Com a produção aquecida e próxima ao nível máximo da capacidade instalada, a Randon S.A. Implementos e Participações encerrou o primeiro semestre de 2011 com uma receita bruta de R$ 3,1 bilhões, 20,9% superior a de igual período do ano passado. Apenas no segundo trimestre, a receita bruta total, incluindo as vendas entre empresas, somou R$ 1,7 bilhão, 18,0% acima do mesmo período de 2010. Os dados foram apresentados em São Paulo, nesta quarta-feira (10/08) durante da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais – Apimec/SP por Alexandre Randon, diretor vice-presidente de Administração e Finanças, Astor Milton Schmitt, diretor corporativo e de Relações com Investidores e Geraldo Santa Catharina, diretor financeiro – Holding.
Também no primeiro semestre de 2011, a receita líquida consolidada foi de R$ 2,05 bilhões, crescendo 20,6% sobre o resultado dos primeiros seis meses de 2010. No segundo trimestre, as Empresas Randon alcançaram receita líquida consolidada de R$ 1,1 bilhão, 19,5% superior àquela de igual trimestre de 2010. O EBITDA consolidado do primeiro semestre ficou em R$ 315,7 milhões, 23,2% maior ao do primeiro semestre de 2010.
Vendas externas
As exportações igualmente estiveram em alta e atingiram US$ 130,2 milhões, uma elevação de 15,7% sobre os primeiros seis meses de 2010. No segundo trimestre de 2011 a receita com os negócios internacionais da Companhia foi de US$ 71,2 milhões, 11,3% maior do que o segundo trimestre de 2010.
Já o lucro líquido consolidado foi de R$ 156,0 milhões no primeiro semestre, um avanço de 51,3% em relação ao resultado do primeiro semestre do ano passado. No segundo trimestre de 2011, o lucro líquido consolidado de R$ 89,2 milhões representou aumento de 41,2% sobre o mesmo período de 2010.
Vendas internas
A Randon faturou 12.161 unidades de veículos rebocados no semestre, das quais 9.631 unidades para o mercado doméstico, gerando uma participação de mercado de 32,96%. Os emplacamentos totais de veículos rebocados pesados foram de 29.220 unidades, 9,3% superior a período similar de 2010.
A expectativa, porém, é de que a velocidade de avanço nos negócios deve diminuir nos próximos meses entre outros fatores porque a economia doméstica terá impacto das medidas de contenção da demanda e da inflação. Para o diretor corporativo e de relações com investidores, Astor Milton Schmitt, “diante de um cenário mais moderado, são valorizadas as oportunidades de crescimento em participação de mercado, melhorias e adequação dos sistemas e processos de produção”. Ele observa, ainda, que há também perspectiva de antecipação da demanda promovida pela nova norma de emissão de motores EURO V para caminhões e ônibus, o que poderá beneficiar o braço de autopeças da Companhia
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