Os governos do Brasil e Argentina concluíram as
negociações sobre o comércio setorial após rodada final de negócios realizada
em 23 e 24 de junho em Brasília, DF. Os países firmaram renovação do acordo
automotivo até 2020, com a instalação de agenda de trabalho cujo foco será a
integração produtiva e comercial equilibrada que possibilite o livre comércio.
O presidente da Anfavea, Antonio Megale, destaca a
importância do equilíbrio destas negociações:
"Um acordo com horizonte de médio e longo prazo é
fundamental para dar mais previsibilidade ao planejamento e segurança na
definição de investimentos. Por esta razão avalio de forma muito positiva a
conclusão das negociações pelos governos, que demonstraram equilíbrio e
maturidade ao enxergar a relação de complementariedade produtiva entre os
países e prever agenda de trabalho visando ao livre comércio".
Pelo acordo, a relação entre o valor das importações e
exportações - conhecida como flex - não deverá superar 1,5 no período de cinco
anos, considerando 1º de julho de 2015 a 30 de junho de 2019. Para cada US$ 1,5
exportado do Brasil para Argentina, US$ 1 deve ser importado.
Nos últimos 12 meses do acordo - que termina em 2020 - o
flex subirá para 1,7, com prévio acordo entre os países e desde que alcançadas
as condições para o aprofundamento da integração produtiva e o desenvolvimento
equilibrado de estruturas produtivas e de comércio.
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