Redação AB
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Durante entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira, 19, num hotel no Rio de Janeiro (RJ), o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) afirmou que não conseguirá cumprir a resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que determina os postos que deverão fornecer, a partir de 1º de janeiro, o diesel S50. As informações são do Valor Online.
Contudo, o presidente do Sindicom, Alísio Vaz, garantiu que o não-cumprimento não colocará em risco o atendimento da demanda esperada para 1º de janeiro. Em entrevista, Vaz afirmou que o Sindicom havia apresentado ao órgão regulador uma proposta em que cerca de 1.200 postos de empresas ligadas à entidade forneceriam o S50 e o Arla 32.
O Sindicom alega que apenas no início do mês a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou as normas que definem que tipo de posto deve ter os novos produtos e, assim, o tempo seria curto para que os estabelecimentos fizessem as obras necessárias, impossibilitando o cumprimento da norma em 1º de janeiro.
O Sindicom considerou excessivas as exigências da ANP, entre elas a presença de S50 em todos os postos com mais de um tanque destinado à armazenagem de diesel. Vaz acredita que os postos que estarão aptos a fornecer o S50 e o Arla 32 sejam suficientes. “Impossível que todos eles estejam prontos em 1º de janeiro. Teremos cerca de 1.200 postos e isso é mais que suficiente.” Ainda segundo o Valor Online, o presidente do Sindicom acredita os 1.200 postos atenderão à demanda porque o uso efetivo dos novos caminhões não terá início imediato. “As montadoras acumulam veículos Euro 3 nos pátios”, disse Vaz.
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