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Coluna 1613 17.04.2013
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Começar de novo. A Renault
se reconstrói
Quando
aprovou seu projeto de instalação no Brasil e inaugurou fábrica em 1998, a
Renault foi valente. Das new comers,
como chamadas as novas montadoras, fez o maior investimento, sendo a única a
implantar usina para motores.
Tempo
e mercado passam, há reformulações, e a Renault, em resultados
desproporcionais, acertou no projeto. Mudou a relação com os produtos, elegendo
o Brasil como base de produção e mercado principal da família Logan, Sandero e
Duster, de plataforma rústica, resistente, e removeu para a Argentina os
extremos, o luxo do Mégane depois Fluence, e o inferior da linha, o Clio sedã.
As mudanças melhoraram, alcançaram recuperação e recordes de vendas.
A
expansão comercial fez cobrança industrial, batendo no teto da capacidade de
produção, mesmo funcionando em três turnos diários, seis dias por semana, e com
todos os ganhos de produtividade, chegou a máximos e insuperados 220 mil
veículos anuais. Num cenário de expansão, quem para, anda para trás.
Ante
perspectiva de crescimento, recuperando o tempo perdido, e pelo relevo da
rentabilidade da operação no Mercosul representa na tesouraria da marca,
aprovaram-se investimentos de R$ 1,5B no período 2011-2015.Destes, R$ 500M
acabam de ser gastos numa grande reformulação.
Sem
espaço, a expansão exigiu artes: parar a operação e construir uma fábrica
dentro da fábrica. Como disse um operário da construção civil, “tocou o horror, obras com a fábrica parada;
o pátio cheio de carros; prazo para tocar e acabar; cimento que não secava por
conta das chuvas. 60 dias para desmontar, quebrar, reconstruir, re arranjar,
testar e botar a fábrica a funcionar como se nada tivesse acontecido. Trocamos o pneu com a bicicleta andando”.
Mercado
As
mudanças aditivaram a capacidade industrial em 100 mil automóveis/ano. Ano
próximo crescerá mais, quando transferir a produção dos utilitários Master para
a nova fábrica da aliançada Nissan em Resende, RJ. A expansão elevou a 7.700
empregos os 6.500 anteriores.
A Renault quer se preparar
aos novos produtos - reformulação de Logan neste ano, e no próximo no Sandero e
Duster, e a novidade: um picape Logan -, consolidada a 5a. posição no mercado,
gerando reconhecimento no âmbito da corporação: Olivier Murguet presidente no
Brasil, foi laureado pela matriz em razão da performance da marca em vendas,
participação e lucros.
As
obras e a troca de figurinhas com a Nissan darão capacidade para atingir o
projeto de participar com 8% do mercado brasileiro até 2016.
Novidades: Strada Mangalarga, March 2014 e Fit Twist
Associar valentia, resistência,
confiabilidade e conforto de marcha dos cavalos Mangalarga Marchador com
picapes levaram a Fiat a denominar série especial, em acordo promocional com a
associação da raça.
Bem ajaezada, arreata caprichada
com bancos bordados e tapetes com logo da série. Mecanicamente nas versões 1.6
16V cabine estendida e Adventure 1.8 16V cabine dupla. Pacote tão enfeitado
quanto burro de cigano: rodas em liga leve, rádio Connect CD MP3, faróis com
duas parábolas, molduras e canhões negros, volante revestido em couro portando
comandos de rádio, retrovisores externos elétricos, ar, direção e itens de
segurança como ABS e dois air bags,
pneus uso misto, adesivos da associação dos criadores deste fantástico
brasileiro.
O valor dos animais
Strada Trekking 1.6 16V Cabine Estendida R$ 46.550
Strada Adventure 1.8 16V Cabine Dupla R$ 59.440
Retoques
Para marcar sua
continuidade no mercado, aplainando terreno para o início de produção nacional
no último trimestre, a Nissan deu um tapa
em seu carro de entrada, o March. Diz ter ouvido
sugestões de clients, daí oferecer estofamento em dois tons, friso cromado na
grade e um adesivo. Freios com ABS vem por obrigação legal, e aparentemente os
clientes preocupados com segurança não foram ouvidos pois air bags inexistem seja nas versões motor 1.0 ou 1.6.
A Nissan insiste
em dize-lo japonês, está mais para liga das nações: projeto do Japão;
construção no México, motores da França; construção no Brasil. Preços com a riqueza nacional, entre R$
27.690 a R$ 41.590.
Enfim,
o Fit enfeitado
Mostrado em outubro chega o Twist, versão do
Honda Fit. Se algum cliente o vir como de aptidão esportiva, será coisa
pessoal, sem responsabilidade da Honda, que não o trata como um Land Rover
feminino. Ao contrário, com precisão léxico-cirúrgica o diz ousado. Diferencia-se pelo conjunto
frontal para choques e grade, faróis de neblina. No grupo óptico, máscara nas
células dianteiras e plástico translúcido atrás. Internamente bancos
diferenciados do Fit que o baseia, detalhes cromados, e carpete impermeável no
compartimento de carga. Vem com freios a disco nas 4 rodas, ABS com EBD nos
freios e air bags à frente. Cintos de três pontos e apoio de cabeça para todos
usuários.
Motor 1.5, 116 e 115 cv a etanol e
gasálcool. Preços, chaves na mão, em R$ 57.900 manual e R$ 60.900 com
transmissão automática de 5 velocidades.
Em junho, o novo Focus
Durou
pouco a atual geração do bom Ford Focus. Em junho, no Salão de Buenos Aires, a
empresa exibirá seu sucessor, a ser feito em Pacheco, Argentina, devendo chegar
ao Brasil no quarto trimestre como 2014. A logística da Ford mostrou-se lenta
para repor o Ranger, também argentino, e o EcoSport,
Investimento
de US$ 200M – uns R$ 400 milhões –. gerará 900 empregos diretos, ampliará a
capacidade de produção em 19% para atender ao Mercosul. Neste ano a Ford
registra 100 anos na Argentina, onde após representação foi primeiro país sul americano
onde implantou filial e iniciou montagem superficial em 1915.
Roda-a-Roda
Zinoro – Negócios
provocam cada coisa. Você acredita num carro que é BMW em tudo, linhas,
motorização, mas se chama Zinoro ? Pois é. A joint venture entre os bávaros e os chineses da Brillance definiu o
novo nome.
O Mais –
O Guiness World Records confirmou o
Bugatti Veyron Super automóvel mais rápido do mundo, a 267.8 mph – 428,5 km/h. Dos EUA a Hennessey contestou
lembrando seu Venon GT cravando 265,7 mph = 425,1 km/h, mas a Bugatti lembrou
que sua velocidade maxima corta a 258 mph = 412,80 km/h. No recorde, soltou as
rédeas dos 1.600 cv do motor W12, 8.000 cm3, quatro turbos.
Pragmatismo – Sem
conseguir alcançar o concorrente GM Cadillac, a Lincoln dos luxuosos Ford, foi
ao óbvio: contratou Mark LaNeve, ex-marqueteiro da GM e ex-presidente da
Cadillac. Dirigirá a Hudson Rodges e a Team Detroit, agencias de publicidade da
Lincoln e da marca Ford.
iLUV. iLUV ? – Sabe
o que um iLUV ? Está preparado para ter um ? Ninguém sabe exceto
nos gabinetes mais fechados da Ford. A empresa pediu registro de patente para
alguma coisa como veículo urbano leve e inflável.
Lei –
Deve ser individual, leve, dobrável. Explicação a fórmula e engenharia tão
distantes dos parâmetros atuais, é exigência legal dos EUA, onde as marcas, por
sua produção, devem obter índices de consumo de combustível. Assim, veículos
elétricos se somam aos a gasolina e diesel para dividir consumo e emissões.
Re
Call – Outra massiva chamada de carros japoneses a consertos.
Toyota, Nissan e Honda convidam 3.4 milhões a trocar air bags fornecidos pela também japonesa Takata. Defeito antigo,
carros produzidos entre 2000 e 2004. A Takata é segundo maior fornecedor
mundial de air bags e cintos de
segurança. Assim, mais interessa ao universo dos acidentes e seus advogados,
pois a grande maioria destes automóveis já foi à reciclagem.
Alegria –
Renault festeja e divulga ser a única marca com seis veículos de menor consumos
no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular.
Regra – É
ação oficial para tabular consumo e emissões de veículos importados e
fabricados no Brasil, orientando o consumidor quanto a consumo. Boicotado por
algumas montadoras e importadoras que não aderem para não expor maus
resultados. Mas sera obrigatório. Quer um conselho pelo bem do país ? Na hora
da compra escolha entre os listados no programa.? http://www.conpet.gov.br/consultacarros/
Flex 10 –
Há 10 anos a Magneti Marelli apresentou seu sistema SFS, o Flex, liderando
esforços, logo seguidos, para identificar combustíveis no tanque dos veículos,
e faze-los se adequar para funcionar com álcool ou gasolina.
Direta –
A MM terá sistemas de injeção direta em 2015, para novos motores a ser
fabricados no país. A injeção da mistura combustível faz-se sobre os pistões,
melhorando queima, ganhando potencia, reduzindo consumo e emissões.
Publicidade – Com
DAVID, agencia brasileira, a Jaguar inicia campanha para vender a marca no
país. Mudança de óptica, antes apenas entregava. Denomina-se How alive are you, e liga automóvel e
batimentos cardíacos.
Nova turma – Os
novos Classe A, em hatch importado e sedan a ser feito no Brasil, querem
ampliar a clientela Mercedes, crescendo para baixo, idade menor à dos compradores
dos atuais Classe C. Daí, nova linguagem e novas mídias. A Mercedes busca
atingi-la por suas agencias Moma e ADBAT/Tesla, pelo portal UOL, anúncios em
IPad, QR Code, vídeo viral, YouTube e Facebook. Amostra ?
Tecnologia – Quer entender o sistema de transmissão
oferecido pela Ford no novo Eco, mecânico, seis velocidades e duas embreagens
? Veja em http://youtu.be/l3AhRdYlkpA. Parece automático, gasta menos, e é o futuro.
Para entender como engraza duas marchas ao mesmo tempo, vale olhar.
Cinema – Nívea
Ferradosa, diretora de marketing da Citroën bem aproveitou a oportunidade de
colocar carro da marca, o mítico 11L de 1948 na re leitura do filme “Meu Pé de Laranja Lima”, baseado em
livro de José Mauro de Vasconcelos. Versão anterior teve Willys Knight de 1929,
raro, rico, mas conformado à história.
Visão –
Nada mais inadequado no conto passado em tempos sem asfalto que um monobloco
Citroën 11L, baixo, tração dianteira, para andar em estradas de terra, lama e
buracos da época. Como aplicação, é licença poética, mas exibe a sagacidade da executiva. Lançamento dia 19. http://youtu.be/GDePuLpo3Bg
Sucesso – Empresa familiar,
a gaúcha Agrale festeja 80 mil tratores produzidos em 51 anos de existência.
Hoje faz as linhas 4000, 5000 e 6000, de 15 a 168 cv.
Ciao, Bella – Outra italiana
com excitantes prazeres no montar. No caso, motos MV Agusta, marca com dezenas
de títulos mundiais. Refinada mecanicamente, distintivamente cara, do pequeno
clube com mais de 200 cv pelo motor 998 cm3, quatro cilindros, DOHC, 220,8 cv a
13.400 rpm, e enorme pacote eletrônico para aproveitar a performance com
tentativa segurança.
Pacote – Motor de pequeno curso – 79x50,9mm, bielas em titânio. ABS Race de última geração, pinças Brembo MotoGP, acelerador por rádio, controle eletrônico de estabilidade, quatro mapas de injeção, regulagens para acelerador e freio do motor entre Normal, Esportiva ou baixa aderência, corta-motor, suspensões e esterço com ajuste eletrônico no painel, controle de tração, rodas forjadas, anti wheeling – para evitar empinar. R$ 110 mil. 400 vendas em 2013 após junho.
A fim
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A MV Agusta do Brasil quer revendedores. Tem em Belo Horizonte,MG; S. Paulo,
Campinas e Ribeirão, SP; Curitiba, Pr; FPolis, SC; Rio,
RJ e Goiânia, Go, assistência em Aracaju, SE e Maceió, AL. Assunte: www.mvagustamotos.com.br
Obrigação – ABS obrigatório nas motocicletas a partir de 125 cm3 na Europa a partir
de 2015. A União Europeia, assustada com 5.000 mortes de motociclistas em 2012,
que reduzir o número. Brasil poderia exigir e começar nas dos moto boys, os
mais expostos.
A Bosch criou o ABS para motos e se
alarma pois aqui apenas 1% das motos – e as de elevado preço – o utiliza.
Locamoto –
Restauradora de automóveis antigos,
e personalizadora de motos Harley, a curitibana Phoenix implantou locadora com
dez HDs. Mais?
http://www.phoenixstudio.com.br. http://www.facebook.com/MotorcyclesPhoenix e http://www.facebook.com/phoenix.phst
Ecologia –
Bagaço de cana, disponível em enorme quantidade e quase sempre queimado na
usinas de açúcar e álcool, começa a ter nova utilidade: automóveis. Lavado,
seco, processado e termicamente moldado vira placas substituindo as de plastic,
transformadas em acabamento de portas e teto.
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