O navegador Amyr Klink e o
jornalista Joel Leite em viagem “Honda – Pra Lá do Fim do Mundo” chegaram no
último sábado (17) ao Fim do Mundo, na região da Terra do Fogo. Desde São
Paulo, ponto de partida deste extenso passeio, os viajantes percorreram até
agora 6.800 quilômetros a bordo dos veículos Honda WR-V e HR-V; e a viagem vai
além, pra lá do fim do mundo, em Puerto Toro, no extremo sul do Chile.
Onze dias de estradas em condições diversas; desde o asfalto
a ruas esburacadas e mais ao sul da Argentina e Chile a predominância do rípio,
um cascalho solto que obriga os condutores dos veículos a manterem uma
distância segura para não serem surpreendidos com uma trinca no para-brisa.
Após passar por Buenos Aires, a dupla seguiu direto pela
icônica Ruta 3, estrada de 3.079 km, que sai da capital argentina e segue até
Ushuaia. Foi percorrida quase que por toda sua extensão. Em Comandante Luis
Piedrabuena, Amyr e Joel cruzaram a Argentina em direção ao Pacífico e
atravessaram a fronteira para o Chile. Objetivo do navegador era conferir os
resquícios do rompimento do arco de gelo do Glaciar Perito Moreno que ocorreu
dois antes da chegada da dupla no local.
Na pegada sustentável, um pernoite no EcoCamp, hotel situado
no Parque Nacional Torres Del Paine. São 33 domus construídos sobre plataformas
que não encostam no chão; o objetivo é preservar o meio ambiente. Não há
concreto e o estabelecimento propõe restrição ao consumo de água e energia,
entre muitas outras ações. A cadeia de montanhas que emolduram a paisagem no
parque nacional é umas das preferidas de Amyr Klink. Torres Del Paine escancara
no céu, impera com sua imponência em meio a outras tantas montanhas na região.
Punta Arenas, alguns quilômetros percorridos e o fim das
terras contínuas do Continente Americano. O Estreito de Magalhães é vencido com
uma travessia de balsa que levou os nove integrantes da equipe e os 4 veículos
a bordo; duas horas até chegar na ponta norte da Ilha Grande, região também
conhecida como a Terra do Fogo.
O navegador português Fernão de Magalhães foi o primeiro
europeu a navegar pelo estreito, em 1520, durante sua viagem de
circum-navegação.
Foram os navegadores europeus também que, ao avistarem os
pontos de fogo que aqueciam as quatro principais etnias indígenas que viviam
por aqui na época, chamaram esse pedaço de continente de Terra do Fogo. A
medida que os carros avançam na direção sul, as condições climáticas endurecem.
Segundo Amyr, parar em um porto nessa região é ser surpreendido com rajadas de
vento de 120 nós (200 km/h).
O canal oficial de divulgação diária para acompanhar esta
aventura é o Portal ECOInforme, site de notícias relacionadas ao meio ambiente
e sustentabilidade da agência Agência AutoInforme, da qual Joel Leite é sócio
diretor..
Nenhum comentário:
Postar um comentário