A Aliança Renault-Nissan e a Dongfeng Motor Group Co.,
Ltd. (Dongfeng) anunciaram a criação de uma nova joint-venture para o desenvolvimento
e venda de veículos elétricos (EVs) na China.
A nova empresa, a eGT New Energy
Automotive Co., Ltd. (eGT), concentrará sua atuação nas principais competências
de cada parceiro, aproveitando todo o potencial da liderança dos veículos
elétricos da Aliança Renault-Nissan, bem como os recursos da Dongfeng no novo
setor de energia, para atender às expectativas do mercado chinês.
A eGT irá projetar um novo modelo de veículo elétrico com
interconectividade inteligente, que estará em linha com as expectativas dos
clientes chineses. Será desenvolvido conjuntamente pela Alliance e Dongfeng em
uma plataforma de utilitário esportivo da Aliança Renault-Nissan. O veículo
inédito vai ser baseado na liderança global em tecnologias EV da Aliança e nos
custos de produção competitivos da Dongfeng.
"O estabelecimento da nova joint-venture com a
Dongfeng confirma nosso compromisso comum em desenvolver veículos elétricos
competitivos para o mercado chinês", disse Carlos Ghosn, presidente e
diretor-executivo da Aliança Renault-Nissan. "Estamos confiantes em
atender às expectativas dos clientes chineses e fortalecer nossa posição global
de liderança de veículos elétricos".
No acordo para a criação da nova joint venture, a Renault
terá 25% do eGT, a Nissan 25% e a Dongfeng os 50% restantes. A empresa será
baseada na cidade de Shiyan, província de Hubei, na China central. O veículo
elétrico será produzido na fábrica da Dongfeng de Shiyan, que tem capacidade de
produção e vendas de 120 mil veículos por ano. O início da produção do novo EV
está previsto para o ano de 2019.
Segundo a Associação China de Fabricantes de Automóveis,
a China é o maior mercado de EV do mundo. Em 2016, 256.879 unidades foram
vendidas na China, aumento de 121% em relação ao ano anterior. Nos primeiros
sete meses de 2017, a produção de EVs atingiu 223 mil unidades e vendeu 204 mil
unidades, representando um aumento de 37,8% e 33,6%, respectivamente. O novo
movimento visa aproveitar o potencial do segmento chinês de mercado em rápido
crescimento.
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