terça-feira, 13 de março de 2012

Brasil e México retomam negociações


Agência Brasil 
As autoridades brasileiras e mexicanas vão retomar as negociações sobre o acordo automotivo na próxima quarta-feira, 14. Com esse objetivo, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, embarcam nesta terça-feira, 13, para a cidade do México. Eles vão se encontrar com o ministro da Economia do México, Bruno Ferrari.
A ideia é chegar a um entendimento sobre os ajustes na relação comercial automotiva entre os dois países. O Brasil quer que o México limite as exportações de carros ao mercado nacional com tarifa reduzida a US$ 1,4 bilhão. Além disso, as autoridades brasileiras defendem maior participação de conteúdo regional na produção dos veículos, e inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no benefício de alíquota reduzida. 
Esta é a terceira tentativa de renegociação do acordo automotivo entre o Brasil e o México. Autoridades mexicanas estiveram duas vezes no Brasil, em fevereiro, mas não houve avanços nas discussões. O último encontro ocorreu no dia 29 do mês passado, com as presenças da chanceler mexicana, Patricia Espinosa, e o ministro da Economia, Bruno Ferrari. 
Firmado em 2002, o acordo automotivo permite a importação de veículos, peças e partes de automóveis do México com redução da alíquota de impostos e institui um percentual mínimo de nacionalização dos veículos vindos do país. A parceria isenta os veículos da taxa de importação de até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul. 
Atualmente o intercâmbio comercial entre os dois países movimenta cerca de US$ 8,5 bilhões - 40% correspondem ao setor automotivo. Pela primeira vez em dez anos, há um saldo negativo para o Brasil. 

2 comentários:

  1. Com o tsunami mundial é necessário que dancemos todos conforme a música econômico-financeira que toca pelo mundo. O México tem que aceder àquilo que o Brasil propõe.

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  2. O problema é a quebra do acordo que de certa forma está sendo unilateral. Terão que conversar bastante até porque somente com a assinatura dos demais membros do Mercosul é que realmente poderão ser feitas as mudanças pretendidas. Trabalho para a Diplomacia!

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