A Ford está introduzindo uma nova tecnologia para testes de sua linha de veículos no Brasil. O Campo de Provas em Tatuí, no interior de São Paulo, um dos oito centros globais de desenvolvimento da marca, tem recebido expressivos investimentos nos últimos anos visando manter o centro experimental brasileiro como um dos melhores do mundo automotivo.No último ano, cerca de R$ 14 milhões foram aplicados na aquisição e instalação de novos equipamentos. Uma visão desse avanço está disponível no vídeo: http://youtu.be/9ZK4dTh3q-s
O objetivo foi superequipar o complexo com uma operação inovadora, como peça fundamental para a nova geração global de veículos da marca, criando modelos não só para o Brasil como para outros mercados mundiais.Anualmente, milhões de quilômetros são rodados nas suas pistas para avaliação de veículos. Além de testes dinâmicos dos carros montados, máquinas especiais analisam o funcionamento de todos os seus componentes, incluindo laboratórios especiais voltados a atender os requisitos de controle de emissões. A meta é garantir os mais rígidos padrões de qualidade, segurança e sustentabilidade dos veículos Ford. Uma das novidades incluídas nesse arsenal de testes são as "lombadas chinesas", importadas da Ásia. Diferentemente das usadas no Brasil, elas são feitas de borracha e têm baixa elevação, mas produzem um impacto considerável em alguns veículos."Reproduzir as condições de rodagem encontradas em diferentes regiões do mundo faz parte da rotina no desenvolvimento de veículos globais. Este é o caso, por exemplo, do Novo EcoSport, o primeiro carro da Ford criado na América do Sul para venda em cerca de 100 mercados mundiais, incluindo a Índia e a China", diz Fábio Lang, gerente do Campo de Provas da Ford.
A Ford é reconhecida como uma grande "academia" de engenharia, com profissionais altamente especializados e dedicados à inovação e excelência da tecnologia automotiva. Com cerca de mil empregados e um time de mais de 200 engenheiros, o seu campo de provas dispõe dos recursos mais modernos da indústria.Um desses equipamentos é o laboratório "Four Poster", composto de quatro atuadores hidráulicos controlados por computador que permitem simular, com o carro parado, os movimentos da suspensão e da carroceria sob diferentes condições de rodagem nas ruas e estradas de qualquer lugar do mundo. A nova geração global do EcoSport foi exaustivamente testada nesse equipamento para oferecer o melhor padrão de conforto e durabilidade da categoria.
Na área da sustentabilidade, o Laboratório de Emissões é um dos mais avançados do mundo. Recentemente ampliado com uma nova célula, ele realiza a certificação dos veículos de acordo com normas nacionais e internacionais.Seus dinamômetros permitem simular vários ciclos de rodagem com paradas e acelerações, comandados por softwares especiais para medir a emissão de gases de escape e otimizar o desempenho e consumo de combustível. Esses testes servem tanto para o desenvolvimento de novos produtos como para o controle de qualidade dos veículos de produção.No Laboratório de Motores, equipado com dinamômetros e sofisticados equipamentos de análise, além da calibração são desenvolvidos testes de durabilidade dos motores, sob condições extremas. Os ensaios incluem ciclos de funcionamento ininterrupto de 1.000 horas, em que a temperatura do motor chega a 800ºC, incandescendo o sistema de exaustão.Já as câmaras frias, formadas por containers-freezer, permitem avaliar o desempenho dos veículos a temperaturas de 35ºC abaixo de zero para atender as necessidades de diferentes mercados globais.
Cada vez mais "inteligentes", os automóveis modernos trazem um conteúdo crescente de eletrônica embarcada. Na área de Testes Especiais do Campo de Provas da Ford, os engenheiros põem à prova todos esses itens com o auxílio de avançados softwares e sensores de aquisição de dados.Um exemplo é a instrumentação de última geração para monitorar o desempenho da injeção eletrônica e obter o melhor compromisso entre desempenho e consumo para cada classe de veículo.O investimento em qualidade no Campo de Provas de Tatuí passa também pela atualização e manutenção de seus 50 km de pistas de baixa, média e alta velocidade. São 10 km de pistas asfaltadas e 40 km de vias com diversos tipos de piso – como terra, paralelepípedo e areia –, traçado e topografia, simulando as condições de rodagem encontradas em várias regiões.
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