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- 61.3225.5511 Coluna 1413 - 03.042013
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A
trombada do Hyundai HB20
Organismo internacional privado, com vários
apoiadores incluindo a FIA, Federação Internacional do Automóvel, e filial
latino americana no Uruguai sob o nome de LatinNCap, se dedica a testar
automóveis quanto ao aspecto da segurança. Há dias divulgou dois ensaios
recentes, dos novos Ford EcoSport e Hyundai HB20.
Dentro do teto de cinco estrelas o Ford
ficou com quatro para a proteção a adultos e três a crianças. O Hyundai foi
pior: três para adultos e apenas uma para crianças. A má nota foi porque uma
das cadeirinhas para crianças se rompeu com o impacto. Uma estrela significa
risco muito elevado.
A Hyundai explica que, como o sistema Isofix
– utilizado em todo o mundo civilizado – não é regulamentado no Brasil,
forneceu o HB20 com cadeiras não Isofix, aqui permitidas. E pede repetição do
teste, com novas cadeiras com padrão Iso – quando houver regulamentação oficial
para isto.
Consequência
O
Hyundai HB20, feito por esta marca em Piracicaba, SP, é automóvel ruim ?
Com certeza, não. O mau resultado foi
consequência de escolha. Como o assunto não está regulamentado, optou pela
cadeira não homologada, de menor preço. Solução teoricamente legal, mas o
resultado do teste desnudou, nem sempre a omissão da lei permite resultado
positivo. Não se sabe quanto tempo ainda o governo federal levará para
regulamentar as cadeirinhas para os brasileirinhos e, então, a Hyundai promete
submeter unidade legalmente enquadrada a novo teste.
Caminho ruim o de se esconder na omissão
legal. Deveria equipar seu HB20 com cadeira Isofix – com certeza algum fornecedor
local poderia copiar de homologada no Exterior. E, por dever de
responsabilidade ou preservação de imagem, fazer re call de todas as unidades fornecidas com as cadeirinhas fora do
padrão, substituindo-as pelas Isofix. Vamos combinar, não se pode deixar ferir,
aleijar, matar apenas porque a legislação não está concluída.
Roda-a-Roda
1º de Abril ? – A notícia
coincidiu com a data, propícia a brincadeiras: a Volkswagen estaria negociando,
através da Audi, a aquisição da Alfa Romeo, incluindo uma fábrica na Sicília,
onde a Fiat constrói o novo Panda, e a fábrica de auto peças Magneti Marelli.
Sim ? Não ? – Partes não comentam.
Mas conceitualmente, combinemos nada muda, exceto correção construtiva. Alfas
não são Alfas há muito tempo, desde que se motorizaram com partes e conceitos
Fiat. Com Audi seria o mesmo partido, com plataformas e motorização comum,
charme identificativo, porém construção sob rigor alemão. Se vero, sob comando
Audi, talvez o nome mude- Aufa.
Polêmica – Mostrado o sucessor
do Cherokee, o mercado estadunidense fendeu. Metade adorou, metade detestou,
dizendo ser criação Fiat sobre antigo protótipo Alfa Romeo. O problema é outro.
Na cabeça do comprador dos EUA Cherokee é o modelo quadradão, coisa bruta,
produzido até 2002. A Jeep já tentou substituí-lo, mas não deu certo. É ícone,
e sobre ícone pode haver evolução. Revolução, não.
Quem
diria – As
marcas japonesas estão perdendo participação no mercado estadunidense para
Chrysler, Ford e GM – e também para as coreanas Kia e Hyundai, estes preferidos
pelos consumidores jovens. As antigas três grandes agradam na faixa 18/34 anos,
e o segredo está em diminuir tamanhos e consumo. Japoneses sofrem. Toyota com
problemas de imagem e garantia. Suzuki caiu tanto que foi-se dos EUA, onde
vendas da Mitsubishi despencaram.
Do Ano – Sétima geração do
Golf foi eleito COTY 2013 – para os
não íntimos, e em tradução, Carro do Ano Mundial, 2013. Juri internacional de
jornalistas especializados, anúncio no Salão de Nova Iorque.
Baixou – A Audi se
acertou com o Programa federal Inova Auto,
conseguiu cota de 3.876 veículos sem o pagamento de 30% sobre o IPI, reduzindo
preços em tabela. A1 Attraction 2p R$ 80 mil e SUV Q3, versão de entrada, R$
131 mil.
Chery Celer – Chinês
importado, antecipando-se ao modelo a ser produzido e lançado no Brasil em
2014, o Celer segue a linha do co patriota JAC – adaptações ao gosto e
peculiaridades brasileiras, carro equipado, preço rebaixado relativamente aos
nacionais: hatch a R$ 36 mil e sedã
R$ 37 mil.
Caminho- Iniciou
simpática campanha por TV sobre os carros pelados, sem equipamentos, no
conceito apresentado pela JAC, punido com o aumento de impostos. O nome pode
sugerir o inglês Seller, vendedor, mas vem do latim Celere, rápido, talvez
inspirado pelo motor ágil, 1.5, 16 válvulas, flex Delphi e 108 cv. Desenho
italiano.
C4 Loundge – Mostrado no
Salão de Paris ano passado, o novo Citroën C4, substituto do Pallas, já está
pronto. Na Argentina, onde produzido, chamar-se-á C4L. No Brasil, C4 Loundge.
Apresentação, Salão de Buenos Aires, 18. Junho, vendas em setembro. Aqui, final
de julho.
Como ? – Assemelha-se
aos bons diferenciais estéticos do C5, amplo grupo óptico, entre eixos maior
que o Peugeot 408, com quem comuniza peças. Motorização inicial 2.0 e futura
1.6, ambos aspirados, e o motor 1.6 Turbo, deve aumentar os atuais 163 cv.
Dentro, o primeiro da categoria com conforto do encosto do banco traseiro
inclinável a 29 graus.
Estudantil – Nova série
especial da Fiat sobre o Uno Vivace, versão de entrada 1.0, 4 portas: College, marcada externamente pela opção de
duas cores, branca e azul, com detalhes em vermelho. É quase completa, portando
ar condicionado, direção hidráulica, faróis de neblina, trio elétrico. A R$
33.470.
Caminho – O Governo Federal
estendeu a contensão do IPI até o final do ano. Para manter aquecido o mercado,
especialmente depois da queda de 9% nas vendas de março.
Dúvidas - O imposto é excessivamente elevado e podemos
viver sem ele, perdoando a redução ? Ou, na direção contrária, podemos trocar
fomento por venda de automóveis pela arrecadação que poderia construir
estradas, escolas, postos médicos, prisões ?
Lei – Demorou, mas o
Detran de Brasília inicia respeitar a Resolução 404 do Denatran, regulamentando
o art 267 do Código de Trânsito Brasileiro. Por ele, o infrator leve, sem
multas no último ano, pode ter transformada a multa em advertência. Demorou 15
anos para o contribuinte ter direito reconhecido.
Vermelho – Prevê a Ford, suas operações na América do Sul fecharão
com prejuízo circa US$ 300M no
primeiro trimestre. Confusões, morte de Chávez, bagunçando o mercado
venezuelano, queda no argentino, e no Brasil intervalo entre o fim dos antigos
início da venda dos sucessores do EcoSport e Ranger, provocaram a queda nas
vendas – e participação e faturamento.
Surpresa – Pequena, Sergipe
ganhará revenda Volvo Cars, a Stark. Nome significa forte em alemão, e é marca
do jipe de projeto nacional, antes produzido em Santa Catarina e agora no
Ceará.
Critério – São maleáveis,
de marca para marca, os critérios para nomear revendas. Maceió, mercado maior,
não dispõe, por exemplo, de concessionário para automóveis Mercedes, com rede
superior à da Volvo, nem desta marca.
Toda a
vida – Mais
antiga das revendas Ford no Brasil, a gaúcha Ribeiro Jung lançou promoção de
fidelização para movimentar o mercado no RGS: troca de gratuita de óleo e
filtro a quem comprar Fords em sua loja. Não é para o veículo mas para o
conjunto comprador + veículo. Vendeu, o segundo dono não aproveita. Diz a
revenda, quer crescer negócios em 40%, pela grande economia aos compradores, em
torno de R$ 200/troca.
Conforto – Andar de
motocicleta Harley Davidson é muito bom – exceto na hora de dar marcha à ré.
Pesada, difícil de manobrar, dá saudades de outras marcas. Há solução. A Phoenix,
customizadora da marca, oferece conjunto de marcha atrás: R$ 3 mil.
Pelo Ar – Fusão da Two
Aviation com a Flex Aero gerou a óbvia Two-Flex, com a maior companhia de carga
aérea de aviões de pequeno e médio porte, com 11 bases operacionais e 18
aeronaves Cessna Caravan. Quer elevá-las a 30 e adquirir dois ATR. O mercado de
frete aéreo é atrativo e, aparentemente, a empresa pretende beliscar a aviação
regional.
Antigo
–
Mais um integrante do famoso pacote de quatro Rolls-Royce comprados em 1952,
contendo o Silver Wraith Formal Cabriolet
da Presidência da República, mudou de mãos. Era da então poderosa família
carioca Peixoto de Castro, única dona por seis décadas.
História
– Remanesce
o da Presidência. Outro, de cabine fechada, também ex PR, foi do jornalista
Assis Chateaubriand, penhorado e levado à praça em S. Paulo. Hoje, no interior
paulista, é alugado a noivas, etccc. Outro mais, com distância entre eixos
menor, era de Da. Maria Maluf, mãe do conhecido político e, há alguns anos na
garagem do ex senador Gilberto Miranda. A unidade vendida, única não preta e
também swb, tinha acreditados 120 mil quilômetros rodados e foi arrematada por
R$ 405 mil por adquirente mineiro.
Gente
- Holger Rust, alemão, ex Porsche, novo VP de
Recursos Humanos na VW. Desafio. OOOO Sucede recém
aposentado Dr Joseph-Fidelis Senn, que fomentou desde florestamento a sociedade
em usinas hidro elétricas. OOOO Instigar e aprimorar
a mão de obra compõem o desafio para a VW, no projeto de ser a maior do mundo
em 2018. OOOO
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