O Rali da Finlândia é a oitava das 13 etapas da temporada, após um intervalo de seis semanas. O trecho curto de abertura, na quinta-feira, será uma espécie de aperitivo para os dois dias longos e difíceis que vêm a seguir, na sexta e no sábado, e concentram a maior parte do percurso. A prova é uma das "jóias da coroa" do mundial. Multidões se aglomeram nas florestas para assistir à corrida, uma torcida apaixonada disposta a apoiar os pilotos da casa e o New Fiesta RS. Parte do roteiro é nova, mas o rali mantém a mistura de pistas largas e rápidas combinadas com seções mais estreitas e técnicas, somando 1.355 km. O que não mudou foram as características do piso de cascalho macio que faz deste um dos testes mais duros da temporada. Suas estradas costeiras são cheias de pulos, frequentemente seguidos de curvas traiçoeiras. Acostumados a esse tipo de circuito, os finlandeses têm uma vantagem sobre os "forasteiros". Apenas sete não finlandeses venceram o rali nos seus 60 anos de história
Após dois dias de testes, Latvala ficou empolgado com o desempenho do New Fiesta RS. "O carro ficou cada vez mais estável ao longo da temporada e está ótimo nas pistas rápidas e saltos. O Rali da Finlândia é muito rápido, você não pode estar amedrontado ao volante, mas precisa ser capaz de reconhecer seus limites. Cada erro na Finlândia é amplificado. Para vencer, você precisa ter uma direção perfeita da primeira à última curva. São as pistas de cascalho mais difíceis do mundo. O salto perfeito não pode ser muito alto, com o carro aterrisando em todas as quatro rodas, como um gato. Ele requer um nível de concentração mais alto que qualquer outro", diz.
"Chegar a 100 provas é estranho. Para mim, um piloto que atinge 100 largadas está há muito tempo no esporte, mas eu tenho só 26 anos e não sinto que esteja há tanto tempo na ativa. Bem, talvez eu esteja!", completa.
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