terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Em seus 14 anos, Casa Fiat de Cultura anuncia Botticelli no Brasil


Em 2006, ao completar três décadas no Brasil, a Fiat deu um grande presente aos brasileiros: em fevereiro daquele ano, nascia a Casa Fiat de Cultura, que, desde então, abrigou 55 exposições de porte nacional e internacional, estimulou a renovação das produções artísticas e revolucionou os mecanismos de formação de público. Em 2020, no mês de seu 14º aniversário, a Casa Fiat anuncia outra dádiva aos amantes da arte: o espaço cultural trará, pela primeira vez no Brasil, uma exposição sobre Sandro Botticelli (1445–1510). Com 21 trabalhos do mestre italiano e de seus contemporâneos, a mostra “Botticelli e seu tempo na Casa Fiat de Cultura” aporta em Belo Horizonte (MG) no dia 5 de maio.

Com curadoria do historiador italiano Alessandro Cecchi, um dos mais
importantes estudiosos de Botticelli no mundo, a mostra apresentará ao público brasileiro o esplendor da Florença renascentista, que abrigava as grandes “botteghe” (estúdios) dos mais importantes artistas da Europa. A exposição conta com acervos de 11 museus – dentre eles, a Galleria degli Uffizi – e coleções particulares, vindas de cinco cidades italianas: Veneza, Turim, Florença, Milão e Montelupo Fiorentino. A exposição “Botticelli e seu tempo na Casa Fiat de Cultura” pode ser vista em Belo Horizonte (MG) de 5 de maio a 12 de julho de 2020. Toda a programação é gratuita.

A exposição “Botticelli e seu tempo” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, da Secretaria Especial da Cultura e do Ministério da Cidadania, com apoio institucional da Embaixada da Itália no Brasil, do Consulado da Itália em Belo Horizonte, do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha) e do Governo de Minas Gerais. O patrocínio é da Fiat, do Banco Fidis e do Banco Safra, com produção executiva da MetaMorfosis, na Itália e Base 7, no Brasil.

Se existe um artista que soube interpretar as profundas mudanças sociais, políticas, culturais e artísticas ocorridas na Itália, na segunda metade do século 15, esse foi, certamente, Alessandro di Filipepidito Sandro Botticelli. Pintor favorito de uma das mais importantes cortes italianas daquele período, Botticelli era a referência artística de Lorenzo de Médici, o Magnífico. E foi durante o domínio dos Médicis que o artista realizou a maior parte de suas obras-primas, muitas delas presentes na exposição “Botticelli e seu tempo na Casa Fiat de Cultura”. Por meio de seleção de 21 obras de Botticelli e de seus mestres – como Antonio del Pollaiolo, Andrea del Verrocchio e Filippo Lippi, além de um de seus seguidores, Fillipino Lippi –, a mostra, que apresenta a fase de formação e as profundas mudanças estilísticas na obra do pintor, do século 15 e início do século 16, será dividida em três núcleos: “O primeiro mestre e o início em Florença”; “Entre o ‘Sacro e o Profano’, um intérprete de seu tempo”; e “Crise espiritual e artística”.

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