segunda-feira, 31 de março de 2014

Em workshop, Cummins apresenta QSK95 aos potenciais clientes


A Cummins South America realizou no último dia 28, no Centro de Convenções RB1, no Rio de Janeiro (RJ), um workshop destinado aos seus potenciais clientes da indústria naval, com o objetivo de apresentar o novo motor QSK95, além da ampla gama de produtos disponível para o segmento que inclui motores de propulsão e geradores de energia.O evento foi promovido pela área de motores de alta potência da Cummins e contou com a participação especial do Distribuidora Cummins Vendas e Serviços de Motores e Geradores – CVSMG, do Rio de Janeiro (RJ). O QSK95, motor de 95 litros, de até 4000 hp, na aplicação marítima, e com a maior rotação já produzida no segmento, será introduzido no mercado em 2016 e pode ser aplicado no setor naval como motor de propulsão e/ou gerador auxiliar nas embarcações de suporte portuário, bem como embarcações de apoio offshore.

Além de apresentar o motor e seus diferenciais, como custo de operação a longo prazo, ou seja, uma estimativa financeira para o operador, o workshop, demonstrou como a Cummins nos últimos anos vem se fortalecendo e se expandindo de forma constante neste mercado, oferecendo equipamentos de qualidade com conteúdo local e excelência em atendimento.Os participantes do workshop também puderam conferir como uma empresa, como o CVSMG está preparado para prestar suporte às embarcações que levam os produtos Cummins. Recentemente, o Distribuidor implantou um centro avançado de aplicação e desenvolvimento de soluções com engenheiros e técnicos treinados e especializados para prestar suporte às embarcações que atendem o mercado offshore da região, com equipamentos modernos e avançados.A Cummins Marine, por sua vez, também usou o modelo de operação em atendimento já implantado no Distribuidor do RJ para determinar, de acordo com a região, quais serão os próximos pontos que vão receber investimentos para atender o mercado marítimo.


Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) atinge marca histórica com produção da unidade 100.000 do compacto Etios


A fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) atingiu neste mês de março a marca histórica de 100.000 unidades produzidas do compacto Etios. A unidade comemorativa, que saiu da linha de montagem na última quarta-feira (26), é um Etios hatchback 1.5 XLS, na cor vermelha.

A unidade fabril da Toyota em Sorocaba foi inaugurada em agosto de 2012 e conta atualmente com mais de 1.500 colaboradores. Desenvolvida sob o conceito Ecofactory, o mesmo utilizado pela matriz da Toyota no Japão, a planta tem como meta a redução contínua de emissão de resíduos, compostos orgânicos voláteis e emissões de CO2. Outro aspecto importante adotado é a reutilização das águas pluviais e o aproveitamento da energia solar.A instalação da fábrica da Toyota em Sorocaba trouxe benefícios para a cidade como um todo. Além da unidade fabril da montadora, outras 10 empresas se instalaram nos arredores do terreno da Toyota, criando um importante parque de fornecedores e estimulando o desenvolvimento de um novo distrito industrial no município.

Toyota Etios
Apresentado em setembro de 2012, o Etios marcou a entrada da Toyota no segmento de carros compactos no Brasil. Ao longo de um ano e seis meses, o modelo, que está disponível nas carrocerias hatchback e sedã e também na versão aventureira Cross, vem obtendo reconhecimento do público pela sua dirigibilidade, desempenho, segurança, espaço interno e, também, por reunir todos os atributos do DNA da Toyota de qualidade, durabilidade e confiabilidade.  Em 2013, a comercialização do Etios totalizou 62.000 unidades, tornando o modelo o principal responsável pelo recorde histórico de vendas da Toyota do Brasil, de 176.081 unidades (crescimento de 55% em comparação com 2012).

Nos dois primeiros meses de 2014, a Toyota já registrou a venda de 9.576 unidades do seu compacto, o que representa uma elevação de 29,6% no comparativo com o mesmo período de 2013.

Ciclo de vida do Mercedes-Benz Classe C tem avaliação exemplar em certificado ambiental


O Mercedes-Benz Classe C estabelece novos parâmetros de eficiência para sua categoria, graças a um conceito inteligente de redução de peso, excelente aerodinâmica e novos motores. Os inspetores da auditoria TÜV Süd acabam de confirmar o alto nível de compatibilidade ambiental da nova Classe C: além de possuir um design limpo e sensual, interior de alta classe e variedade de inovações técnicas, o sedã premium também contempla uma exemplar abordagem de ciclo de vida, pela qual foi agraciado com o Certificado Ambiental conforme a norma ISO 14062
O Professor Dr. Herbert Kohler, diretor de Meio Ambiente da Daimler AG, explica: "Nossos engenheiros usaram todos os meios para reduzir o consumo de combustível e, ao mesmo tempo, reforçar a personalidade esportiva do veículo. O emprego de um design inteligente voltado à redução de peso, com alta aplicação de alumínio, por exemplo, possibilitou tornar a nova Classe C até 100 quilos mais leve que seu antecessor. Isto significa que a massa que tem que ser acelerada e freada é menor, reduzindo o consumo de combustível e as emissões e, ao mesmo tempo, tornando o sedã mais ágil". Por essas razões, a nova Classe C recebeu o Certificado Ambiental concedido pelos inspetores da TÜV Süd como reconhecimento dos resultados alcançados na avaliação de seu ciclo de vida. 
Desde a fabricação até 200 mil quilômetros de rodagem, e considerando também sua reciclagem final, o novo Mercedes-Benz Classe C gera cerca de 10% menos CO2 que seu antecessor emitia no momento da saída de linha (comparado com o desempenho em seu lançamento, em 2007, a melhora é muito maior, em torno de 28%). 
O baixo arrasto aerodinâmico também é crucial para chegar a esta notável eficiência. Com Cd equivalente a 0,24 (C 220 BlueTEC BlueEFFICIENCY Edition), o novo sedã estabelece um novo padrão para o segmento de veículos médios. Os níveis de ruídos causados pelo vento, que já eram muito baixos na geração anterior da Classe C, foram reduzidos ainda mais.
Os engenheiros da marca deram também uma cuidadosa atenção ao processo de reciclagem. Consequentemente, a nova Classe C não apenas alcança índice de reciclagem de 95% (em peso), mas também reutiliza plenamente alguns materiais. No total, 52 componentes do novo sedã, com peso total de 49,3 quilogramas, são feitos de plásticos reciclados de alta qualidade. Isto significa que a massa dos componentes produzidos com materiais reciclados aumentou 23% em relação ao modelo que saiu de linha.Além disso, 76 componentes da nova Classe C, com peso total de 26,3 quilogramas, são fabricados com materiais naturais, aumento de 55% em comparação com seu antecessor. 

Suzuki Adventure levanta poeira na primeira etapa da temporada 2014


A temporada 2014 do Suzuki Adventure reuniu aproximadamente 500 aventureiros na primeira etapa, em São Pedro (SP). Foi debaixo de muito sol que os participantes de diferentes regiões do País largaram nas provas das categorias FUN, para quem marcava estreia nas trilhas; PRO, para os pilotos e navegadores mais experientes; e EXTREME, prova com obstáculos off-road desafiadores que contou com a participação do piloto recordista de largadas do atual grid da Stock Car, Nono Figueiredo. Em busca de aventura e diversão, Carlos e Pedro Cavenaghi aproveitaram as trilhas com paisagens da charmosa região serrana de São Pedro. Foram eles que somaram a melhor pontuação a subiram ao topo do pódio. "É muito bom poder participar com o meu filho em um evento como esse e ainda poder levar o troféu do primeiro lugar para casa. Estamos cada vez mais próximos e esperando a próxima etapa. Quando a gente compra um Suzuki, além de um carro, vem junto a diversão, alegria e uma máquina de tirar o estresse", comemorou o piloto Carlos Cavenaghi.


Na categoria PRO, os pilotos e navegadores mais experientes tiveram uma prova técnica e rápida com um visual incrível em cada um dos trechos. A dupla campeã, Paulo Goes e Jhonatan Ardigo, saiu de Joinville (SC) e percorreu mais de 600 quilômetros para participar da etapa. "Essa prova foi a melhor de todas as que já participei. Comprei o Jimny especialmente para o rali e está aí o resultado, um carro que permite ter o controle total. É um verdadeiro kart do off-road", comentou o piloto Goes.Para quem gosta de adrenalina, a categoria EXTREME reservou um circuito preparado na largada que pôde ser visto por todos os aventureiros do evento. O percurso exclusivo tinha passagem por kings, valetas, subidas íngremes, descida por uma arquibancada e trechos alagados que lavaram os 4x4. Para enfrentar todos esses obstáculos off-road entre as onze especiais e diferentes bônus, foi preciso muita habilidade do piloto e navegador. 

A dupla que conquistou o primeiro lugar foi Genildo de Alencar e Jéferson Santos, a bordo do Jimny. "A prova foi muito legal, bem divertida, com nível ótimo de dificuldade. A primeira etapa do ano foi espetacular! Estou ansioso e preparado para as próximas etapas", contou Genildo. 


Participação especial Nonô Figueiredo
O Suzuki Adventure traz convidados especiais para fazer parte do evento. Na abertura da temporada 2014, Nono Figueiredo, recordista de largadas do atual grid da Stock Car. Pela segunda vez o piloto marcou presença no grid da EXTREME e conquistou o 6º lugar na classificação. "Dessa vez cheguei mais preparado para as dificuldades que eu poderia encontrar pela frente, para os desafios e obstáculos. É tudo muito diferente da minha experiência nas pistas e sempre fico muito surpreso com o desempenho do Jimny. É realmente surpreendente em qualquer terreno", compartilhou a experiência no Suzuki Adventure, Nonô Figueiredo. 

Suzuki Adventure - 1ª etapa - São Pedro (SP)
Categoria FUN 
1º Carlos Cavenaghi e Pedro Cavenaghi - Osaco (SP) - Jimny
2º Willian Kamada e Naira Hirakawa - São Paulo (SP) - Grand Vitara
3º Ivan Jr. E Douglas Spisso - Santana do Parnaíba (SP) - Samurai
4º Pedro Figoli e Valeria Duarte - São Paulo (SP) - Grand Vitara 
5º Monica Trindade e Tania Belmiro - Barueri (SP) - Samurai

Categoria PRO 
1º Paulo Goes e Jhonatan Ardigo - Joinville (SC) - Jimny 
2º Marcos Bortoluz e Marcelo Bortoluz - Caxias do Sul (RS) - Jimny
3º Waldir Barbosa e Maria Eveli Barbosa - Bragança Paulista (SP) - Grand Vitara
4º Mauricio Mei e Flavio Rimali - São Paulo (SP) - Grand Vitara
5º Diógenes Valladares e Carlos Bevilaqua - Osasco (SP) - Jimny

Categoria EXTREME 
1º Genildo Alencar e Jéferson Santos - Suzano (SP) - Jimny
2º César Lopes e Erick Pin - São Paulo (SP) - Jimny 
3º Anderson Khoury e Ewerton Khoury - Mogi das Cruzes (SP) - Jimny 
4º Claiton Clivati Camargo e Renato Moreira - Cotia (SP) - Vitara 
5º Márcia Colevati e João Batista - São Paulo (SP) - Jimny

Calendário Suzuki Adventure 2014
Eventuais alterações de datas e locais serão comunicadas com antecedência no site www.suzukiveiculos.com.br

2ª Etapa - 26/04 - Minas Gerais
3ª Etapa - 31/05 - Paraná
4ª Etapa - 09/08 - Rio de Janeiro
5ª Etapa - 20/09 - Nordeste
6ª Etapa - 06/12 - São Paulo

Chevrolet e Instituto General Motors patrocinam o projeto Campeões da Rua


A Chevrolet em parceria com o Instituto General Motors, patrocina o projeto Campeões da Rua, uma competição de futebol entre meninos e meninas de vários países do mundo que vivem em situação de rua, dando-lhes a oportunidade de representar seu países e os milhões de crianças que ainda vivem ou trabalham nas ruas, além de mostrar ao mundo o potencial que cada criança temEm sua segunda edição, a primeira foi na África do Sul, o projeto Campeões da Rua é realizado sempre antes de cada Copa do Mundo da Fifa, e tem como objetivo chamar atenção para a situação e pedir mais proteção e oportunidades para crianças e adolescentes de todo mundo.

"Estamos juntos neste projeto, pois acreditamos que a força do futebol pode inspirar mudanças na vida dos jovens, seja qual for sua nacionalidade. Crianças e adolescentes que vivem nas ruas são um problema global. Cada um de nós tem um papel a desempenhar para dar a essas crianças o apoio de que necessitam, afirma Edgard Lourençon, diretor de Marketing, Vendas e Pós Vendas da GM América do Sul.Segundo Lourençon, projeto tem como objetivo alertar o mundo para as necessidades de crianças e adolescentes que ainda vivem ou trabalham nas ruas. O momento é oportuno, pois estamos há poucos dias para o início da Copa do Mundo da Fifa, o que desperta mais atenção da mídia e das autoridades.

O Rio de Janeiro foi escolhido para ser a sede da competição que ocorre entre 30 de março e 6 de abril, com torneios de futebol e uma conferência que serão realizados no Espaço Lonier, em Vargem Pequena. O espaço acolherá cerca de 200 crianças vindas de 19 países. Além de competir em campo, as crianças de ambos os sexos – entre 14 e 17 anos – vão unir forças para despertar a consciência sobre a existência de milhões de crianças, em todo o mundo, que vivem em situação de rua.O encerramento e os jogos finais dos Campeões da Rua serão realizados no dia 6 de abril na sede do Fluminense, nas Laranjeiras.

O fundador dos Campeões da Rua, John Wroe, afirma que não poderia haver uma cidade mais perfeita para sediar os Campeões da Rua: "Com a atenção do mundo voltada para o Brasil e o Rio de Janeiro, este é o melhor lugar para dar a essas crianças a plataforma que merecem, lembrando às pessoas dos direitos de todas as crianças, independentemente da sua história".O projeto contará com a participação de duas equipes brasileiras. Uma equipe de meninas virá de uma organização baseada no Rio, a Fundação IBISS, que luta, em mais de 60 comunidades, contra a exclusão social, a pobreza, a discriminação e a violência contra crianças. A equipe brasileira de meninos virá do O Pequeno Nazareno, uma organização com sede em Fortaleza, e será formada por meninos que saíram da situação de rua, de Fortaleza e Recife.

Além do Brasil, a competição contará com equipes da Argentina, El Salvador, Nicarágua, Estados Unidos, Inglaterra, África do Sul, Moçambique, Zimbabwe, Tanzânia, Burundi, Quênia, Maurício, Libéria, Egito, Filipinas, Paquistão, Índia e Indonésia. O torneio ganhou o apoio de personalidades de alto perfil, incluindo Desmond Tutu, Pelé, David Beckham e Sir Alex Ferguson.
Em sua segunda edição, o campeonato busca dar visibilidade à situação das crianças em situação de rua. "Por meio do projeto Campeões da Rua queremos desafiar a percepção negativa e o tratamento que é dado a essas crianças", explica Joe Hewitt, diretor da organização inglesa Street Child World Cup no Brasil.

Situação das crianças no Brasil Segundo pesquisa de 2011 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), o Brasil tem cerca de 24 mil crianças e adolescentes em situação de rua. Realizado em 75 cidades, o levantamento revelou o perfil dessa população. Cerca de 70% são do sexo masculino, 45% estão na faixa etária dos 12 e 15 anos e 72% se declararam pardo, moreno ou negro.A situação de privação de direitos é disseminada. Uma em cada dez crianças não se alimenta diariamente e mais de 65% exercem alguma atividade remunerada. Mais da metade das crianças já passou por alguma situação de violação de direitos, como ser barrada ao entrar num estabelecimento ou ser impedida de receber atendimento na rede de saúde. Das crianças que dormem nas ruas, 70% dizem que saíram de casa por conta da violência.

domingo, 30 de março de 2014

Fernando Calmon - HIDROGÊNIO: SOLUÇÃO OU CONFUSÃO?


Estudo recente da Shell prevê que petróleo e derivados só deixarão de ser fonte de abastecimento de veículos em 2070. O pico da demanda ocorreria em 2035, quando combustíveis alternativos, como o hidrogênio, passariam a representar papel crescente. Na realidade a tração elétrica terminaria por se impor, porém há duas vertentes para isso.Uma seria a conhecida bateria, utilizada há mais de 100 anos, que continua a dever muito em autonomia, peso, volume, tempo de recarga e, em especial, preço, sem falar da infraestrutura a instalar. Também falta equacionar a origem de produção de eletricidade ainda centrada em carvão e gás natural. A depender da matriz energética de cada país, as emissões de CO2 (um dos gases responsáveis pelo aquecimento da atmosfera) poderão não diminuir em relação aos motores atuais mais eficientes. E se o abastecimento é com etanol de cana os elétricos não trariam vantagens (pelo contrário), se as preocupações fossem apenas mudanças climáticas.

A segunda opção para carros elétricos é a pilha a combustível. Conhecida desde 1838, tem fluxo contínuo de eletricidade. Há dois tipos: geração a bordo de hidrogênio por um reformador abastecido a gasolina, diesel, gás natural ou álcool (metanol ou etanol); fornecimento direto de hidrogênio a partir de um tanque pressurizado a 700 bar (3,5 vezes mais que um cilindro de GNV).Pilha a combustível (fuel cell, em inglês) tornou-se opção às baterias de automóveis há 20 anos. Hidrogênio combina-se ao oxigênio do ar para gerar eletricidade e subprodutos simples: calor e vapor d’água. Reformador a bordo perdeu interesse para o tanque de hidrogênio.Embora vários fabricantes tenham desenvolvido protótipos, só a Honda iniciou uma experiência prática, em 2008, com 40 unidades. Hyundai, Toyota, Daimler, Nissan, BMW e Volkswagen, entre outras, se animaram e vão produzir automóveis com essa tecnologia em estágio bem inicial.

As empresas petrolíferas parecem conformadas de que a era do combustível de origem fóssil termina no século 21. Não pelo esgotamento e sim por restrições ambientais. A Shell afirma que pilha a hidrogênio para motores elétricos é a solução, mas exigirá uma rede capilar de postos de abastecimento a ser criada.Só faltou combinar o discurso com os fabricantes de baterias. Elon Musk, dono da fábrica americana de carros elétricos Tesla, foi contundente. “É puro marketing, só papo-furado”, disparou. Musk, o bilionário fundador do site de pagamentos PayPal, não produz baterias. Mas, apostou que podia juntar milhares de pequenas unidades de íons de lítio, tamanho AA, e aumentar a autonomia de seu Model S para mais de 400 quilômetros, o que nenhum veículo elétrico alcançou.

A era do hidrogênio, no entanto, traz gigantescos desafios. Um posto básico desse gás custa, hoje, em torno de R$ 3,5 milhões, de cinco a oito vezes mais que um convencional. Também precisa se saber a fonte de obtenção do hidrogênio – a própria energia elétrica, uma delas – e estudar o balanço de CO2. E, finalmente, o preço de um automóvel com pilha a hidrogênio.

Portanto, continuam mais dúvidas do que certezas sobre como mover o mundo. Além da briga entre bateristas e hidrogenistas, cada um puxando para o seu lado.


PERFIL
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).


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Keko Acessórios estreia na Automec Pesados & Comerciais 2014


De olho em um promissor nicho de mercado para ampliar os negócios e a receita, a Keko Acessórios estreia como expositora da Automec Pesados e Comerciais 2014, que acontece de 1º a 5 de abril, no Anhembi, em São Paulo. A empresa, que é líder brasileira em personalização automotiva, leva o seu know-how, expertise, tecnologias de ponta e reconhecimento junto às grandes montadoras mundiais para o público da Automec. A intenção é apresentar a Keko como fornecedora de soluções completas para o setor automotivo.“A feira é um canal importante por difundir as novidades para o mercado e alavancar novos negócios. Nessa edição pretendemos divulgar para o setor de pesados que temos estrutura e tecnologia também para atuar nesse segmento, seja com produtos próprios ou através do fornecimento para clientes estratégicos”, destaca Juliano Scheer Mantovani, diretor de mercado e inovação.

A empresa também leva novidades em produto para a Automec. Lança na feira o levante hidropneumático com acionamento automatizado, inovação que supera os sistemas mecânicos e hidropneumáticos disponíveis no mercado, associando praticidade, segurança e confiabilidade de operação. O produto tem aplicação em reboques e semirreboques dos segmentos graneleiro, basculante, canavieiro, tanque, florestal, carrega-tudo, dolly e furgão.

sábado, 29 de março de 2014

Velocidade, poeira e muita técnica marcam abertura da Mitsubishi Cup em Jaguariúna

Todos os ingredientes para uma boa prova de rali estavam presentes neste sábado na cidade de Jaguariúna (SP), que abriu a temporada 2014 da Mitsubishi Cup, rali cross-country de velocidade. Sol, calor, poeira e um percurso de tirar o fôlego empolgaram os competidores no início da temporada.

A competição, que completa 15 anos, é uma das mais tradicionais do País e reúne veteranos e também novatos no esporte, como o jovem Tiago Reijers, que teve a primeira experiência como piloto. "Sempre acompanhei meu pai no rali, sonhando que este dia chegaria. Ele chegou e é realmente muito legal, rápido", comenta o agrônomo, de 27 anos. A seu lado, o experiente navegador Rogerio Almeida, que competiu durante muitos anos com seu pai, Roberto. "É muito bom estar ao lado dele. Meu pai evoluiu bastante depois que os dois começaram a andar juntos e agora está sendo a minha vez de aprender com ele", disse Tiago. "É um aprendizado", completa.


Os pilotos fizeram três provas com mais de 30 quilômetros em um circuito com muita poeira em meio a plantações de cana e soja, com curvas fechadas e grandes retas, que permitiram às duplas explorar todo o desempenho de seus Pajero TR4 e L200 Triton preparados para competição. 

O campeão da L200 Triton ER em 2013, Lucas Moraes, mudou de categoria e agora está na L200 Triton RS. Para ele, a prova de Jaguariúna também se tornou um grande aprendizado. "Estou achando muito boa essa mudança. A Triton RS é um carro fantástico e a Mitsubishi está de parabéns", comentou o piloto, que venceu as três provas do dia e faturou o título da etapa."É fantástico começar com a vitória. Não esperava, pois tem excelentes competidores. Agora é manter o pé no chão, faltam seis etapas e tem muita coisa para acontecer", garante ele. "Ter concorrentes bons é o que nos faz melhorar. No ano passado foi assim, viemos evoluindo e tivemos a sorte de terminar com o título. Este ano promete ser da mesma forma", empolga-se.

Acostumada a subir no pódio do rali de regularidade Mitsubishi Motorsports, Belem Macedo encara agora as pistas da Mitsubishi Cup, também ao lado do marido e piloto, Celso Macedo. "Está sendo muito acima da minha expectativa. A sinergia que tenho com o Celso é algo impressionante, mas tudo acontece muito rápido e preciso me acostumar. A cobrança que existe é mútua, mas é tranquilo. Estamos indo com calma", disse ela, que ficou em terceiro lugar na categoria Pajero TR4ER e viu seu filho, Fred, comemorar o título da etapa ao lado do navegador Marcelo Haseyama."A prova foi muito boa, rápida, com vários tipos de piso. Foi fantástico. Conseguimos juntar sorte, equipamento, piloto, navegador e começamos com o pé direito. Não tenho palavras", comemora Fred, que é cauteloso: "vamos degrau por degrau para chegar ao fim do ano no topo do pódio."


Primeira do ano


Foi nesse cenário cheio de desafios que as duplas nas cinco categorias - Pajero TR4 R, Pajero TR4 ER, Pajero TR4 ER Master, L200 Triton ER e L200 Triton RS - abriram a competição. Na Pajero TR4 R, Rodrigo Khezam e Pipo Mirone comemoraram o resultado. Para eles, o principal desafio da etapa foi a poeira. "Graças à navegação, conseguimos um resultado excelente para abrir a temporada", comemora Rodrigo.

Outra dupla que voltou para casa com o troféu foi o piloto Sérgio Gugelmin e o navegador Marcos Maia Panstein, na Pajero TR4 ER Master. "A categoria está muito competitiva. Temos novas duplas que chegaram com força e outros competidores experientes que, com certeza, virão ainda mais motivados para as próximas etapas", conta o navegador.

Na L200 Triton ER, os vencedores foram Ricardo Feltre e André Lucas Munhoz. Para eles, a atenção da Mitsubishi foi essencial para eles realizarem uma etapa sem problemas. "A equipe, os mecânicos e todos os envolvidos na organização estão de parabéns. Com o sistema de aluguel dessa categoria, chegamos sempre tranquilos, só preocupados com a planilha e com acelerar o carro", comenta Ricardo.

Com novos carros, Porsche GT3 Cup Challenge volta a Estoril na abertura da temporada de 2014



Uma nova fase do Porsche GT3 Cup Challenge será iniciada entre os dias 3 e 5 de abril no autódromo de Estoril, em Portugal. A etapa de abertura da temporada de 2014 marcará a estreia dos novos Porsche 911 GT3 Cup da geração "991". Mais potentes, mais seguros e construídos com materiais e tecnologias de última geração, eles disputarão a divisão Cup. A Challenge, por sua vez, também terá mudanças com a introdução dos Porsche 911 GT3 Cup "997 II".A abertura da temporada em Estoril marca também a estreia dos pneus Pirelli no Porsche GT3 Cup Challenge. Isso dará aos treinos livres uma importância ainda maior do que em outros anos, já que todos os pilotos de ambas as categorias precisarão se adaptar a um conjunto carro-pneus completamente novo. 


Para acrescentar mais uma dose de indefinição, há o fator climático. Apesar de ser início de primavera na Europa, é bastante provável a ocorrência de baixas temperaturas e de mudanças súbitas no clima. Os pilotos que disputaram a categoria Challenge em 2012 se lembram bem da chuva repentina que caiu na voltas finais da primeira corrida (primeiro moderadamente, depois com grande intensidade). A volta final se transformou em uma loteria: cada curva tinha uma condição de aderência completamente diferente da anterior e muitos pilotos rodaram ou colidiram com outros, colhidos de surpresa pelas mudanças súbitas da pista. 


Em 2014, o Porsche GT3 Cup Challenge terá nove eventos. Desde 2011, a abertura da temporada acontece na Europa, sendo esta a terceira vez em Estoril. Este autódromo tem lugar na memória dos brasileiros: foi ali que Ayrton Senna conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1, em 1985, pilotando um Lotus-Renault. O projeto do autódromo, por sinal, é de um arquiteto brasileiro, Ayrton Cornelsen. Inaugurado em 1972, Estoril recebeu o GP de Portugal de F1 entre 1984 e 1996, além de outras corridas importantes.

Ao sediar a abertura da temporada de 2014, Estoril ficará empatado com Interlagos como o autódromo que mais vezes iniciou o campeonato. Estes foram os vencedores das etapas de abertura desde o início do Porsche GT3 Cup Challenge (duas corridas por categoria):


2005-Interlagos: Totó Porto/Totó Porto
2006-Interlagos: Alexandre Negrão/Alexandre Negrão
2007-Jacarepaguá: Constantino Júnior/Luiz Otávio Paternostro
2008-Interlagos: Constantino Júnior/Constantino Júnior
2009-Curitiba: Constantino Júnior/Constantino Júnior (Cup)
2010-Curitiba: Miguel Paludo/Leo Burti (Cup) e André Posses
2011-Estoril: Ricardo Rosset/Constantino Júnior (Cup) e Gilberto Farah/Sylvio de Barros (Challenge)
2012-Estoril: Clemente Lunardi/Clemente Lunardi (Cup) e Gilberto Farrah/Eduardo Azevedo (Challenge)
2013-Algarve: Ricardo Rosset/Fábio Viscardi (Cup) e Ipe Ferraiolo/Gilberto Farah (Challenge)

O calendário do Porsche GT3 Cup Challenge 2014 é o seguinte:
05/04-Estoril
31/05-Curitiba
28/06-Interlagos
24/08-Argentina*
27/09-Curitiba
18/10-Velo Città
09/11-Interlagos (GP do Brasil de F1)
30/11-Interlagos*
14/12-Interlagos
*A confirmar

Renault Zoe reforça frota de veículos elétricos da Itaipu Binacional


A frota de veículos elétricos de Itaipu Binacional ganhou o reforço de 20 Renault Zoe, modelo compacto produzido na Europa. Os carros, com motor 100% elétrico, chegaram a Itaipu no final de fevereiro e serão usados em estudos de impacto da nova tecnologia na conexão com rede elétrica

.O Renault Zoe foi lançado mundialmente em 2012. O modelo é um hatch compacto para quatro pessoas e tem autonomia superior a 210 quilômetros, conforme ciclo NEDC (New European Driving Cycle). Seu motor elétrico tem potência de 88 cv e 22,4 kgfm de torque. O modelo vai de 0-100 km/h em 13 segundos. O Zoe ainda é equipado com sistema multimídia, com tela touch e comandos no volante.

Com esta aquisição, a Renault do Brasil comercializou 62 unidades de veículos elétricos no país. Desde 2013, a marca integra o time de parceiros do Programa Veículo Elétrico (VE), liderado pela Itaipu Binacional.“Hoje contamos com os melhores parceiros para o desenvolvimento do projeto de veículos elétricos no país, e certamente a Itaipu contribui para difusão desta nova tendência de mobilidade urbana", disse Silvia Barcik, coordenadora do projeto de veículos elétricos da Renault no Brasil. 

“Como parceira de Itaipu no Programa VE, a Renault concordou em compartilhar informações estratégicas, com suporte técnico, que nos permitirão realizar os estudos necessários”, disse o coordenador brasileiro do Programa Veículo Elétrico (VE), engenheiro Celso Novais.Novais ressaltou que a entrada da Renault como parceira de Itaipu facilitou o trabalho, criando condições favoráveis para a aquisição dos modelos. O objetivo dos estudos é subsidiar as empresas do setor elétrico em investimentos em infraestrutura de abastecimento – ou seja, sistemas para recarregar a bateria dos veículos.

 Os veículos elétricos utilizados por Itaipu têm tecnologia que causa baixo impacto na rede elétrica – são cargas de 8 horas, com tensão de 220 Volts e corrente de 16 amperes, com potência na ordem de 3,7 kW, típicas de uma tomada residencial. O Zoe incorpora inovações que permitem diferentes modos de recargas, como a recarga normal, a semirrápida e a rápida, abrangendo maior variedade de potências – 3,7 kW, 7,3 kW, 22 kW, 43 kW e até 50 kW.

Em 2013, além do contrato firmado entre as duas empresas, que prevê a montagem de 32 modelos Renault Twizy em regime SKD (Semi Knock Down, na sigla em inglês), a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) adquiriu um modelo Zoe e um Twizy. Também a Fedex Express adquiriu 6 unidades do  Kangoo Z.E, hoje utilizado na entrega de encomendas em São Paulo e Rio de Janeiro.A Aliança Renault-Nissan lidera o segmento de veículos zero emissão e está investindo 4 bilhões de euros no desenvolvimento dessa tecnologia. Desde o início da comercialização em 2011, foram mais de 100 mil veículos elétricos vendidos pela Aliança no mundo. Somente a Renault vendeu mais de 19 000 veículos elétricos em 2013 no mundo, em um mercado que cresceu 83 % em relação a 2012.

  

  

sexta-feira, 28 de março de 2014

Nota máxima para o Audi A3 Sedan no crash test americano


O Instituto de Segurança nas Estradas americano (IIHS, na sigla original) classificou o Audi A3 Sedan como Top Safety Pick+. O modelo é também um dos mais seguros no mercado americano.O IIHS premiou o A3 Sedan com a nota máxima (“Good”) em todos os testes de batidas. 

A avaliação é feita com base em uma colisão frontal com 40% de sobreposição (sobreposição moderada), uma colisão frontal com 25% de sobreposição (sobreposição pequena), um impacto lateral, força do teto e impacto traseiro.“O prêmio de Top Safety Pick+ para o A3 Sedan ilustra impressivamente a importância que a Audi dá para a segurança,” disse Joachim Scheef, Chefe do Departamento de Desenvolvimento em Segurança Veicular da AUDI AG.

A Audi também investe e considera de extrema importância a segurança ativa. O IIHS premiou o A3 Sedan com uma avaliação “Advanced” para o sistema Audi Pre Sense front assistance. O sistema informa ao motorista quando o intervalo de segurança entre o veículo da frente se torna muito pequena. Em situações críticas, o assistente eletrônico avisa o motorista e inicia uma frenagem de emergência, caso seja necessário. Isso reduz a velocidade do impacto e, no melhor dos casos, ajuda a prevenir completamente um acidente.Se a colisão é inevitável, o assistente de freios usa manobras controladas de frenagem durante o acidente para prevenir colisões secundárias. Isso ajuda a evitar derrapamentos e, consequentemente, colisões adicionais. As vendas do A3 Sedan começam em abril no mercado americano.

No Brasil, o A3 Sedan já está disponível nas concessionárias desde janeiro deste ano e tem sido um importante modelo para alavancar as vendas da Audi, que bateram recordes em janeiro e fevereiro deste ano. A partir do ano que vem, será um dos modelos fabricados na nova fábrica da Audi em São José dos Pinhais, no Paraná.

Nissan anuncia criação da Unidade de Negócios para América Latina e Caribe


Criada em 1º de janeiro deste ano, a unidade Nissan América Latina (LATAM), que engloba a Nissan do Brasil (NBA) e a Nissan América Latina e Caribe (NLAC), sob a liderança do Chairman Jose Valls, anuncia mudanças organizacionais que têm o objetivo de reforçar a nova região de negócios da marca.
As seguintes mudanças organizacionais serão válidas a partir de 1º de abril:
  • Roberto Delgado, atual diretor de Finanças da Nissan do México, assume como vice-presidente regional de Administração e Finanças da América Latina (LATAM). Ficará baseado na sede da Nissan do Brasil, no Rio de Janeiro, e se reportará a Jose Valls.
  • Yutaka Saito, atualmente diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Nissan do Brasil, é promovido a vice-presidente do Centro Técnico da Nissan do México. Saito se reportará a Kunio Nakaguro, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento da Nissan América do Norte.
  • Kazunori Nakajima, gerente Geral-Adjunto do Departamento de Promoção da Qualidade de Veículos da Nissan Motor Company, é nomeado diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Nissan do Brasil. Nakajima vai se reportar a Atsuhiko Hayakawa, vice-presidente de Manufatura da Nissan do Brasil, e a Yutaka Saito. Nakajima ficará sediado em São José dos Pinhais, no Paraná.
  • Shingo Mukaida, que atualmente é diretor de Engenharia de Manufatura da Nissan do Brasil, será realocado para Resende e assumirá a função de diretor de Motores (Powertrain) e Manufatura. Ele se reportará a Atsuhiko Hayakawa, vice-presidente de Manufatura da Nissan do Brasil.
  • Maria Eugênia Santiago, atualmente diretora de Comunicação Corporativa da Nissan do México (NMEX), é nomeada para nova posição, de diretora de Comunicação Corporativa da Nissan América Latina (LATAM). Maria vai se reportar a José Valls. Ficará alocada na Cidade do México, visitando os países da América Latina e o Brasil conforme a necessidade.

Ambev estreia caminhão Volkswagen 100% movido a gás natural


Por ter a preservação do meio ambiente como um de seus principais compromissos, a Ambev, em parceria com a MAN Latin America, que fabrica os caminhões Volkswagen, lança caminhão 100% movido a gás natural veicular (GNV). 

O veículo representa uma redução de 20% de emissão de CO2. Além disso, traz maior conforto aos motoristas, pois com a nova motorização houve importante redução nos níveis de emissão sonora. 

O modelo teste entrará em circulação a partir de maio no Rio de Janeiro e dentro de um ano a tecnologia deverá ser levada para outros locais do país.O novo caminhão tem autonomia de cerca de 200 km e o sistema de armazenagem de gás natural não altera sua capacidade de carga útil sendo a mesma da versão a diesel, podendo levar até 10 pallets de 1.250 quilos, o equivalente a cerca de 9.400 garrafas.


Iveco sai na frente e realiza primeira venda no Programa de Renovação de Frota de Minas Gerais


É da Iveco a primeira venda realizada por meio do Programa de Renovação de Frota de Minas Gerais. A estreia da fabricante na iniciativa se deu por meio da comercialização de um Stralis com 440 cavalos de potência, negociado pela Deva Veículos, de Belo Horizonte, para a Waldir Transportes, também da capital mineira. O programa estadual tem por objetivo fomentar a aquisição de caminhões novos e isenta o comprador, pessoa física ou jurídica, do pagamento de IPVA por dez anos.Estradeiro em sua essência, o primeiro Iveco Stralis negociado por meio do programa será utilizado para o transporte de longa distância, levando diariamente cargas de porcelanato da região de Florianópolis, em Santa Catarina, para a capital mineira.Segundo o governo mineiro, circulam no Estado cerca de 94 mil veículos com mais de 30 anos. A expectativa é de renovação de 10% a 15% dessa frota a cada ano. 

Toda sua equipe Iveco está treinada para orientar os clientes com relação às regras do Programa de Renovação de Frota: o caminhoneiro ou frotista proprietário de um veículo com 30 anos ou mais, registrado em Minas Gerais, deve levá-lo ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MG) para baixa e entrega a uma recicladora conveniada. Em troca, receberá um Certificado Verde que será utilizado na aquisição de um veículo novo ou com até dez anos de uso. O Certificado Verde é a garantia da isenção de IPVA por dez anos.

Dayco ganha Prêmio Inova no quesito correias


Fabricante de correias dentadas (sincronizadoras), V e poly V, a Dayco foi a vencedora do Prêmio Inova no quesito correias – escolhida como a melhor marca da categoria. A cerimônia de entrega aconteceu recentemente em São Paulo, ocasião em que Sílvio Alencar, diretor comercial e de aftermarket da Dayco para a América do Sul e Central, recebeu o prêmio que lhe foi entregue pelo diretor da Andap, Nilton Rocha Oliveira.Os resultados continuarão a ser divulgados na edição de abril do jornal Novo Varejo, expandindo ainda mais o valor da avaliação dos varejistas sobre o desempenho das maiores indústrias de autopeças do mercado nacional. Nesta edição do prêmio, a pesquisa, e respectiva validação, foi da Ipsos, um dos maiores nomes mundiais em pesquisas de mercado.Promovido a cada dois anos pela Editora Novo Meio, o Prêmio Inova é fruto de pesquisa entre mais de 500 proprietários e compradores do varejo de autopeças para veículos leves de todo o país, ocasião em que também são levantadas as indústrias que mais se destacam no mercado em produtos e serviços.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Fernando Calmon - Alta Roda - É só discurso

Alta Roda nº 777/127– 27/03/2014


Fernando Calmon
Maior parte dos que leem essa coluna provavelmente não estará em condições de confirmar as previsões que se multiplicam sobre como se moverão os carros no futuro. Há certo consenso em torno da tração elétrica, apesar dos vários obstáculos a superar. Dúvidas, porém, persistem sobre quando se aposentará definitivamente o veterano (Ciclo Otto tem 147 anos) e quase onipresente motor de combustão interna (MCI). O que já se sabe, para os próximos anos, é a convivência pacífica entre MCI e motores elétricos, de forma separada ou em conjunto por meio de soluções híbridas. 


Uma recente e bem fundamentada projeção veio da empresa energética Shell, bem mais conhecida por sua principal atividade petrolífera. Segundo ela, em 2070 só existirão veículos movidos a eletricidade, mas sua adoção, obviamente, será paulatina. Os pesados e os que percorrem grandes distâncias estarão entre os últimos na escala de substituição. Automóveis, em especial os utilizados em cidades quase todo o tempo, trocarão de fonte de propulsão antes. Não há previsão exata, mas pode acontecer entre 2035 e 2050, com coexistência e transição de convencional para híbrido e deste para o elétrico puro. 

Então ainda resta saber o que estará nos tanques de mais de um bilhão de veículos produzidos por década, ritmo previsto para dentro de cinco anos. Um papel importante está reservado aos biocombustíveis – obtidos de fontes renováveis ou limpas – entre eles o etanol de cana-de-açúcar. Ao contrário do que acontecia em passado recente, as petrolíferas já consideram essa alternativa complementar ao seu negócio. Prova disso foi o Seminário Internacional de Biocombustíveis realizado, semana passada em São Paulo, pelo Instituto Brasileiro do Petróleo e o WPC (sigla em inglês para Conselho Mundial do Petróleo). 

Pouca novidade surgiu de dois dias de conferências e painéis, mas saltou aos olhos que o Brasil está encrencado por falta de objetividade e sensatez na política de combustíveis. Muitas palavras enalteceram o país como produtor competitivo de etanol. Mas, só este ano vão-se importar US$ 11 bilhões em diesel e gasolina. E essa conta tende a subir no curto prazo. Novas refinarias produzirão diesel e mal darão conta do aumento de consumo e substituição de importações. 

Aparentemente, todo o consumo adicional de gasolina deveria ser coberto com ajuda do etanol. Mas pouquíssimas destilarias estão em construção, no momento. Há algum esforço em investir no etanol de segunda geração, porém muito longe de equacionar o problema. 

A nova refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, focada em diesel (sem produção de gasolina) custará à Petrobras vultosos US$ 18 bilhões para produzir 250 mil barris/dia de derivados de petróleo. Destilarias convencionais de etanol produziriam o mesmo volume com investimentos em torno de um quarto daquele total, sem contar a diferença brutal na geração de empregos. 

Há o fato de que a gasolina continua com preço controlado pelo governo e os custos de produção de etanol subindo. Nos postos, se o biocombustível custar acima de 70% do preço da gasolina a grande maioria dos motoristas desconsidera o seu uso. 

O discurso é bom, mas na prática nada acontecerá. 

RODA VIVA 

CONCIDENTEMENTE, dois altos executivos do exterior – Dan Ammann, da GM e Michael Macht, da VW – estiveram em visita às respectivas filiais no País, semana passada. O primeiro admitiu que o mercado ficará meio parado neste e no próximo ano. No entanto, ambos confirmaram investimentos previstos, apesar de preocupações de curto prazo que não devem ser poucas. 

DESEMBOLSOS de capital em ampliações fabris já foram feitos pelas duas marcas. Porém, produtos novos, motores de maior eficiência energética e instalações mais produtivas ainda consumirão dinheiro nos próximos anos. Resta saber a reação de quem ainda constrói instalações. Apesar de construções modulares ajudarem, há risco de excesso de capacidade. 

TRABALHO muito bom de suspensões foi executado na versão aventureira do Volvo V40 Cross Country. Tração 4x 4 e motor turbo de 5 cilindros/210 cv lhe dão competência fora de estrada (ganhou 4 cm na altura), sem tirar prazer de dirigir em asfalto. Não exagerou demais nos apêndices. Visibilidade traseira incomoda e sofre com os impostos altos: R$ 141.500. 

TOYOTA chama atenção de que dispensou contabilidade criativa ao apresentar os preços do novo Corolla. Dessa forma, considerou, nos valores informados nessa coluna, o balanço final entre o que saiu, o que entrou e o que custa mais caro agora em termos de equipamentos e acessórios, nas três versões oferecidas: GLi, XEi e Altis. 

ATÉ AGORA, o próprio Contran deixou de cumprir o estabelecido em suas próprias resoluções. Ajudaria muito se já estivesse regularizado o aviso no certificado anual de licenciamento de que o proprietário não executou o recall. Mesmo os desinformados ou esquecidos tratariam de regularizar a situação. Isso ajudaria bastante quanto à segurança. 


PERFIL
   
Fernando Calmon (fernando@calmon.jor.br), jornalista especializado desde 1967, engenheiro, palestrante e consultor em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. Sua coluna automobilística semanal Alta Roda começou em 1999. É publicada em uma rede nacional de 85 jornais, sites e revistas. É, ainda, correspondente no Brasil do site just-auto (Inglaterra).

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