em alumínio, suspensões muito eficientes, linhas arrojadas, bom espaço interno e porta-malas razoável (455 litros). Além do 4 cil./240 cv, um V-6 (compressor), 340 cv/46 kgfm, 0 a 100 km/h em 5,1 s. De R$ 169.900 a R$ 299.900.

GOLF VARIANT é, de fato, uma station de virar a cabeça ao passar. Pena que esse segmento tenha sido quase totalmente “engolido” pelos crossovers e SUVs. Agora com arquitetura MQB, 109 kg a menos de peso que a anterior Jetta Variant, tem um motor 1,4 turbo que encanta pelo torque de 25,5 kgfm entre 1.500 e 3.500 rpm. Porta-malas enorme: 605 litros. 

SERVIÇO remoto OnStar chega no Chevrolet Cruze com mais de 20 funções específicas para o mercado brasileiro, em patamar bem superior ao existente por aqui. Conectividade é garantida por chip de celular dedicado e será gratuito nos primeiros 12 meses. Ainda sem definição valores de anuidades, mas seguradoras também gostam desses serviços.


PERFIL


Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).
Siga também através do twitter:  www.twitter.com/fernandocalmon                      

Toyota é vencedora do Prêmio Empresas que Melhor se Comunicam com Jornalistas

A Toyota foi eleita uma das empresas que melhor se comunicam com os jornalistas na categoria “Automotivo”, segundo pesquisa promovida pela revista Negócios da Comunicação. 

Em sua 5ª edição, o prêmio "Empresas que Melhor se Comunicam com Jornalistas" tem como objetivo reconhecer a qualidade do relacionamento que as companhias mantêm com o mercado jornalístico e ressaltar o nível de tratamento que elas conferem aos profissionais de imprensa quanto ao acesso, disponibilização e facilidade de apuração de informações empresariais, setoriais e gerais. Os vencedores são conhecidos por meio de pesquisa organizada pela H2R Pesquisas Avançadas e auditada pela BDO Brazil.

Foram ouvidos milhares de profissionais de imprensa, das principais redações do País, que constituem a mais ampla e capacitada comissão julgadora para a concessão de um prêmio empresarial. São jornalistas com condições de avaliar a qualidade das informações que recebem das empresas para transmiti-las ao público.

“A premiação é muito bem recebida e gratifica todos os membros da Toyota do Brasil envolvidos na estratégia de aprimorar a nossa comunicação corporativa. A imprensa é e sempre será nossa grande vitrine para o mercado e a sociedade como um todo”, afirma Luiz Carlos Andrade Jr., coordenador-chefe da Toyota Motor Corporation para a região da América Latina e Caribe. 

Concessionário Mercedes-Benz de veículos comerciais adota nova identidade visual

Desde o mês de setembro, a Rede de Concessionários de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz do Brasil tem à disposição um novo padrão global de identidade visual corporativa, o New 3-D Brand – Black.

O design remete à modernidade da marca associada às evoluções tecnológicas dos produtos, que cada vez mais buscam se adequar às necessidades do mercado e às expectativas dos clientes.

Mudanças nos elementos de identificação da fachada, como área de cobertura, colunas, pórtico, letreiro, estrela, totem e outros indicadores, destacam o concessionário pelo formato e apresentação do novo design, atraindo a atenção do público. Esta mudança ocorrerá de forma gradativa em toda a Rede.

“Para garantir a força de uma marca, é preciso que ela seja reconhecida em qualquer lugar do mundo”, ressalta Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Com essa novidade, será ainda mais fácil identificar e visualizar qualquer concessionário Mercedes-Benz pelas ruas e estradas brasileiras, facilitando aos clientes reconhecerem onde são comercializados nossos veículos comerciais e serviços”.

Primeiro concessionário com nova identidade visual

O concessionário Peres Diesel, de Araraquara, é o primeiro a adotar essa nova identidade visual no País. Além da arquitetura moderna, o concessionário também teve suas instalações ampliadas em nova localidade, o que agiliza o atendimento dos clientes na região.

Vendas de caminhões na região

A Mercedes-Benz é líder de vendas de caminhões na região de Araraquara, com uma participação de 46% do mercado nesse ano. Esse significativo resultado reafirma sua tradição em oferecer produtos e serviços que garantem mais produtividade e rentabilidade para os transportadores.

Em Araraquara, a marca comercializa desde modelos leves da linha Accelo, como também os caminhões médios e semipesados da linha Atego. No segmento dos extrapesados oferece os caminhões Axor e Actros para o transporte rodoviário e fora de estrada.  O transportador também pode contar com o forte pós-venda da marca com o lançamento recentemente de três novos serviços, o Alliance Truck Parts, o MercedesServiceCard e o Fleetboard, avançado sistema de telemática para a gestão de frota dos clientes.

Sobre a Peres Diesel
A Peres Diesel tem 55 anos de experiência no setor automotivo, com unidades em São João da Boa Vista e Araraquara (SP), e em Poços de Caldas (MG). Além dos produtos, o concessionário oferece todo o amplo portfólio de serviços de pós-venda da Mercedes-Benz.

Randon sorteia dois Semirreboques Graneleiros na Fenatran 2015

A Randon S.A., que confirma sua participação na Fenatran 2015, a maior vitrine tecnológica da cadeia do transporte, promovida de 09 a 13 de novembro, em São Paulo, realiza o sorteio de dois Semirreboques Graneleiros para os clientes que adquirirem implementos, peças e pneus nos Distribuidores da marca. A iniciativa integra a Promoção Ecoplate2, que comemora o lançamento da tecnologia Ecoplate2 em sua família de produtos Graneleiros.

Dois clientes serão premiados com um Semirreboque Graneleiro Linha R, zero quilômetro, 3 eixos, ano 2015, com lona e pneus. Até 20 de outubro os participantes poderão trocar suas notas fiscais de compra de implementos, peças e pneus nos Distribuidores Randon por cupons para concorrer aos sorteios dos produtos. Serão quatro critérios de participação, que darão direto a cupons, conforme o regulamento da promoção que está disponível no site www.randonimplementos.com.br.

Os sorteios serão realizados no dia 13 de novembro de 2015, em São Paulo. A promoção é certificada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazendo, sob o registro nº 06/0261/2015.

Foton em fase final de testes do primeiro modelo da marca a ser produzido no Brasil

A Foton Caminhões, após fechar acordos com grandes fornecedores que atuam no País, está em fase final dos testes de rodagem de seus protótipos de 10 toneladas, o Foton 10 – 16DT. Este será o primeiro modelo da marca a ser produzido no Brasil em 2016 e sairá da linha de produção com mais de 65% de conteúdo nacional, atendendo aos requisitos do programa Inovar Auto, do governo federal, além do FINAME.

O caminhão nacional de 10 toneladas da Foton contabiliza 34 fornecedores locais já nomeados. Conceituadas marcas como a Cummins, para fornecer motores; ZF, para transmissão; Knorr, para conjunto de freios; Sachs, para embreagens, Maxion, para chassis e rodas; Dana, para eixos e cardan; Voss, para conexões; Pirelli, para pneus; Monroe, para amortecedores; Bepo, para tanque de combustível; Rassini, para feixes de mola; Heliar, para baterias e ThyssenKrupp, para as barras estabilizadoras, são destaques.

Protótipos equipados com estes componentes nacionais estão em avaliações técnicas pela engenharia da Foton circulando em diversas regiões do Brasil, enfrentando diferenças de temperatura, relevo e pavimentações boas, ruins, além de estradas de terra batida. 

De acordo com Leandro Lucki Gedanken, Gerente de Engenharia e Desenvolvimento da empresa, esta é a fase mais importante para validarem o modelo como o mais adequado para operações em grandes centros urbanos por todo o País. “Os veículos já rodaram em diversas condições como urbana, rodoviária, além de trechos off roads, com todas as configurações de cargas sendo vazio, ½ carga e carregado”.
  
Todo processo de nacionalização do Foton 10 – 16DT foi concebido de acordo com o Sistema Modular de Desenvolvimento – Codesign. “Este sistema corresponde à estratégia da Foton Caminhões em utilizar a expertise de engenharia dos fornecedores locais para a montagem e validação do caminhão de 10 toneladas, o qual foi nacionalizado em tempo recorde, cerca de um ano”, finaliza Gedanken.

O modelo Foton de 10 toneladas é ideal para aplicações em grandes centros urbanos, pois alia agilidade no trânsito com a alta capacidade de carga, além de poder receber terceiro eixo e se transformar em um caminhão de 13 toneladas. A força do Foton 10-16 DT vem do motor Cummins de 3.8 I, com 156 cv de potência e torque de 500 Nm. Esse caminhão é o único em sua categoria que oferece a conceituada transmissão ZF 6 S 500 de seis marchas, com Overdrive, que faz com que o motor trabalhe em menor rotação e aumentando sua vida útil e economizando combustível, oferecendo inclusive entrada para tomada de força.


O grande diferencial da Foton é oferecer diversos itens de série em seus caminhões, que são opcionais na concorrência. Os itens são: ar-condicionado, vidros e travas elétricas, MP3, volante regulável, acelerador manual eletrônico, sensor sonoro de ré, defletor de ar, cabine basculante, freios ABS, barras estabilizadoras dianteira e traseira (maior estabilidade nas curvas), direção e embreagem hidráulicas.

Cummins eleva marketshare no segmento de caminhões

A Cummins South America registrou aumento de participação no mercado brasileiro de caminhões mesmo em ano de retração econômica. O marketshare da maior fabricante independente de motores Diesel, componentes e grupos geradores, de janeiro a agosto deste ano, ficou em 31,2% contra 24,8% registrados no mesmo período do ano passado.

Segundo dados da Anfavea, o mercado de caminhões sofreu queda brusca de 44,7% entre janeiro e agosto de 2015, período no qual registrou apenas 49.481 unidades comercializadas, contra 87.914 veículos vendidos neste mesmo período de 2014. Do montante deste ano, 15.438 unidades trazem motorização Cummins, equivalentes a 31,1%. No ano passado, em igual período, os motores Cummins equiparam 21.824 caminhões, do total de 87.914 unidades, ou seja participação de 24,8%

Por categoria, a Cummins comercializou, de janeiro a agosto de 2015, 1.340 motores para caminhões semileves (52,7% de share), 8.264 unidades para leves (60%), 2.035 para caminhões médios (42,9%), 2.668 motores para semipesados (17,4%) e 1.131 unidades para pesados (8,6% de share). Em comparação ao desempenho de vendas em igual período de 2014, a Cummins obteve expressivo crescimento na categoria semileve, de 30% de participação passou a 52,7%; na categoria leve, de 57,6% para 60% e no médio de 35,8% para 42,9%. Somente nas categorias semipesados e pesados, ligeira queda de participação, respectivamente, de 20% para 17,4% e 8,8% para 8,6%

Entre os dez caminhões mais vendidos, a Cummins também está presente em cinco modelos do ranking, com participação de 50% do volume total entre as Top 10. Vale acrescentar que, do total dos caminhões comercializados em 2015 (de janeiro a agosto), 42% são do segmento de veículos leves, ou seja, abaixo de 15 toneladas. A Cummins, por sua vez, atende este mercado com basicamente três motorizações: ISF 2.8, ISF 3.8 e ISB 4.5.

FPT Industrial amplia contrato com a peruana Modasa

A FPT Industrial fechou novo contrato com a peruana Modasa, desta vez para atender a atuação da empresa no segmento de geração de energia, o que amplia o acordo firmado entre as empresas. Serão entregues à Modasa motores G-DRIVE, específicos para aplicação no segmento. A entrega do primeiro lote foi feita em meados de setembro.

A Modasa, empresa que atua no segmento de transporte de passageiros e geração energia em países da América Latina, firmou parceria há quatro anos com a FPT Industrial para o fornecimento de motores GNV para ônibus. “A satisfação com o produto NEF 6 GNV e atendimento FPT fez com que a empresa ampliasse o contrato para a nova aplicação de motores agora destinados à geração de energia”, afirma Amauri Parizoto, Diretor de Vendas da FPT Industrial na América Latina.

Os motores G-DRIVE que serão fornecidos atenderão todas as faixas de potência. Estão inclusos os modelos NEF 4, NEF 6, Cursor 9 e Cursor 13, com uma previsão de mais de 400 unidades anuais nos próximos anos. Os propulsores equiparão geradores de energia produzidos no Peru, que serão vendidos na América do Sul, Central e Norte, cobrindo em torno de 28 países.

Para Juan Diego Vasquez, gerente da Modasa, "A ampliação do contrato com a FPT Industrial tem como objetivo incluir os motores da marca na linha de negócio original da Modasa, o de grupos geradores. Acreditamos que o principal ganho com a utilização de um motor FPT é, acima de tudo, obter um produto de grande prestígio e com preço competitivo", finaliza.

Características dos motores G-DRIVE. Os motores da família NEF possuem potências em stand-by de 75kVA a 250kVA, ideais para utilização em pequenas indústrias, supermercados e condomínios residenciais. Os motores da família Cursor têm potências que variam de 320kVA a 470kVA, podendo ser aplicados em hospitais, shoppings, indústrias e estádios de futebol ou ainda serem utilizados em aplicações específicas de acordo com a necessidade do cliente.


Os motores FPT Industrial para Geração de Energia foram desenvolvidos para oferecer potência superior, respostas a cargas mais rápidas e densidade de potência elevada, aliada ao baixo consumo de combustível, nível de ruído e vibração. Dedicados a aplicações estacionárias, possuem como valores fundamentais o desempenho, a alta confiabilidade e longos intervalos de manutenção, o que resulta em custos operacionais extremamente baixos.