Sem ter completado o ano, o Sistema de Consórcios continuou apresentando crescimento nos dez primeiros meses de 2011. A venda de novas cotas, principal sinalizador do interesse do consumidor, apontou total acumulado superior a dois milhões, com alta de 20,7%. Há um ano, era 1,74 milhão. O volume de negócios superou R$ 62 bilhões, mais de 20% acima do registrado no mesmo período de 2010, quando atingiu R$ 51,2 bilhões.
O total de participantes ativos chegou a 4,6 milhões, com destaque para o setor de veículos automotores, que representou 84,8%, com 3,90 milhões, seguido por imóveis com 612,3 mil, eletroeletrônicos e outros bens duráveis com 77,5 mil e serviços com 10,8 mil. Há doze meses, o número de consorciados ativos era de 4,04 milhões.
As contemplações, momento em que os consorciados têm a oportunidade de realizar seu objetivo, somaram 898,8 mil, de janeiro a outubro de 2011. Em relação aos dez meses de 2010, o acumulado foi 10,6%, bem acima das 812,5 mil anteriores.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, “os números obtidos nos estudos feitos pela assessoria econômica demonstram que o consumidor tem encontrado no consórcio uma forma inteligente de poupar, com objetivo definido. Caso não tenha pressa em adquirir seu bem ou serviço, o consórcio se transforma numa das melhores alternativas para realizar seu sonho de consumo, mas de forma responsável. Ao participar de um grupo, o consorciado torna-se poupador, comprometido com o pagamento das parcelas mensais e podendo ser contemplado por sorteio ou lance. Com o crédito em mãos, passa a ter o poder de compra à vista. Nesse perfil de negócio, o consórcio torna-se a melhor opção. Isso tem feito com que o Sistema cresça gradativamente e de forma consolidada”.
Ao comentar as perspectivas para o próximo ano, considerando as informações sobre eventual influência da crise internacional na economia brasileira, Rossi mostrou-se otimista e ao mesmo tempo conservador. Esclareceu que “o segmento está confiante nas ações das autoridades econômicas, especialmente as do Banco Central do Brasil. Entendemos que o Sistema de Consórcios continuará crescendo, mesmo com a perspectiva de um cenário instável. Importante lembrar também que o brasileiro é hoje um consumidor mais responsável. Ao antever o consórcio como poupança e formador de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial, tem sido escolhido como opção de custo mais baixo entre os mecanismos disponíveis no mercado. Por isso, projetamos crescimento de 7% a 9% para 2012.”
A justificativa do presidente executivo da ABAC se baseia na forte evolução que o PIB brasileiro apresentou nos últimos anos. Segundo dados publicados no relatório FOCUS do Banco Central, o PIB brasileiro saltou de R$ 1,9 trilhão em 2005 para quase R$ 4 trilhões em 2011, gerando aumento de 110%. Essa alta do PIB elevou a renda bruta do brasileiro e, consequentemente, alavancou os negócios no Sistema de Consórcios nos últimos anos.
É preciso fazer bem as contas para decidir se o consórcio é a melhor opção. Cuidado com as promessas de vendedores e não esqueça que na contemplação da carta de credito será necessário a aprovação cadastral do consorciado.
ResponderExcluirwww.nacionalconsorcios.com.br
Tem muito "esperto" neste mercado!
ResponderExcluirMuita boa sua observação!