O Estado de S.Paulo
Faltando ainda o resultado de ontem, que será computado hoje, o mês que terminou foi o melhor janeiro da história em vendas de veículos novos. Até o dia 30, os licenciamentos já somavam 251,1 mil unidades (com caminhões e ônibus), ante 244,8 mil registrados em todo o mês de janeiro de 2011, até então recorde para o período. Na comparação com dezembro, houve queda de 27,2%. Dezembro foi o mês em que mais se vendeu carros em 2011, com 348,3 mil unidades, e janeiro tradicionalmente é mais fraco, dizem analistas do setor.
Este janeiro foi marcado por feirões, sorteios de carros e o não repasse integral do aumento de 30 pontos porcentuais d o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para modelos importados - que ainda assim tiveram despenho abaixo do resultado do mercado total.
"Houve um festival de descontos", diz Paulo Roberto Garbossa, da consultoria ADK. Os estoques estavam elevados no início do ano e as empresas queriam desovar modelos da linha 2011.
O ano também começou com mudança no ranking de vendas dos automóveis e comerciais leves. Até dia 30, a General Motors liderava o mercado, com 21,2% de participação nas vendas. A disputa pelo segundo lugar estava acirrada, com a Volkswagen à frente da Fiat por apenas 145 carros, e ambas com 20,6% de participação nas vendas.
Lista. O governo divulgou ontem a lista definitiva das montadoras que estão livres do pagamento do IPI mais alto por cumprirem regras de produção nacional e investimento. Estão na relação 18 empresas com fábricas no País, que comprovaram utilizar 65% de conteúdo regional na produção local. A única fora da lista é a indiana Mahindra. Carros que essas marcas importam de fora do Mercosul e do México vão pagar IPI maior até dezembro, a exemplo dos importadores independentes. O governo ainda não definiu se abrirá exceção para empresas com projeto de construção de filiais no País, como a chinesa JAC./CLEIDE SILVA e EDUARDO CUCOLO
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