O saldo total de crédito para aquisição de veículos alcançou em agosto de 2011 a marca de R$ 197,4 bilhões, conforme aponta o balanço mensal da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). O crescimento de 14,7% em comparação ao mesmo período em 2010 acentua, no entanto, o ritmo de desaceleração registrado desde o início do ano, após a adoção das medidas macroprudenciais pelo Banco Central.
“A projeção é que este cenário se mantenha até o fim do ano, com a estimativa de crescimento de 10% da carteira de financiamento em 2011”, afirma Décio Carbonari de Almeida, presidente da Anef.
O saldo de crédito para aquisição de veículos continua correspondendo a 5,0% do PIB, representando 10,5% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional e 32,1% do total destinado a pessoas físicas.
O crédito bancário brasileiro alcançou em agosto de 2011 o valor de R$ 1, 889 trilhão, passando a representar 47,8% do PIB (estimado em R$ 3,953 trilhões), um crescimento de 2,8 pontos percentuais frente a agosto de 2010.
Taxa média de juros e inadimplência crescem
A média das taxas de juros mensais praticadas pelas associadas da entidade (taxa Anef) subiu de 1,44, em agosto de 2010 para 1,55, no mesmo período em 2011. Já o saldo de inadimplência no CDC de veículos para pessoa física, acima de 90 dias, atingiu 4,2%, o que confirma a tendência registrada desde o início do ano de aumento de 0,2 pontos percentuais a cada mês.
A média das taxas de juros mensais praticadas pelas associadas da entidade (taxa Anef) subiu de 1,44, em agosto de 2010 para 1,55, no mesmo período em 2011. Já o saldo de inadimplência no CDC de veículos para pessoa física, acima de 90 dias, atingiu 4,2%, o que confirma a tendência registrada desde o início do ano de aumento de 0,2 pontos percentuais a cada mês.
“Embora discreto, o aumento da inadimplência contraria as expectativas do início do ano e justifica-se pelos efeitos da inflação que prejudicam a quitação de compromissos do consumidor de uma forma geral”, avalia o presidente da Anef.
Planos de Financiamentos
Os planos médios tiveram relativa estabilidade nos últimos meses. Nos novos contratos, os planos de financiamento fecharam com a média de 42 meses, sendo que o prazo máximo oferecido permaneceu em 60 meses neste semestre, já no mesmo período do ano passado praticava-se prazos de até 72 meses.
Os planos médios tiveram relativa estabilidade nos últimos meses. Nos novos contratos, os planos de financiamento fecharam com a média de 42 meses, sendo que o prazo máximo oferecido permaneceu em 60 meses neste semestre, já no mesmo período do ano passado praticava-se prazos de até 72 meses.
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