A Ford firmou uma parceria com a Microsoft e as empresas Healthrageous e BlueMetal Architects para pesquisar tecnologias que ajudem as pessoas a cuidar da saúde e do bem-estar enquanto estão no carro. O objetivo é propor soluções móveis com o conceito "carro saudável", que abre possibilidades de conexão aos serviços de saúde a bordo, através do dispositivo SYNC disponível em vários modelos da marca.A Ford busca desenvolver um veículo que cuide da saúde do seu proprietário. Várias razões fazem do carro uma plataforma ideal para a pesquisa e desenvolvimento nessa área.
O objetivo das pesquisas é descobrir como levar os cuidados com a saúde para dentro do carro, de modo não invasivo, usando informações do monitor de pressão arterial, medidor de glicose e histórico de alergia do motorista, por exemplo, para promover um estilo de vida mais saudável. O papel da Microsoft nessa parceria é traduzir as informações captadas por esses sensores para aplicativos que ofereçam interface por voz e toques na tela, integrando também dados biométricos de outros dispositivos.
A proposta do sistema é monitorar a saúde do motorista e gerar alertas em tempo real, usando os dados obtidos pelos sensores do veículo e registros de arquivo. O motorista também pode informar detalhes importantes de sua saúde - como a quantidade de copos de água consumidos durante o dia ou os remédios que tomou -, usando comandos de voz.Esses dados seriam levados para a "nuvem" e processados junto com outros dados médicos para criar registros gráficos, que o motorista também poderia acessar depois de sair do veículo.
Segundo as pesquisas da Pew Research, dos Estados Unidos, o avanço das doenças crônicas não tem sido acompanhado no mesmo ritmo pelos serviços de saúde, o que limita o atendimento dos pacientes. Por isso, cada vez mais pessoas de todas as idades e classes sociais visitam os sites de saúde antes de ir ao médico, tornando essa uma das áreas mais populares da internet.
As razões para isso não são difíceis de entender. De acordo com as pesquisas:
93% dos entrevistados dizem buscar informações de saúde na internet porque é conveniente - querem a informação na hora, sem depender da agenda do médico;
83% dizem conseguir mais informação na web do que com os médicos;
80% afirmam que ter privacidade nas informações é importante para elas.Além disso, a área de medicina e saúde foi a terceira que mais cresceu nos aplicativos para smartphones, com mais de 17.000 disponíveis para download. A expectativa é que, até 2015, 500 milhões de pessoas usem aplicativos móveis de saúde.
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