
As imagens digitalizadas são obtidas por quatro robôs que
se movem ao redor do protótipo produzindo milhares de fotos transversais. Estas
são utilizadas para exames detalhados de inovações, novos materiais e
tecnologias.

A empresa tem usado capturas de tomografia
computadorizada e Raio-X para verificar as peças do veículo por muitos anos, mas
esse sistema mais recente leva a garantia de qualidade a um nível inteiramente
novo. Agora pode-se analisar veículos até o nível de micrômetros.
Esse nível de detalhe é necessário por uma série de
razões como, por exemplo, para verificar as soldas e as conexões dos parafusos
perfurados, e para avaliar a condição da carroceria antes e depois da pintura,
onde temperaturas extremas podem afetar as ligações adesivas. Os resultados da
varredura são usados como base para fazer modificações direcionadas à produção
em série.
A digitalização das imagens é realizada por quatro robôs
que agem de forma coordenada. Quando o veículo está em posição no sistema, os
robôs se movem em torno dele. Trabalhando em pares, eles enviam Raio-X por meio
dele. Os dados coletados são então colocados em um programa de computador que
calcula uma imagem tridimensional de várias camadas. Isso forma a base para uma
análise detalhada do funcionamento interno do veículo, oferecendo informações
sobre objetos tão pequenos quanto 100 micrômetros — aproximadamente a largura
de um fio de cabelo humano.
Os engenheiros estão atualmente realizando pesquisas para
determinar até que ponto a Inteligência Artificial pode ser usada para avaliar
as descobertas.
Ao processar grandes quantidades de dados, o software pode
aprender os diversos padrões que ocorrem, vincular itens individuais de dados e avaliar
gradualmente as descobertas automaticamente.
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