A Renault do Brasil alcançou a marca de 4 milhões de
motores fabricados no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. Desse total, cerca de
40% foram exportados. A marca histórica foi celebrada em cerimônia realizada
com os cerca de 550 colaboradores da Curitiba Motores. A CMO – como é conhecida
– tem capacidade produtiva de 600 mil unidades ao ano e hoje produz os motores
1.0 e 1.6 SCe, que equipam toda a gama de veículos de passeio da Renault no
país.
A história da produção dos motores da Renault do Brasil começou em 2 de
dezembro de 1999, com a inauguração da CMO. A fábrica possuía capacidade
produtiva de 280 mil unidades por ano e fabricava o motor 1.6 16V, que equipava
os três veículos da produção nacional da Renault: o Scénic, o Clio e o Clio
Sedan, além de ser exportado para a Argentina, onde era aplicado à linha
Mégane.
Em 2000, seu primeiro ano cheio de fabricação, a CMO produziu cerca de 30 mil
motores, já contando também com as primeiras unidades do motor 1.0 16V, com
foco no Clio. A partir de 2002, a fábrica diversificou sua produção, incluindo
também os motores 1.0 8V e 16V. A marca produziu também o motor 1.2 16V para
exportação. Com essa gama, a Renault atingiu, em 2006, o seu primeiro milhão de
unidades produzidas no Brasil – marca que seria duplicada em 2011 e que
chegaria a 3 milhões em 2014.
Em novembro de 2016, os motores da Renault do Brasil deram um outro salto
tecnológico com a chegada dos propulsores 1.0 SCe e 1.6 SCe, com inovações da
Fórmula 1 em nome da economia de combustível e do prazer em dirigir. Totalmente
em alumínio, os motores 1.0 e 1.6 SCE – sigla para Smart Control Efficiency –
são 20 kg e 30 kg mais leves que seus antecessores.
Hoje os motores SCe estão aplicados a toda a gama de veículos de passeio da
Renault no país, com excelentes resultados de economia de combustível. O
destaque é o Kwid, que, com o motor 1.0 SCe, é o campeão nesse quesito entre os
dez carros mais vendidos do país, segundo o Inmetro.
A evolução tecnológica é seguida pela capacitação dos colaboradores. Apenas em
2018, já foram mais de 24 mil horas de formação profissional ministradas – até
o final do ano, o número deve chegar a 40 mil.
Além de fabricar motores, a CMO também se destaca pela produção de componentes.
A partir de 2001, a unidade começou a produzir blocos, cabeçotes, virabrequins
e calas para o mercado nacional e exportação.
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