Em 2011, o Grupo Renault alcançou um faturamento de 42,628 bilhões de euros, apresentando um incremento de 9,4% sobre 2010. A margem operacional ficou em 1,091 bilhão frente ao resultado anterior de 635 milhões de euros.
O lucro liquido da montadora chegou a 2,139 bilhões de euros, contra 3,490 bilhões de euros em 2010, este volume contava ainda com um ganho de capital de 2 bilhões de euros relacionada à venda das ações B possuídas na AB Volvo. Já o endividamento financeiro líquido da Divisão Automobilística diminuiu 1,136 bilhão em relação a 2010, chegando a 299 milhões de euros.O fluxo de caixa livre operacional da Divisão Automobilística superou as expectativas e atingiu 1,084 bilhão de euros. Este valor foi impulsionado pela da manutenção dos resultados operacionais em um cenário econômico conturbado com problemas de abastecimento, dívida soberana, assim como uma gestão bastante rigorosa das necessidades de capital de giro e investimentos em um ambiente econômico incerto.
“Graças à mobilização de todos seus funcionários, a Renault enfrentou diferentes crises que lapidaram o ano e ultrapassou o objetivo de fluxo de caixa livre definido para 2011. O crescimento das vendas do Grupo de 19% fora da Europa, principalmente no Brasil e na Rússia, traduz o desenvolvimento do Grupo em todo o mundo. Em 2012, devemos ultrapassar com folga os 43% em vendas fora da Europa, ao mesmo tempo em que manteremos a liderança da marca Renault na França e sua posição de n° 2 na Europa”, declarou Carlos Ghosn, CEO do Grupo Renault.
Para este ano, em que o mercado mundial de veículos deverá crescer 4% em relação a 2011, a montadora espera forte desempenho emergentes como o Brasil, alta projetada de 5%, e Rússia, incremento previsto de 8%. Em compensação, as incertezas na Europa devem fazer as vendas por lá recuarem 3 a 4%, com a França apresentando uma queda de 7 a 8%.
Em 2012, a montadora realizará lançamentos como Lodgy, Clio IV, Zoe, bem como apresentará uma nova linha de motores Energy e realizará implementação da nova identidade em termos de design. Com isso, a fabricante deverá fechar o ano com fluxo de caixa livre operacional positivo da Divisão Automobilística, com despesas de P&D e investimentos inferiores a 9% do faturamento do Grupo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário