A instabilidade do tempo marcou o complemento da rodada de Nurburgring da GP2 neste domingo, na Alemanha, e mostrou uma grande exibição de Luiz Razia, único brasileiro do grid. Em uma prova que começou molhada e terminou seca, o baiano de 22 anos e o Caterham Team AirAsia conseguiu aliar boa performance com um ótimo trabalho nos boxes para escalar o pelotão e fazer grandes ultrapassagens.
Por conta da posição de largada, 21ª (graças a um toque sofrido nas últimas voltas da prova principal do sábado, quando brigava pelo oitavo posto, que renderia a pole do domingo), Razia conseguiu evoluir sete posições, mas chegou a andar em segundo no momento mais movimentado da prova, quando as condições da pista forçaram os pilotos a parar nos boxes mais de uma vez."Largamos do fundo do grid e tomei muito cuidado para não me envolver em nenhum acidente. Uma vez aquecidos os pneus, ultrapassei cerca de dez carros, o que foi divertido.
Em determinado momento, estávamos em segundo, quando todos pararam para colocar pneus slicks", relata o terceiro piloto do Team Lotus na F-1."Esperávamos chuva durante a corrida, mas não veio e quando entrei nos boxes para fazer minha parada já era tarde demais. Mas estou feliz com a competitividade na chuva; encontramos algo no carro e nos pneus que não tínhamos antes, e nosso ritmo era bom o suficiente para terminar nos pontos. Infelizmente, o fim de semana não foi bom, o que é muito frustrante", analisa o baiano de 22 anos.Para a próxima corrida, na Hungria, Razia se apoia na experiência: "Já fiz muitas corridas em Hungaroring, inclusive de F-3000 europeia. É uma pista muito dura, sem longas retas e com curvas apertadas. Mas estou ansioso para correr lá e encontrar temperaturas mais altas."
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