A campanha publicitária do novo Ford Fusion, nos Estados Unidos, teve o seu conceito criado com base no trabalho do artista chinês Liu Bolin, que ficou conhecido como o "Homem Invisível" por criar fotos em que pinta o corpo e as roupas para se camuflar no cenário. O anúncio de lançamento exibido em TV, redes sociais e mídia impressa faz os outros carros "sumirem" das ruas, comunicando a ideia de que os outros veículos desaparecem quando o novo Fusion está em cena.
A Ford buscou, no caso dos anúncios impressos, a consultoria direta do artista para mostrar o Fusion em cenas onde os outros carros, pintados à mão, se misturaram de forma invisível no cenário. O filme para TV e redes sociais segue o mesmo conceito criativo usando técnicas de computação, como mostra o vídeo.
"Quisemos fazer uma ação provocante para sacudir um segmento que não é conhecido exatamente pela beleza do design", diz Jim Farley, vice-presidente global de Marketing, Vendas e Serviços da Ford. "Com o novo Fusion, os consumidores de sedãs podem ter o melhor de dois mundos - satisfazer o lado racional e ter um design surpreendente, que avisa que você chegou."
No centro do design que inspirou a criação do novo Fusion estava o objetivo de atingir um novo patamar de economia de combustível. As mais de 450 horas aplicadas no seu desenvolvimento em tunel de vento permitiram reduzir em 10% o arrasto aerodinâmico e criar elementos funcionais de design.
"De uma visão ampla até os menores detalhes, cada elemento do novo Fusion foi refinado para oferecer excelência técnica e liderança em estilo e aerodinâmica, que contribuem para a economia de combustível", diz Farley.
Liu Bolin viajou da China a Los Angeles para dirigir a produção dos anúncios do Fusion. Sob seu comando, um time experiente de pintores dos estúdios de Hollywood reproduziu cada detalhe do cenário - como calçadas, jardins, postes e prédios - nos carros concorrentes estacionados no local.
Esse trabalho minucioso de pintura fez os outros carros ficarem "invisíveis" na presença do novo Fusion. Segundo Bolin, essa técnica transmite emoção e autenticidade para o produto final. "O meu trabalho pode ser feito no computador, sem o uso de tintas", diz Bolin, referindo-se aos programas de edição de fotos. "Mas o computador não pode transmitir emoções. Isso é algo que o artista captura com os pincéis".
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