edita@rnasser.com.br - 61.3225.5511 Coluna 4812 - 28.11.2012
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Novo Golf, Audi A3 e A4, Tiguan e Q3
feitos em Curitiba.
O Audi A3, agora em modelo
atualizado, voltará a ser feito na fábrica da Volkswagen nas beiradas de
Curitiba – onde, aliás, a geração anterior foi produzida. Junto, a nova geração
do Golf, a 7a. Atualmente lá a Volkswagen comete a 4a.
Geração.Coluna e jornais tem feito circular
informações e dúvidas quanto à volta do convívio industrial entre Golf e Audi
na fábrica paranaense. Ociosas especulações. Não existem dúvidas a respeito, e
o processo está em andamento e no varejo dos detalhes de pré conformação
industrial, com os entendimentos com fornecedores. Coisa clara, sem dúvidas, e
comportamento consequente à adoção de nova filosofia anunciada pela diretoria
da empresa mãe: incluir o Brasil na linha de produtos atualizados.
Então
Leitor da Coluna sabe, a atual gestão da Volkswagen no
Brasil, liderada pelo não engenheiro Thomas Schmall, tanto por resultados
internos quanto de condições gerais, surfa na onda que empurra o Brasil como
grande e lucrativo mercado, assim como base industrial de grande futuro nos
próximos anos relativamente à crise econômica surgida nos EUA permeando para a
Europa.Assim, a decisão é de total renovação
de produtos, incluindo os competitivos para consumo mundial. Isto definiu a
atualização do Golf – hoje o Brasil produz a quarta geração, a mais antiga da
marca. Menos, apenas a África do Sul, que até pouco tempo construía a Geração 1,
ora substituída pelo Golf 5.
E Audi ?
Porque a marca aparentada com nos
nossos antigos DKW Vemag?
Para explicar a aparente curiosidade,
há quase um século a Alemanha juntou quatro fabricantes sob a frondosa árvore
da DKW, líder em produção de motocicletas e automóveis, sólida empresa que fez
uma holding para proteger marcas, produtos e
fábricas com diferentes marcas, conformação e segmentação de produtos. Todas
com problemas de sobrevivência. Eram a Audi, a Horsch – ambas com origem no
brilho do dr August Horsch -, a Wanderer e a compradora DKW. A junção foi
chamada Auto Union, com a marca das quatro argolas, cada um representando marca
diferente.Não há curiosidade industrial, mas
compatibilidade entre plataformas e órgãos mecânicos. Assim como foi feito com
o Audi A3 há uma década, sua base mecânica é do Volkswagen Golf, com
personalizações de estética e aprimoramentos em motor e câmbio. Um Audi é um
Volkswagen evoluído.
Há que se considerar uma enzima
colocada nesta sopa de interesses. Tem carimbo oficial, e é a imposição de 30
pontos percentuais sobre a elevada tarifa do Imposto sobre Produtos
Industrializados. A soma da logística, com os 35% do Imposto de Importação, o
IPI implementado, mais ICMS caro define quem será competitivo no Brasil há
enorme diferença e resultados entre os estrangeiros que apenas bordejarão o
mercado, e os produtos nacionais.Assim, com a decisão das outras
alemãs Mercedes e BMW em ter fábrica no Brasil para atingir competitividade, a
Volkswagen não poderia deixar o flanco aberto pois, como se sabe, a marca
trabalha esforçadamente para ser líder mundial em 2018, e não pode excluir sua
associada que mais cresce fora de um dos mercados em grande expansão e
perspectivas de futuro.Argumento em paralelo, ter produtos
atualizados permite fazer troca troca nas exportações, atendendo mercados com
produtos iguais, feitos em vários locais.
Assim,
A plataforma do novo Golf, a 7ª.
geração, virá para a fábrica paranaense, e sobre ela surgirão os produtos Audi
A3 e A4, permitindo projetar também Tiguan e Q3. Em 2014.
Renault, de Duster, no Paris-Dakar
Para distanciar-se da imagem de utilitário
apenas urbano, valente nas rampas dos shoppings,
e marcar presença como carro de resistência e habilidades fora de estrada, a
Renault Argentina participará da prova considerada mais exigente do mundo, o Rallye Paris-Dakar.O nome é mantido em homenagem e
identificação à criação por Thierry Sabine, e a prova saiu da África por falta
de segurança para competidores, migrou para a América do Sul, e em 2013 largará
aos 5 de janeiro em Lima, Peru, passará pela Argentina, e terminará em Santiago
do Chile, quinze dias após.
A Renault quer aproveitar o bilhão de
telespectadores pois vende o Duster em quase todo o mundo. Preparação por
Barattero e motorização por Oreste Berta, o Mago
de Alta Gracia – mago pelas
mágicas em preparação de motores. O local é a cidadezinha onde mora, próxima a
Córdoba, Argentina. Coisa séria.
Roda-a-Roda
Enfim – Após a crise da
Effa, que a representava, a chinesa Lifan retomou sua marca, assumiu, o negócio
e começa agindo para dar confiabilidade à pequena rede de distribuição. Nesta
semana Mark Timber, vice presidente do grupo e responsável pelas exportações da
empresa estará no Brasil.
Negócios – Apresentação à
rede, injeção de ânimo, perspectivas com a dinamização de fábrica que possui no
Uruguai, e novos produtos. Dentre eles, o prometido SUV X 60 – apesar de X e
60, não é Volvo, com produto com a mesma denominação. Já andou em testes por
aqui, lançamento ameaçado, contido mas agora, dizem, surgirá.
Mais um – Agora é a vez do
monovolume. A JAC importou já testa o seu. Sete lugares, motor 2.0.
Velocidade – As montadoras
chinesas estão acelerando mais que seus representantes.
Nacional – Dentro
de seu projeto de aumentar o conteúdo local – e gastar menos divisas para
importar conteúdo – o governo argentino assinou termo com a indústria montadora
e os fornecedores de auto peças. Quer saber onde se pode trocar o item
exportado pelo fabricado localmente.
Futuro – Por legislação,
pressão ecológica e causas econômicas, a Ford corre para lançar nos EUA, ainda
em 2012, oito produtos entre híbridos e elétricos, capazes de 17 km/litro. E
fez acordo com a GE no criar infraestrutura para reabastecer os veículos
elétricos. Um de seus produtos, o C-Max Energi é o híbrido mais econômico, em
consumo combinado de 42,5 km/l.
Hábitos – Fez a maior venda
setorial, 2.000 C-Max para o governo. E com a GE estudarão hábitos de direção e
recarga para aperfeiçoar o método
Razões- Carlos
Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan explicou investimentos para
aumentar capacidade da fábrica Renault de Curitiba, Pr, a 380 mil unidades/ano
– uma por minuto; da fábrica de motores de 400 mil para 500 mil unidades
anuais, e fazer fábrica Nissan em Resende, RJ: crescimento.
... II - A Renault no
Brasil parou de cair e iniciou levantar há três anos, e o mercado brasileiro
auxiliou a fazer 55% das vendas da marca fora da Europa. Somos o segundo
mercado mundial da Renault. Há que aproveitar. Investimentos da Renault no
Brasil geram sorrisos na França.
Outra – Após anunciar
produzir suas motos em Manaus, a inglesa Triumph avisou fará a Daytona 675,
mostrada este mês no Salão de Milão, Itália. Modelo remodelado em chassi,
visual e motor: três cilindros, 675 cm3 e 128 cv de potência. Parece, o Brasil
também é a bola da vez em motos grandes e caras.
Tecnologia – A Ford festeja seu
motor EcoBoost 500 mil. Cilindrada reduzida, 4 válvulas por cilindro, comandos
variáveis, injeção direta de combustível e turbo. Melhores em rendimento e
economia que motores maiores. O primeiro no Brasil chega com o Fusion 2.0
EcoBoost. No desenvolvimento a Ford registrou 125 patentes.
Furo – Pesquisa
do agencia JD Power na China indicou, um a cada cinco motoristas chineses
reclamam de furos nos pneus entre 12 e 24 meses de uso. Mensurou aparência,
durabilidade, tração, dirigibilidade e andadura. Levou-a a autoridades chinesas
como alarme. Afinal, num universo com 22% dos veículos tendo pneus furados
significa muitos acidentes. A japonesa Yokohama é a melhor na foto entre 19
marcas de pneus pesquisadas.
Duas em uma – A Hertz comprou a
Dollar Thrifty, sua concorrente nos negócios de locação de automóveis: US$
2,3B. Será o maior grupo do mundo, em negócios que se espraiam da locação de
frotas à de cadeirinhas para bebê.
Década – 10 anos comemora a
PSA Peugeot Citroën da realidade de sua fábrica de motores no Brasil, anexo à
fábrica das duas marcas em Porto Real, RJ. Fornece para os produtos da marca na
América Latina – motores 1.5 e 1.6. Fabricar motores é o que separa homens e
meninos nesta atividade.
Futuro – Mexicana
Metalsa comprou a ISE, alemã de auto peças. Atuação mundial, a Metalsa há algum
tempo assumiu os ativos da Dana, incluindo duas fábricas no Brasil. Faz
carrocerias, chassi, transmissões, sistemas de segurança.
Na mão – Inicialmente
em S Paulo e seus 33 mil taxis, empresa Mobinov criou o aplicativo Taxijá. Por ele e dois toques
num Smartphone, chama-se um taxi. O sistema utiliza GPS e geo referenciamento,
localiza o mais próximo da chamada e, com facilidade, acompanha sua chegada. A
motoristas, pequena taxa. A passageiros, grátis. Parece o fim do rádio taxi.
Caravana – Caravana, em vez dos Road Show, evento itinerante
tocado pela Ford Caminhões apresenta seus modelos com o novo motor Euro 5. Já
fez mais de 1.200 test-drives e promove concurso “Motorista Mais Econômico do
Brasil”.Negócio profissional, além da turma de
vender caminhões, representante do Bradesco fala sobre economia, incentivando
vendas.
Cegonha – Pesquisa da Scania
indica, veículos brasileiros crescerão nos próximos anos, exigindo cegonhas
mais fortes para suportar o aumento de peso. Criou versão de seu caminhão P e
360 cv, com eixo dianteiro e outro traseiro, ambos direcionais, e um eixo de
tração, todos com rodado simples. A reformulação permite ganho de carga útil.
Retífica RN – Retificadora ativa. Coluna passada informou, o Trailblazer
Chevrolet, o camburão fashion da GM, teria transmissão mecânica. Por
enquanto apenas automática, período no qual a marca se orgulha te-lo como o
mais caro dos nacionais – e, inexplicavelmente, que alguns importados com
barreiras e custos excepcionais de importação. Transmissão mecânica no surgir
versão menos enfeitada e dirigida a trabalho.
Outro, o camarada que atrapalhou o Nelson
Piquet Jr na Renault, provocando-a fechar sua equipe de Fórmula 1,
transformando-se em fornecedor de motores, não é Fabio, mas Flavio Briattore.
Fórmula 1 – Sempre a prova
final da temporada de Fórmula 1, em Interlagos, tem sabor de marmelo, com
resultado adiado para não diminuir atenções, mídia, patrocínios, anúncios na
TV. Mas este ano por razões várias se transformou numa das provas mais vivas e
emocionantes, com acidentes e Sebastian Vettel, sexto colocado, sendo o tri
campeão mais novo da F1.
Gente – Carlos Gomes, português,
número um da operação da PSA na América Latina, premiado. OOOO É, pela publicação
AutoData, “Personalidade do Ano”. OOOO Gajo
porreiro, dizem-no em Portugal. OOOO
Brasileiro, bem sucedido condutor de montadora, pensa mudar de atividade. OOOO Quer mandato eletivo. OOOO Sossega, leão. OOOO Dolaimes Stedile Angeli,
empresária, homenagem póstuma.OOOO 17 anos pós passamento sua liderança
na Agrale foi lembrada. Merecido. OOOO Ela
fez a transição institucional da empresa gaúcha que se abria ao Brasil e AL. OOOO
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