Com a presença de presidentes e diretores da McLaren São
Paulo, da Fundação Lia Maria Aguiar e de Senna Brands, foi apresentada naterça-feira (18/02) na sede da McLaren São Paulo a única unidade do McLaren
Senna GTR destinada ao mercado latino-americano. O superesportivo de 825 HP,
feito unicamente para uso em pistas, teve somente 75 unidades comercializadas,
destinadas apenas aos compradores de um dos 500 McLaren Senna homologados
para uso em vias públicas.
A apresentação do McLaren
Senna GTR foi antecedida pelos pronunciamentos de Henry Visconde, Presidente da
McLaren São Paulo; Bruno Bonifacio, General Manager da McLaren São Paulo; sra.
Lia Maria Aguiar, Presidente da Fundação que leva seu nome, e Luiz Goshima, Diretor;
e Thiago Fernandes, Diretor de Senna Brands. Também estava presente a sra.
Bianca Senna, CEO de Senna Brands. Em seguida, os jornalistas presentes
assistiram uma apresentação dos jovens do coral da Fundação Lia Maria Aguiar.
Eles entoaram o "Tema da Vitória", a música que marcou as
conquistas de Ayrton Senna nas transmissões de Fórmula 1 pela televisão
brasileira. Coube a eles a honra de tirar a capa que cobria o McLaren Senna
GTR.
Esta unidade ficará aos
cuidados da Fundação Lia Maria Aguiar. Seu diretor, Luiz Goshima, anunciou a
construção de um museu de automóveis ligado à Fundação, com abertura prevista
para 2021. Nele, os alunos da Fundação terão contato com automóveis de
diversas épocas em atividades diversas. Até a inauguração do museu, o McLaren
Senna GTR ficará abrigado em local não divulgado.
O McLaren Senna GTR é equipado
com a versão mais extrema do motor V8 biturbo de 4 litros da McLaren. A unidade
M840TR, com turbocompressores twin-scroll controlados eletronicamente, produz
825 HP com torque de 800 Nm. Os 25 HP extras em relação ao motor do McLaren
Senna foram alcançados pela recalibragem do controle do motor e pela remoção do
catalisador secundário para reduzir a contrapressão. A remoção do catalisador
também aumenta a experiência auditiva de dirigir o McLaren Senna GTR.
O GTR é 10 kg
mais leve que o McLaren Senna, já um parâmetro de carro de corrida leve. E isso
acontece apesar da bitola mais larga do carro, da carroceria estendida e da
montagem de equipamentos de corrida essenciais, incluindo
macacos pneumáticos,
rádio para comunicação com o box, sistema de extinção de incêndios e captação
de dados. Muitos dos confortos do McLaren Senna foram eliminados no McLaren
Senna GTR, incluindo telas sensíveis ao toque e sistema de áudio. Para otimizar
o conforto em qualquer condição da pista, o ar condicionado foi mantido.
O conjunto de instrumentos
escamoteável e o volante do carro de estrada foram substituídos por itens de
especificação de corrida. A tela do piloto exibe os principais dados nas formas
mais simples, com uma linha de LEDs de mudança de marchas ao longo da borda
superior. LEDs na lateral do habitáculo avisam a diminuição da distância em
relação ao carro de trás por meio do sistema de radar anti-colisão de série,
usado por carros de corridas de endurance de nível superior. Uma tela central
adicional, substituindo a tela touch-screen do McLaren Senna, mostra a vista da
câmera montada na parte de trás.
O Senna GTR é equipado com um
rádio de comunicação do box para o carro e duas câmeras on-board: uma voltada
para a frente e outra na cabine. Há botões on-off simples para controle de
largada, controle de velocidade no pit Lane e configuração dinâmica de chuva
leve. Assim como no McLaren Senna, o botão de partida do motor é montado no
teto. E quando esse grande botão vermelho é pressionado, o McLaren Senna GTR
ganha vida, pronto para entregar as emoções definitivas na pista de sua
escolha. Os afortunados 75 compradores já estão começando a pensar seriamente
sobre onde vão...
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