sábado, 26 de setembro de 2015

Mariah Carey, robôs, um urso e uma garrafa de chá verde de 50 mil euros: como a Nissan desenvolve seus crossovers

A cantora norte-americana Mariah Carey pode até não saber, mas tem papel crucial no desenvolvimento de todos crossovers da Nissan. O mesmo vale para um urso marrom e uma seleção de taças e garrafas de vários lugares do mundo.

Líder do mercado de crossovers, a marca japonesa revela pela primeira vez as avaliações extremas para testar seus carros novos, incluindo os modelos X-Trail, Juke e o recordista Qashqai.

A engenharia rigorosa da Nissan tem o objetivo nesses testes de replicar o uso que os clientes farão no dia a dia, inclusive, muitas vezes, de forma árdua. Este rigor assegura aos consumidores a qualidade e a durabilidade de primeira classe da Nissan, que sempre considera as tendências de mercado e as necessidades dos clientes. Desde a concepção do seu primeiro crossover, em 2007, a Nissan conduziu mais de 150 mil testes relacionados a este tipo de modelo, que incluem:

Uso de robôs especiais para abrir e fechar as janelas pelo menos 30 mil vezes por cada modelo

Importação de areia vulcânica do Japão para testes contra arranhões e que asseguram a durabilidade do mecanismo dos vidros elétricos

Ativação dos limpadores do para-brisa por 480 horas, em diferentes velocidades e condições climáticas

Acionamento das alavancas de luz de direção em ambos os lados 2,25 milhões de vezes em todos os modelos

Utilização dos rádios, no mais alto volume, por 1.200 dias (totalizando 1.728.000 minutos), usando faixas de músicas especificamente selecionadas conforme diferentes timbres e batidas. Isto inclui desde Mariah Carey, por suas notas mais altas, quanto o gutural baixo característico da música eletrônica alemã

Queda de pesos para garantir que o teto solar suporta o peso de um urso marrom

Uso de uma série de taças, garrafas e recipientes para checar a funcionalidade dos inúmeros porta-copos

A dedicação à perfeição dos engenheiros é tanta que eles também decidiram redesenhar o porta-copos da porta frontal do Qashqai quando perceberam que a nova garrafa de uma popular marca de chá verde não caberia, caso a peça não fosse remodelada. Para não arriscar a insatisfação dos clientes, o design foi modificado por um custo de mais de 50 mil euros.

Os mesmos engenheiros e seus ajudantes-robôs também abriram os capôs dos crossovers coletivamente mais de 48 mil vezes e as portas mais de 1,2 milhão de vezes. Pode parecer extremo, mas é necessário antecipar o uso máximo destas partes pelos consumidores durante a vida útil do automóvel.


Os crossovers da Nissan também estabeleceram novos padrões de design interior. Mais de 20 variações de assentos foram avaliadas e testadas em relação a conforto por mais de 300 vezes, com o acabamento sendo testado com chocolate, óleo, batom, gel e café, entre outros itens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário