A produção de
motocicletas em fevereiro totalizou 67.319 unidades, volume 17,5% inferior em
relação a janeiro (81.646). Em comparação com o mesmo mês de 2016 (71.137), a
queda na produção atingiu 5,4%, conforme levantamento divulgado pela ABRACICLO,
Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas,
Bicicletas e Similares. No acumulado do bimestre, houve leve alta de 1,3%,
passando de 147.096, em 2016, para 148.965, em 2017.
As vendas no atacado – para
concessionárias – chegaram a 67.922 unidades em fevereiro, correspondendo a um
crescimento de 1,2% em comparação a janeiro (67.136 motocicletas). Sobre
fevereiro de 2016 (73.048), houve retração de 7%. No acumulado do ano, a
comercialização no atacado teve expansão de 2,4%, com 135.058, frente a 131.849
unidades.
No varejo, foram vendidas 60.495
motocicletas no mês passado, o que representa um recuo de 10,5% ante o volume de
janeiro (67.596) e de 18,7% em relação a fevereiro de 2016 (74.404). Todavia, em função do feriado prolongado de
Carnaval e de ser um mês mais curto, fevereiro teve três dias úteis a menos de
comercialização. A média diária de vendas no mês chegou a
3.184 unidades, volume superior (3,6%) ao da média de janeiro (3.073), porém
14,4% menor em relação a fevereiro do ano passado (3.720), que teve um dia a
mais de comercialização.
“O mercado de motocicletas ainda sofre com
a falta de confiança do consumidor diante do contexto econômico nacional e a
retração na oferta de crédito. De qualquer forma, a entidade mantém diálogo com
instituições financeiras públicas a fim de buscar alternativas de
financiamentos para estimular as vendas de motocicletas”, afirma Marcos
Fermanian, presidente da Abraciclo.
Nas operações de exportação, o segmento de
motocicletas registrou uma leve evolução de 3,2%, passando das 5.769 unidades
de janeiro para 5.593 motos em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2016
(5.692), as exportações cresceram 4,6%, devido principalmente à retomada de
negócios com a Argentina. Nos primeiros dois meses de 2017 a comercialização
para outros países teve um aumento de 29,8%.
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