Por uma iniciativa do
Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade que tem como uma das metas ser um
facilitador para o desenvolvimento de talentos para um ambiente de alta
competitividade e inovação das empresas, o Centro Tecnológico (CT) MAHLE aderiu
ao programa INOVA Talentos.
O Instituto, que também oferece soluções em gestão
corporativa, educação empresarial e desenvolvimento de carreiras, serviu como
um facilitador na localização de pessoas que pudessem vir a colaborar nos
projetos da empresa.
Uma das necessidades do CT era conseguir um
bolsista que pudesse cooperar no desenvolvimento de um projeto específico de
Pesquisa e Desenvolvimento. Para que a parceria pudesse ser estabelecida, o
Centro Tecnológico precisou estruturar um projeto com aproximadamente um ano de
duração para que o IEL pudesse ter elementos para buscar um estudante que
preenchesse os requisitos da tarefa. Os candidatos às vagas podem estar na
graduação, serem recém-formados, ou até já ter mestrado, o que determina o
valor das bolsas.
De acordo com Samantha Uehara, da área de Inovação
do Centro Tecnológico MAHLE, e responsável pela administração do processo de
escolha do candidato junto ao instituto, "Nós determinamos o perfil e as
qualificações do candidato, o IEL fez a procura e achou a pessoa que buscávamos
para o desenvolvimento do projeto. Outra coisa interessante do INOVA Talentos é
que tanto o tutor quanto o bolsista recebem um treinamento que abrange noções
em várias disciplinas, entre elas: Criatividade e Inovação, Gerenciamento de
Tempo, Liderança e Gerenciamento Financeiro". Cada módulo requer uma carga
horária de 12 horas e já conta com atividades voltadas para o desenvolvimento
do projeto em que se está trabalhando. Durante todo esse período, os bolsistas
passam por processos frequentes de avaliação.
No projeto proposto pelo instituto, o Centro
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, paga a bolsa, e o
Centro Tecnológico MAHLE paga o IEL pela busca ao candidato, pelo suporte ao
andamento do projeto e treinamentos. O CT fez solicitações de bolsistas para
três propostas em áreas distintas: Materiais, Engenharia Experimental e
Filtros. O primeiro a ser chamado foi Felipe de Sousa Mazuco, estudante de
engenharia mecânica, que foi designado para desenvolver um projeto na área de
Materiais.
Felipe Mazuco chegou ao programa por meio de uma
indicação da Universidade de São Paulo - USP, e suas credenciais foram
analisadas e aceitas por Robert Banfield, chefe de Ciências dos Materiais no
Centro Tecnológico MAHLE, seu tutor na concepção do trabalho
"Desenvolvimento do processo de jateamento de alta velocidade com
micropartículas cerâmicas para aumento na resistência dos componentes de
motores".
Ao final dos doze meses de contrato o bolsista
pode ou não ser contratado pela empresa, pois não há nenhuma obrigatoriedade
nesse sentido. Mas foi o que aconteceu com Felipe Mazuco. "Eu estava
cursando o último ano da faculdade e não tinha nenhuma experiência profissional
anterior. O programa foi um grande aprendizado, que terminou da melhor maneira
possível, a minha efetivação na MAHLE". Felipe foi o primeiro a concluir
essa nova experiência da empresa, dois outros bolsistas continuam no processo
de concluir os 12 meses de programa.
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