Ele fez história levando a bandeira do Brasil em alta velocidade aos quatro cantos do mundo. Foi três vezes campeão mundial de Fórmula 1 (1981, 1983 e 1987), dono de impressionantes 23 vitórias e 24 pole positions. Quase vinte e cinco anos depois de sua última conquista, chegou a hora do hoje colecionador de carros antigos Nelson Piquet revisitar lentamente a história brasileira. Ele confirmou sua inscrição na 2ª edição do Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras, que será disputada a partir de 21 de junho, com largada no Shopping Iguatemi, em São Paulo (SP)."O Nelson Piquet para nós é mais do que um tri-campeão de F1, é nosso ídolo e como nós, adora carros e adora esporte a motor. Mais do que isso, ele adora mexer em carros e nos motores, onde há uma identificação maior conosco", lembra Luis Cezar Ramos Pereira, piloto de rallye e diretor da prova.
Faltando apenas quinze dias para a realização deste rallye de regularidade que tem a chancela da FIA-Historic (Federação Internacional de Automobilismo) e homologação da FIVA (Federação Internacional de Veículos Antigos), Nelson Piquet terá o desafio de manter médias ao redor de 50 km/h, tendo como navegadora a sua esposa Viviane Leão. Ainda esta semana ele decidirá se competirá com um Mercedes-Benz 320 de 1939, ou Jaguar XK 120. De qualquer maneira, a sua equipe terá outros quatro carros de sua propriedade: Mercedes-Benz 190 (1961), Jaguar (1970), Mustang (1965) e Rolls Royce (1978). "As 1000 Milhas Históricas Brasileiras está orgulhosa de ser o melhor rallye histórico brasileiro, e o único a ter inscrição em calendário internacional, que nos faz lembrar a célebre frase do Nelson Piquet: o segundo lugar é o primeiro dos perdedores", assinala Luis Cezar.
Serão 1.619 km percorridos em quatro dias, revisitando algumas das mais famosas estradas da história brasileira, como a Estrada dos Tropeiros, e parte do Caminho Novo e do Caminho Velho Real. No primeiro dia Piquet e mais de 50 concorrentes utilizando carros clássicos fabricados entre 1919 e 1980 irão pelas Rodovias Ayrton Senna, Dutra, Oswaldo Cruz e Rio-Santos até Angra dos Reis (RJ). No dia seguinte seguem para a Estrada dos Tropeiros e depois de passarem pela Serra de Itamonte (ao lado do Pico das Agulhas Negras) e Serra de Passa Quatro, chegam em Caxambu (MG).O terceiro dia marca o retorno, saindo de Caxambu, atravessando parte da represa de Furnas, subindo a Serra da Pedra do Baú, até chegar a Campos do Jordão (SP). Neste mesmo dia haverá uma etapa noturna. No quarto e último dia, os competidores saem de Campos do Jordão e depois de descerem a serra seguem pelas Rodovia Dutra e Ayrton Senna até entrarem em São Paulo, para receberem a bandeirada de chegada no Shopping Iguatemi.
Em todos os grandes eventos com carros históricos na Europa (Monte Carlo, Goodwood, Silverstone, Costa Brava, etc), os grandes pilotos do passado marcam presença. Muitas vezes os museus cedem os carros ou os ex-pilotos vão com os seus. "No nosso rallye, além do Nelson Piquet teremos o Wilson Fittipaldi (Porsche 911 Targa 1972), Roberto Pupo Moreno (Alfa Romeo GTV 1974), e até o ídolo do motociclismo Denísio Casarini (Porsche Kramer 1975), entre outros que confirmaram participação. É algo fantástico e que nos orgulha muito", completa o
Diretor de Prova. Na primeira edição a prova foi vencida pela dupla Rogério Franz e Mário Nardi, com Triumph TR4 (1962), seguidos da Mercedes-Benz 500SL (1980), de Henrique Thielmann e Lucas Larivoir, e de Julio Berriel e Vera Nonaka com Mercedes-Benz 350SL (1973).As inscrições do II Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras prosseguem até o dia 15 de junho, com o MG Club do Brasil, pelos e-mails mgcbr@mgcbr.com.br / secretariamg@terra.com.br, ou pelo telefone (11) 3673-5065.
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