O detector de fumaça, que
começou a ser utilizado nesta temporada, ganha mais força e importância a cada
nova etapa do Campeonato Brasileiro da Fórmula Truck. Criado por uma empresa
brasileira especialmente para a mais popular categoria do automobilismo da
América do Sul, o aparato tecnológico, agora denominado DSA EvoTruck, passou
por vários testes e todas as equipes tiveram a oportunidade de usar o novo
equipamento que tem como principal função detectar o excesso de fumaça nos
caminhões. Os testes foram um sucesso e os comissários da Confederação
Brasileira de Automobilismo (CBA) o utilizam para dirimir eventuais dúvidas
quanto à quantidade de fumaça emitida pelos caminhões. Em breve deverá ser
equipamento obrigatório em todos os brutos.
Oficialmente chamado de Sistema de Medição
Eletrônica de Fumaça, o aparelho é inédito no mundo e foi criado especialmente
para a Fórmula Truck pela empresa brasileira DSA. O detector de fumaça é
composto por uma central eletrônica interligada a um conjunto de sensores posicionados
no cano do escapamento. Um desses sensores emite uma luz, controlada
eletronicamente, e o outro a recebe, medindo o que os técnicos chamam de
opacidade, que é a propriedade que os materiais têm de absorver a luz. Em
linhas gerais, quanto menos luz passar, mais opacidade será apresentada na
parte interna do cano de descarga. Na prática, isso significa mais fumaça.
Dependendo do nível atingido o piloto será punido
imediatamente, mas somente quando o sistema for totalmente implantado e
oficializado. Além de armazenar as informações, a central eletrônica repassa os
dados imediatamente aos comissários desportivos que podem confirmar a
penalização do piloto. Em caso de eventuais dúvidas, mesmo depois da prova ou
do treino, os dados podem ser consultados, pois ficam na memória do aparelho e
na tela do computador dos comissários.
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