terça-feira, 26 de julho de 2011

Motos com injeção eletrônica: mais potência e economia

foto: Eduardo Macarios

Ao contrário do que muitos pensam, a injeção eletrônica existe desde a década de 1970, mas só com o aparecimento dos microprocessadores é que as motocicletas com esse sistema se tornaram potentes e puderam competir – e superar – as carburadas. “Desde que a Yamaha lançou em 2005 o primeiro modelo nacional de moto com injeção eletrônica de combustível – XT 660 R –, as motocicletas com esse sistema vêm ganhando destaque no mercado e na mídia, principalmente após 2009, ano em que entrou em vigor o PROMOT 3, legislação para reduzir a emissão de poluentes em motociclos e veículos similares. Afinal, a baixa emissão de gases que poluem a atmosfera é uma das principais vantagens  da injeção eletrônica”, comenta Marcos Pauletti, da engenharia da Magnetron, empresa líder no segmento de peças de reposição para motocicletas.

Se estar em dia com o meio ambiente não fosse o suficiente, as motocicletas com injeção eletrônica também trazem benefícios para o bolso. Pauletti explica que essas motos são sensivelmente mais potentes e consomem menos combustível que as carburadas. “Com tecnologia avançada, o sistema inteligente da moto determina a quantidade de combustível a ser utilizado para a mistura que será enviada ao motor, evitando desperdício e garantindo economia”, explica. “Com menos desperdício e com a mistura adequada, o motor rende mais, garantindo maior potência”, completa.

Além da economia considerável de combustível, o dono da motocicleta com injeção eletrônica também vai ter menos gastos em longo prazo, pois o sistema mais moderno garante maior vida útil ao motor e também aos componentes. “Toda a motocicleta dura mais. Por exemplo, uma vela de ignição que precisa ser trocada entre 5.000 e 10.000 quilômetros em uma moto carburada, pode durar de 10.000 a 20.000 quilômetros na moto injetada. É claro que, para a durabilidade ser máxima, devem ser observados os prazos de revisão, itens a serem substituídos e qualidade das peças utilizadas”, ressalta Pauletti.

Pauletti ressalta que um dos principais cuidados que se deve ter com as motos injetadas é abastecer apenas com combustível de qualidade. Segundo ele, o uso de combustível adulterado pode resultar em grandes prejuízos, desde a redução no rendimento do motor até a queima da bomba de combustível.

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