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Honeywell Turbo Technologies atingiu a produção de 50 milhões de turbos Garrett
de geometria variável em todo o mundo, desde o lançamento, em 1995, do modelo
que equipava o automóvel Fiat Croma. Em sua terceira geração, a tecnologia do
turbo de geometria variável é considerada a mais eficiente para permitir que a
indústria automobilística atinja os limites estabelecidos pelas legislações da
Europa e dos Estados Unidos em busca da redução de emissão de CO2 por intermédio
da economia de combustível.
Pelos atributos em eficiência, desempenho, dirigibilidade, economia
e baixa emissão de poluentes, o turbo Garrett de geometria variável é
equipamento das novas pick-ups médias lançadas no mercado brasileiro. Ele é
aplicado na versão 2.0L do motor da VW Amarok e também nos motores 2.8L, da
Chevrolet S-10, e no motor 3.2L, da Ford Ranger.
O turbo de geometria variável foi criado nos laboratórios da
Honeywell com o objetivo de oferecer às fábricas de veículos motores mais
eficientes em desempenho, consumo de combustível e redução de emissões, além de
melhor padrão de dirigibilidade. Com palhetas (vanes) móveis no estágio de
turbina, proporciona alimentação de forma adequada a todas as faixas de rotação,
funcionando como se o motor contasse com várias turbinas, otimizadas para cada
condição de operação.
Com o turbo de geometria variável o motor responde mais rapidamente
nas diferentes condições de utilização e a principal vantagem ocorre quando o
veículo precisa de força, como em partidas, ultrapassagens ou subidas,
principalmente carregado. A segunda geração surgiu em 1998, com
aperfeiçoamentos, entre os quais, nova aerodinâmica para as palhetas e para o
rotor de turbina.
Em sua terceira geração, cuja estreia foi feita no BMW Série 1, em
2004, o turbo de geometria variável pode ser controlado por um atuador
eletrônico que faz interface direta com a unidade de controle do motor,
possibilitando respostas mais rápidas e maior precisão no valor da pressão de
sobrealimentação e, em determinadas condições, a recirculação dos gases de
escape, necessária para a redução de emissões.
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