O GP de Long Beach mal acabou e as equipes da Fórmula Indy deram início a uma
corrida paralela: a de embalar, organizar e enviar todos os equipamentos
necessários ao Brasil, para a disputa da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé,
marcada para o dia 5 de maio.
Serão enviadas quase 200 toneladas em
equipamentos em dois aviões 747-400F cargo para São Paulo, em uma viagem
superior a 8 mil quilômetros entre Indianápolis e a cidade de Campinas, onde
fica o Aeroporto de Viracopos, onde os aviões pousarão. Isso sem contar os pneus
Firestone, peças da Dallara e outros equipamentos, enviados por via
marítima.
Um dos chefes de logística da equipe Andretti Autosport, Paul
Harcus comenta um pouco sobre este trabalho: "É um grande procedimento ter tudo
empacotado. Primeiro, existem os alimentos: você precisa ter certeza de que está
levando o suficiente sem desperdiçar. Somos organizados e já fizemos isso
algumas vezes no Brasil e no Japão", destaca Harcus.
Com 25 inscritos
para a prova - todos correram em Long Beach -, a organização trabalha com a data
limite de 26 de abril para despachar todo o equipamento restante via aérea. Cada
carro inscrito pode levar no máximo 400 kg de equipamento, o que demanda uma
economia por parte de cada um.
Para Harcus e a equipe Andretti, por
exemplo, este trabalho acaba ganhando um adicional que exige uma logística
dobrada: a preparação para as 500 Milhas de Indianápolis, no fim do mês de maio.
"Temos algumas pessoas que ficarão na fábrica finalizando o trabalho para as 500
Milhas. E elas estarão prontas quando o equipamento chegar de volta, em torno de
7 de maio. Estamos à frente neste jogo", brinca.
Os equipamentos da Indy
chegam no Brasil entre domingo e segunda em Viracopos, e serão transportados
para o Anhembi até a terça-feira. Contudo, as equipes só poderão abrir as caixas
com estes equipamentos a partir de quinta-feira, de acordo com uma norma
estabelecida pela categoria.
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