sábado, 2 de julho de 2011

BREVE HISTÓRICO DO NASCIMENTO DO ESPRON

Texto e fotos: ROBERTO COSTA


De tempos em tempos o automobilismo cearense se reinventa dando margem a que surjam novas propostas e sejam criadas formas para que sua sobrevivência não seja ameaçada e uma das mais criativas foi sem dúvida a construção dos Espron por Pedro Virginio apoiado por Alexandre Romcy que traçou as linhas do belo protótipo. Na verdade o nome inicial era Próton mas foi trocado a pedido de Nelson Piquet para não ficar homônimo de uma montadora Australiana.
A idéia inicial que vingou por muito tempo era de um carro de custo barato tanto para aquisição como para manutenção já que utilizava chassis tubular e componentes tais como motor, cambio, suspensão, freios, sistema de direção entres outros originais da linha Volkswagem boxer recobertos por uma bela carenagem aberta desenhada a sombra dos grandes protótipos internacionais.
A idéia ganhou força e logo haviam quase duas dezenas de encomendas com a primeira unidade indo para a pista em pouco temporeforçando a informação de sua breve chegada as competições.

Com a produção dos então Prótons em ritmo acelerado Pedro Virginio e Alexandre Romcy receberam a informação que Nelson Piquet e Nelsinho iriam participar de uma corrida de Kart na cidade de Jaguaribe (300 KM de Fortaleza) e não pensaram duas vezes foram até lá e mostraram fotos e desenhos do que já estava em produção. O contato deixou o Tri-campeão surpreso de logo após o evento antes mesmo de se dirigir ao hotel passou na oficina já deixando confirmada a compra de um exemplar que recebeu modificações afim de  receber motor BMW.
Com o Espron BMW pronto Nelson Piquet resolveu fazer o lançamento da categoria em grande estilo promovendo uma prova em Brasília utilizando os carros que competiam no campeonato cearense e assim incentivando os pilotos locais a adquirirem diversos chassis o garantiu o sucesso do empreendimento.

 Outro momento marcante na história dos Espron foi as provas acontecidas durante a programação de um dos G.Ps Brasil de Fórmula 1.
Com o passar do tempo provavelmente influenciados pela adoção do motor BMW no Distrito Federal as equipes cearenses resolveram trocar o motor Volkswagen a ar pelo AP já que a transformação seria fácil e testada na versão BMW imaginando provas mais emocionantes graças ao ganho de velocidae que seria propiciado mas o indicou que a nova receita acabou por aumentar os custos fazendo com que houvessem diversas desistências inviabilizando o campeonato local com a categoria ainda permanecendo em atividade em São Paulo.

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